Apenas sob pressão?
Não é de hoje. Já vem de algum tempo. O Flamengo só tem virado Flamengo quando joga sob pressão, com a obrigação de vencer. Foi assim na final da Copa do Brasil, em 2006. Foi assim no segundo jogo da decisão da Taça Guanabara, este ano, contra o Madureira. Aconteceu também nos jogos da Libertadores – competição internacional de uma importância elevada.
Às vezes, penso que é até bom alguns setores da imprensa “menosprezarem” o nosso time, como nas vésperas da final da Taça GB, quando chamavam o Mengão de “time de totó”. Vai ver, que pelas características psicológicas, os jogadores deste atual elenco só rendem mesmo sob pressão.
Bom, falei, falei e não cheguei onde eu queria: o Campeonato Brasileiro – competição que desde 2003 adotou a fórmula de pontos corridos. Depois que o nosso Maestro Júnior pendurou as chuteiras, há 15 anos, não sabemos o que é conquistar o título mais importante de âmbito nacional.
Se quisermos continuar exaltando para todos que somos os ÚNICOS PENTACAMPEÕES, é bom o Flamengo mudar essa atitude de só render quando é pressionado, quando tem a necessidade da vitória; seja para vencer e escapar do rebaixamento nessa era recente, ou seja para entrar numa final contra o Vasco e “comer-a-bola”.
Nesta maneira de analisar, vejo que o Fla tem mais chances na Copa Libertadores do que no Campeonato Brasileiro. Afinal, a competição sul-americana, após a 1ª fase, é mata-mata. Aí, meus amigos, nós batemos de frente com qualquer um, independente dos jogadores que vestirem o Manto. É mata-mata. Todas as partidas, teoricamente, são decisivas.
No Brasileiro, espero que o Ney implante a (real) filosofia de que todo jogo é vital para a colocação final do time na tábua de classificação.
Para fechar, mudando de assunto, a pergunta que não quer calar: Por que o Renato é insubstituível?
sexta-feira, 30 de março de 2007
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