sábado, 31 de março de 2007

E os velhos problemas voltaram... Ou reapareceram?


No fim de semana, depois de quase completarmos o papelão com o milésimo gol do baculau-peixe, pensei em escrever. Concentrei-me, raciocinei, respirei fundo e contei até 10... Tá bom... Já estamos na final, mas perder assim, não dá... Vou escrever de novo, pra destilar minha azia? Deixa pra lá... O Técnico já percebeu que o time "não sabe chutar"... Vai dar um jeito nisso... Vai botar a mulambada pra treinar finalização... O time vai bem na Libertadores... Vai funcionar...

Começa a semana, começa o zum-zum-zum... Juninho Paulista barrado pelo Leo Medeiros!!!!? Roni sob risco de barração... Opa! Pelo Leonardo? Não! Pelo Clailton!!!?

Pára! Pára o mundo que eu quero descer!

Começa o jogo contra o fluzeco. Ruim. Pelada de bêbado ganha. E o time segue perdendo oportunidades. Só faltava o Clailton estar em campo...

Conseguimos um gol numa jogada em que o Roni participou! É verdade? Devia desconfiar...

E vamos desperdiçando oportunidades... O time, enfrentando um adversário quase-morto, quando consegue criar algo, o goleiro fecha o gol. Jogo assim, não se pode jogar fora oportunidades claras de gol...

Começa o segundo tempo. Pro florminense. Pois nosso time, como nos tempos tétricos, não volta do intervalo, mesmo depois do apito do juiz. E tome-lhe gol no início. Aí é que o time acorda. Acorda pra tomar sufoco. Ridículo.

E vêm os gols perdidos, os contra-ataques nati-mortos, antes do meio-campo. É impressionante como desde o período pre-romariola o Flamengo não tem atacantes! Pre-romariola mesmo, pois esse, por sua natureza desagregadora, conseguiu destruir mais gols dos outros jogadores do que se conta os que ele mesmo fez. Nestes longos 13 anos, lembro-me apenas do vendido do Liédson, com tino de goleador, que para piorar para nós, usou o Flamengo como um trampolim. Mas um trampolim-relâmpago, pois logo nos trocou por aquele timeco, tacando pedra no escudo do clube. Depois, e antes, um repertório quase-nulo de gols. Até pênaltis em Campeonatos Nacionais tentaram nos tirar, talvez até registrado no estatuto da Comissão de Arbitragem da CBF, pensando-se que um time sem goleador não tem direito a bater pênaltis...

Aí, quando a bagaça já estava desenhada no último jogo, com o time tomando um sufoco da gazela moribunda, resolve-se botar Leonardo e Juninho Paulista, com direito a chilique do peso-morto... Penso comigo mesmo: "Como eu gostaria de ver o técnico ser lógico, pelo menos uma vez na vida..."

E não bastasse a falta de recurso de nossos atacantes e homens de criação, depois de mais oportunidades incríveis perdidas, o jogo se aproxima daquele momento crítico: o inexorável gol sofrido nos acréscimos.

Pois é, São Judas Tadeu... Voltou o concorrente! O Flamengo tornou a ressucitar defuntos!

Que essa lástima de mediocridade não se alastre para as Finais, e principalmente, a Libertadores!

Valei-me, São Judas Tadeu!

sexta-feira, 30 de março de 2007

Apenas sob pressão?

Não é de hoje. Já vem de algum tempo. O Flamengo só tem virado Flamengo quando joga sob pressão, com a obrigação de vencer. Foi assim na final da Copa do Brasil, em 2006. Foi assim no segundo jogo da decisão da Taça Guanabara, este ano, contra o Madureira. Aconteceu também nos jogos da Libertadores – competição internacional de uma importância elevada.

Às vezes, penso que é até bom alguns setores da imprensa “menosprezarem” o nosso time, como nas vésperas da final da Taça GB, quando chamavam o Mengão de “time de totó”. Vai ver, que pelas características psicológicas, os jogadores deste atual elenco só rendem mesmo sob pressão.

Bom, falei, falei e não cheguei onde eu queria: o Campeonato Brasileiro – competição que desde 2003 adotou a fórmula de pontos corridos. Depois que o nosso Maestro Júnior pendurou as chuteiras, há 15 anos, não sabemos o que é conquistar o título mais importante de âmbito nacional.

Se quisermos continuar exaltando para todos que somos os ÚNICOS PENTACAMPEÕES, é bom o Flamengo mudar essa atitude de só render quando é pressionado, quando tem a necessidade da vitória; seja para vencer e escapar do rebaixamento nessa era recente, ou seja para entrar numa final contra o Vasco e “comer-a-bola”.

Nesta maneira de analisar, vejo que o Fla tem mais chances na Copa Libertadores do que no Campeonato Brasileiro. Afinal, a competição sul-americana, após a 1ª fase, é mata-mata. Aí, meus amigos, nós batemos de frente com qualquer um, independente dos jogadores que vestirem o Manto. É mata-mata. Todas as partidas, teoricamente, são decisivas.

No Brasileiro, espero que o Ney implante a (real) filosofia de que todo jogo é vital para a colocação final do time na tábua de classificação.

Para fechar, mudando de assunto, a pergunta que não quer calar: Por que o Renato é insubstituível?

De Treineiros, Intocáveis e Promessas

Não ganhamos nenhum clássico regional este ano e somamos apenas 3 pontos na Taça Rio. Motivo suficiente para a irritação do amigo Arthur (ver post abaixo), que ainda estreou as filhas no Maracanã com um resultado pífio. Mas quero discordar aqui da crescente falta de paciência dos torcedores com o Ney Franco.

Nosso treineiro erra? Sim. Diante do resultado negativo contra o Vasco, recuou na sua armação tática e mexeu mal. Manteve uma dupla de ataque que se mostra inoperante, tirou nosso armador e enfiou o Leo Medeiros. Além disso, demorou a mexer no segundo tempo, quando o time estava sendo sufocado pelo Fluminense. Mas qual a opção? Leão, Joel? Piada. Ney erra, mas não é teimoso, não tenta inventar esquemas malucos e nem parece gostar de panelas (vide Minhocas e adjacências). Montou uma equipe razoável e a persistência do trabalho deu alguns resultados, como a final do Estadual e a campanha na Libertadores. Mandá-lo embora não seria produtivo, ainda mais nesse estágio.

Entre os erros do nosso treineiro, está a inexplicável obsessão por Renato. O jogador vibrante e raçudo do ano passado hoje amarrou o burro na sombra e faz número no meio campo, sobrecarregando a defesa, a cobertura do lado esquerdo e prejudicando a armação. Por que não se testa ao menos um meio em que o barrado não seja Juninho, mas ele? O setor ficaria mais consistente defensivamente.

Por falar em Renato, nosso jovem camisa 10 jogou bem ontem. Teve raça, buscou o jogo e fez ao menos umas três jogadas de habilidade e contundência. Tivéssemos um ataque mais eficiente e com maior poder de conclusão, o resultado seria outro, dada a quantidade de contra-ataques que desperdiçamos pela precariedade das finalizações. Renato Augusto não é craque ainda, é projeto de grande jogador, e ainda alterna boas e más atuações. Mas me parece claro que é o único Renato intocável deste meio.

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quinta-feira, 29 de março de 2007


O Primeiro Fla x Flu a gente nunca esquece...






Mas esse primeiro Fla x Flu das minhas garotas eu vou fazer todo o posível pra que elas esqueçam. Uma das peladas mais emputecentes da história recente do Flamengo ( que se inicia na conquita do Bi da Copa do Brasil). A impressão que fica é que o senhor Ney Franco está brincando de roleta russa com a torcida do Flamengo mas não se tocou que no tambor existem 5 balas. Daqui a pouco os malucos tão cercando o carro dele pra tocar o terror como fizeram com o Roth.

Faz mais de uma semana que o mineiro está dando mole, numa sucessão de vacilos imperdoáveis.Primeiro, mandar a campo aquele sujeito chamado Roni, uma das poucas unanimidades de público e crítica, reconhecido por gregos e baianos como o pior atacante do Campeonato Carioca. Sejamos realistas, pra quem pretende ser reconhecido como técnico de futebol profissional deixar essa ameba em campo por mais de 15 minutos é passar atestado de burrice.

Falar o que do Souza? Já encheu o saco de todo mundo, a torcida não aguenta mais nem gritar Obina. Nunca vi um atacante que dentro da área se movimenta em slow-motion. Difícil acreditar que ele tenha mesmo feito um gol. O resto da mulambada não merece sequer menção, foram todos vergonhosos.

As meninas não mereciam isso.




Mengão Sempre



O jogo nem terminou ainda, mas....

devo dizer que foi uma das coisas mais lamentáveis que vi nos últimos tempos. Uma pelada que, se fosse na várzea, teria público zero, pois todos já teriam ido pro boteco.
A falha do Irineu, aos 40 do segundo tempo, me leva a uma dúvida, que jogo na roda: qual o verdadeiro Flamengo?
Aquele que derrotou o paraná 2 vezes, nas 2 jogando bem? Ou o bando que entrou em campo hoje e no domingo, deixando até mesmo o mais otimista irritado??
Pela madrugada, o time insiste em não matar os jogos, e depois passa esse perrengue danado.
A impressão que dá é que NINGUÉM TREINA FUNDAMENTO. NINGUÉM TREINA CHUTE A GOL. Ou será que os salários estão atrasados??
"Po, Alex, eles meteram 2 na trave!!!" Ah, não me venham com esse argumento. O time teve a chance de matar, de fazer 2, 3, mas a porcaria do último toque, a mania do maldito "toquezinho a mais".....e eis que o Salino faz o que fez aos 47 do segundo tempo.
Enfim....reitero: qual o verdadeiro Flamengo?

Uma visão tática do Fla-Flu de hoje

Como o Ney Franco ainda faz um certo mistério em relação ao time que começará jogando logo mais, diante do Fluminense, fiz três exemplos de esquemas que ele tem em mente.

Esquema 1





Nesse caso, Ney Franco barraria o Roni e o Juninho Paulista e promoveria a entrada de Léo Medeiros e Claiton.

Com esse esquema, o time terá mais a posse de bola e mais força na marcação do meio-campo. Renato Augusto poderá atuar livre, sem se preocupar com a sua cobertura. Ele terá mobilidade para atuar na meia e no ataque, pelos lados do campo. Liberdade também terá o Renato Abreu para chegar ao ataque e finalizar ao gol. Paulinho não ficará sobrecarregado como nos três últimos jogos (contra o Paraná e Vasco) pois terá o suporte de Léo Medeiros, na esquerda, e Claiton, na direita. Léo Medeiros, aliás, pode ser uma arma também nos chutes de média e longa distância. Quem mais ganha com esse esquema são os laterais, que podem subir mais ao ataque sem deixar espaços na defesa.


Esquema 2: Nesse caso, Ney Franco faria apenas uma modificação em relação ao jogo passado: sai Juninho e entra Léo Medeiros. Com a entrada de Léo Medeiros, o lado esquerdo poderá ficar mais protegido, com Juan atuando com mais liberdade. Renato Abreu jogaria centralizado, mas caindo também pela ponta-esquerda e ajudando na marcação.

Esquema 3Nesse esquema, Roni deixaria a equipe para a entrada de Léo Medeiros.

O meio-campo ficaria muito povoado. No setor de criação, Juninho Paulista (mais adiantado) e Renato Augusto (caindo pelo lado direito) municiariam o Souza.

Léo Medeiros e Renato exerceriam as mesmas funções do esquema 2.

Obs.: Em relação ao Luizinho, ele tem as mesmas virtudes que o titular Léo Moura: apóia bastante e tem um bom cruzamento. No setor defensivo ele deixa a desejar.

FLUMINENSE:

Joel Santana tem apenas uma dúvida: três zagueiros (esquema Flu 1), com Roger, ou uma linha de quatro, com o médio volante David entrando no time (esquema Flu 2).

Esquema Flu 1

Sem Carlos Alberto, Cícero atuaria exatamente na mesma função que brilhou no Figueirense em 2006. Mas, se o Paulinho colar nele, tranqüilo, mataremos o único jogador de criação deles.

Depois de Cícero, o jogador mais ofensivo (tirando os dois atacantes) é o lateral-direito Carlinhos. E é ali que poderemos ganhar o jogo se o Juan estiver num dia inspirado.

Minha maior preocupação é em relação ao Irineu. Ele terá que ficar esperto com o rápido Soares, que costuma cair sempre pelo lado esquerdo (do ataque do Flu).

Esquema Flu 2

O esquema acima mostra o Fluminense com uma linha de quatro. Mais uma vez eu destaco as subidas do Carlinhos e a liberdade do Cícero.

O David, que entraria no lugar do Roger, até fez uma boa Série B pelo Náutico ano passado. É um jogador que tem uma certa disposição e um passe razoável.

Bom, para o post não ficar gigante, eu colocarei aqui, amanhã, o esquema que mais me agrada. Mas já posso adiantar: Leonardo é titular no meu ataque.

Novo blogueiro

Estréia hoje no Blog da Flamengo NET mais um autor de posts. O nome dele é Tiago Bosco. Carioca, 24 anos, Bosco é estudante de jornalismo, estagia em assessoria de imprensa no município e é setorista do Flamengo no site Arena FC. No Blog da Flamengo NET, Thiago Bosco vai enfatizar a análise de esquemas táticos - um dos temas prediletos dos visitantes do Blog. Ele começa logo mais, falando do Fla-Flu. Morador do bairro das Laranjeiras, o frequentador assíduo do Maracanã faz questão de reforçar: "tem uma enorme antipatia pelo Fluminense".


Cacildis! Hoje não é dia de Fla x Fluzis?

Em condições normais de temperatura e pressão era pra ser um massacre. Mas algo me diz que o Mengão anda com um espírito piedoso nessa Taça Rio. Felizmente nós não temos mais opção, hoje somos obrigados a arrombar a boiolada. Bola pra frente.
Mengão Sempre

quarta-feira, 28 de março de 2007

O Panteão na era da volatilidade

A oportuna discussão lançada pelo Arthur provoca uma constatação até certo ponto deprimente. Nesses tempos de Lei Pelé e de clubes com pires na mão - aí moço, seu Lula, dá um trocadinho aí, ajude a regulamentar e implantar a Timemania - o que se vê são times montados e desmontados ano a ano - às vezes, mais de uma vez ao ano. Os principais valores invariavelmente vão embora - vide o lateral Marcelo, que mal apareceu no Fluminense e logo foi para o Real Madri. Promessas que começam a se confirmar, como Ibson, logo vão embora, em negócios feitos às pressas para que o jogador não saia de graça.

A ação dos empresários, cada vez mais encrustados na pele dos departamentos de futebol, só agrava a situação. O fato é que são raríssimos os casos em que se cria uma sólida identidade jogador/clube/torcida. Falta tempo. E dinheiro. As exceções, hoje, são Fernandão e Rogério Ceni - ambos veteranos e sem muito mercado no exterior, ambos ídolos remanescentes em clubes que tiveram a sorte e competência de faturar o Mundial de clubes.

É difícil imaginar que, daqui pra frente, um jogador rubro-negro possa ingressar no Panteão. Para isso o Flamengo terá que manter constantemente uma base. Dos que aí estão, com um pouco de sorte, Renato Augusto e Paulinho talvez tenham chances - desde que essa equipe vá longe, ganhe na bola e no braço. É esperar e pagar pra ver.

Eu vi o Zico

16 de fevereiro de 1986. O ano que Ele humilhou de forma suprema, o time das laranjas. E nesse dia, eu vi o Zico. Não só eu, mas um Maracanã lotado também viu. E aplaudiu. Até quem perdeu teve que concordar com o show. Chamado de bichado, xingado, vilipendiado, Ele colocou suas chuteiras e no 1º tempo deu o primeiro tiro. De cabeça começou a destruir o tricolor. Os caras cometeram a pachorra de empatar com um tal de Leomir. Herege! Era o dia do Enviado e como esse anormal resolve fazer um gol, atacar as sacro-santas redes do Flamengo?

Mas Zico, aquele cujo sangue real corre nas veias, o enviado do Deus Flamengo para levar a enorme Nação às glórias máximas, deu o segundo tiro. O goleiro (sic) deles nem vu de onde veio e para foi a bola, apenas ouviu o rugido ensurdecedor às suas costas e tremeu. Mais estava por vir. E veio, através de um garoto magro, desengonçado mas que seguindo as ordens do Enviado, apunhalou mais uma vez o inimigo.

O povo estava feliz, porém não satisfeito. Como em todas as execuções em praça pública, a sede de sangue só é saciada quando a cabeça arrancada é exibida. Quando o último e derradeiro golpe é desferido naquele corpo quase sem vida. E esse é o golpe que todos mais querem ver.

Um pênalti, todas as câmeras apontando para Ele, o goleiro (sic) já sabendo que o desfecho é inevitável. Zico faz. Zico mata.

Nesse dia eu vi, pela primeira vez ao vivo, no estádio, Zico, o Rei. E sei exatamente o que aquele garoto sentiu quando esteve frente a frente com Deus. Eu me sentiria assim, se O encontrasse hoje.

Zico possui a chave do Panteão dos imortais. Ele foi, dentro e fora de campo, a regra a ser seguida. E que os demais times morram de inveja. Ninguém teve um Zico. Ninguém é como Zico.

Long live the King.

Algumas considerações sobre o Panteão Rubro-Negro
Quem não acha o assunto interessante, pode parar de ler e não precisa postar comentários aqui no estilo "Ouvi agora na Rádio Globo que o Angelim não jogar". Mas creio que a sugestão postada aqui da criação de uma Academia Rubro-Negra do Futebol é de grande valor e tem que ser levada a sério, principalmente se quisermos um dia ter um estádio e mais ainda preservar a memória do que é o Flamengo como instituição.
A Lei Pelé um dia vai acabar com todos os clubes, menos com o Flamengo. Porque o Flamengo ainda terá o Panteão, local ao qual levaremos nossos netos para conhecer o zagueiro que derramou seu sangue no Mineirão, o atacante que enfiou a cara na lama para fazer um gol (não, não é o repugnante que veste o pano de chão hoje em dia) ou o lateral que fez um golaço no último minuto de um Fla-Flu decisivo.
Enquanto isso, crianaças que torcem pelos outros clubes passarão a infância com saudades dos "seis meses em que o Carlos Alberto jogou pelo Fluminense" ou "pelos oito meses em que o Liédson jogou pelo Corinthians antes de ir para Portugal" ou mesmo "por aquele iniciozinho de carreira do Robinho no Santos". Coisas do tipo. Mas só o Mengão terá o PANTEÃO.
Para tanto, é preciso que todos entendam de uma vez: o PANTEÃO não é uma compilação dos melhores. De maneira nenhuma. É claro que há coincidências como o Zicaço, nosso melhor jogador. Mas, che catzo, alguém tiraria o Galinho do Panteão depois dele ter saído correndo para encher o Guina de porrada em 1978? Claro que não.
Para se entender o que é o PANTEÃO, basta ver, por exemplo, que Aldair estaria fora e Rondinelli dentro. Mesmo sendo Aldair cracaço e Rondi um zagueiro mais ou menos. A diferença é que o Deus da Raça banhou o gramado do asqueroso Mineirão com seu sangue, estava em coma durante nosso primeiro título brasileiro e ainda mandou o Leão para a puta que o pariu com uma cabeçada certeira em 1978. Fora a personalidade marcante dele.
Jamais, por exemplo, em tempo algum, se ainda primamos pela defesa do heterossexualismo, poderia ser incluído um Bebeto no PANTEÃO rubro-negro. Seria uma falta de responsabilidade atroz, coisa de maluco. Como incluir no PANTEÃO um sujeito que sai do CÓSMICO Mengão e vai beijar boca de Eurico lá no vaso sanitário de São Cristóvão? Não que Andrade e Rondinelli não tenham ido para o Vasco um dia - mas o que importa são os créditos acumulados anteriormente e as coisas que são feitas contra nós depois. O equilíbrio entre essas duas coisas é que define tudo. E que exclui, por exemplo, o técnico dos Imundos, Renato Gaúcho. Um herói em 1987? Sim. Mas e depois? Sem contar que não podemos dividir ídolos com o Grêmio.
Houve quem criticasse a inclusão de Anselmo. Certamente um torcedor que em 1981 ainda devia estar na encarnação anterior, como pastor de cabras em um vilarejo da Hungria. Ora, por um momento único, rápido, Anselmo lavou a alma de milhões de rubro-negros, sentando a porrada santa e justa nos cornos de um zagueiro chileno filho da puta, que passou o jogo anterior inteiro com uma pedra na mão direita, abrindo os supercílios rubro-negros.
Não há história similar à dele. Não há time no mundo que tenha colocado um sujeito em campo para dar um soco no inimigo. Anselmo nos redimiu e entrou para o PANTEÃO. E de lá jamais sairá.
Para encerrar, a minha lista: Zico, Raul, Leandro, Marinho, Mozer, Lico, Nélio, Júnior, Nunes, Andrade, Adílio, Geraldo, Julio César Uri Geller, Toninho Baiano, Doval, Rondinelli, Anselmo, Fio Maravilha, Carpegiani, Biguá, Bria, Jaime, Reyes, Carlinhos, Valido, Joel, Evaristo, Dequinha, Zagallo, Jordan, Almir Pernambuquinho, Pirilo, Dida, Zizinho, Tomires, Pavão, Leônidas, Perácio, Luisinho das Arábias (o que provou ser melhor que Pelé) e Mozer.

terça-feira, 27 de março de 2007

Meus imortais.

-"Pô, Alex, você viu o Pirilo jogar?? Você só tem 38 anos...."

Sim, concordo. Mas meus saudosos avós se tornaram torcedores tão ou mais fanáticos do que eu graças a esses caras. E como homenagem aos jogadores e aos meus avós, não poderia jamais tirar qualquer um dos citados pra colocar um sávio da vida.

Enfim, eis minha lista pra Academia:

Zico, Raul, Leandro, Marinho, Mozer, Lico, Nélio, Júnior, Adalberto, Andrade, Adílio, Merica, Geraldo, Uri Geller, Toninho, Claudio Adão, Doval, Rondinelli, Anselmo, Fio, Carpegiani, Gaúcho, Biguá, Reyes, Domingos da Guia, Carlinhos, Valido, Joel, Jair Rosa Pinto, Dequinha, Zagallo, Jordan, Almir Pernambuquinho, Bria, Pirilo, Dida, Zizinho, Leônidas, Perácio e Zico.

Zico me tratou como se eu fosse o ídolo por 3 vezes, tamanha sua humildade. Então, humildemente, voto 2 vezes Nele.

Grande sacada, King. Quem sabe assim alguns jovens que torceram pelo gol mil no domingo não abrem seus olhos, e entendam que um anão não é e nunca será maior do que a nossa história.


ATUALIZADO

Academia Rubro-Negra de Letras

Nos dias cinza e sem sentido em que o Mengão não cumpre com sua missão cósmica de vencer, vencer, vencer é natural que os mais saudosistas se entreguem aos devaneios nostálgicos próprios de gente velha. Pra quem nos anos 70 subia correndo a rampa do Maracanã pra não perder o momento em que antes do jogo o Zico saudava as arquibancadas, após a canhestra exibição de domingo só resta abrir o armário das memórias empoeiradas e descer aquelas velhas Placar dos anos 80. Por pior que tenha sido a derrota não há dor que não se mitigue quando aquelas páginas se abrem derramando História vermelha e preta.

Depois de testemunhar tanta canelada e chute ruim do nosso ataque ver as fotos dos nossos craques imortais já é suficiente pra dar vontade de chorar. É muito atacante bom usando o Manto. Muitos deles, ainda que congelados nas fotos nos dão a certeza de serem mais velozes, mais raçudos e mais flamengos que qualquer um do time atual. Dá até pra montar um time só com nossos centroavantes históricos. Quem sabe assim os nossos limitadíssimos atacantes atuais tomassem vergonha na cara. Gaúcho no gol (grande pegador de penais), Luizinho Tombo na lateral direita pra aproveitar a velocidade, Quita e Beijoca que eram bondes ficam na zaga pra enfiarem a porrada nos atacantes adversários que quisessem fazer graça e Luisinho das Arábias pela esquerda fecha a defesa. No meio iríamos com Silva na contenção, Leônidas na criação e Doval na ponta-de-lança. Na frente Cláudio Adão, Nunes e Liédson pra não deixar passar nenhum ataque em branco. No banco ainda teríamos Dario Peito de Aço, Edmar, Leandro Piu-Piu, Baltazar, Almir, Valido e Pirilo. Com esse time eu garanto que não tinha 0 x 0.

E nesses devaneios surgiu uma idéia. Por suas dimensões intergalácticas, sua torcida incomparável, etc, etc, etc e até por uma simples questão de justiça o Flamengo merecia ter alguma coisa do tipo Hall of Fame, ou Academia Rubro-Negra de Letras onde a memória dos nossos bravos se preservaria com toda a pompa que merece. Imaginem o potencial educativo desse panteão, capaz de mostrar com eloqüência e com exemplos incontestáveis paras as novas gerações que desde que o mundo é mundo (i.e 15 de novembro de 1895) que existem jogadores e jogadores e que não há forma mais estúpida de ser injusto do que tratar os desiguais como se iguais fossem. Para tal panteão rubro-negro muitos seriam lembrados, mas muito poucos seriam escolhidos. Ano após ano os campeonatos nos provam que o futebol é algo muito sério pra ser deixado apenas com os jogadores e dirigentes. Por isso é fundamental que esse panteão, a nossa Academia Rubro-Negra, esteja sempre sob controle dos torcedores mais antigos, os anciãos flamengos, os únicos capacitados para olhar para nossa história secular com critério e isenção. Se pegássemos os moldes da ABL, com 40 cadeiras e jeton pros participantes das tertúlias já tenho até uma pré-lista dos nossos imortais:

* Com a troca de idéias surgida com o post me vi obrigado a fazer pequenas retificações na minha lista de imortais. Vou excluir o Gerson, o PC Caju e o Almir por excessiva exposição aos micróbios de nossos pouco higiênicos rivais municipais. No lugar dos contaminados entram Geraldo, Evaristo (o que certamente me reabilita como comentarista perante o meu pai) e Jaime sugerido pelo Gustavo, afinal a histórica linha média que entrou para o cancioneiro popular era Biguá, Jaime e Bria.
E vou barrar o Fio pelo seu apelo puramente folclórico e incluir o cara que tornou a própria existência do Panteão possível: Alberto Borgerth, que para os verdadeiros rubro-negros dispensa apresentações.

Então a minha lista fica assim agora:


Zico, Zizinho, Leônidas e Dida.
Rondinelli, Biguá, Reyes e Domingos da Guia.
Junior, Valido, Pirilo e Joel Palavrão.
Leandro, Carlos Alberto Torres, Adílio e Doval.
Nunes, Andrade, Mozer e Julio César Uri Geller.
Raul, Garcia, Silva e Jordan.
Evaristo, Jaime, Bria e Carlinhos.
Jair Rosa Pinto, Dequinha, Zagallo e Nélio Marreco.
Carpegiani, Silva, Moacir e Perácio.
Junqueira (autor do nosso primeiro gol sobre os imundos), Liminha, Alberto Borgeth e Geraldo Assoviador.

Dá pra notar de primeira que depois do Nélio em 92 não entrou mais ninguém na Academia? Pois é, no meu critério pra entrar tem que merecer. E aí, você se sentiu representado nessa listagem ou acha que cometi injustiças terríveis? Os comentários agora são seus.



Mengão Sempre

* Um ultimo papinho à guisa de orientação para quem for elaborar a sua própria lista de imortais: o acesso ao Panteão Rubro-Negro é vedado aos reprovados no teste da farinha e aos praticantes de coisas com a bunda. Favor não insistir.

MUITA CALMA NESTA HORA!

Hoje o Calazans fez um artigo muito ponderado. Ele comenta que muitos estão crucificando o Ney Franco por ter jogado com dois armadores e não ter se preocupado em lançar um volante de contenção a mais. Aí ele compara: mas não foi exatamente a mesma coisa que o Vasco fez, com o Leandro Amaral e com o Abedi? E ganhou o jogo! O Botafogo, ao contrário, entrou com 3 volantes. E perdeu do América. Ele sugere que se mantenha o sistema, corrigindo apenas erros de posicionamento, porque o Flamengo vem se ajustando aos poucos, mas evoluindo constantemente.
Claro que a cabeça quente durante o segundo tempo e logo após o jogo também me levou a pensar em mudanças drásticas. Mas nada como um dia após o outro, ouvir alguns comentaristas mais ponderados, como o PVC, por exemplo. Foi ruim, claro. É que o Ney também erra, de vez em quando. Ainda bem que, até aqui, na hora da onça beber água, ele acerta.

segunda-feira, 26 de março de 2007

O buraco entre as linhas



Eis a gênese do primeiro gol sofrido ontem. Ao contrário do time compacto que vimos tantas vezes, inclusive na Copa do Brasil, ontem o time deixou um imenso espaço entre suas linhas - zaga e os dois que fazem o papel de volante - Paulinho e Renato. O resultado nós vimos: Moraes teve espaço para receber a bola e escolher a melhor jogada - abrindo na ponta para o lateral enquanto Romário e Leandro Amaral chamavam a atenção dos zagueiros.



Deixar esse buraco entre a defesa e a primeira linha de meio-campo é um erro quase sempre fatal, principalmente quando o time adversário tiver jogadores de velocidade. Que Ney Franco observe bem essa falha - já ocorrida no jogo com Paraná - para corrigir o posicionamento de Renato e de Paulinho. O camisa 5 não pode dar o primeiro combate naquela faixa de campo sem ter cobertura. É bola nas costas, com certeza.




Com vocês, os comentários.

Podemos pensar em coisas mais sérias agora?

Logo no início do jogo, houve um lançamento longo, pelo alto, na direção do Romário. Mas ele nunca alcançaria, a bola ia livre pras mãos de nosso goleiro. Um lance simples.

Mas o Bruno saiu catando borboleta, trombou no zagueiro, completou o lance com uma bicuda desesperada pro lado. Ali eu senti que as coisas não iriam bem. Era pânico demais com muito pouca coisa.

A verdade é que o time, a diretoria, todo mundo caiu nessa do gol mil do Romário. Só se falou nisso, ninguém se preocupou com o jogo pra valer - tirando o Vasco. Eles jogaram normalmente, foram lá e ganharam. Depois da parada resolvida, aí sim foram brincar de procurar o Romário. Até lá, jogaram com um a menos.

Será que ninguém percebeu que o Vasco tem sido sempre assim? O Leandro Amaral ganha os jogos, o Romário deita na sopa quando o adversário está entregue. É só ver o VT dos jogos! Mas ninguém no Flamengo se preocupou muito com isso - com o adversário, com a partida, em correr, em prestar atenção no que estavam fazendo. Entraram em campo com a cabeça sei lá onde.

Bom, passou. Apaguemos a triste lembrança deste domingo patético de nossas memórias. Que o time siga sua vida e coloque a cabeça no lugar, que tem muito com que se preocupar pela frente. Inclusive com essa Taça Rio, que não está perdida.

* * * *

Coloquemos as coisas em seus devidos lugares: a defesa do Bruno NÃO foi nenhum grande milagre. O Romário chutou em cima dele, que já caía pro outro lado, e perdeu um gol feito. Se fosse o Souza, teria feito a torcida gritar Obina na mesma hora.

E, além disso, o lance só aconteceu porque deu (mais) uma pane mental em nosso goleiro e ele bateu um tiro de meta no pé do adversário. Só isso. O cara é bom, até foi bem durante o jogo, mas nego adora fazer um oba-oba também. Depois não entendem quando dá m* mais na frente.


Um Flamengo Paraguaio


Aproveitando que o blog ta moderado, o que diminui substancialmente as críticas desfavoráveis ao meu texto, divido com vocês mais uma vez a opinião que ninguém me pediu.

Alguém aí é capaz de explicar de uma forma simples e, se possível, sem usar nomes feios que merda estava fazendo aquele bando fantasiado de Flamengo ontem no Maraca? Porque mesmo não estando no estádio a imagem que a televisão mostrou não nos deixava crer que aqueles molambos correndo a esmo pelo gramado fossem os nossos valorosos jogadores rubro-negros. Aquele time não podia ser o Flamengo, era um genérico dos mais vagabundos.

Com exceção do Bruno, inconfundível até em suas inexplicáveis insanidades, aquela manada desorientada que estava na TV enfrentando os imundos sem um plano de jogo, sem qualquer preocupação com a marcação ou com a cobertura aos dois laterais que só jogam do meio pra frente não poderia ser o Flamengo campeão da TG e oitavo-finalista da Libertadores 2007.

Aquele grandão careca com a camisa 9, incapaz de dominar a bola e com equilíbrio de um cotonete gigante não poderia ser o Souza. Aquele baixinho fominha que carregava a bola sem olhar para os lados e a entregava docilmente ao goleiro adversário com um chute de dente-de-leite não poderia ser o Juninho. E esse negão que fica se escondendo do jogo, dando burocráticos toquinhos pro lado e bicudas tresloucadas sem direção poderia ser o Renato, o queridão da torcida? Mas esse cara passeou em campo o tempo todo!! E aquele tampinha veloz que teve três chances claras de gol e desferiu ridículos e inofensivos arremates de futebol feminino não pode ser o Roni. Peraí, esse peteleco eu conheço, deve ser o Roni mesmo.

Mas se esse cara era o Roni mesmo então aquele caboclo em pé na lateral do campo não devia ser o Ney Franco. Não podia ser, porque ele deixou essas barangas em campo durante 95 minutos e um técnico sagaz como o Ney Franco não cometeria uma burrice dessas. Ou será que cometeria? Num fim de semana onde todos os resultados da rodada nos foram favoráveis o time dar um mole desses é caso pra uma dura responsa no Dept. de Futebol. Essas perguntas precisam ser respondidas o quanto antes pela comissão técnica.

Mas o que importa é que mais uma vez o time do pano de chão não conseguiu seu objetivo jogando contra nós. Ainda que fosse um objetivo dos mais comezinhos e irrelevantes, eles mais uma vez falharam. Fregueses.



* Fui obrigado a assistir à patética transmissão do PPV, onde o narrador débil mental se dedicou a secar o Flamengo e a babar o ovo do mini-anão o tempo todo, deixando de narrar lances capitais do jogo e nos brindando com pérolas como: - É agora, Romário!, - Puxa vida, Romário, foi quase! em todos os momentos em que a bola apenas apenas passou perto do veterano ex-jogador em atividade, entre outras pelasaquices das mais nauseabundas. O nome da mala era Roby Porto e ele foi secundado na grotesca sessão de babaovismo pelo lamentável Escobar. Cuidado com eles.


Mengão Sempre

Sombras

Primeiro venho aqui dizer que concordo com o esquema adotado pelo Ney Franco, em especial o losango no meio de campo do time. Entretanto, para que funcione é preciso que os jogadores ali exerçam tanto as funções defensivas quanto ofensivas da forma como preconizada pelo treinador.

Ocorre, ao meu ver, que desde que passou a utilizar tal esquema o Renato não vem rendendo nada, em nenhuma das funções. E não acho que seja apenas culpa do esquema tático. Os três gols hoje no clássico saíram do lado esquerdo, em especial o segundo, sendo que ele é que deveria estar marcando o Abedi por aquele setor.

Então, já que não está rendendo bem, que seja substituído por alguém que possa cumprir a função tal qual vem o Renato Augusto se desdobrando do outro lado.

Da mesma forma, que Leonardo e Bruno Mezenga sejam enormes sombras, praticamente trevas, a pairar sobre Souza e Roni (obs: atacantes oriundo do Goiás, tais como Lúcio, Dill, Dimba deveriam ser proibidos de passar na porta da Gávea). E que Obina retorne logo.

Saudações Rubronegras

domingo, 25 de março de 2007

Gol 1000 é o caralho!!!!!

Do time do Flamengo, não dá pra falar nada. Tirando o Bruno, que nos salvou de um vexame maior, todos merecem desconto no salário.

Se é pra jogar assim, perder assim, prefiro torcer por algum time da NBA. Esse time de hoje, jogando desse jeito, não merece nada mais do que nossa raiva.

E o respeito?

A semana inteira, só tenho visto e ouvido uma coisa: Domingo o Romário poderá marcar o milésimo gol. Não se falou de FLAMENGO x vasco. Só do milésimo gol do nosso ex-artilheiro.

Gostaria de lembrar aos da imprensa, que no Flamengo existem homens. E eles honram a camisa que vestem. Aliás, camisa não, MANTO. E vamos de FLA x vas.

Se combinaram com o juiz pra dar aquele pênalti que sempre ocorre em São Januário, problema deles. Nossos jogadores estarão focados na vitória contra o timinho. Não em tomar gol de Romário.

Até porque, ficaria bem feliz da vida, em ver Romário fazendo dois gols, e seu time levando 5, 6, 7... Já pensaram? 5 x 2 pra nós, com dois de Romário? Eu iria rir muito.

No entanto, não vamos tomar nenhum, nem de Romário ou de qualquer outro deles. E vamos ganhar esse jogo. Porque no nosso time existe "A alegria de ser Rubro-Negro".

Conte comigo, Mengão... E com esse aí de baixo...

sábado, 24 de março de 2007

"o Flamengo não passará da primeira fase da Libertadores"
Resultado de enquete do site da Globo






UM PEDIDO SINGELO

Vençam o Vasco.
Não importa se temos chance ou não na Taça Rio, eu sempre vou querer uma vitória sobre o Vasco. Sobre o milésimo. De preferência, deveria ser evitado. Se Romário tiver que fazer dois, que ganhemos de 4x2, 5x2, ou mais. Só me incomoda passar quase duas semanas ver o Romário dar entrevista sobre como se sentia em honrado em ter feito o gol 1000 no Flamengo (algo que ainda não aconteceu); ver como certos times pequenos colaboraram com o Vasco (Volta Redonda, Madureira, Boavista, basta ver o lances para ver a "vontade" que o zagueiros estavam em tomar os gols), e com a arbitragem: faltando um gol para o Romário, qual o juiz que terá coragem de não inventar um pênalti duvidoso? Qual o bandeirinha que terá coragem de anular um gol em impedimento. Preocupa-me também o fato que nos últimos anos o Flamengo só consegue vencer o rival em jogos televisionados.
Bem, a expectativa do milésimo torna esse jogo DECISIVO.
Se é decisão, a gente ganha.
Repito:
Vençam o Vasco.

De Primeira

Acaba de ser ressuscitado o blog De Primeira. Especializado em futebol, o De Primeira está hospedado no IG e é uma iniciativa coletiva de diversos jornalistas e profissionais de outras formações - muitos com experiência na imprensa esportiva. Entre eles, um dos membros da Administração do Blog da Flamengo NET, Juan Saavedra.

Quem quiser conferir, acesse http://deprimeira.blig.ig.com.br/ .

Nunes, o João Danado !!!


Eu troco os 204 gols do vice do Pelé pelos 96 gols do Nunes com o Manto Sagrado. Basta olhar os títulos e os jogos em que o João Danado marcou:

"Tricampeão Brasileiro, em 80, 82 e 83, Taça Libertadores da América, em 81 e Mundial Interclubes, em 81, Campeonato Estadual do Rio de Janeiro: 78, 79 (Carioca), 79 (Estadual), 81 e 86"

Aliás, não era por nada que ele era conhecido como o artilheiro das decisões.

Por fim, reza a lenda que "em um de seus mais famosos gols, o da decisão do Campeonato Brasileiro de 80, sobre o Atlético-MG, Nunes, no final da partida, driblou o zagueiro Silvestre e chutou, quase sem ângulo, fazendo 3 a 2 para o Flamengo. O ex-jogador criou uma história para o lance: -Eu disse para o Silvestre: olha lá o Cristo, e ele se distraiu. Por isso, eu passei por ele e fiz o gol -, brinca."
(fonte Gazeta Esportiva.net)

Saudações Rubronegras

Campanha Taça Rio x Não permitir o gol mil

É uma questão de foco. Eu acredito que o NF esteja focado na vitória contra o vasco, o que nos aproxima da final da TR. Mas tem gente que está com a mesma preocupação deles: o gol mil.

Essa centralização de poder é um dos motivos que sempre me impediram de querer o romário de volta ao Flamengo. Imaginem os senhores se ele estivesse com o Manto agora. Num ano de Libertadores, um ano no qual temos um TIME arrumadinho, com padrão de jogo se definindo um pouco a cada dia, seríamos obrigados a.....pensar no gol mil.

É inveja minha?? Não. Apenas acredito piamente que se faz necessário o pensamento no GRUPO. Por isso que eu idolatro ELE. ELE sempre pensava no grupo. ELE sempre respeitou o Manto. ELE sempre levantava as taças e não somente dizia, mas reconhecia a importância de quem estava ao seu redor. Do massagista ao ponta esquerda reserva. ELE sempre será ELE, e nada mais digo. Espero que ninguém me pergunte quem é o tal ELE de que tanto falei...

Por isso, se eu pudesse entrar na cabeça dos nossos jogadores, pediria que eles focassem na Taça Rio. Se tomarmos o gol 1000, paciência. Se ganharmos amanhã, ótimo. Será o que precisamos pra matar o campeonato carioca sem finais. Isso sim, no meu entender, é extremamente importante.

Preciso desenhar?

quinta-feira, 22 de março de 2007

A maré virou

Todo mundo aqui assistiu o jogo e tem suas opiniões. Eu tenho as minhas, talvez vá soltando elas aos poucos nos comentários, sei lá. Mas não são considerações técnicas ou táticas que quero fazer aqui agora. Apenas quero dividir com vocês a alegria que senti ao sair do Maracanã ao perceber que as coisas realmente mudaram.

Andava com minha latinha na mão comentando com os amigos: ontem foi muito bom porque ganhamos; mas se o golzinho do Souza não tivesse saído, eu teria ido pra casa p* da vida com a quantidade de gols perdidos. Só no segundo tempo foram uns 4 ou 5 daqueles inacreditáveis.

Foi quando me dei conta: se este jogo de ontem tivesse sido há dois anos atrás, nunca teríamos ganho. Os gols perdidos se sucederiam e o time não sairia do zero. E em algum momento o Paraná faria um golzinho muquirana, provavelmente do Vinícius Pacheco. Eu olharia inconformado aquela meia dúzia de paranistas pulando do outro lado da arquibancada. Daria pra ouvir inicialmente os gritos de comemoração dos caras no gramado, pra logo depois serem abafados por xingamentos generalizados da torcida aos nossos jogadores, um por um. "Esse Renato Augusto, tem que emprestar ele pra virar homem!"

Quantos jogos assim não assistimos nos últimos anos? O time criava, criava, criava, e lá estavam nossos jogadores incapazes de colocar a bola pra dentro. Até a hora da inevitável pixotada do Fernando, ou do frango do Diego, ou de seja lá o que fosse. O time podia até jogar bem, mas se não era final contra o Vasco, não tinha jeito.

(Fora isso, o jogo não seria pela Libertadores; ou estaríamos sendo eliminados da Copa do Brasil, ou nos afundando na luta pra fugir do rebaixamento.)

Mas pois é, a bola ontem entrou. E o fato é que eu fui pro Maracanã achando que a bola entraria. Nem me dei conta de que faltava tão pouco pra terminar o jogo - o gol ainda não tinha saído, é óbvio que a partida não ia terminar ainda. Hoje, vamos ao estádio ou sentamos na frente da TV sem estarmos já nos preparando para o pior. Graças a trabalho, simples trabalho, desapareceu aquele Hardy (era esse o nome, não era) dentro de nós repetindo: "isso não vai dar certo... Ó vida, ó azar...". É um alívio!

E o fato é o seguinte: o Inter tá na vala, o Grêmio já perdeu duas aí essa semana, o São Paulo perdeu lá pros mexicanos e tá empatado com o possante Audax do Chile. Boca e River patinam e o resto - chilenos, uruguaios, paraguaios e etcéteras - nunca vai deixar de ser o resto; podem até ser bons, podem vencer grandes jogos e até campeonatos eventualmente, mas não serão nunca de se temer de véspera. Escalação por escalação, ninguém é muito melhor que ninguém (com a excessão, na minha opinião, do Santos, por causa do Zé Roberto. Só dele matar a bola você percebe a diferença gigantesca em relação aos outros à sua volta). Portanto, enquanto estivermos ganhando, é pra acreditar. Seremos campeões sim, por que não? Se no geral a imprensa continua não levando a sério, azar o deles.

Festa em Curitiba


Fla-Paraná faz a festa em Curitiba















Bar 'Aos Democratas', 21/03/2007

Caros,

Ainda sobre a crônica de ontem do Fernando Calazans, abaixo transcrevemos Carta Aberta que o Diretor do Futebol de Base do CRF, Sr.Moises Saubel, enviou à Administração do Blog.

“Ao
Sr. Fernando Calazans

Falando em Brucutus

A propósito da crônica do dia 21/03, de sua coluna e como Diretor do Futebol de Base do CRF nos últimos cinco anos, vão aí algumas considerações.

Os “brucutus” a que V.Sª. se refere e cujo termo tem um caráter extremamente pejorativo, existem em todos os ramos de atividades e, na realidade, exprimem a incompetência e a falta de preparo.

Estão nas grandes empresas multinacionais, na política e também na imprensa.

A grande diferença está em que os “nossos brucutus” se expõem à mídia, lutam, tentam crescer, orientados por comissões técnicas do melhor gabarito, onde militam profissionais da categoria do Dr. José Luiz Runco, Dr. Serafim Borges, o administrador Rivelino Serpa, o técnico Adílio, bem como, tantos outros profissionais de consagrada competência.

E, o que dizer dos “brucutus” de empresas jornalísticas que, ao invés de botinadas e chutes mal dados, aplicam através de seus instrumentos, com completo desconhecimento do trabalho que é feito e com base em informações de terceiros, crônicas e adjetivos contra um grupo de jovens em formação?

Seria um chute mal dado, mais grave que uma crônica feita sem o menor conhecimento do trabalho realizado pelo Clube?

O CRF dos referidos “brucutus” é Bi-Campeão Estadual de Juniores, tendo já em 2007, conquistado o tri campeonato da Taça Guanabara.
Em 2006, foi campeão Juvenil, com estes “Brucutus” vencendo os dois turnos.
Em 2006, também foi campeão do Torneio Otávio Pinto Guimarães na categoria Junior.
Em 2005, tais “brucutus” ganharam a Copa Cultura e a Copa Record de Juniores.

E o nosso cronista, como bom Brucutu, poderá na FERJ, conferir outros títulos conquistados pelas divisões de base do CRF. Provavelmente não o fará, para não perder seu status de “Brucutu”.

Hoje, o CRF tem dois “brucutus” na seleção brasileira sub-dezesete, dois na sub-quinze e três na sub-treze...
E os outros clubes? Não tem “brucutus”?

Para V.Sª, na sua desinformação, só os “brucutus" do Flamengo são relevantes...

Saudações Rubro-Negras
Moises Saubel”

30 e tantos milhões e mais um

Essa é a breve e singela historia de Gabriel, tão garoto ainda que nem viu o gol de Pet, seus dois irmãos e uma paixão a aflorar. Um irmao, mais influente, vascaíno e o outro, sadio, Flamenguista.Esse dilema que tacitamente consumia Gabriel, ainda que sequer ele soubesse disso.
Agora vamos a uma breve pausa nesta historia para que eu fale um pouco sobre a Fla-Bahia,
esta torcida do Flamengo na Bahia que se reune no bar Ócio do Oficio no Jardim Brasil, na Barra, para assistir os jogos, se reunir, resenhar, cantar os mantras e hinos consagrados nas arquibancadas do Maracanã e exportados para todo o mundo. "Ó meu Mengãooooo...."
Criada pelo dedicado e apaixonado Will a torcida ja ganhou um manto rubro negro proprio, uma festiva comunidade no Orkut e em breve ganhará tambem seu proprio site.
Ahh, tambem ja ganhou centenas de associados. E muitos ainda virão.

Pois bem, ontem Gabriel esteve na torcida Fla-Bahia vendo o jogo Fla x Paranápela Libertadores da América 2007. Acompanhado pelo seu irmão Rubro Negro e devidamente trajado com o Manto Sagrado.
O jogo foi tenso, o Fla sempre teve o dominio do jogo, foi mais agressivo,mas seus atacantes pecaram demais nas finalizacoes e o Paraná assustava nos contra-ataques.
O tempo passava. Zero a Zero. No meu intimo a vitoria era muito mais que os 3 pontos.Mais que a classificação antecipada. Era a conquista de um coração.
O tempo passava ainda mais, corria... e daqui a pouco ele iria parar. Até que Souza imbecil se transforma em Souza Matador.
O gol acontece. A nação explode. O dilema acabou.
Gabriel é Flamenguista. A nação aumenta.

por Lula Tedesco

texto disponivel na comunidade do orkut
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=26464837
e no blog da FlamengoNet
http://flamengonet.blogspot.com/

quarta-feira, 21 de março de 2007

Só peço 2 coisas pro jogo de hoje:

Foco e raça. Se tivermos o primeiro, se estivermos focados na liderança, na vitória sobre o paraná, no que os pontos ganhos podem nos propiciar a partir da segunda fase, teremos muito mais chances de ganhar.

Raça?? Nem preciso falar o motivo. Sem raça não se ganha uma Libertadores.

Torçamos, pois.

Comente aqui o jogo.


Vamo Lá, Mengão!!!
A Nação exige a liderança absoluta da parada toda. Vitória obrigatória, custe o que custar.
Honrem o Manto!
Mengão Sempre

Caros,

Hoje, em sua coluna de O Globo, o rubro-negro Calazans faltou com a verdade ou, no mínimo, foi infeliz em suas declarações, ao analisar nossos jogadores egressos das divisões de base.
Chamar de "Brucutus" nossas crias foi no mínimo deselegante. Afinal, quais foram os que atuaram no jogo contra o Volta Redonda? Um jogo que poderiamos ter vencido tranquilamente, pelo volume de jogo apresentado no segundo tempo e que, por uma fatalidade - penalti aos 37' da etapa derradeira - perdemos.

William Amendoin não é um bom jogador? Não tem futuro? Mezenga, com 5 chutes a gol, sendo um defendido milagrosamente, não é bom jogador? Um cara que faz um gol por jogo nos juniores, categoria que estamos prestes a obter um inédito tri-campeonato, não sabe chutar?

Nossos jogadores do juvenil - onde também somos campeões - que recentemente subiram para os juniores, onde temos um Paulo Sergio, artilheiro nato, e outras revelações, não são bons?

Enfim, não sabemos o que deseja com tal crítica gratuita o colunista. Mas, não temos dúvidas, que apesar de rubro-negro, está prestando um deserviço ao Flamengo.

Assim, conclamo a todos para que façam contatos com todas comunidades rubro negras da internet, objetivando enchermos sua caixa postal com nossos protestos, que deverão ser dirigidos não apenas ao mesmo, mas também à Direção do jornal.

Precisamos de vez terminar com tais críticas sem embasamento, que não espelham a realidade atual do Flamengo.

Conto com a colaboração de todos.
Forte abraço.
Mario Cruz

terça-feira, 20 de março de 2007

Humildade em gol

Complementando o post do Juan, digo-vos o seguinte: a imprensa, os comentaristas e torcedores CONTINUAM achando que o Flamengo é presa fácil. Hoje, em um programa de tv, o comentarista disse que o paraná é infinitamente superior, que o time do Flamengo tem vários setores limitados, e que com dinélson, amanhã conquistarão 3 pontos.

Então, venho através desta pedir ao nosso time que tenha a mesma humildade que teve contra o madureira. Que entre com sangue no olho, com vontade de ganhar como se fosse uma final. Nada mais peço. Se entrarmos assim, não terá jeito. A torcida jogará junto, e conquistaremos o nosso objetivo.

Eu gostaria muito de gravar os programas e passar pros nossos jogadores. Mas creio que a motivação que o NF impõe já deve valer. E cá pra nós, dar ouvido pra uma imprensa que se julga superior a todas mas que vive numa província asfaltada....não dá, né?

Conto com a torcida, com o time, com todos que aqui frequentam. Precisamos dos 3 pontos. E não é pra provar nada pra esse povo daqui. É simplesmente pra fecharmos de vez o grupo, e termos vantagens nas próximas etapas.

E nada mais digo.

A importância do jogo desta quarta

A vitória na Vila Capanema fez mal à torcida. O foco saiu inteiramente do importantíssimo jogo desta quarta, diante de um Paraná mordido. Passou a ser a pontuação com que o Flamengo terminará a primeira fase, para jogar em casa nos mata-matas. Ou, pior, a preocupação com uma partida que vem em seguida.

Sabemos que ingressos a R$ 20 - o mais barato - são salgados para a realidade brasileira. Mas, cazzo, isso é jogo de Libertadores! E não é todo ano que disputamos essa competição.

Um choque de realidade: até hoje, o Paraná só perdeu um único confronto no Rio de Janeiro. Terá em campo seu melhor jogador, Dinelson, ausente em Curitiba por contusão. Lembremos que uma eventual derrota rubro-negra nesta quarta pode nos colocar em situação de risco - o Potosí vai atuar duas vezes seguidas com seu 12º atleta, a altitude, o que pode levar o clube boliviano a visitar o Maracanã, na última rodada, em abril, com oito pontos, talvez ainda em condições de eliminar o Flamengo.

Portanto, o jogo desta quarta é o jogo. O jogo que vale, que pode carimbar nosso passaporte para as oitavas, e que pode facilitar o caminho até a final da Libertadores. O jogo para acabar de vez com essa pecha de freguês que foi colada à imagem do Flamengo sempre que enfrenta o tricolor das Araucárias.

O resto? O resto, agora, só serve para ajudar a vender jornal e aumentar a audiência de tvs e sites com um assunto de menor relevância. Eles - nunca é demais reforçar - não estão na Libertadores.

segunda-feira, 19 de março de 2007

Para (de uma vez por todas) expressar minha opinião.

Gostaria de lembrar a todos que temos um jogo na quarta-feira. Contra o paraná clube. Libertadores. Valendo liderança. Valendo mando de jogo pelo resto da Libertadores. Valendo grana nos cofres do clube. Did I make myself clear????

O que tem romário com isso? O QUE DIABOS ELE INFLUENCIA NO JOGO DE QUARTA? Ele vai entrar em campo com o Manto? Vai fazer o gol mil pelo Flamengo???
Ah, desculpe, não quis parecer grosso....

O fato é que me preocupa esse oba-oba de conselheiros, de imprensa só falando nisso, quando temos.....repito, reitero, relembro, o paraná clube. Entendeu ou quer que eu desenhe??

Pelo amor ao Manto, vamos nos concentrar no jogo de quarta, e deixar pra domingo o que acontecerá domingo. Vamos lotar o Maracanã, gritar, fazer o paraná clube tremer, da mesma forma que os 2000 fizeram aqui. Vamos mostrar pra esse time com quantos Mantos se faz um Flamengo.

E deixemos pois a imprensa falar o que quiser. Temos que ganhar 3 pontos, querendo os setoristas que cobrem o clube ou não. Nesse ponto, to com o KL. Proibido o assunto. Se falar de gol 1000, paga multa. Se falar de domingo, 10% do salário. E vai por aí. Pela última vez, vamos nos concentrar no paraná. E vamos com tudo pra liderança de uma vez por todas.

Querem que eu desenhe ou entenderam????


Fatos, Quase Fatos e Questões

Fala sério: - Flamengo x Volta Redonda foi o tipo de pelada que não merece comentários. Mas o resultado pelo menos dá a deixa pra dar uma malhadinha de leve e se posicionar em oposição ao oba-oba de grande parte da Nação que felizmente ainda não contaminou o surpreendentemente sereno ambiente do clube.
Vamo lá Mengão, sempre na humildade. Ainda não perdemos nada mas também não ganhamos.

Fato 1:
Com a qualidade média do elenco que nós temos não adianta ficar arrumando apelido esperto pros reservas. Expressinho é um café pequeno! Com esse plantel não dá pra Ney Franco montar time B, monta um time A que precisa ralar muito e olhe lá. Nessa hora o técnico tem que ser muito estrategista mas tem também que ser administrador pra avaliar riscos, fazer escolhas e alcançar as metas.

Questão 1:
O que vale mais agora? Ganhar a TR e matar o carioca ou dar tudo pra ser o primeiro da fase de grupos e jogar todas as partidas de volta até o fim da Libertadores em casa?


Fato 2:
Toró é a confirmação de que tricolor é otário. Como é que esse bonde podia ser a grande esperança negra das Laranjeiras? Devíamos ter deixado isso lá. O cara não acerta nada, só o contrato. Dizem que Kleber acertou com ele 100 paus por mês.

Fato 3:

Gérson Magrão é da mesma escola do Bundão e da Boneca-Depilada. Marra pura e incapacidade comprovada de pensar e jogar ao mesmo tempo.

Quase Fato 1:
Peraí, quem é o otário mesmo?

Quase Fato 2:
Se metermos os dois clássicos e perdemos pro América estamos na semi da TR e ainda tiramos fora os imundos. Seria sinistro.
Mengão Sempre

sábado, 17 de março de 2007

Me perdoem a sinceridade....

mas se é pra abrir o sistema que administra os comentários, e só ler coisa sobre o romário, prefiro brincar com meus cachorros.

Estamos bem na Libertadores, bem no estadual, e o que predomina aqui??

Enfim, a democracia tem dessas coisas..

quinta-feira, 15 de março de 2007


Libertadores 2007

Vida Longa a Nei Franco !!! Urubu Rex !!!

Como é bom ver o time jogando com um esquema bem definido, com jogadores técnicos e com raça, honrando o Manto Sagrado !

Fazia tempo que não via o Flamengo jogar assim nos últimos anos.... Com um bom goleiro, um bom zagueiro, dois bons laterais, um volante que dispensa comentários (acho que só perde pro Rondinelli, e reparem que quase não comete faltas bobas), dois excelentes apoiadores, um grande armador ( Renato Augusto: craque o Flamengo faz em casa) e um ataque que, ao menos, incomoda...

Mas o que mais me admira nesse grupo é que, bastou a patota do Junior e Jônatas irem embora que o time se tornou um elenco vencedor.

Saudações Rubronegras

Urubu rei

O grande Mário Alberto, cartunista do Lance e rubro-negro confesso publicou essa ontem e mandou avisar: Quarta feira tem mais.


A noite em que 2000 calaram a boca de 20000.


Pra começar, devo dizer que, antes do jogo, na porta do "Maior Puxadinho do Brasil", comentei com o Juan que TEMOS que aprender a matar o jogo. Não podemos perder gols bobos, e depois ficar lamentando "ah, se o fulano tivesse feito"....


....mas não vim aqui pra reclamar. Fiquei muito feliz com a vitória de hoje, pois fomos superiores o tempo inteiro. Mesmo na pressão inicial deles, nosso time segurou bem a onda, tanto que o único lance de perigo deles foi um lançamento do Vinicius Pacheco pro josiel, que bateu pra fora.

Paulinho é um gigante, nunca vi algo parecido. E podemos notar que ele não é botinudo. O cara joga muito, e inflama o time quando rouba as bolas. Bruno é outro. Impressiona a tranquilidade dele. Você REPARA CLARAMENTE que ele é seguro. Até pelo fato da zaga ter ajudado muito na noite de hoje.


A festa da nossa torcida foi impressionante. O grito deles era sempre abafado pelo nosso, e isso era transferido pra dentro de campo. O time deles mostrou que a declaração do Leonardo estava corretíssima. Somos MUITO, MAS MUITO MAIORES do que o paraná clube. E no jogo de "ontem", só não goleamos porque o Roni é muito ruim. Ele teve a chance de matar o jogo, mas...pra que, né?


Os 3 pontos, a liderança do grupo, a torcida arrepiando com as arquibancadas do estádio, e o hino sendo cantado em alto e bom som em plena Av. Rebouças são cenas que guardarei na mente. E confesso, pra dormir hoje será muito complicado. Ah...esqueci. O OLÉ que demos no fim do jogo foi simplesmente um orgasmo múltiplo que ainda não terminou.
Na foto, eu homenageando o caixão, e ao fundo, Juan Saavedra fazendo a limpeza da área.


Para semana que vem, espero 50, 60 mil no Maracanã. E aí sim, mostraremos de vez quem é o Flamengo, e o que é o paraná clube.


Boa noite a todos.

Placar Moral

Como diria o grande Otelo Caçador em sua hipotética coluna de amanhã:
Flamengo 5x0 Paraná
Quarta todo mundo no Maraca.
E no aguardo dos informes "ao vivo" do Xará do Triplex!


Valeu Mengão!


Valeu o perrengue. Amanhã, depois de 27 anos, os rubro-negros de todo o planeta poderão dizer com orgulho:
Flamengo Líder da Libertadores!!!!
Mengão Sempre

quarta-feira, 14 de março de 2007

O segundo dia mais importante do ano.

Nem preciso dizer o motivo, né? Aqui em Curitiba, leio jornais nos chamando de freguês, programas de tv com "setoristas" considerando a vitória como certa, blá, blá, blá.
Eu estarei lá. Firme e forte. Torçam daí, que faremos nosso papel no estádio.

segunda-feira, 12 de março de 2007

Juninho no lugar do Cláiton

Primeiro: por mais que esteja saindo isso por aí, ainda não acredito que vá ser essa a opção do Ney Franco para começar o jogo. Algo me diz que essa foi uma opção testada para ver como o time funcionaria no decorrer de uma partida, e é válido. Mas, na hora H, acredito que será mais conservador.

Mas digamos que ele parta para esta escalação. Tem o lado positivo de trabalhar o espírito do time: olha, estamos indo lá pra ganhar, nada de ficar lá atrás achando que o empate tá bom. Este tipo de recado é importante pra cabeça do jogador. E me surpreenderia se viesse mesmo do Ney Franco. Gosto dele, mas normalmente a falta de ousadia dele jogando fora de casa me incomoda.

Só um parêntese: eu não faria isso. Manteria o esquema e colocaria o Salino no lugar do Cláiton, simplesmente (fora uma mudança no ataque, mas não sei se dar a primeira chance ao Leonardo justo na Libertadores, justo contra o ex-time, seria uma boa). Mas não deixo de admirar este tipo de atitude corajosa. Se tentar isso mesmo, tomara que dê certo pra não justificar futuros discursos retranqueiros.

Continuando - há duas opções de arrumação deste meio-campo, e o pouco que li do Ney Franco falando sobre esta escalação me deixou em dúvida de por qual ele estaria optando.

Em uma, ele seguraria o Renato pra valer, pra fazer a função de segundo volante, com Juninho e Renato Augusto como meias de criação, talvez o Renato Augusto recuando um pouco mais. Acho esquisito; com isso, teríamos dois armadores destros e o time, que já joga muito mais pela direita do que pela esquerda, ficaria bastante torto. Teria que se pensar em uma alternativa de movimentação aí, e ainda ficaríamos na dependência do Renato funcionar como segundo volante.

Na outra, o meio-campo funcionaria em um losango, com o Paulinho como único volante. Renato e Renato Augusto se equilibrariam igualmente em funções ofensivas e defensivas, cada um por seu lado, mas Juninho seria o responsável no meio por encostar no ataque.

Parece interessante; em tese, a saída de bola teria muito a ganhar e ambos os laterais teriam um meia de qualidade pra lhes ajudar nas jogadas de ultrapassagem sem que, com isso, perdêssemos alguém se movimentando no meio, pela intermediária e entrada da área, algo que o time tem precisado - já que o Obina, que fazia isso saindo da área, está fora e o Roni não encontra seu lugar no campo. No duro, parte do meu raciocínio pra ter alguma simpatia à idéia considera que o time hoje em dia está jogando com um a menos na frente; o Souza normalmente está mal, mas o Roni simplesmente não está. Tá faltando gente ali.

Mas, pra funcionar, vai ser preciso que tanto o Renato quanto o Renato Augusto entendam bem suas novas funções e se dediquem muito a elas, porque o time vai depender muito deles para a marcação funcionar. Seria importante também que o time se concentrasse na marcação mais à frente, pra evitar que o adversário consiga sair rápido no contra-ataque, e que o time atue em bloco, pra não criar um espaço no meio-campo entre o Paulinho e os demais meias.

Fora isso, sobre o Juninho: ele não tem me convencido quando entra. Corre muito, chama o jogo, não amarela, tenta as jogadas. Mas erra muitos passes, basicamente porque a maioria das jogadas que tenta são impossíveis. Acho que ele tem tido futebol apenas para ser uma (boa) opção pra segundo tempo, não pra ser titular.

* * * *

Quando avaliarem o time reserva, pensem que estes caras não só são piores que os titulares (óbvio, ou não seriam reservas), como não têm jogado, a não ser alguns minutos por jogo. É um timede jogadores sem ritmo de jogo e, além disso, desentrosados. Assim, é bom dar um desconto antes de achar que nosso elenco é pior do que se pensava por conta de eventuais resultados ruins deste time B na Taça Rio.

domingo, 11 de março de 2007


Flamengo Tricampeão da Taça Guanabara de Juniores


Em um só ano, o Flamengo venceu duas vezes a Taça Guanabara. Assim como já havia feito o time profissional, contra o Madureira, na quarta-feira, agora foi a vez dos juniores levantarem o troféu do primeiro turno do Estadual da categoria, com a vitória sobre o Nova Iguaçu, por 3 a 0, com gols de Bruno Mezenga, Thiago Tales e William Amendoim.

O time do técnico Adílio na final foi: Paulo Victor, Cafu, Anderson, Thiago Sales e Igor Nakamura; Marcinho, Rômulo, Willian e Vinícius Colombiano; Carlinhos (Vander) e Bruno Mezenga (Nilton).

Mengão Sempre

sábado, 10 de março de 2007

Sobre quarta-feira....

nem preciso dizer que meu ingresso tá comprado. Meu, do Mau, do Juan e do Kléber. Será a FlaBujica presente no jogo contra o paraná clube.
Bom, eles colocaram 2000 ingressos à venda. Por R$ 50,00. Salgado ao extremo, mas eu paguei. Flamengo na Libertadores sempre será um caso à parte.
Espero que nossa diretoria aprenda. Que venda ingressos pra eles no jogo do Maracanã a R$ 60,00. E os nossos, a R$15, R$ 20,00. Afinal de contas, estaremos num estádio de verdade, e não isso daqui. É Libertadores, é guerra. É o jogo que vai definir quem será o vencedor da chave.
Então, se é guerra, que seja guerra de A a Z.

Sobre o time deles...

Devo dizer que não é um supertime, mas um time perigoso quando joga em casa. Baseia seu ataque no Dinelson - que por acaso está com os 2 tornozelos quebrados e fazendo tratamento pra jogar na quarta - que entrou muito bem no time e tem sempre a bola no pé. Os laterais sobem muito, e isso é um alerta pro Leo Moura e pro Juan. Tem os 2 atacantes, Henrique e Josiel, que são habilidosos e rápidos. Se deslocam o jogo inteiro, não guardam posição. E pra completar, um bom goleiro, o Flávio, e o Daniel Marques, que sempre sobe ao ataque, principalmente nos escanteios (jogada que devemos nos preocupar muito).

Em compensação, é um time que não sabe jogar sendo pressionado. E o melhor: dá muito, mas muito mole nos contra-ataques. O atlético pr meteu 3 neles assim. Jogando com rapídez, chegou ao ataque em poucos toques, e desmontou a defesa deles.

Enfim, não será um jogo fácil, de forma alguma, mas temos chances sim de vencer. Se jogarmos com espírito de decisão, complica pra eles.

Sobre a torcida e a imprensa daqui...

Eles consideram três pontos ganhos. Os setoristas do clube não pensam em outra coisa que não seja uma surra. Esqueceram completamente do último jogo, no qual ganhamos com o time reserva, e só pensam, quase que praticamente, nos jogos contra o Maracaibo e Potosi. Flamengo é quase um passado para eles.

A torcida, idem. Acham que vai ser de goleada. Não creio que seja preciso recortar jornais e gravar depoimentos. Temos apenas que entrar em campo, e vencer. E no Maracanã, a mesma coisa. E aí sim, novamente, tal qual o madureira, colocar os pingos nos is.

Aproveito pra publicar uma mensagem que recebi pelo orkut, vinda do Vinicius, da FlaParaná:

"IMPORTANTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Atenção flamenguistas, integrantes da FLAPARANÁ e todos os companheiros da Nação aqui em Curitiba,
Estamos querendo fazer uma SUPER RECEPÇÃO para o Mengão aqui na cidade, começando pela chegada ao aeroporto saindo em grande carreata acompanhando a delegação. Deverá ser no domingo à noite a chegada do Flamengo, mas ainda não está confirmado pelo Clube.

Peço também que todos os que forem ao estádio comprem um saco de balões preto e outro vermelho para que possamos encher a nossa parte da arquibancada de balões rubro-negros. Estaremos esperando a chegada da galera da FLAMANGUAÇA do RJ e também um pessoal da Raça que tá chegando para juntarem-se a nós na arquibancada.

Logo que seja confirmada a chegada do Mengão no domingo à noite, mandarei outro e-mail de convocação geral. O Maurício está com uma lista de 50 que desejam ir lá no aeroporto para saudar a delegação!

Abraços e SRN

Vinicius Nagem - Presidente da FLAPARANÁ "

sexta-feira, 9 de março de 2007

PARA CIÊNCIA DOS COMPANHEIROS E ORGULHO DA NAÇÃO RUBRO-NEGRA.

Agora é Lei - Instituido o Dia do Flamengo.

LEI Nº 4.998 DE 07 DE MARÇO DE 2007.

INSTITUI, NO ÂMBITO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, O DIA DO FLAMENGO.

O Governador do Estado do Rio de Janeiro, Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica instituído o Dia do Flamengo no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, a ser festejado no dia 17 de novembro, data de fundação da agremiação.

Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º - Ficam revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 07 de março de 2007.

SÉRGIO CABRAL
Governador


quinta-feira, 8 de março de 2007

Algumas opiniões:

- Sobre a transmissão da globo: faz tempo que não dou ouvidos ao narrador "titular" da globo. Botaram na cabeça dele que é um formador de opinião. E assim ele vive. Esqueçam dele. A tecla mute existe pra isso.
- Sobre o Bruno arrumando confusão no fim do jogo: Dane-se. Vou citar meu amigo Gustavo de Almeida.."ganhamos na bola e na porrada." O que queria o time do madureira?? O djair falando merda, um goleiro reserva que só os parentes devem saber o nome falando mais merda ainda...como eu sempre digo, chumbo trocado não dói. Só que nosso chumbo machucou mais. E no lugar do Bruno, eu teria a mesma atitude. Tal qual o Beto em 2001. Assim se formam os caras que incorporam o rubronegro no sangue.
- Sobre a convocação da seleção: Dunga quem? Ilsinho who? Tenho mais preocupação com seleção. Tenho, sim, é com a Libertadores e com o segundo turno do carioca. Agradeço por continuarmos com nosso elenco completo.
- Sobre a torcida arco íris: só posso dizer obrigado. O que seria da minha vida sem vocês, meu maior motivo de alegria??

E que venha o paraná. Estou montando um "compilado" de frases ditas por imprensa e jogadores daqui. E farei chegar até os jogadores, pra que eles vejam como o time daqui se acha uma potência, potência essa que já conta com os 3 pontos.


Vitória do Manto

É... quase que deu pro Madureira. Seus dirigentes, jogadores e muitos cronistas esportivos já davam como certo o título pro time do sr. Elias Duba. Afinal de contas, como eles insistiam em repetir, o Madureira tinha ganho as últimas três partidas que tinha disputado com o Flamengo. Além disso, o 'tricolor suburbano' (essa estranha mistura de Fluminense (tricolor) com Vasco da Gama (suburbano)) chegava na finalíssima com a ' considerável' vantagem de 1 a 0 sobre o Flamengo , era o único time invicto do campeonato, tinha o vice-artilheiro do turno e outras baboseiras mais. Entraram desde o primeiro jogo com marra de time grande, falando grosso, botando banca, e desmerecendo justamente o nosso Mais Querido do Brasil. Hoje mesmo, atrasaram propositalmente a entrada do seu time em campo em cerca de 10 minutos como quem acha que tem gabarito para comandar o espetáculo. Pensando bem, talvez não fosse nada disso. Talvez estivessem apenas querendo atrasar o gol que levariam logo de cara do Souza...
Enfim, só se esqueceram de um pequeno detalhe. Teriam que enfrentar o Flamengo, e no Maracanã, diante de 60 mil apaixonados presentes e 40 milhões de almas espalhadas por todo o país. E a gente sabe, que em dia de decisão, a coisa é diferente. O maior estádio do mundo quando vestido de vermelho e preto numa noite de gala como a de hoje torna-se grande demais, incômodo demais pra muito time grande, que dirá para um timeco que se auto entitula filhote e aprendiz do time da Colina e de seu asqueroso mandatário. O melhor que conseguiram foi assistir a uma verdadeira aula de como se entrar em campo em dia de decisão. Hoje eles começaram a entender o que é enfrentar um time que tem como camisa o Manto Sagrado.
O Flamengo entrou com tudo, sufocando, partindo pra cima, e as tais 60 mil pessoas ajudaram o Souza a empurrar a bola pra dentro logo a 1 minuto de jogo, mostrando pro Madureira quem é que mandava ali. O gol deles logo em seguida serviu apenas para dar aquela pitada de emoção que um grande jogo decisivo merece. Mas o fato é que aos 13 minutos já tínhamos a vantagem que nos traria o título, com mais um de cabeça do Souza e outro belo gol do Renato Augusto. No final, o 4 a 1 ficou barato. Podíamos ter ampliado o marcador em inúmeras oportunidades: com o Juan sozinho na frente do goleiro após jogada magistral do Paulinho; no belo chute de Roni que caprichosamente bateu na trave; ou ainda na precisa tabela dentro da área que o mesmo Roni marcou impedido.
Foi um atropelo. No campo e na arquibancada. Na bola e na raça. O certo seria que após o fim da partida, jogadores e dirigentes do tal tricolor suburbano passassem na bilheteria e pagassem ingresso. Afinal, tiveram a honra e o privilégio de participar (mesmo que como saco de pancadas) de mais uma incrível festa da Nação Rubro-Negra. Só quem estava presente no Maraca (e isso eles estavam, apesar de não terem visto a cor da bola) pode ter a verdadeira dimensão do espetáculo que essa torcida é capaz de proporcionar quando o time corresponde dentro de campo num jogo decisivo como o de hoje.
E mesmo atordoados, acho que eles aprenderam de uma vez por todas a lição que o clube no qual eles tanto se espelham e tem como modelo já sabe de cor e salteado: dia de decisão é dia de Manto. E se eles chegarem lá, seu destino já estará traçado: vão ter que se contentar com o vice-campeonato.
Parabéns Mengão! Campeão pela 17ª vez da Taça Guanabara!

E O RIO AMANHECEU RUBRO-NEGRO


Em primeiro lugar: Respeito é bom e a Nação gosta: 17º título da Taça Guanabara. Claro que é só o primeiro turno do Campeonato Carioca, mas, além de ter um charme especial, foi contra o Madureira. Foi difícil sim. Se fosse contra o Vasco, teria sido MUITO MAIS FÁCIL. Afinal, todos sabem como é fácil pra gente ganhar deles...

Pra quem não é carioca, chamamos de arco-íris a segunda torcida do Brasil, ou seja, já que, segundo o IBOPE, o Flamengo detém 40% da população brasileira, o resto chamamos de arco-íris.

Para os paulistanos que insistem em dizer que o futebol carioca está morto, etc, etc, devo lembra-lhes que: Vocês se emprenham pelos ouvidos, através dessa mídia parcial e venal. Os miltonneves, marceloinhoscariocas, avalones da vida jamais elevarão o nível do futebol paulistano ou brasileiro. Hoje, por exemplo, falaram até da cor da cueca do Leão, mas não tocaram, sequer, no título do Flamengo.

Para uma emissora que se propõe a passar estas merdas de programas em rede nacional e para quem acompanha, só uma expressão: VTNC!

E, em relação ao Brasileiro, não vejo ninguém na minha frente. Continuo PENTA.

Quanto a vocês, paulistanos cegos (não são todos), olhem as merdas de Corinthians e Palmeiras. Esse último esteve recentemente na segunda divisão e o primeiro beirou. E andam bem mal no Paulistão. Sem contar as quedas para a segunda e terceira divisão dos seus times interioranos. Tirando o São Paulo, e talvez, o Santos, o resto aí é resto.

Sem mais para o momento, vou continuar comemorando aqui mais uma Taça Guanabara.


A VIDA IMITA A ARTE: O MINI-VICE

Nas telas de cinema, Doctor Evil é um vilão caricato que sonha em conquistar o mundo. Em sua megalomania, ele criou um clone de si mesmo, que na verdade saiu em versão miniatura, Mini Me.

Quando penso em Elias "Eurico é meu Guru" Dubba e Eurico "Dono da Federação" Miranda, esta metáfora cinematográfica veio-me à cabeça, instantaneamente.

Fizemos nossa obrigação e conquistamos mais um título, mais uma Taça Guanabara. A turminha microbiana do arcoíris pode se contentar com uma espécie de “Vice Moral”, enquanto que o Madureira passou a ser o "Mini-Vice".


E para não perder a oportunidade de mais uma pérola bozolínica:

"Se for marcar isso, vamos ter que marcar dez pênaltis por jogo"

Arnaldo Cezar Coelho, após a bola cruzada bater no cotovelo do braço esticado do experiente Odvan.



ps: como eu criei o hábito de assistir a jogos televisionados do Flamengo com o som desligado (para evitar aborrecimentos desnecessários e prevenir impulsos assassinos), só pondo o som nos momentos de gol, alguém saberia me dizer por que o Galvão parecia tão envergonhado em gritar os gols do FLAMENGO ?


Agora é tarde, hora de dormir, campeões.

quarta-feira, 7 de março de 2007

Os pingos nos is.

Nem vou comentar o jogo. Nem comentarei os 15 minutos mais alucinantes que eu vi esse time jogar nos últimos anos. Nem lembrarei do baile que o Léo Moura deu.

Falarei do djair, com a inicial minúscula mesmo e em fontes minúsculas. É fruto daquela aporrinhativa geração que mais falava do que jogava. E ele resolveu abrir a boca pra falar merda. E ele tem que se lembrar, depois de hoje, que SOMOS O FLAMENGO, PORRA!!!!

Parabéns a todos. Amanhã será um dia de desfile. De desfilar com o Manto, e mandar TODO A TORCIDA ARCO ÍRIS CALAR A BOCA!!!!

Aliás, por onde eles devem estar agora??? Cartas para a redação.

ATUALIZADO
"O Eurico é meu ídolo, eu até ligo pra ele para pedir conselhos"
Elias Dubba, presidente do Madureira





1. Mais uma final GANHA.
2. Hora do time jogar como FLAMENGO e ganhar mais um título. DITO E FEITO.
3. Vergonha na cara, Coração na chuteira, Bola no pé e Raça até a alma.DITO E FEITO.
4. Xô mico!!! Xô vexame!!! XÔ.
5. Eu sei que o time tem suas limitações, mas tá na hora do Manto, São Judas Tadeu e a Nação espantarem a urucubaca. DITO E FEITO.
6. É dia da turminha do arco-íris dormir mais tarde. Eles estavam alegríssimos no domingo, mas ainda estão com medo... POR QUE ELES CONHECEM O ARQUI-RIVAL DELES.
7. Já que o Elias Dubba quer seguir o caminho de Eurico, podia começar ganhando mais um vice.
(GARGALHADAS)

Sobre a decisão...

...li todos os comentários sobre a atuação do time no domingo.
E minha conclusão foi única (digo, sintetizei): para sermos campeões, hoje temos que ser Flamengo. Acima de tudo, mais do que nunca.
Dá pra entender? Preciso desenhar? Não, né. Se formos Flamengo, não tem madureira, paraná, pirambu, não tem.
Em suma: copiando a essência do texto do aniversariante do dia, meu amigo Arthur Muhlenberg, que do porteiro ao presidente, do goleiro ao ponta esquerda, da tia do cafezinho ao professor de natação...que TODOS SEJAMOS FLAMENGO, ACIMA DE TUDO OS JOGADORES QUE ENTRARÃO EM CAMPO.
Deu pra entender, time? Precisa desenhar, time?? Espero que não. Vocês já demonstraram isso, esse ano mesmo, lá na Bolívia. É fácil repetir? Ou tem que fazer um fluxograma?

Vamos ganhar essa coisa. SEJAMOS FLAMENGO!!!!!

terça-feira, 6 de março de 2007


Respeitem o Manto, porra!!
Já tá na hora dos caras pararem com a presepada e mostrarem se tem ou não tem as qualidades morais imprescindíveis para jogar no Flamengo. Perder a quarta seguida vai ser caso de demissão em massa, do massagista ao presidente. Chegou a hora de mostrar vergonha na cara.
Mengão Sempre

segunda-feira, 5 de março de 2007

Vote !

Aliás, pelo ranking, estamos liderando no mundo todo !

Saudações Rubronegras

É repetir a receita

Ao contrário do que disse o João em seu último post, e da maioria dos que aqui comentam, eu posso dizer que já tive sim orgulho do time do Flamengo em um momento nesta temporada. Já sei que muitos vão torcer o nariz pelos comentários que li por aqui após aquele jogo. Mas foi no primeiro tempo - só no primeiro tempo - da partida contra o Maracaibo.

Ok, era um adversário ridículo. E ok, o segundo tempo (quando o jogo já estava ganho e o time puxou o freio de mão) foi patético. Mas eu achei aqueles 45 minutos realmente muito bons - o PVC escreveu no Lance, por exemplo, que o Flamengo foi "quase perfeito". E acho que Ney Franco e seus comandados podem rever o VT daquele jogo, e relembrar o que se conversou antes da partida, pra pensar no que devem fazer nesta quarta contra o Madureira.

A primeira coisa a ser repetida: entrar em campo tendo em mente que é jogo de Libertadores e tem que entrar pra valer. Como o Arthur já repetiu aqui, essa Taça GB não está valendo só uma vaga na final do Estadual, mas também a tranqüilidade pra jogar a Libertadores. Se perdermos, não só teremos um segundo turno pela frente, com obrigação de ganhar, como o time ainda vai ter que enfrentar a desconfiança generalizada da torcida, da imprensa e até da diretoria. Foi claro que os jogadores não entraram em campo com este espírito ontem.

E a segunda é quanto à movimentação tática do time em campo. Novamente jogaremos contra uma equipe fechadinha em sua defesa, que não vai fazer nem muita questão do contra-ataque. Como furar esse bloqueio? Não acho que a solução esteja na simples mudança da escalação, mas sim na maneira de jogar e na disposição de se movimentar.

O segredo é abrir o jogo e saber girar a bola rápido de um lado pro outro, como foi feito contra os venezuelanos. Repito, assistam o VT e observem. A bola vinha para o Léo Moura na direita; na mesma hora, o Renato Augusto se movimentava encostando pra dar opção na ponta, o Obina saía pra cabeça da área pra puxar a marcação e ser alternativa no meio. Com as trocas de passes rápidas ali, a bola chegava constantemente à linha de fundo. O Léo Moura só tentava o drible na boa, com a bola em movimento e o lateral correndo atrás dele, nunca com o cara parado à sua frente, quando tudo é mais difícil.

Mas, se a marcação apertasse e não desse jeito, estava o Claiton atrás. A bola voltava e imediamente ele se virava e mandava pra esquerda. Lá estava o Juan, o Renato encostava, o Obina se mexia, o Paulinho ficava atrás como opção pra girar o jogo novamente se fosse preciso. É nesse movimento rápido da bola de uma extrema a outra que a defesa adversária precisa se mexer e os espaços podem aparecer. Se, ao contrário, o time ficar insistindo lentamente na mesma jogada no mesmo lado já marcado, a defesa fica ali plantada e é difícil mesmo conseguir entrar, seja pela ponta ou pelo meio. De novo: o adversário, claro, era mais fraco, mas a movimentação que precisamos fazer em um jogo como esse é aquela. Não tem mistério.

Reparem, agora vendo o VT de domingo mesmo: fizemos isso apenas uma vez no jogo, no fim do primeiro tempo. A bola passou da esquerda pra direita rápido, de pé em pé, encontrou o Léo Moura livre na área, ele deu de calcanhar pra quem vinha de trás. Foi a jogada mais bonita do jogo, nossa melhor chance. Só aconteceu porque houve esse movimento, a defesa precisou se mexer pra trocar de lado e nessa o espaço apareceu.

Fora isso, contra o Maracaibo o Souza ficava sempre na área, esperando os cruzamentos pelo alto, que são os únicos momentos em que pode ser útil (vamos ser sinceros: o cara é grosso e lento de pensamento. Sempre foi, tanto no Vasco quanto no Goiás. Não vai mudar agora). Contra o Madureira, saiu o tempo todo pra fazer o pivô no meio de toda a defesa adversária, trabalho que naquela partida foi do Obina. Como disse o Alex, isso é pedir pra consagrar o zagueiro adversário - vai dar errado sempre. Se alguém deve se mexer ali na cabeça de área, não é ele, que leva cinco minutos pra matar cada bola e depois mais cinco minutos pra resolver o que vai fazer com ela. Já vi o Roni fazer bem isso no Fluminense; o Romário fez muito gol na aba dele (embora naquela época o Roni já perdesse tanto gol quanto perde agora). Mandem ele entrar em campo, como não entrou contra o Madureira, e fazer este papel. Ou que passe a vez pra outro, se preferir continuar se escondendo.

Aliás: o que é preciso acontecer pro Leonardo ter a sua chance? Não consigo imaginar um jogo em que fosse mais óbvia a necessidade de mexer no ataque do que este de ontem, e mesmo asim ficou ele sentadinho no banco - e isso porque o Ney Franco ainda podia fazer mais uma substituição. Na boa, se não entrou ontem, acho que não entra nunca mais. Gosto do nosso técnico, mas ontem esteve num dia muito ruim.

Flamengo Net

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