quinta-feira, 31 de julho de 2008


Obrigado, KL


Normalmente posto alguma coisa apenas às terças-feiras. É o dia da minha coluna aqui nesse importante espaço. Mas após o jogo de ontem, resolvi escrever. Em cinco jogos, um time que tinha quase 80% de aproveitamento no campeonato, conseguiu apenas dois pontos e marcou meros dois gols! Ambos de bola parada! E o que é pior, sem jogar tão mal assim. Ao contrário de outros anos, o Flamengo adota uma postura ofensiva (apesar de a escalação sugerir o contrário) em todas as partidas, dentro ou fora de casa. Mas não conseguimos os resultados positivos.

Achar culpados parece fácil. A solução mais simples é jogarmos a responsabilidade em cima de nossos atacantes. Obina tem sofrido uma violenta crise de confiança. O bom baiano, que chutava bem e com violência, tem preferido arriscar passes, deixadas ou chutes colocados a la Tardelli, em vez de fuzilar goleiros. Já o paulistano sobrevive de lampejos. Mas sempre foi assim, inclusive em suas melhores fases. Maxi é um jogador razoavelmente útil, que cai bem pelos lados, mas sem uma boa presença de área. E Éder é um garoto promissor, que em um time ajustado, pode render bons frutos. Temos ainda Vandinho e Paulo Sérgio. Um outro atacante de nível seria sempre bem-vindo, mas não é apenas por conta das falhas de nossos atacantes que não temos vencido.

Poderíamos culpar os volantes. Ou o excesso deles. Se Jaílton é útil como terceiro zagueiro e tem apresentado uma significativa melhora, o mesmo não se aplica a Christian. Este parece um tanto perdido. Nem bem tem marcado, tampouco participado da criação das jogadas. Mas, por pior que seja a sua fase (já faz por merecer um banco, ainda mais depois da ótima entrada de Aírton no jogo de ontem), jogar a responsabilidade dos maus resultados em suas costas me parece demais. E Toró? Ontem, sua função era marcar Valdívia homem a homem. E durante boa parte do tempo, cumpriu bem sua missão. No lance do gol, errou feio. Deu espaço para o passe e vendeu Dininho, que, pego no contrapé, nada pôde fazer. Ta bom, mas Toró voltou ontem, esteve ausente das outras quatro partidas. Não dá para culpá-lo de nossos recentes fracassos.

Tenho visto muita gente boa criticar em alto e bom som Ibson, Leonardo Moura, Jonatas e até mesmo Juan. Ibson, de fato, não tem repetido as excelentes atuações do ano passado. Mas também não tem jogado tão mal assim. Não se esconde em campo, busca o jogo, corre pra dedéu, tenta a finalização, ajuda na marcação. Se não está em sua melhor fase, também não tem comprometido tanto assim. Jonatas é estranho. Que tem futebol de sobra, ninguém discute. Mas não consegue render. Se é falta de vontade nos treinamentos, de confiança, de uma bronca mais dura, ou do que mais for, eu não sei. Mas o fato é que trata-se de um jogador talentoso. E que a comissão técnica deveria tentar recuperar. Fisicamente e psicologicamente. Sobre nossos laterais, sem comentários. São, de longe, os dois jogadores mais manjados do campeonato. Até o time do campo de concentração de Guantánamo sabe que precisa marcar Léo Moura e Juan se quiser ganhar do Flamengo. E com quatro volantes no meio, atrás da linha da bola, falta espaço para que os dois consigam jogar. Mesmo assim, as melhores chances do time sempre saem dos pés deles. Para quem anda reclamendo muito do Léo Moura, no jogo contra o Botafogo ele deixou Obina, Éder e Juan na cara do gol. Não dá para pegá-lo como bode expiatório.

Também poderíamos jogar a responsabilidade nos ombros de Caio Júnior. Ontem, nosso técnico errou em tirar Obina e abrir Maxi e Tardelli pelos lados. Ficamos com menos gente ainda na área. Mas o fato é que temos visto o Flamengo dominar os adversários, jogo após jogo. Fomos para cima do Coritiba em pleno Couto Pereira, atacamos o tempo todo a Vitória e Portuguesa, mandamos no primeiro tempo contra o Botafogo e jogamos de igual para igual contra o Palmeiras, no Palestra. Não é justo jogarmos a responsabilidade em Caio Junior.

Sobrou quem?

O Flamengo tinha três meias de origem em seu elenco quando o campeonato começou: Renato Augusto, Marcinho e Vinicius Pacheco. Hoje não tem nenhum. Erick Flores é terceiro homem de meio-campo, mesma posição do azarado Kléberson. Vinicius foi com Deus e Rodrigo Arroz para Portugal. E Marcinho não quis ficar. Acontece. Mas não poderíamos ter vendido Renato Augusto. Pelo menos, não por metade do valor da multa rescisória. RA é o tipo de jogador que o europeu valoriza. Alto, forte, de boa estrutura, técnico, com bom arranque, jovem e de bom comportamento. Seu estilo é semelhante ao de Kaká. Se vai ser o craque que tem potencial para ser, não sabemos. Impossível adivinhar. Mas, vendemos o jogador na baixa (como se diz no mercado financeiro). Caso fizesse o campeonato que sua atuação contra o Náutico sinalizou, valeria em janeiro duas vezes mais do que vale hoje. E a desculpa esfarrapada de que “os recursos da venda de Renato Augusto serviram para isso ou aquilo...”, não cola. Ninguém é trouxa. Se a diretoria do Flamengo não tem criatividade suficiente para arranjar outro meio de conseguir recursos que não seja vender seu único meia em pleno campeonato e com o time na liderança, que peçam todos o boné.

Na minha modestíssima opinião, o responsável pelo nosso jejum atende pelo nome de Kléber Leite. Quem quiser, que atire as suas pedras. A bronca é livre!

Na terça eu volto!

COLUNA DE QUINTA-FEIRA - Raphael Perret

À la Joel

A capa do "Extra" de ontem vaticinou: Flamengo entra em campo com o time de Joel Santana. O jornal estava certo. Não só na escalação, mas a postura tática do jogo de ontem foi muito semelhante à do Flamengo de 2007.

Com muitos volantes, nenhuma criação e um ataque ao deus-dará, o Flamengo teve que agüentar uns 20 minutos de pressão palmeirense. Se a bola passava pelos cabeças-de-área e pelos zagueiros, nossa muralha Bruno garantia um zero no placar. O outro era trabalho (?) do ataque rubro-negro. Mas sejamos justos: a culpa não foi de Tardelli e Obina. A bola mal chegava à área do Palmeiras, tamanha a quantidade de passes errados no meio-de-campo, principalmente com Juan e Ibson.

A partir dos 30 minutos, o Flamengo criou as suas melhores chances no jogo. Foi quando Leo Moura e Juan se aproximaram mais da área e conseguiram, enfim, armar boas jogadas - apesar da melhor delas ter saído de uma tabela entre, pasmem, Obina e Jaílton. O sistema defensivo estava mais consistente e pode-se dizer que o Palmeiras foi dominado no final do primeiro tempo.

Veio a segunda etapa e o Flamengo recuou demais, como nunca fizera em outro jogo como visitante. Se o time mantivesse o pique com que terminou o primeiro tempo, conseguiria o gol. Mas quem conseguiu foi o Palmeiras, num ótimo passe de Valdívia e numa falta de atenção do lento Dininho.
O Rubro-Negro continuou recuado, como se vencesse o jogo. Aos poucos, começou a ter mais posse de bola. Mas Caio Júnior demorou muito a mexer na estrutura do time. A meu ver, errou ao tirar Obina - que, aos trancos e barrancos, incomodava muito mais do que o nulo Diego Tardelli - e ao mandar o ex-são paulino e Maxi ficarem abertos pelas pontas. E quem ia ficar na área, além de Marcos e seus zagueiros?

O ramerrame se seguiu até o final do jogo: o Flamengo com a bola, e o Palmeiras no contra-ataque, bem mais incisivo do que o nosso time. A defesa rubro-negra tem que corrigir muitas coisas, mas está longe de ser a dor de cabeça que era há alguns anos. O grande problema do time é armar jogadas e colocar a bola pra dentro.

Chega a ser irônico que o Palmeiras tenha vencido com um gol de um volante, uma vez que nosso time jogou repleto deles. A diferença foi a visão de jogo de Valdívia e o poder de decisão de Sandro Silva. Enquanto isso, no Flamengo, muitos cabeças-de-área, nenhuma criação, um ataque isolado. Um jogo fora de casa, uma derrota. Ao melhor estilo Joel.

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Godói - afirmação do comentarista de arbitragem da Band, famoso por ter sido chamado de bêbado por Júnior Baiano: "A atuação do Gaciba vai depender do que ele tem como prioridade. Se for a carreira, vai fazer uma boa arbitragem. Se for na escala dos jogos, ele vai ajudar o Flamengo". É inacreditável que um ex-árbitro tenha coragem de falar isso numa transmissão de futebol. Primeiro, porque assume que existe pressão e interesses na escala dos jogos. Segundo, porque insinua um favorecimento da arbitragem ao Flamengo que não se justifica, já que há erros bizarros contra todos os times do campeonato. Ao dizer essas coisas, o ex-árbitro só dá razão ao Luciano do Valle.

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Cansaço - o time começa a dar sinais de cansaço, para nossa surpresa e decepção. O preparo físico era uma as principais virtudes do Flamengo. Bem, logo cessará a fase de jogos às quartas e aos domingos e, creio, podemos esperar um time mais vigoroso. Só não acredito que este seja o motivo dos recentes fracassos, visto que foi nesse ritmo que o Mengão jogou o primeiro semestre - e sabemos que não foi isso que eliminou a equipe da Libertadores.

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Reforços - não podemos esperar que Vandinho seja o artilheiro do campeonato quando vestir o Manto Sagrado. Mas podemos torcer para que tenhamos, enfim, um centroavante que possa botar a bola pra dentro. Não precisa ser habilidoso, nem driblar, nem abrir pela ponta-esquerda. Basta fazer gol. Além disso, está na hora de apostar em Erick Flores como armador do time. Se não vem ninguém de fora, Kleberson se machuca novamente e Ibson e Jônatas demonstram toda a sua inépcia como "maestros", a solução é apostar na base. O grande risco é queimar a promessa, já que os armadores costumam ser os jogadores mais expostos ao erro. Mas, sinceramente, se Erick é mesmo quarto homem de meio-de-campo, pior a construção das jogadas não vai ficar.

Os intocáveis

Após quase um mês ausente do blog (viajei e andei resolvendo problemas particulares) retorno à casa. Nesse tempo, obviamente, não perdi um jogo do Mengão.

Não gosto de culpar A ou B pelo fracasso. Acho que o conjunto (jogadores, diretoria e comissão técnica) é que deve ser avaliado.

No entanto, sou torcedor. Sou passional. Aqui no blog, especialmente, posso me dar ao luxo de deixar a imparcialidade da minha profissão de lado e expressar todo o meu sentimento em relação ao clube do meu coração.

Vou ser curto e grosso: Léo Moura e Ibson não vêm jogando nada já faz um tempinho. Alguém lembra a última boa atuação do nosso lateral-direito, por exemplo?

Ontem, após o jogo, a raiva que eu tinha pelo Léo Moura aumentou ainda mais ao vê-lo rindo que nem uma criança, parecendo que tinha vencido a partida.

Sou da opinião de que quem está mal deve ser substituído. Na Copa de 2006, vimos vários jogadores jogando apenas pelo "nome". No Flamengo, atualmente, constato a mesma coisa. Léo Moura e Ibson estão jogando apenas com o "nome". Se para aqueles que acham que futebol é momento, não preciso dizer mais nada.

Léo Moura - extremamente burocrático. Ultimamente só pega a bola para fazer aquele "chuveirinho" ineficiente pra frente. Não podemos reclamar do esquema. Contra o Palmeiras, por exemplo, ele tinha total liberdade para fazer o que mais sabe: atacar.

Ibson - o rei dos passes errados e da displicência. Só o vejo perdendo a bola e em seguida, parado em campo, reclamando da arbitragem. Ao contrário do Léo Moura, tenho que admitir que o esquema não vem o ajudando, pois, como todos sabem, Ibson não é um meia armador. Longe disso.

Contra o Cruzeiro a vitória é obrigação. Desejo toda a sorte do mundo ao Vandinho, que, para maioria da torcida e parte da diretoria, vem para ser o "salvador da pátria".

Dia de reclamar



Sei que é foda dizer isso depois de uma derrota escrota (algum adjetivo melhor?) como a de ontem, mas: quando perdemos não somos os piores e quando vencemos não somos os melhores. O Flamengo entrou ontem com o time que podia, o que está longe do ideal.

A proposta era segurar o jogo e aproveitar o desgaste do jogo do Palmeiras contra o Grêmio debaixo de chuva. Apesar do perigo do Palmeiras, a partir dos 30 minutos passamos a dominar o jogo, mas não fizemos gol. Existe verdade mais definitiva no futebol do que quem não faz, leva?

O Flamengo jogou bem, não merecia perder, mas...Who cares?

Às reclamações:

- O Caio Jr. fez milagre ontem. Com um time só com o Ibson de armador dominamos boa parte do jogo e criamos várias ações. A troca do Toró pelo Aílton (jogou bem demais...O Flamengo já assinou um contrato de 5 anos com multa rescisória alta com ele?) foi para manter a marcação que era o diferencial do Flamengo e o cara ainda foi prejudicado pela contusão do Ronaldo Angelim bem no início do jogo.

Cara...Que bruxa é essa? O Dininho levou o terceiro amarelo e está fora do jogo com o Cruzeiro. É a segunda contusão da semana e o terceiro desfalque do jogo contra o CR$.

- Não quero colocar a culpa na conta de uma só pessoa, mas o Tardelli já deu, né? Com os nossos desfalques não dava pra ter alguém inoperante no ataque e foi o que ele foi. Perdeu um gol fácil e não criou nada. O único erro do CJ pra mim foi tirar o Obina e deixá-lo no campo.

- Jaílton e Christian chutando...É, e eu reclamava do Renato Augusto.

- Pra mim, foi pênalti no Ibson. Mas ninguém da diretoria vai reclamar de nada e a gente vai continuar ouvindo aquele papo de conspiração a favor do Flamengo. Arrã.

- Alguém consegue responder o Ricardo Perrone?

- Você reclamava do Souza? O Tardelli vai te fazer sentir saudades dele...

- Não será Vandinho e Eltinho que resolverão. Mas seria bom que os dois já pudessem jogar no domingo.

- Independente de com quem acerte, o Flamengo tem urgência. Pra resolver em duas semanas as contratações, é melhor partir pra buscar outros jogadores.

- Seleção Olímpica, Tardelli? Se enxerga.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Curto e Grosso...

Vai ser difícil ganhar do Cr$ no Maraca. Não é só o ataque... Nosso time INEXISTE!

Ibson, Tardelli e Kleber Leite: meus pais me ensinaram a não desejar o mal às outras pessoas, então, que vocês tenham uma HEMORRÓIDA CEREBRAL!

Chega de inoperância e incompetência!

Tá na hora.

Eu to afim de torcer.
E vocês??

Vamos juntos.

Que São Judas Tadeu nos abençoe.

Mesa de Bar - Palmeiras x FLAMENGO
Parque Antártica - São Paulo - 21:45h

Simbora, Nação! A gordurinha já foi devidamente assada, queimada, tostada, esturricada e após o reforço da saída do Souza, vimos no clássico porque Obina não passa de um amuleto. Nada mais...


Devemos ir de Toró, mas Kleberson se lascou.


Nos livramos do Jônatas, por enquanto, mas devemos ir de Jaílton, e Diego "El loco"(?) Tardelli na frente. Antes (ou além?) do que devíamos... Mais jejum de gols à vista e grandes chances de terminarmos com 10 em campo. É a Tropa de Elite do Natalino em ação...


Concorda? Discorda? Peça um gelol, uma batatinha e um torresminho e vamos torcer!


Valei-me, S.Judas Tadeu!


Naprzod, Flamengo!

TIRINHAS - Seja na Terra, seja no mar VII)
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Clique sobre a imagem para vê-la ampliada. Confira os sites de Arnaldo Branco e André Dahmer - .
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André Dahmer e Arnaldo Branco são os autores da série de tirinhas "Seja na Terra", publicada durante um tempo no jornal Vencer, que circula no Rio de Janeiro. Os cartunistas cederam ao Blog da FlamengoNET o direito de reprodução das tirinhas aqui no Blog, uma a cada semana.

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O post "Flamengo e a filosofia", do colaborador Lucas Dantas, foi um dos que mais gerou discussão na história recente do Blog. Da nossa parte, alguns comentários complementares:

1) A livre e acalorada discussão ocorrida no post prova que a Administração do Blog não intervém quando pessoas discutem sem a intenção de tumultuar ou de agredir pessoalmente a "A" ou "B". Lucas Dantas, hoje fora da Administração por opção própria, é um dos fundadores do Blog e é amigo particular da Administração. Ainda assim, todo mundo que contestou o post teve oportunidade de criticá-lo livremente. Não há panelinha no Blog nem banimos quem discorda dos autores dos posts.

2) A acusação de racismo, feita ainda no post "
Flamengo e a filosofia" por alguém chamado Flavio, é absurda e improcedente. O citado post do Lucas, de novembro de 2004, foi infeliz e completamente inoportuno por misturar as eleições norte-americanas ao Clube de Regatas Vasco da Gama. Os comentários que então se seguiram, de parte à parte, foram posteriormente deletados pela Administração do Blog [e não pelo autor do post] por serem pautados por agressão mútua e porque um norte-americano, rubro-negro e eleitor de Bush, que se sentiu ofendido, exigia que o post fosse deletado, o que para nós era inaceitável. O povo norte-americano, assim como o brasileiro, é completamente miscegenado. Logo, não houve - nem há aqui - racismo. De todo modo, a lição ajudou a nortear uma nova política de posts no Blog e qualquer post dessa natureza está proibido. E assunto encerrado.

3) Vamos Flamengo, Vamos ser campeões, Vamos Flamengo... Minha maior paixão, vamos Flamengo... E essa taça vamos conquistar...

VAMULÁ!



Ontem foi a hora de reclamar. Amanhã será a hora de reclamar.

Hoje, é a hora de apoiar.

Apoiar muito. Gritar e vibrar. Se não estiver rouco amanhã, algo esteve errado.

Então, grite. Grite muito. Mas grite com todas as suas forças. Esteja onde estiver.

Porque hoje, a parada é dura e indigesta, mas não é impossível. Grite porque você se importa com o clube, não usa o Flamengo para seus interesses escusos e nem recebe dinheiro para torcer por fulano ou cicrano.

Você torce porque ama.

Então ame hoje. Mas ame com força. Porque podemos vencer.

E vamos vencer.

VAMULÁ!

COLUNA DE QUARTA-FEIRA - João Marcelo Maia





Chutes e pitacos


A tabela

Há quem não esteja tão preocupado com a turbulência atual na campanha, dado que apenas um ponto nos separa da liderança. Recomendo a esses que olhem com atenção a tabela. São muitos times embolados entre os seis primeiros, e perder três pontos para um adversário direto pode nos levar para fora do G4. O próprio bloco intermediário, aquele que concentra times que estão fora tanto do grupo de cima, quanto do grupo de baixo, ainda não está bem definido.

Os reforços

Li que a comissão técnica e a diretoria estão buscando reforços com o olho em 2009. Ou seja, procuram jogadores jovens que possam render bem na próxima temporada sem maiores problemas de adaptação. É uma estratégia interessante, mas me pergunto se estamos conseguindo tapar os buracos atuais. Vandinho é o terceiro artilheiro da temporada, mas vem de um time sem expressão nacional e cai no meio de uma equipe já razoavelmente estruturada. Vejam o caso do Éder, que vinha treinando bem, mas demorou a ser aproveitado e ainda não convenceu no ataque. Sobre Vágner Love, prefiro nem comentar ainda. A última vez que li declaração do próprio, Love dizia que ninguém do Flamengo o procurara. Vamos ver se não é factóide.

O caso Felipe

Sei que é jogador polêmico, pois ficou marcado pelo jogo contra o Cruzeiro em que atirou o manto ao chão. Ressalte-se que vários outros já deram mostras de desrespeito à instituição e não foram tão vetados e execrados quanto Felipe, talvez por não protagonizarem gestos tão teatrais quanto aquele. Que o sujeito joga bola, é consenso. Resta saber se encaixará bem. Na sua boa fase no Flamengo, Abel montou um esquema especialmente para ele, que jogava aberto na ponta sem maiores obrigações de mobilidade. Dificilmente será escalado assim por Caio Jr, pois deve ocupar a posição de Renato Augusto. Ali, vai ter que prender menos a bola, mover-se com mais agilidade pelo ataque e ser mais rápido no passe. Lembro-me do Cruzeiro de 2004, quando Luxemburgo aproveitou a velocidade dos laterais e postava o Alex para lançá-los em velocidade nos contra-ataques. Mas não dá para esperar uma sintonia fina de Felipe com Juan e Léo Moura, até porque vai pegar o campeonato pelo meio.

Sobre o Palmeiras

É um bom time, especialmente difícil de ser enfrentado no Parque Antártica. Nos últimos anos, contudo, foi um clube que sempre nos salvou de situações periclitantes, em especial nas batalhas contra o rebaixamento. Em cada ano que estivemos à perigo, arrancamos uma vitória importante, algumas até lá dentro. Quem sabe essa escrita recente não se repete? Em termos táticos, a dificuldade principal será evitar o grande volume de jogo deles, com muita presença ofensiva. Para isso, não dá para confiar na velha tática de "fechar atrás e partir em contra-ataques" e o meio vai ter que tocar bem a bola, como no primeiro tempo contra o Atlético-MG. O problema é que Jônatas saiu do time para a entrada de Toró, e já prevejo uma partida em que teremos pouca posse de bola.

A escalação
Tendo a concordar com o Lalas a respeito da opção pela Tropa de Elite no meio. Por que não repetir o Tardelli como quarto homem, encostando em Maxi e Obina? Com a ausência de Jônatas, Ibson vai ficar sobrecarregado na armação, tendo que percorrer longas fatias do campo até soltar a bola de forma efetiva. A única vantagem que vejo é colocar o Christian mais na frente para aproveitar chutes de meia distância e deixar o Toró - que é mais rápido- cuidar dos meias palmeirenses.

Kléberson

Pô, sujeito azarado, hein? Fica fora um tempo, volta com razoável atuação, o time se ressente de um meia com bom toque de bola e ele ainda se machuca de novo?



CADERNINHO DO SIMÕES LOPES

FLAMENGO x PALMEIRAS, em Brasileiros (1971-2007)

Jogos: 39 - RJ (21) e SP (17)
Vitórias
: 12 (31%) - RJ (7), SP (4)
Empates: 13 (33%) - RJ (7), SP (6)
Derrotas: 14 (36%) - RJ (7), SP (7)
Gols pró: 47
Gols contra: 50

Resultado mais comum: 1x1 - 8 vezes
Maior sequência sem perder: 9 jogos -1983 a 1990
Maior seqüência sem ganhar: 6 jogos - 1995 a 2000
Jogador que fez mais gols: Tita - 5 gols


Jogos memoráveis:
Palmeiras 1x2 Flamengo - 1971
Flamengo 3x0 Palmeiras - 1975
Flamengo 6x2 Palmeiras - 1980 (foto)
Flamengo 2x0 Palmeiras - 1987
Palmeiras 1x2 Palmeiras - 1992
Flamengo 2x1 Palmeiras - 2004
Palmeiras 0x1 Flamengo - 2005
Flamengo 2x1 Palmeiras - 2006

ADENDO FLAMENGOMÉTRICO

O QUE É O FLAMENGÔMETRO?

Como medir o desempenho do cósmico rubro-negro ao longo das eras? Depois de muito tempo de devaneios matemáticos, bolei um gráfico relativamente simples que permite acompanhar a evolução do time. Os critérios são poucos:
1 – Só valem jogos oficiais, nada de amistosos ou torneios obscuros e supérfluos.
2 – O valor medido considera o aproveitamente na seqüência dos 11 últimos jogos. Para efeito de unificação, considerei vitória valendo 1, empate valendo 0,5, e derrota, obviamente, zero. Isto significa que se o clube vencer onze jogos seguidos, terá 100%, se empatar todos, terá 50%, e se perder todos, 0%.
3- Assim calculado, o nível atual do Flamengômetro está em 59%, ou seja, 5 vitórias, 3 empates e 3 derrotas.

O gráfico acima mostra o aproveitamento desde 2006, quando Ney Franco estreou, prosseguindo ao longo dos anos seguintes, com os períodos de Joel Santana e Caio Júnior. O valor mais alto medido neste período foi de 86%, atingido em dois jogos seguidos, 2x1 no Cienciano, e 4x2 no Resende, sob a batuta do Natalino ( 9 vitórias, 1 empate e 1 derrota).

Estamos sofrendo um declínio, resultado dos últimos tropeços de julho, mas o nível ainda está razoável, e é chegada a hora de voltar a subir.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Flamengo e a filosofia

"É um técnico jovem, promissor e totalmente alinhado com a nova filosofia do Flamengo. Deveremos, inclusive, dar a ele um cargo posterior em nossa administração".

"Todos os reforços foram trazidos com a indicação de nosso treinador".

O que há de semelhante nas frases acima? Fácil. Ambas foram pronunciadas pelo magnânimo e cósmico vice-presidente de futebol do Flamengo a respeito do treinador do time. Qual treinador? Você escolhe. Pode ser o Ney Franco ou o Caio Júnior.

Quando era o Ney, KL trouxe uma pá de jogadores do Ipatinga. Todos de confiança do técnico e promessas. Nenhuma vingou. Nenhuma. Zero. Todas voltaram para o Ipatinga ou foram pro diabo que as carregasse, quase a mesma coisa. O técnico que estava alinhado com a filosofia do clube, fosse ela qual fosse na época, foi mandado embora e jogadores caros vieram emprestados para salvar o time do rebaixamento, juntamente com Joel, que obviamente só estava alinhado a uma filosofia: manter o time na primeira divisão (repito: se alguém vier me falar que contava com vaga na Libertadores naquela ocasião, na boa, eu mato).

Agora é Caio Júnior. Depois da maior venda da história do futebol, a do Renato Augusto para um clube lá qualquer da Alemanha e que colocou o Flamengo na lista dos mais ricos do planeta, com largas braçadas à frente do Chelsea, Manchester ou qualquer um, eis que o cosmo-magnânimo dirigente apresenta de uma vez três reforços provindos do... Avaí e do Paraná!

Tá, antes que me chamem de enxaqueca, não estou secando os caras e espero que dêem certo, mas um time que perde Souza (há dois anos atrás artilheiro do Brasileirão), Renato Augusto (promessa de novo Zico e sei lá o que mais) e ainda alardeia que ganhou rios de dinheiro com as vendas, não deveria pedir um pouco mais?

Os novos jogadores podem corresponder, mas o momento do clube não é de apresentar garotos que entrarão na fogueira e ninguém sabe, nem mesmo eles, se resolverão o problema da falta de gols. É de dar uma sacudida forte. O Íbson não foi reforço algum. Já estava no time e apenas mantiveram por mais tempo. Não mudou o esquema nem trouxe novidade alguma.

É claro que ainda podem dizer que teremos a tal janela e é nela que o galáctico diretor de futebol vai nos trazer os melhores do mundo, mas o ponto que me aflige não é esse. Faço uma pergunta:

O que é a divisão de base do Flamengo?

Informação me passada pelo "porteiro do clube" (minha fonte, segundo os chiliquentos leitores de Lance) dá conta que nem sala de musculação os garotos possuem no Ninho do Urubu. A diretoria fala maravilhas do Erik Flores (que nunca vi fazer nada), tal como o Flu fazia com o Toró, mas logo lembram que é jogador para meados de 2009.

Não faz muito tempo, Jean, esse mesmo que tá no Vasco, quando ainda estava na Gávea disse para quem quisesse ouvir que "não aprendeu a chutar na base". Isso é estarrecedor!!!! O que é feito na base do Flamengo??? A prova do que o Jean disse ficou bem nítida quando vimos que Renato Augusto, o jogador mais caro da história segundo o cosmo-dirigente, acertava um chute a cada 100. E vestia a 10!!!!

Sério mesmo, não tinha nada x nada na base que pudesse suprir o problema por enquanto? O tal Vandinho terá que substituir Marcinho e Souza, ao mesmo tempo. Artilheiro Frederaixch? O Dimba também era "o cara" em 2004 e deu no que deu.

O Eltinho é lateral-esquerdo e chega para ser reserva de Juan. Ou seja, o Egídio não presta e o que fizeram com ele na base não serviu para nada. Ou o Caio sabe que Juan vai embora, mas não pode falar ainda. E tem o Éverton ainda, que sei lá....

Alguma semelhança com a república do pão-de-queijo? Não tenho nada contra a indicação de jogadores conhecidos por parte dos treinadores, é até normal, mas seria melhor se o Caio tivesse feito isso antes de perder peças importantíssimas. É o tal planejamento. O Flamengo sabia que perderia atletas, mas não se preparou. E agora contrata qualquer um que o Caio pede. E se amanhã o Caio sair, como ficam esses caras? Se não derem certo, quem paga a conta?

Mas vamos esperar para ver o que o vice-presidente-fodaralho-que-aprendeu-com-os-erros-do-passado vai aprontar quando abrir a janela. E quanto tempo vai demorar até ele demitir o técnico alinhado com a nova filosofia do clube, que ninguém sabe qual é.

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Os salários estão atrasados? Ninguém sabe. O que foi feito com os 10 milhões da OLK, se é que eles vieram? Ninguém sabe. Já disse que as diretorias de Flamengo e Vasco (época do Eurico) se diferenciam apenas pelo lado do túnel onde trabalham.

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Só vi um jogo do Flamengo até agora, contra a Portuguesa. Pessoas falavam que eu sou pé-frio e enquanto não via, o time vencia. Eu tava tranquilo. O Flamengo sempre dá um jeito de complicar as coisas.

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Vandinho, Éverton, Jonatas gordo, Obina no ataque..... e ainda tem gente que reclama da volta do Felipe. Será a primeira vez em muito tempo que baterei palmas efusivas e clamorosas para Kléber Leite, se isso ocorrer.

Vágner Love? Aquele que quando jogou pela Seleção foi chamado por todos de horroroso, pereba, sonolento, pior que Afonso? Quem vai pagar esse salário? E, principalmente, vale a pena? A Pamela Butt vai gostar.

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Conhece a piada do "não. nem eu"? É assim. Você pergunta pra uma pessoa se ela conhece a piada do "não. nem eu", ouve a resposta "não" e retruca dizendo "nem eu". Sem graça, né?

Pois bem. Você saberia me dizer qual foi o último jogador que o Flamengo vendeu e de fato o dinheiro foi utilizado pelo clube para reforços, melhorias, planejamento futuro ou qualquer benfeitoria a longo prazo? Não? Nem eu. Isso também não tem graça.

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Quando eu penso que acabou, vem mais hehehe.... Lembram da camisa aposentada? Aquela que o Kléber Leite chamou de pé-fria (sendo uma camisa, não uma meia e ainda mais vindo de quem veio....)? Pois é, vejam o que recebi.




São ou não são os Trapalhões no Reino da Gávea Cósmica? Em tempo, você pagaria R$ 160,00 por uma camisa "azarada"?


COLUNA DE TERÇA-FEIRA - Alexandre Lalas





A "Tropa de Elite"





Leio nos jornais eletrônicos que Caio Junior deve lançar Toró no meio-campo para a partida contra o Palmeiras, amanhã, no Parque Antártica. O meio-campo ficaria com Jaílton, Toró, Christian e Ibson. Se a notícia for verdadeira, será a volta triunfal da “Tropa de Choque”, de Joel Santana. Acho péssimo. Estaremos andando para trás. Nosso problema é justamente o excesso de volantes. E nosso técnico, que parecia (apenas parecia) ter enxergado isso, testando Marcinho, Renato Augusto, Tardelli, Kléberson, Erick Flores e até Jonatas para a posição, desistiu de tentar arranjar um ponta- de-lança. Triste.

O elenco não oferece grandes opções, é verdade. Renato Augusto e Marcinho já cruzaram o Atlântico. Kléberson parece ter herdado a nuvem negra que pairava sobre a cabeça de RA. Erick Flores ainda é verde e parece franzino demais para um jogo pegado como promete ser o de amanhã. Jonatas ainda não conseguiu se firmar (embora, desde que voltou ao Flamengo, o jogador passou por todas as posições do meio, menos a sua de origem, primeiro homem do meio). E Diego Tardelli, apesar de ter jogado bem contra a Portuguesa, antes de ser ridiculamente expulso, ainda não ganhou a confiança de nosso comandante. Mesmo assim, voltar com a “Tropa de Choque” devia ser a última das alternativas.

Ano passado, na empolgante reação que levou o time à Libertadores, o meio-campo era esse, dirão alguns. De fato, era. Mas Ibson estava em uma fase exuberante, o que não ocorre agora. E, mesmo assim, só vencemos Paraná e América de Natal fora de casa, dois times que acabaram caindo para a segunda divisão. Nossa “Tropa de Choque”, longe do Maracanã, apanhou de Cruzeiro, Inter, Palmeiras. Depois de quatro jogos sem vitórias, dois gols marcados e, pelo menos, dez gols feitos perdidos, eis que Caio Junior ressuscita a “Tropa de Elite”.

Toró não é mau jogador. Faz faltas desnecessárias, é verdade. Mas rouba bem a bola e sabe jogar. Mas não tem caixa pra conduzir o time à frente. Será mais um jogador atrás da linha da bola. Sua entrada vai aumentar ainda mais o isolamento dos nossos já isolados atacantes. E iremos reclamar do Obina, do Tardelli, do Leonardo Moura, do Ibson..

Outra coisa: assim como aconteceu contra o Ipatinga, quando tinha a missão de marcar individualmente a Gerson Magrão, Christian levou um baile de Carlos Alberto, no domingo. Espero que Caio Junior não cometa o erro de escalar Christian para acompanhar Valdívia amanhã. Nosso volantão já mostrou que não tem competência para marcar individualmente jogadores com um mínimo de habilidade.

Caio poderia ousar. Apostar suas fichas em Erick Flores. Ou dar mais uma chance a Diego Tardelli. Ou mesmo inventar Juan ou Leonardo Moura no meio-campo. Qualquer coisa, menos a volta da “Tropa de Elite”. Esse filme é velho e já deu o que tinha que dar.

E, por fim, o Internacional manteve Nilmar e Alex e trouxe Daniel Carvalho e D’Alessandro. E nós vamos de Eltinho e Vandinho. Oxalá sejam bons jogadores e resolvam os nossos problemas, mas esperávamos mais...

Até terça!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

TEXTO DA SEMANA - Ana Lemos

Como descobri o Maracanã

Na minha casa somos quatro filhas, todas flamenguistas. Meu pai era torcedor do América, mas dizia sempre que seu segundo time era o Flamengo. Minha mãe veio de Minas para o Rio e, assim que chegou, apaixonou-se pelo mais querido, paixão esta que legou às quatro filhas.

Passei a minha infância e adolescência acompanhando o melhor time que já tivemos pela televisão, uma vez que nunca fui ao Maracanã ver Zico, Júnior e Cia jogarem. Assim, apesar de morar no Rio, acostumei a ver o Flamengo sempre pela televisão.

O tempo passou e tive o meu filho, que já nasceu Flamengo, é claro. Como cresci longe do Maracanã, me pareceu natural que assim também fosse para o meu filho, pois eu achava perigoso levá-lo. No entanto, meu filho ia crescendo e queria que eu o levasse ao Maracanã, para ver o Flamengo jogar.

Enfim, ano passado, durante aquela nossa fantástica arrancada no Brasileirão, resolvi me render ao desejo do meu filho e o que eu vi foi inesquecível. Um espetáculo maravilhoso protagonizado pela maior e mais bonita torcida do mundo. Nossa, pensei, quanto tempo eu perdi... achava que ver pela televisão era a mesma coisa, vã ilusão!

Além da emoção que é ver o Mengão jogar e ganhar, eu entendi porque todo amigo meu homem sempre queria ter um menino para levar ao Maracanã, porque o futebol une as famílias! Teve um dia em que eu estava com o meu filho na arquibancada e na frente tinha um senhor com um filho dele, já um rapaz, ele me perguntou se eu ia sempre com o meu filho, eu disse que sim e o mesmo falou que eu estava no caminho certo como mãe, pois ele e o filho eram muito unidos, graças ao Flamengo!

Assim, comecei a observar as famílias no Maracanã, algumas vezes presenciei famílias inteiras torcendo juntas, avós, pais e crianças. Outra coisa que me impressionou foi como o espaço é democrático, ali somos todos iguais, médicos, advogados, empresários, pedreiros, porteiros e faxineiros, quando sai o gol todos se abraçam quando o time perde, todos sofrem juntos.

Quanta energia!

Sei que vocês estão pensando que acho tudo muito azulzinho, mas eu também já conheci o lado negro do Maracanã, o sufoco que passamos na fila para entrar, os policiais truculentos e seus cavalos, os que bebem demais e se excedem e as brigas intermináveis.

Enfim, acho que apesar de tudo, recomendo o programa, pois é um espetáculo maravilhoso, cheio de energia e emoção. Melhor do que qualquer emoção que um filme ou teatro possa nos proporcionar e sim, um excelente lugar para levar a família!

Eu tenho muita sorte, pois moro no Rio de Janeiro, perto do Maracanã e sou FLAMENGO DE CORAÇÃO!

* Ana Maria C. de Lemos é advogada, tem 39 anos e mora no Rio de Janeiro.

O novo meia?

















De acordo com a Gazeta do Povo, de Curitiba, o Flamengo está tentando a liberação do meia Éverton, junto ao Paraná Clube. O jornal publica uma declaração de Kleber Leite em que o dirigente manifesta interesse pelo atleta. Embora tenha acabado de vender à Traffic os 15% de direito que tinha sobre o jogador, o Paraná Clube ainda mantém o jogador sob contrato até final de novembro.

Minha opinião? Considerando a carência de atletas da posição na Gávea, Everton pode ser um jogador importante, apesar da juventude - tem 20 anos. É canhoto, tem criatividade e chuta a gol. Vinha sendo o único destaque da equipe paranista, que cumpre má campanha na Série B. Caio Junior, que é paranaense e teve várias passagens pela Vila Capanema, deve ter boas informações sobre o jogador. Mas o Flamengo precisa de um meia ou um meia-atacante com mais experiência, que conheça a panela de pressão de um grande clube.

Parece claro que a contrapartida a ser oferecida pelo Flamengo teria que ser não só em dinheiro, mas também em jogadores, para que o clube curitibano não fique ainda mais fraco na sua tentativa de voltar à Série A. Se confirmada, será uma boa contratação, principalmente porque o mercado tem poucos nomes disponíveis na posição.


Triplex Top Ten


1 - No balanço das ondas: Normal perder a liderança, mas não desse jeito. 2 pontos em 12 disputados não pode ser considerada uma situação normal. Não sei se é salário atrasado, se é ruindade mesmo, ou até se a falta de treinos em face do ritmo "jogo quarta, jogo domingo" tem atrapalhado. Mas nada está perdido, e espero que essa má fase termine logo.

2 - Reforços: Precisamos. Principalmente de um meia que ligue o meio ao ataque de verdade. Matemática simples.

3 - Pregados na cruz: A culpa é só do Obina? E o Jonatas que se omite na hora de marcar, e quer dar passes longos e bonitos? E a falta de saída de nossos laterais? E os gols perdidos pelo Juan, pelo Ibson? Enfim, se é pra pregar alguém na cruz, que seja o time inteiro. Ninguém perde ou ganha sozinho.

4 - Diego: Sejamos justos. A bola capital virou uma defesaça. O cara nos salvou, mas eu prefiro a segurança do Bruno.

5 - Arbitragem: Erros pra todos os lados. Quando é contra o Flamengo, acreditamos ser má intenção. Mas acho que é ruindade mesmo. E das bens ruins, sem querer abusar do plenonasmo repetitivo redundante.

6 - Por baixo: É assim que está nivelado o Brasileirão 2008. Por isso, urge a necessidade de voltarmos ao caminho das vitórias.

7 - Vôlei brasileiro: Mesmo os melhores do mundo perdem 2 seguidas. Tá certo, eles não são o Flamengo, mas devemos aprender com isso. Podemos ser líderes, mas jamais termos síndrome de Real Madrid ou Manchester United. Devagar que o santo é de barro.

8 - Torcida: Foram 35 mil torcedores hoje. Vaiando ou aplaudindo, estamos fazendo a nossa parte. E ontem, o time foi digno de vaias.

9 - O jogo de ontem: Foi simples: primeiro tempo nosso, segundo tempo deles. Mas a inferioridade psicológica dos chorões não permitiu que eles vencessem. Basta olhar pra cara de choro do Túlio e do Diguinho pra entender que vai demorar. E quando eles reclamam de qualquer coisa, eu só respondo: "Correto, a freguesia sempre tem a razão".

10 - Férias: Pedi uma licença maternidade pra Administração do Blog. Motivo: descobrimos que estamos grávidos aqui em casa. E me perdoem a sinceridade, mas minha criança é mais importante do que tudo nesse momento. E como já estou avoado com apenas 4 semanas de gravidez, prefiro passar a bola pra alguém que acompanhe o campeonato com atenção. Se a adm. me permite, que tal alguém levar adiante o Top Ten?

Agradeço a todos que sempre comentam meus posts, com críticas ou elogios. Faz muito bem para o ego abrir o blog e ver 200, 300 comentários nos meus posts. Fico feliz com isso.

Um dia, qualquer hora, eu apareço.

Que São Judas Tadeu nos abençoe.

E nada mais digo.



domingo, 27 de julho de 2008

RESISTINDO


Não podemos reclamar. A Fortuna está sorrindo para o Flamengo e não é de hoje. A rodada foi praticamente perfeita para nós, exceção à vitória do São Paulo. Mas, faltou, mais uma vez, fazermos a nossa parte. E o primeiro tempo estava prontinho para isso. Perdemos pelo menos três gols ( novamente ) e o Botafogo só deu aquele chute no comecinho, que o Diego espalmou para escanteio. Aí vem a pergunta: Obina e Maxi decepcionaram totalmente? Na minha opinião, não. Em relação aos tempos do Souza houve muito mais finalizações do Obina, que passaram perto do gol. Ibson perdeu pelo menos duas boas chances, chutando fraco. Mas falta alguma coisa, um capricho a mais. E o segundo tempo, que o Botafogo dominou até quase o final, podia também ter sido um daqueles jogos em que o contra-ataque premia quem está pior em campo. Já aconteceu muitas vezes contra nós, poderia acontecer a favor. Mas não aconteceu. Final de batalha, entre mortos e feridos, mantivemos a posição na tabela. Todos os outros ficaram na mesma ou pioraram. Novamente a exceção é o São Paulo, que vem chegando. Esta semana temos dois testes de fogo. O Palmeiras é vencível, mesmo em São Paulo. O Cruzeiro mais ainda, no Maracanã. Mas tem que começar a acertar o gol. Porque as jogadas estão sendo criadas. O que me parece mais frágil do que o normal é o meio de campo, na parte da marcação. E o preparo físico, agora que estamos jogando duas vezes por semana já não parece tão perfeito. Vamos ver com a volta do Toró. Quanto ao Diego, não me preocupou em nenhum momento. Salvou o gol duas vezes, em chutes difíceis. Não é o titular mas acho que não é a “Geni”, para ser apedrejado em qualquer situação.

sábado, 26 de julho de 2008



CADERNINHO DO SIMÕES LOPES

FLAMENGO x BOTAFOGO - Confrontos no Brasileiro
Jogos
: 37 - RJ (35), CE (2)
Vitórias: 14 (38%) - RJ (13), CE (1)
Empates: 15 (41%) - RJ (15)
Derrotas: 8 (22%) - RJ (7), CE (1)
Gols pró: 49
Gols contra: 38

Resultado mais comum: 2x0 - 6 vezes
Maior sequência sem perder: 10 jogos -2001 a 2007
Maior seqüência sem ganhar: 5 jogos - 1978 a 1985; 1997 a 2001
Jogador que fez mais gols: Zico e Júnior - 3 gols


Jogos memoráveis:
Flamengo 1x0 Botafogo - 1973
Flamengo 2x0 Botafogo - 1974
Flamengo 6x1 Botafogo - 1985
Flamengo 1x0 Botafogo - 1987
Flamengo 1x0 Botafogo - 1989
Flamengo 2x2 Botafogo - 1992 (golaço de Júnior)
Flamengo 3x0 Botafogo - 1992 (final)
Flamengo 2x2 Botafogo - 1992 (final)
Flamengo 2x0 Botafogo - 1993
Flamengo 2x0 Botafogo - 1996
Flamengo 2x0 Botafogo - 2002
Flamengo 2x0 Botafogo - 2005
Flamengo 3x1 Botafogo - 2005
Flamengo 1x0 Botafogo - 2006
Flamengo 2x0 Botafogo - 2006

sexta-feira, 25 de julho de 2008

PONTO DE INFLEXÃO?


Resumindo algumas constatações e comentários que eu pincei, ao longo dos últimos POSTS, e com os quais concordo:

1) Criou-se um mito de q Flamengo tinha o melhor elenco do Brasil e que vinha jogando o melhor futebol entre os times brasileiros.
2) O vexame da eliminação contra o América do México na Libertadores e principalmente a pantomima da diretoria com a homenagem ao Joel viraram fumaça rapidamente. Bastou o time assumir uma liderança provisória no CB e não se falou mais nisso.
3) Apesar de ter um bom elenco, não era o melhor, porque não tinha ataque – só que uma combinação de fatores fez com que esse “ataque”, baseado nos jogadores Souza e Tardelli, conseguisse a façanha de ser o mais positivo do CB – são mistérios do futebol, mas não necessariamente ganham título.
4) A diretoria do clube ficou dando mole baseada nessa tese de melhor elenco do Brasil e nas especulações de que todos os clubes que dividiam algum favoritismo ao título com o Flamengo iam perder jogadores importantes na janela das transferências para a Europa.
5) O resultado: não foi feito nenhum planejamento preventivo e no fim das contas o time mais prejudicado, de longe, com essas transferências, foi o Flamengo. Perdemos o artilheiro e o único armador com pinta de craque do time. Em suma, perdemos aí uns 30/35% do elenco, em termos de qualidade, não de quantidade. Nenhum ouro time chegou nem perto disso.
6) A diretoria cometeu um outro erro – mesmo sabendo que tipo de jogadores havia contratado ( em termos de vida pessoal, extra-campo ) deu mole em BH e aconteceu o que todo mundo tinha certeza que ia acontecer, mais dia, menos dia. Foi ali que o passaporte do Marcinho foi carimbado para a transferência para o Qatar. Fora os desdobramentos sobre a já perturbada cabeça do Tardelli.
7) Isso gerou uma reação tímida e pouco convincente da diretoria – uma multa de 20% nos vencimentos e uma suposta proibição aos jogadores de serem liberados após os jogos, para permanecerem nas cidades onde eventualmente têm parentes. Durou menos de uma semana já que após a perda da liderança no jogo contra a Portuguesa, vários jogadores não viajaram com a delegação e ficaram em SP, apesar de que domingo teremos um clássico de vida ou morte. O Botafogo, aliás, já está em concentração desde hoje.
8) Talvez nunca seja possível provar, mas tudo indica que a insistência com o Souza se deve a uma estratégia de exposição do jogador, para poder atrair um comprador. Se isso for verdade, essa gente não é séria e nós estamos fazendo papel de bobos, comentando e nos desesperando pelo Flamengo.
9) Nunca comentei nada, nem a favor nem contra o Caio Jr, nem quando ele estava prestes a sair. Continuo mudo a esse respeito.
10)É possível? Continua sendo. Mas que ficou muito mais difícil e demanda ações rápidas e decisivas para retomar o rumo já, parece cristalinamente claro. Mas....

quinta-feira, 24 de julho de 2008

COLUNA DA SEXTA-FEIRA - Ricardo Amorim
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Vai ser assim até o fim?

Não tem jeito, pelo visto a chapa vai ser quente até a última rodada. No primeiro campeonato de pontos corridos em que o Flamengo entra com chances de título, não poderia ser diferente. A máxima "cada jogo é uma final" nunca fez tanto sentido. Só que, pra um time dito de chegada, temos vacilado de montão, principalmente nas últimas "finais" disputadas, uma delas em casa.
É curioso notar, porém, que mesmo com os tropeços, ninguém dispara na nossa frente. Ainda não apareceu o bicho-papão do campeonato e acho que nem vai aparecer. Chegando quase ao final do primeiro turno, tá todo mundo embolado. O segundo turno promete ser uma montanha russa, com subidas radicais e quedas vertiginosas pra todas as equipes. Quem fizer o dever de casa vai se dar bem. Não temos feito. Por quê?
Jogadores e técnico vêm dizendo, acertadamente, aliás, que o importante é chegar na reta final com chances de conquistar o título. Um cenário animador, com certeza. Nessas condições, o Flamengo cresceria, faria valer a sua tradição e contaria com a força da torcida para levar mais uma taça pra Gávea. Maravilha, tudo lindo. Mas pra conseguir a chegada, é preciso dar a partida.

O time
Essa semana este tópico poderia estar recheado de palavrões. Mas vou deixar a corneta de lado e tentar analisar friamente nossas opções. Realmente, acho que as subidas dos nossos laterais estão ficando manjadas. Leo Moura, coitado, mal sobe, e quando o faz, é o primeiro a voltar pra chata porém necessária tarefa de marcar. No ataque, temos muitas opções e parece que não temos nenhuma. A necessidade de reforços fica mais evidente a cada rodada. Espero que a volta de Toró e Kleberson ajude a dar uma arrumada na equipe.

Mico da semana
Diego Tardelli, que meteu a mão na bola na frente do juiz e prejudicou o time em um momento crucial da partida. O que ele (não) estava pensando? Que tava valendo gol de mão no jogo?

Gol da semana
A aparente tranquilidade da equipe diante dos resultados adversos. É assim mesmo, é preciso ter paciência e inteligência em campeonato longo. Deixa o desespero pra nós, torcedores cegos pela paixão. Mas que ninguém confunda tranquilidade com passividade e inércia. É preciso trabalhar duro para que a reação venha logo. E trabalho sério não combina mesmo com afobação.

Personagem da semana
Souza. Proposta da Grécia? Deve ter gente soltando foguete e comprando cerveja pra comemorar. Mas eu não boto fé nisso, não. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.

Para ficar ligado
Eu acho que o time está se ressentindo da falta de treinos. Com a maratona de jogos, a equipe tem treinado pouco. Nossos melhores momentos na competição foram nas rodadas em que só havia jogos nos finais de semana. Agora, com partidas quarta e domingo, estamos sofrendo. Como remediar isso, já que a maratona vai continuar agosto afora? Nosso Caio Junior precisa encontrar uma solução urgentemente.

As rodadas
As próximas rodadas vão separar os homens dos meninos, os puro-sangues dos pangarés. Começando pelo clássico de domingo, que será daqueles divisores de águas, para o bem ou para o mal. Que o Botafogo pague o preço dos nossos últimos insucessos e a partida marque nosso reencontro com a vitória e o bom futebol. Na quarta, jogo contra um time que ainda não perdeu em casa, treinado por um cara que sabe das coisas e que também é candidato ao título. É amigos, o título da semana bem poderia ser "Onde os fracos não têm vez".

Bom final de semana a todos.


PS: estou saindo em merecidas férias. Na próxima semana, vou ceder o espaço da coluna pro camarada Marcos Guerreiro, rubro-negro que também mora em São Paulo e fiel companheiro nas partidas do Mengão, pela TV ou nos estádios. Na quarta que vem ele estará no Parque Antarctica e promete trazer as impressões do jogo pro blog na sexta-feira. Boa sorte, Marquito!
Um abraço e até a volta!

COLUNA DE QUINTA-FEIRA - Raphael Perret

Momento de transição

Jaílton, Cristian, Ibson e Toró no meio, Maxi e Souza no ataque. Este foi o setor de meio-campo pra frente do time-base do Flamengo que saiu da zona de rebaixamento em direção à classificação para a Libertadores, vencendo quase tudo no Maracanã, no Brasileiro de 2007.

Jaílton, Cristian, Ibson e Jônatas no meio, Diego Tardelli e Souza no ataque. Este foi o setor de meio-campo pra frente do time do Flamengo nas duas derrotas seguidas no Brasileiro de 2008, depois de perder Marcinho e Renato Augusto para o exterior.

Então, por uma certa "lógica", podemos dizer que Marcinho e Renato Augusto foram fundamentais na campanha que deixou o Mengão na liderança neste ano, e que Jônatas e Tardelli são piores que Toró e Maxi e, por isso, devem ser os culpados pelos dois resultados negativos? Não, não podemos sofismar e cair nesse simplismo absurdo.

O meio-campo de 2008, assim como o do ano passado, tem muitos volantes. Mesmo com Jônatas, mais talentoso que Toró, o time pareceu, diante de Coritiba e Vitória, mais perdido do que o normal. Em 2007, Ibson conseguia cumprir a função de armador. Mas estava em fase exuberante. Hoje, num momento pior, não tem correspondido. Falta claramente um meia de ligação com o ataque. Kleberson poderia ser uma opção se não ficasse tanto no estaleiro (oh, Deus, seria a volta do chinelinho?). Erick Flores é uma promessa, mas não pode ser queimado entrando no primeiro tempo de um jogo amarradíssimo em pleno Maracanã. Para solucionar este problema, a bola está com a diretoria. Que poderia aproveitar o ensejo e marcar dois gols: trazer, além de um meia, um atacante mais decisivo.

Ora, até ontem, o Flamengo tinha marcado 27 gols, dos quais somente 5 foram feitos pelos atacantes. Por mais quadrada que seja, a bola ainda chega ao setor ofensivo, mas pouco incomoda os goleiros. Souza e Obina estão numa fase assustadoramente ruim. Maxi não tem seqüência de jogos. Éder só agora tem alguma chance no time. Diego Tardelli deu uma nova definição às palavras "irregularidade" e "irresponsabilidade".

As perdas de Marcinho e Renato Augusto são lamentáveis, mas não são o fim do sonho do hexa (toc, toc, toc). Embora seja necessário reforçar o elenco – o que foi diagnosticado aqui há muito tempo - o time tem muitas opções e cabe a Caio Júnior encontrar a melhor formação. Talvez, neste momento de transição, tenhamos que abrir mão de alguns pontos. Todos recuperáveis.

***

Se liga, Flamengo – quer dizer, AINDA recuperáveis. Daqui a pouco é a metade do campeonato e convém refazer uma boa gordura. Por enquanto, os adversários estão ajudando (se o Grêmio perde hoje, a diferença na liderança terá, acreditem, aumentado em relação à última rodada: ê sorte!). Mas, agora, o bicho pega: Botafogo, Palmeiras fora, Cruzeiro no Maraca, Goiás, em recuperação, fora, Atlético-PR no Maraca, Santos na Vila, onde nunca ganhamos (ainda vou escrever sobre isso), e a dupla Grêmio (Rio) e Inter (Poá). Agora é que acabou a moleza. Ganhar só um ponto contra Coritiba, Vitória e Portuguesa foi um vexame. Porém, sigamos em frente.

***

Portuguesa - quando vi Diego Tardelli escalado como meia, acreditei numa postura interessante do Flamengo, mesmo tendo como responsável pela armação das jogadas um atleta que prende muito a bola e demora a tocar. No primeiro tempo, o time jogou bem e criou muitas chances. No segundo, deu uma recuada, mas ainda levava algum perigo. Até a atitude idiota, inacreditável e imperdoável do ex-são paulino. O problema dele nunca foi a bola. É a cabeça. E, de jogadores vazios e problemáticos, um time que quer ganhar o Brasileiro não precisa de jeito nenhum.

***

Portuguesa II - Souza está com a marca de um balãozinho aplicado por jogo. Espetacular. Uma pena ele não ter essa média no quesito "número de gols". Jaílton, que vinha subindo de produção, voltou a ser aquele jogador que todo mundo quer ver longe da Gávea. Com efeito, a Lusinha produziu muito mais perigo do que Coritiba e Vitória. O único alento é ver o Flamengo lutar pela vitória, mesmo com um jogador a menos, amedrontando o time adversário, que mesmo em vantagem numérica comemora um empate em casa contra o Rubro-Negro da Gávea.

***

Juan - A cada jogo, fico com mais medo. Mais medo de perder o melhor lateral-esquerdo do Brasil. No contra-ataque que deu origem ao pênalti, pensei quão maluca foi sua rápida decisão de iniciar um contra-ataque pela direita. Mas foi lá que ele criou a última chance - desperdiçada por Ibson - da vitória.

***

Superstição – já que a diretoria está tão preocupada com esoterismo, é bom botar na cabeça dos jogadores a importância de ser campeão do turno: na era dos pontos corridos, quem ganha a primeira fase do campeonato sempre conquista o título.

***

Pra fechar – Felipe à parte, o Flamengo não vai nem fingir que se esforça em contratar um reforço pro meio ou pro ataque?

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Meus recados pra diretoria
1 - Tardelli tem que ser punido, banido ou deletado. E nada mais digo.
2 - Até quando teremos que aguentar transmissões (ou transmição, pela qualidade da mesma) como a de hoje à noite? O locutor da globo secou o tempo inteiro, do primeiro ao último minuto. A "Vênus platinada" nos odeia tanto assim, nós que somos responsáveis pelo maior ibope quando nosso jogo é transmitido?
3 - Cadê nosso responsável por bastidores? Será que preciso desenhar?
4 - Caio Jr, por favor, pelo amor de Deus, coloca o Souza treinando com os juvenis, sei lá. Não dá pra aguentar mais esse esquema no qual não temos um centroavante fixo dentro da área.
5 - Os salários estão em dia?
Sei lá, estou profundamente irritado com o que vi hoje. Mesmo quando a tabela nos ajuda, nós não ajudamos.


A culpa é do Manto?

Que não me venham culpar novamente o Manto pela exibição contra a Portuguesa.....

A camisa nada tem a ver com uma diretoria que sob o planejamento do Papai Joel contratou Rodrigo, Leonardo, Gavillan, Jonatas, Eder e Tardelli.

A camisa nada tem a ver se jogadores do nível do Jaílton e do Souza a trajam.

Aliás, a culpa é todos, menos do Manto. Se essa administração realmente fosse séria, ela pediria desculpa à camisa.

Mas não. O duro vai ser aguentar novas fanfarronices do Kleber Leite e cia.

Saudações Rubronegras

Mesa de bar - Portuguesa x FLAMENGO
Canindé - São Paulo - 21:45h



Ainda não é hora de desespero! O cavalo paraguaio vai bem, desde que não tenha Souza, Tardelli e Jônatas no mesmo start-line.


Foco ainda é a palavra! Se puder vir com uma pitada de gols, melhor ainda!


Concorda? Discorda?


Peça um gelol, um minduim, uma batatinha e um torresminho... Discutamos o antes e o durante.


Valei-me, S.Judas Tadeu!


Naprzod, Flamengo!

OPINIÃO - Eduardo Vinicius de Souza*

Sobre a nova camisa

Com relação ao trecho da notícia divulgada no site GloboEsporte e no Globo de 22/07/2008, de que a nova camisa do Flamengo não vai ser mais utilizada: "O modelo é inspirado nos anos 70, mas de acordo com o vice-presidente de futebol do Flamengo, Kléber Leite, a época não foi marcada por tantas glórias para o clube, portanto, não há razão para homenagens. Além disso, o dirigente não gostou do novo uniforme".

Quero acreditar que o Sr. Kleber Leite não tenha dito tantas besteiras.

Primeiro, ele pode estar mal informado: a camisa não foi inspirada apenas na dos anos 70. A camisa com listras estreitas foi usada durante décadas, ATÉ O FINAL DOS ANOS 70, portanto não foi pouco o que o Flamengo conquistou até então - me nego a enumerar todas as conquistas.

Segundo: mesmo se fosse apenas "nos anos 70", também não seria pouco. E aí ele demonstra não conhecer a história do Clube, mesmo tendo trabalhado como repórter naquela época. Nos anos 70, com a camisa de listras estreitas, o Flamengo conquistou, entre outros, os Campeonatos Cariocas/Estaduais de 1972 e 1974, o Tricampeonato (1978-1979-1979) e o Brasileiro de 1980 (que pertence, sim, à década de 70); as Taças GB de 1972, 1973, 1978 e 1979; fora outros torneios, inclusive internacionais, como o bi do Ramon de Carranza. Dizer que "não há razão para homenagens" é simplesmente ridículo.

Terceiro: ele não gostou do uniforme? Problema dele! Muitos gostaram, outros não, isso é questão de gosto e é democrático, mas o que importa é que foi aprovado no Conselho Deliberativo do Clube.

A hipótese de superstição eu nem vou comentar, pois é patética.

Se existe outro motivo como, por exemplo, incentivar a briga com a Nike, acho melhor ser dito, pois os alegados não merecem nenhum crédito.

* Sócio Emérito, Eduardo Vinicius de Souza é membro nato do Conselho Deliberativo do Clube de Regatas do Flamengo. Foi vice-presidente de patrimônio histórico do Flamengo por algumas vezes. Mantém, ao lado de Mauricio Neves e Vitor Eidelman, o site Manto Sagrado (
http://www.mantosagrado.kit.net/). Detém um acervo particular sobre o Flamengo com mais de dez mil itens, catalogados e organizados no FlaMuseu, localizado no ApartaMengo, nos fundos de sua casa. EduardoVinicius autorizou a publicação desta mensagem no Blog da FlamengoNET.





CADERNINHO DO SIMÕES LOPES

FLAMENGO x PORTUGUESA - Confrontos no Brasileiro

Jogos
: 23 - RJ (7), SP (15) e MG (1)
Vitórias: 10 (43%) - RJ (3), SP (7)
Empates: 6 (26%) - RJ (2), SP (3) e MG (1)
Derrotas: 7 (30%) - RJ (2), SP (5)
Gols pró: 23
Gols contra: 26

Resultado mais comum: 1x0 - 4 vezes
Maior sequência sem perder: 5 jogos -1975 a 1988
Maior seqüência sem ganhar: 6 jogos - 1991 a 1997
Jogador que fez mais gols: Romário - 3 gols


Jogos memoráveis:
Flamengo 1x0 Portuguesa/SP - 1971
Flamengo 1x0 Portuguesa/SP - 1972
Flamengo 2x1 Portuguesa/SP - 1978
Portuguesa/SP 1x2 Flamengo - 1988
Portuguesa/SP 0x2 Flamengo - 1990
Portuguesa/SP 2x3 Flamengo - 1999 (foto)
Portuguesa/SP 1x2 Flamengo - 2002

COLUNA DE QUARTA-FEIRA - JOÃO MARCELO MAIA

Das explicações

Quando procuramos explicar alguma coisa, nunca nos damos conta da complexidade envolvida nesse aparentemente simples ato. Afinal, parece fácil "explicar" a queda de um corpo, a morte de um organismo ou uma explosão nuclear. A coisa muda de figura quando se trata de explicar um livro ou um poema, pois estamos diante de textos produzidos por seres humanos e dotados de sentido. O futebol partilha essa característica, e basta atentar para a diversidade de interpretações dadas pelos torcedores sobre o que acontece em campo para atestar esse fato. Diante disso, como explicar a campanha do Flamengo e esse texto irregular e acidentado que o time vem escrevendo?

É possível nos atermos aos fatores objetivos. Perdemos o artilheiro do time e um dos únicos meia-armadores do elenco. Resultado? Dois jogos em que exercemos relativa hegemonia ofensiva terminaram sem um mísero gol flamengo. Jônatas e Ibson são jogadores razoáveis para o padrão atual do futebol nacional, mas não são meias como Renato Augusto o era. Não encostam nos centroavantes e não surgem bem na frente para tabelas e finalizações. O time agora está mais parecido com o que Joel montou em 2007: meio campo cheio e ataque isolado. Caio Jr. vinha tentando flexibilizar essa armação, pois percebeu que ela não nos dava regularidade na frente. Agora, vai ter que remontar essa equação.

Mas existem explicações para além dos aspectos puramente objetivos. Já perceberam que o time parece refugar quando se vê diante de um palco pronto para o sucesso? Foi assim contra o São Paulo num Maracanã lotado e ansioso por um triunfo que consolidasse as expectativas despertadas pelo início do campeonato. Foi assim agora, quando a vitória contra o Vasco parecia a garantia de que consolidaríamos uma liderança folgada por algum tempo. Naquele contexto, o jogo contra o Coritiba poderia ser lido como um acidente. Mas depois do jogo contra o Vitória...

Esse campeonato de pontos corridos parece monótono e desprovido da carga emocional que cerca as grandes finais. Mas agora o Flamengo parece ter se dado conta de que é uma competição que exige nervos de ferro todo dia. Cada jogo ganho põe mais pressão sobre o próximo, como se a equipe tivesse que provar cotidianamente que ela está "pronta". E em duas oportunidades, os nervos parecem ter falhado. Sei que vão argumentar que não tem nada a ver, ou que o problema é puramente tático, técnico etc. Contudo, acho que o futebol comporta dimensões que não são traduzidas apenas em números e esquemas. E me parece impossível explicar esse texto rubro-negro 2008 sem entender o que altera a psicologia coletiva do time quando se vê perto da glória. Sugestões?

Dica literária

Para os que simpatizam com a idéia de tratar o futebol como um texto, sugiro o mais recente livro de José Miguel Wisnik, intitulado "Veneno Remédio: o futebol e o Brasil" e lançado neste ano de 2008. O autor não partilha do nosso evangelho rubro-negro, mas é um dos mais talentosos escribas do patropi e mostra de forma exemplar como o futebol comporta inúmeros significados literários, poéticos, psicológicos, culturais etc.

Chegou a Hora de Dar Um Sacode na Bigoduda

Meus amigos, se existe uma coisa que ninguém, nem mesmo o mais idiotizado jumento torcedor da arco-íris (uma disputa duríssima), coloca em questão é a capacidade sobre-humana do Flamengo em se superar na hora precisa em que a chapa esquenta. No momento em que tudo parece perdido, quando a esperança abandona os mais fracos e que muita gente metida a ferrabrás fala fino, o Flamengo ressurge indômito das cinzas e recoloca tudo em seu lugar. Na fina arte de sair das roubadas com um floreio de herói de filme da Sessão da Tarde o Flamengo simplesmente não tem competidores.

Tem certas coisas que não adianta a gente tentar mudar, porque são coisas que fazem parte da natureza do Flamengo. O fascínio pela adrenalina que só a beira do abismo produz, os saltos mortais na hora em que a água bate no queixo e a capacidade de se reinventar quantas vezes forem necessárias, são qualidades próprias do Flamengo. Em verdade, são essas qualidades inortodoxas as maiores responsáveis pela nossa incomparável grandeza e magnitude. Só quem é Flamengo que sabe.

Por isso é que eu sempre digo a mesma coisa, mesmo a quem não me perguntou nada e fica boladinho só porque o Mengão não esculachou como devia 1, 2 ou 3 timinhos que o destino colocou em nosso caminho. Se você não agüenta a emoção de andar no fio da navalha, se ainda não aprendeu que os recalcadões da arco-íris são uns losers irrecuperáveis, se não tem certeza absoluta que o Flamengo é o predador supremo do futebol em toda a galáxia, então não torça pro Flamengo. Da mesma forma que um católico não pode negar o Cristo, não é possível ser Flamengo e não ter certeza que ele é o maior.

Se você se reconheceu na absurda descrição escolhe logo qualquer porcaria por causa da camisa, do estádio ou da conta bancária. Porque time merda com dinheiro, estádio e torcedor mal vestido tem muito por aí, é só se abaixar um pouco que qualquer rubro-negro pega um monte deles de balde. Mas Flamengo só existe um. Porque é único time em que a torcida joga de verdade. Mas pra formar no nesse bonde tem que acreditar de verdade.

Mas quem acredita e tem disposição pra ser sempre o maior sabe que o estado natural do Flamengo, e como foram conquistados todos os seus maiores lauréis, é o perrengue controlado. Sabe também que fez a melhor escolha possível. Pode acreditar, nada sobre a Terra é mais fodão que o Flamengo. E os mais perspicazes já devem ter notado que estou sendo exageradamente humilde.

Aliás, alguns caros leitores do meu modesto Urubloguinho me pediram pra ser mais humilde e baixar a minha bola. Espero ter conseguido com esse post. Pra agradar mais um pouco a esses 3 ou 4 rubro-negros e a uns 15000 mil manés da arco-íris que não saem daqui vou parar de encher o saco com essas platitudes sobre a nossa incontestável superioridade. Só destaco uma última coisa rapidinha. Você conhece algum ex-Flamengo? Claro que não, 90% das casacas brasileiras são viradas a nosso favor e nunca o contrário.

Hoje o Fuderosão vai até o distante Canindé para um jogo tecnicamente fácil, emocionalmente duríssimo e simbolicamente decisivo. É evidente que dar um sacode nos tugas é obrigação do Mengão. Mas o significado dramático dessa pelada premium é muito maior que os 3 pontos, que a liderança ou que qualquer outra dessas mesquinhas reduções numéricas a que se aferram os idiotas da objetividade e da chatura no seu frio desfrute do futebol.

Encaçapar a Lusinha fornecerá aquela dose extra de autoconfiança e marra que nossos guerreiros agora tanto necessitam. A vitória, já encomendada nas mais altas instâncias, marcará mais uma reencarnação do Flamengo Imortal, a entidade cósmica que controla os mais importantes corações e mentes no Brasil e no mundo.

Se depois dos meus incontáveis vacilos e do sucesso, merecido, finalmente alcançado pelo meu amigo baderneiro Rondi Ramone (que evidentemente não é um heterônimo meu, pois seria ridículo e anti-rubro-negro aumentar o meu trabalho quando estou querendo trabalhar menos) ainda me restar alguma credibilidade eu quero profetizar outra vez. Pode anotar aí, e eu nem sei quem vai jogar, porque pros profetas se entrar Huguinho, Zezinho, Luisinho ou o Pateta não faz a menor diferença. Um novo Flamengo sairá do ovo essa noite, para o bem ou para o mal. Quem viver, verá.

Mengão Sempre

terça-feira, 22 de julho de 2008


COLUNA DA TERÇA-FEIRA - Alexandre Lalas


A hora da reação


Perdemos dois jogos, não fizemos gols e muita gente já põe na conta da ausência de Marcinho nossa má sorte nos dois jogos da semana passada. Menos. Marcinho não é craque. É apenas um bom jogador que vivia uma fase especial. Nossos problemas não se resumem a saída de nosso artilheiro. São mais sérios. Mais sérios até do que a saída de Renato Augusto, essa sim mais lamentável, na minha opinião.

Na semana passada, depois do ótimo jogo que fizemos contra o Vasco (com Marcinho no ataque), externei aqui, nesse mesmo blog, meu incômodo com o baixo número de chances criadas pelo nosso time na partida. Com o volume de jogo que tivemos, finalizar apenas sete vezes era muito pouco. Esse problema se repetiu na partida contra o Coritiba e no primeiro tempo do jogo contra o Vitória. Dominávamos o meio, jogávamos no campo do adversário, mas não tínhamos penetração. Culpar nossos atacantes é a solução mais fácil. De fato, Sousa e Tardelli não estão em seus melhores dias. A movimentação de ambos é um tanto desencontrada. E nenhum dos dois está no lugar e na hora certa para empurrar as bolas para dentro, como muitas vezes acontecia com Marcinho. Sousa está tão mal que sequer encontra a chance de finalizar. Mas não é só isso.

Jogamos com quatro jogadores no meio-campo que começaram as suas carreiras como volantes. Jaílton, Christian, Ibson e Jonatas. São todos bons jogadores. Sabem marcar, saem bem para o jogo. Jonatas tem uma rara visão de jogo e um passe impressionante. Ibson sabe conduzir bem a bola e é incansável. Mas nenhum dos dois tem presença de área. Eles, por hábito, jogam atrás da linha da bola. A saída de Renato Augusto, somada à contusão de Kléberson (que talvez seja, dentro do elenco do Flamengo, a melhor opção para esta função), deixou o time órfão de um jogador para esta posição. Um meia-atacante. Curiosamente, as duas melhores partidas do time neste campeonato foram com uma formação assim. Contra o Figueirense, Marcinho jogou como ponta-de-lança, com Maxi e Sousa na frente. Ganhamos com facilidade. Na partida contra o Náutico, Renato Augusto fez esta função, com Marcinho e Obina no ataque. Outra vitória com autoridade.

No jogo contra o Vitória, Caio Junior apostou em Erick Flores para fazer essa função. O garoto sabe jogar, mas sua posição não é esta. Nos juniores, jogava (e muito) como um terceiro homem de meio-campo, mais pelo lado esquerdo. Mais ou menos na mesma posição que Ibson tem jogado. Na ausência de Kléberson, talvez Tardelli fosse a melhor opção. Mas nosso bravo jogador padece de uma sonolência contagiante em determinados momentos do jogo.

Espero que nosso inteligente treinador encontre rápido as soluções para nossos problemas. Jogamos pelo ralo a nossa vantagem. E isso enfrentando adversários claramente inferiores. É hora da reação.

Até terça!

O atacante que eu gostaria de ver com o Manto



Santiago Salcedo, paraguaio, 26 anos, revelado pelo Cerro Porteño, jogou a última temporada pelo Newell´s Old Boys, de Rosário (Argentina).

Campanha pela preservação do Manto Sagrado


FELIPE NÃO !!!

Clássico: Flamengo terá exclusividade sobre arquibancadas branca e amarelas

Os torcedores do Flamengo terão mais espaço no Maracanã, no clássico deste domingo, contra o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro. Diante da decisão anunciada pelo clube alvinegro, a de mandar todos os jogos no Engenhão e reservar carga de visitante para os rivais cariocas, a diretoria do Flamengo vai exercer a reciprocidade. Os alvinegros terão acesso à arquibancada verde B, do lado direito das cabines de TV, e os torcedores avulsos - não ligados a torcidas organizadas - poderão comprar ingressos no setor das cadeiras azuis.

Nas arquibancadas, a torcida alvinegra terá que entrar pela rampa da UERJ. Já a do Flamengo só poderá ingressar pelo lado da estátua do Bellini. A carga total é de 86.901 ingressos. A Polícia Militar ainda não divulgou qual será o esquema para evitar possíveis conflitos entre os torcedores rubro-negros na Arquibancada Amarela B e os alvinegros presentes na Verde B.

As informações são da jornalista Cristina Dissat. Leia mais no site
  • Fim de Jogo.
  • FOTO DA SEMANA (VII) - CELSO PUPO - Alegria frustrada

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    A torcida compareceu e lotou meio Maracanã. Mas, contra o Vitória, a equipe não correspondeu e fez a pior apresentação em casa na era Caio Junior. O grito de gol ficou para domingo que vem. A foto foi selecionada pelo fotógrafo Celso Pupo, do site Fim de Jogo (http://www.fimdejogo.com.br/) , especialmente para o Blog da FlamengoNET. Clique sobre a foto para vê-la em resolução 1024 x 685 pixels.

    Flamengo Net

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