segunda-feira, 31 de março de 2008

BICAMPEÃO


A notícia está um pouco atrasada, mas vale o registro.

O Flamengo conquistou o bicampeonato estadual de remo, neste domingo, na Lagoa Rodrigo de Freitas.

O vice? O vice foi o de sempre...

Parabéns a todos os atletas do remo por mais uma conquista!

Outras informações do CRF

- O time de basquete do Mengão encara o Boca Jrs. na próxima quinta-feira, lá na Argentina, pelas semifinais do Sul-Americano - a Libertadores da modalidade. O segundo confronto, e se for necessário, o terceiro, será realizado no Rio de Janeiro.

- O lateral-esquerdo Juan é o convidado de hoje do programa "Bem, Amigos", do SporTV, 21h.

Crédito da foto: flamengo.com.br

domingo, 30 de março de 2008

Hamletianas


Até quem tem alergia a teatro que não tem mulher pelada sabe quem foi Hamlet. Aquele príncipe dinamarquês meio doidão, que andava de roupa preta e que com uma caveira debaixo do braço mandava aquele famoso solilóquio que começava com Ser ou não ser... eis a questão (Ato III- Cena I).

Por mais alucinado que possa parecer, o príncipe meio emo criado por William Shakespeare tinha uma visão muito clara do mundo que o cercava. A estória dele é sinistra. Assim que voltou da faculdade pra enterrar o pai ficou sabendo que o seu tio matou o velho e estava pegando sua mãe. Cruel, hein? Vendo que tinha levado uma bola nas costas e perdido o trono, o príncipe pressentiu que a casa ia cair se ele não investigasse por sua conta a morte do coroa e saiu pelo castelo de Elsignor xisnoveando.

Ainda que quem tenha dito a célebre frase Há algo de podre no Reino da Dinamarca (Ato I-Cena IV) tenha sido Marcellus, um guardinha que viu o fantasma do rei assassinado assombrando as muralhas do castelo, Hamlet, mesmo com todas as suas maluquices, ao longo da peça se revela um moleque bastante sagaz.

Com o auxilio luxuoso da tradução em pentâmetros iâmbicos de Carlos Alberto Nunes (Edições Melhoramentos) e o Shakespeare de A a Z, do Sergio Faraco (LP&M), vou copiar uns pedaços da peça do nosso amigo Bill pra comentar o muquiraníssimo Flamengo x Madureira deste sábado.

Não porque a peça escrita em 1600 tenha tudo a ver com o segundo turno do Carioca 2008, não. Mas porque eu ando com uma preguiça danada de escrever alguma coisa relativa ao Carioca e esse é o livro que tá mais perto agora.

As coisas em si mesmas não sem nem boas nem más, é o pensamento que as torna desse ou daquele jeito (Ato II - Cena II: Hamlet).

Concordo com o Hamlet. É tudo uma questão de referencial. É ridículo ficar cornetando porque o Flamengo não triturou o Madureira. O objetivo não era 1 ponto? Então 1 ponto tá no saco, estamos na semi da TR, um abraço. Não vejo porque abrir a caixa de ferramentas e sair detonando a tudo e a todos como tenho visto alguns apressadinhos fazendo.

Mas se não queremos ficar malhando os jogadores não vamos também ficar malhando os torcedores. Não é hora disso. Como dizia o Hamlet, Se fosseis tratar todas as pessoas de acordo com o merecimento de cada uma, quem escaparia da chibata? (Ato II- Cena II). É lógico que alguém vai dizer que o Flamengo é imenso enquanto o Madureira mal se pode enxergar sem o auxílio de instrumentos óticos. E que empatar com adversários nanométricos não condiz com as dimensões ciclópicas do Flamengo.

Aí quem vai concordar é o Hamlet. Porque foi ele mesmo que disse que O ser grande não é empenhar-se em grandes causas: grande é quem luta até por uma palha, quando a honra está em jogo (Ato IV- Cena IV).

Mas aí eu lembro que no campeonato do ano passado perdemos duas vezes pro Madureira, não ganhamos nenhum clássico e mesmo assim a Taça Guanabara e a do Carioca foram parar lá na sala de troféus da Gávea. Desse ponto de vista, o empate sem gols com o tricolor suburbano foi inegavelmente evolucional. Apenas mais uma etapa rumo a uma conquista há muito anunciada.

Hamlet retrucaria que As sutilezas dormem no ouvido dos parvos (Ato IV – Cena II) e que a torcida não gosta quando o time entra se poupando, uma postura que não é própria da natureza flamenga. Para a torcida não tem essa de empate foi bom resultado, ela quer que o Mengão seja como o próprio Hamlet se autodefiniu: Preciso ser cruel para ser bom (Ato III- Cena IV).

Mas se o por acaso o Mengão tivesse aplicado uma sacolada, os corneteiros afinados em Ré iam dizer que devíamos ter poupado o time, viajado pra Machu-Pichu pra fazer a adaptação hiperbárica, etc, entre outras batatadas às quais não consigo me acostumar. Como dizia o Laertes, irmão da Ofélia (peguete de Hamlet) Da calúnia a virtude não se livra (Ato I – cena III).

Por isso que eu já não vejo a hora de acabar logo esse Carioca pra nos concentrarmos na Liberta. Chega dessas merrecas, eu quero outra Libertadores da América e nada e nem ninguém pode ficar no nosso caminho. Afinal, Há mais coisas entre o céu e a terra (...) do que sonha nossa vã filosofia (Ato I -Cena V) e só quem passou pelo perrengue do Brasileiro 2007 sabe que A verdadeira substância da ambição é a sombra de um sonho (Ato II- Cena II).

Ficou meio obscuro esse último parágrafo, né? Tudo bem, galera, num domingo desses quem é que liga pra o que eu, ou qualquer pessoa escreveu sobre um jogo fadado ao esquecimento? São apenas Palavras, palavras, palavras... (Ato II- cena II). O que importa é que o Mengão tá na semi da TR, as 9 tem regata e ao meio dia tem basquete, O resto é silêncio (Ato V – Cena II).

Mengão Sempre

sábado, 29 de março de 2008

A pergunta do dia:

O Flamengo realmente precisa disso?

Com a palavra, KL e MB.

Nada mais digo.



SINFONIA RUBRONEGRA
Aos poucos vamos fazendo justiça aos virtuoses do Mais Querido. O Flamengo tem mais gente para homenagear, mas essa homenagem ao ”primeiro violino” da Orquestra Sinfônica Flamenga é justa, justíssima, inadiável. O sorriso de Carlinhos, as medalhas em seu peito, sua voz fina, como é própria de um violino aliás, são pedaços importantes da história do maior clube do mundo sendo resgatada. Jà era hora, já passava da hora. Como jogador, um dos maiores, em técnica e em longevidade, mais de quinhentos jogos pelo Flamengo. Como técnico, o maior ganhador em campeonatos brasileiros. Carlinhos merece, isso e muito mais. Nossa homenagem, daqui do afastado interior de São Paulo, da torcida Fla-Prudente, àquele que mais alegrias nos deu juntamente com Zico, Leandro, Júnior e tantos outros. Que, por sinal, esperam também a homenagem que merecem, seja pela raça, como Rondinelli, seja pela técnica, como Leandro ou seja pela magia e perfeição, como Zico.
Carlinhos, é uma grande honra ter você como ídolo, mestre e personagem da mitologia rubronegra.

quinta-feira, 27 de março de 2008

O Ponteiro Marca


















Ontem, eu tive a prova de que a torcidinha inha inha inha inha do florminenc, se divide em duas partes; 12% é de bambis e os outros 12% é de meio-bambis.
12+12=24.......Minha conta fechou.
Mas, os amigos podem contestar, dizendo que, 12%+12%, é igual a 24% e que “metade” de alguma coisa, é igual a 50% e que a conta está errada.
Pois, eu lhes respondo: 50% de qualquer coisa pequena, ainda é maior que a torcidinha inha inha inha inha do florminenc.
Obviamente, não estou incluindo a “inha inha inha inha inhazinha” do bostafogo, que consegue ser menor ainda.

Mas ontem, metade da torcida, os 12%, da ala dos “bambis”, ficou em casa, fazendo a janta pros seus machos Flamenguistas. Os outros 12%, a ala dos “meio bambis”, foi pro Maracanã, não pra ver seu time jogar, mas sim, pra tentar arranjar um macho, no meio da Nação Rubro-Negra, que chegaria para o jogo de fundo.

E a cada ataque do Friburguense, as “Sandra Rosa Madalenas” gritavam; “olé...olé...olé”.
O prazer deles, em torcer contra, é que, quando o Flamengo esculhamba o adversário e vence, como ontem, eles têm a sensação que “tomaram na sapata”.

Daí, eu liguei o "Bambiômetro", pra medir e o ponteirinho óóó....foi lá no final.

Um conhecido meu, tricolored (reparem que essa palavra é derivada de "Tricô"), me garantiu, que ele não é bambi. Que deixou de ser quando casou. Abriu sua pochete, despejando-a na mesa do trayller em que estávamos e em meio aos lencinhos vert-blanc-rouge, batons e perfumes, retirou uma foto de polaroid, onde aparecia sua esposa, abraçada a uma loirinha, de uns 20 anos.
“_Vê...?....aqui.....essa é minha esposa, a Erundina,....ela é halterofilista, mestre em capoeira, 5º dan em judô e já participou de 9 ultimate fighting........essa loirinha, ela diz que é sobrinha dela.” (beijou a foto e guardou)
Então, para aqueles que não acreditam em “ex-bambi”, eu posso lhes apresentar um, com chifre e tudo.
-------------------------------------------------------------
Mas, deixemos de lado este bambístico assunto e passemos ao jogo de ontem.

Primeiramente, dei um gancinho no meu "Joelzômetro", pra ver como estava seu crétido para com a minha pessoa. Ainda está dando pra rodar uns quilômetros, dentro do Estado do Rio, mas em caso de uma "viagem longa", não vai dar.










Segundamente, como diria o Odorico Paraguassú, quero louvar, a beleza e rapidez, da saída para o contra-ataque, no 4º gol. O passe do Jonatas, o passe e a atuação do Renato Augusto. Repararam nesse gol ??

Ele vindo de trás, com a criança dominada......depois de tocar para o Juan, ele retarda a passada, como que à espera de um rebote, deixando que o Marcinho, mais à frente, siga acompanhando a jogada.

Amado mestre; Estaria Renato Augusto, ali, respondendo à pergunta sobre, se ele é “atacante” ou “meia” ???

Liguei meu "Augustômetro" e o ponteiro quase explodiu no final, parecia que havia levado uma bomba do Renatão Augustão.







Mas, que falta de sorte deu o Souza, não é mesmo???
........Se tivesse começado sua carreira no Friburguense, teria aprendido a chutar certo e forte.

Convido os amigos a assistirem o vídeo, postado logo abaixo, pelo Mulamba e a repararem o posicionamento do Souza, nos gols do Flamengo. Depois de visto e analisado, convido-os a comentarem sobre o assunto.

No 1º gol: A bola é levantada na área, Marcinho Fábio Luciano correm, na tentativa do cabeceio, mas o Souza fica parado, não acompanhando o lance, o que seria sua obrigação, como centro-avante que é(?). Será que o “Uóxitão” do florminenc faria o mesmo? Ou até, com toda sua ruindade, a besta do “Mallão kardeco” do vascú ?? Ou o “Uélitão Pau-lista”?? Se fosse numa pelada, eu faria, ou o meu Xará Ser/Fla, ou o Sidney Bastos (saudades), ou o Mulamba, ou o Tridente, ou o Dão (craque consagrado)??? isso pra não cogitar a hipótese do nosso amigo Flaporno, estar no lance, pois ele estupraria a bola e a defesa de Friburgo.
Mas o Souza......estava paradinho, se agarrando ao zagueiro adversário, como se não pudesse chegar na jogada, olhando os colegas correrem pra bola,....só vê a redonda entrando e então, levanta os braços, pra comemorar o trabalho bem feito, pelo companheiro. Aliás, trabalho que seria dele, mas foi feito por um companheiro.

Agora, reparem no segundo gol. No início da jogada, Leo Moura pega a bola pela direita e vem trazendo. Estão, Íbson e Renato Augusto na área e o Souza vem vindo lá de trás, devagarzinho, “correndo pra não chegar”, como quem prefere não estar lá, pra não ter a responsabilidade de errar.
Vejam bem o lance !!!!!!!!!!
Leo Moura cruza na área, Íbson se esforça pra tentar pegar o cruzamento, o Marcinho vem de trás e se joga de cabeça no lance,......mas o Souza fica “paradinho”, mais uma vez, fugindo da “SUA” responsabilidade. E, mais uma vez, com sua cara de trouxa, estende a mão pra comemorar um gol de um companheiro.
Depois, todos correm para abraçar o Renato Augusto, junto à bandeirinha de córner, mas o Souza também não está lá. Talvez não quisesse aparecer na televisão, para as pessoas, na euforia do gol, não perceberem sua “omissão”, nas jogadas de ataque.

Liguei o meu "Souzômetro" e dei uma pescoçada no ponteirinho.....putz!!




















Sabem o que é??? Quando a gente quer analisar um lance, tem que olhar todo o conjunto. Tem que reparar quem está com a bola, qual sua intenção, quem se omite, quem se desloca, quem aparece e se prepara para receber, quem conclui e como terminou a jogada, se em gol ou perdida.
Vocês repararam que, no quarto gol, o Obina estava ajudando na defesa e, quando o Renato disparou com a bola, ele, Obina, também sai correndo, em direção ao ataque?? Claro, que em virtude de tamanho, peso e de explosão física na velocidade, além de já estarem mais á frente no lance, o Marcinho e o Juan chegaram primeiro, mas, o Baiano foi atrás e chegou lá, pelo menos em tempo de lhes abraçar e comemorar o gol com os companheiros.

Conclusão: “Souza,............um jogador(?) que veio do aquém do além, adonde vévi os morto..........vampiro brasileiro.....cusp!!!”
--------------------------------------------
Esse texto teve o patrocínio do "Banco de Sangue Souza"
............Agência Mangue............
Onde não é preciso nem doar sangue.

“O Friburguense já foi o Fluminense de Friburgo, por isso há algo de grande nele”




ACESÃO

Em vez de alegria, confesso que as últimas atuações do Flamengo cada vez me preocupam mais. O time sempre parece estar se poupando, com uma preguiça que beira a indolência. O sistema de jogo Natalino, tão decantado, está sendo tomado de uma rigidez quase cadavérica. Sempre que a situação aperta, não há opções que mudem o panorama do time. Jogadores que seriam opções interessantes como Max e Tardelli, nunca jogam, e quando entram, é nos minutos finais.

Minha cabeça está na Libertadores, daí meu pessimismo. Não consigo acreditar que um time que tem tanta dificuldade para enfrentar os times ridículos do Estado do Rio consiga ir muito longe numa Copa Libertadores. Nosso ataque é inofensivo, e deu vontade de chorar ao perceber que os jogadores do modesto Friburguense chutam muito melhor que o nosso elenco. Não consigo entender um esquema caótico onde freqüentemente Souza aparece de ponta, os laterais caem para o meio, Angelim irrompe como atacante, e Toró surge para concluir... Não entendo como é podemos chutar tão mal, passar tão mal, e desperdiçar contra-ataque após contra-ataque. O jogo de ontem foi assim, salvo por dois súbitos momentos de “Acesão” (o inverso de “Apagão”) que nos deram quatro gols em dois lampejos de dois gols cada. Para o Carioca é suficiente, afinal de contas, estamos muito perto da classificação que muitos não acreditavam. A Imprensa Arco-Íris comemorava o fato do Flamengo escalar o time reserva na Taça Rio, e achava que não chegaríamos nem nas semifinais. Pois estamos próximos, e aí, nos clássicos decisivos, a força da Torcida pode empurrar o time.

Mas Libertadores é algo muito mais complicado. Pelo nosso retrospecto não tenho muita confiança no jogo com o Cienciano. Se mantivermos nossas habituais atuações à Joel Santana, iremos para lá com um enxame de cabeças de área, e bastará ao Cienciano fazer um golzinho que vencerá o jogo. Voltando ao Maracanã teremos que golear o Coronel, o que em vista das últimas atuações contra os pequenos, será tarefa nada fácil...

Continuarei torcendo como sempre, mas acho que a cobrança tem que continuar. Em vez de torcer por milagres, prefiro que eles não sejam necessários.

O Debon Tronissi Do Gomenfla Barrude Isma Um


Moco tem docitecona dato namase, o Gãomen soupas por troden de isma um noquepe. Dostacoi dos nhosmiti no Ocarica esse ona, só vamle sapi, çaco e decosa. Mas o Gomenfla tem dana a ver com saes darapa e tá dossanpa o doro ralge. Lhorme pra tegen que ragoa já mostiranga a gava na mise e mosdepo sarpen só na Taberli.*

Pois é, galera, a pelada dessa quarta foi tão molinha que ficou até sem graça. Pelo ridículo público no Maior do Mundo nessa noite de quarta-feira (7.818 pagantes, 8.970 presentes) só podemos concluir que na torcida do Flamengo o tédio e o desinteresse sejam absolutos a essa altura do campeonato (Uhu, sem querer eu finalmente conseguir usar a expressão “a essa altura do campeonato” contextualizadamente, anulando toda a sua gasta metaforalidade).

Pra que essa fuga do público não se repita aqui no Urublog tive que apelar escrevendo o primeiro parágrafo na Gualim do TTK (o dialeto malandro universal que chegou ao Brasil com os cafetões argentinos nos anos 30 e ganhou fama com a pacífica galera do Catete) e assim colocar algum molho no texto pra chamar a atenção da galera.

Porque, na humildade agora, do jeito que tá mamão essa TR, 4 x1 no antigo Fluzinho de Friburgo não é mais motivo nem pra bater palmas, quanto mais sair escrevendo posts ufanistas como se fossemos joselitos torcedores de times médios que não ganham naaaaada.

Abramos uma exceção discreta para cumprimentar o nosso jovem Homem de Platina pelo seu magnífico tirambaço no segundo gol (velocidade registrada de 135 km por hora, ultrapassar em mais de 40% a velocidade máxima permitida, infração gravíssima, 10 pontos na carteira). Parabéns, REInato Augusto.

E mais uma vez estava certíssima a torcida em nem botar a cara, pois os interesses nacionais são muito maiores e mais abrangentes do que ficar dando sapecada nos caidinhos. A torcida já está fazendo o que o time ainda não começou a fazer, isto é, concentrando-se exclusivamente em Cuzco e no seu ar rarefeito.

Nós sabemos (e todos os palhaços da arco-íris também o sabem, apesar das suas bravatas, choros e faniquitos) que o Flamengo vai ser Bicampeão Carioca e da Libertadores, como está escrito há milhares de séculos. Não é hora de dispersão e muito menos de ficar dando importância excessiva a jogos para cumprir tabela.

Isto posto, camaradas, enquanto torcedores acostumados a seguidas conquistas todos os anos desde 1895, não temos o direito de nos ocupar com miudezas. Além do mais, há que se economizar cada vintém para fazer frente às inevitáveis despesas internacionais que nossa escalada rumo ao topo da América acarretará. O público dessa noite, não condizente com a pujança de nossa Nação, é mais uma prova de que é exatamente isso que a torcida está fazendo.

Sem querer ser excessivamente otimista, mas sendo rabugentamente previdente, digo aos rubro-negros que economizem ainda mais. Mesmo com a estabilização da economia, a valorização do real e o nosso superávit primário, uma passagem pro Japão ainda custa os olhos da cara.

* Como tem acontecido toda semana, o Mengão passou por dentro de mais um pequeno. Coitados dos timinhos no Carioca desse ano, só levam pisa, coça e sacode. Mas o Flamengo tem nada a ver com essa parada e tá passando o rodo geral. Melhor pra gente que agora já garantimos a vaga na semi e podemos pensar só na Liberta. (N.T.)



Mengão Sempre

quarta-feira, 26 de março de 2008

FLAMENGO vs Friburguense

Campeonato Carioca 2008
Taça Rio
Maracanã, 21h45

Flamengo
Bruno
Leo Moura
Fábio Luciano
Ronaldo Angelim
Juan
Cristian
Toró
Ibson
Renato Augusto
Marcinho
Souza
T.: Joel Santana

Friburguense
Adriano
Éverton
Cadão
Felipe Marques
Gilson
Elan
Cassiano
Victor Hugo
Carlos Alberto
Alex
Leo Andrade
T.: Cleimar Rocha

Comente o jogo aqui!

Márcio Braga no Arena SporTV

O presidente Márcio Braga é o convidado do programa Arena SporTV, hoje, às 14h.

Altitude? Timemania? Realinhamento fiscal? Nike?

Vamos aguardar pra ver o que ele irá falar.

Basquete

Ontem o Flamengo fez 2 a 0 na série melhor de três ao vencer o Sol de América (Paraguai) e garantiu presença nas semifinais do Sul-Americano de basquete. O próximo adversário sai do confronto entre Boca Juniors (Argentina) e Libertad (Argentina).

terça-feira, 25 de março de 2008

FlaTV,...Minha Gostosinha !!!




























Eu sou do tipo que não tenho a mínima paciência, para aturar determinadas perguntas, feitas por determinados repórteres e/ou jornalistas a entrevistados, artistas e/ou jogadores de futebol, tipo:
1- “_E aí, Fulano......preparado para este difícil compromisso??”
2- “_Qual sua expectativa pra este jogo??”
3- “_Beltrano,........feliz com a vitória??”
4- “_Cicrano, como espera reverter esse resultado de 4x0 do primeiro tempo??”
5- “_Qual a emoção de fazer o gol do título ??”
.
Responda-me sério........: Tem como responder sério???
Não tem, né...!!??
.
E aquele tipo, de pseudo-entrevistador, que quando tem a oportunidade de estar cara a cara com um jogador, saca aquela colocação óbvia, que nada acrescenta ao espectador e que só serve, mesmo, para tomar o tempo do entrevistado, que está doido pra ir embora, como fez o rapaz, apontando o microfone para Fábio Luciano, no vestiário, após a vitória de sábado, encima da Cabofriense:
“_Agora, é ir pra casa e curtir o domingo de páscoa com a família...??!!”

Dá vontade de responder:
“_Que nada, cara,.....se possível, nem ponha essa matéria no ar, pra minha mulher não ver, porque eu disse à ela que teríamos que dormir na concentração, mas eu tô indo num bonde, com os colegas do time pra uma sauna, pra pegar uma gatinhas e vamos bombar até de manhã.”
.
O rapaz não quis perguntar nada, até porque, ele não tinha nenhuma pergunta previamente formulada. Na verdade, ele enquadrou e obrigou o nosso Capitão a dar um “depoimento”, sob o risco de se mostrar antipático, caso negasse e, esse tipo de fato, passou e passa desapercebido, ofuscando a falha do entrevistador, com a falta de uma pergunta específica e objetiva.
Se é inocência, se é inexperiência, ou se é incompetência, não julgo, até porque, isto cabe a quem o contratou e o incumbiu da tarefa.
Deixo ao moço, duas atenuantes; Uma, a de sua juventude, embora ainda não seja motivo justificável, me faz acreditar em “inexperiência” e outra, a de já ter visto e ouvido, repórteres famosos e veteraníssimos, de emissoras consagradas, como a Globo e a Tupi, fazerem perguntas e colocações bem mais desapropriadas, descabidas, sem fundamento e sem maior interesse ao ouvinte esportivo.

Fosse eu o profissional no cargo, modéstia completamente à parte, me preocuparia em já ter um leque de perguntas adequadas, para toda e qualquer ocasião, guardadas na dobra da manga e não perderia a oportunidade de intercambiar, o “interessante do jogador”, com o “interesse do torcedor”. E isto, torna-se ainda mais fácil de ser feito, quando se é responsável pela cobertura do Clube e se tem conhecimento de seu dia a dia.
.
Uma rádio é um serviço grátis, dito e tido como de “utilidade publica” e, nosso “direito de não gostar e reclamar da qualidade”, se manifesta com um simples girar do dial.

Mas, quando pagamos pelo produto, é diferente e tem mais razão de ser a nossa cobrança e reclamação.

É como diz meu primo, Macaxêra:
"_A jenti sêmos pobre mas num sêmos burro !!"
.
Cada um de nós tem sua vida, com problemas e compromissos, no particular e no profissional, que nos levam uma parte do precioso tempo diário e, talvez, também em função do amadurecimento de cada um, vai deixando de dar importância a este, ou aquele detalhe da informação, em contrapartida, apreciando outros aspectos dela.
.
Como todo e qualquer Flamenguista, eu também fico ávido pelas notícias do Mais Querido. Tanto é, que assinei a FlaTV, pra me manter informado e atualizado do que acontece, além do sentimento de colaborar financeiramente, com os combalidos e, por anos, subtraídos cofres do meu Querido Mengão.
.
Pela propaganda do produto que me venderam, o arrecadado serviria para a compra definitiva do Íbson e ajudaria a saldar dívidas, além de alavancar diversos projetos, de estruturação, modernização e engrandecimento do Clube, mas, pelo que venho notando, nada mais se falou, nada se fala e nada é mostrado na “telinha”, em respeito destas iniciativas, nem nada foi, ou começou a ser feito, para a realização desses planos, além do que mais me preocupa, que é o fato de, “Nosso Canal” não estar despertando o esperado interesse dos Rubro-Negros, inclusive, nos mais fanáticos e nos financeiramente mais bem resolvidos. Percebo cada um destes apresentar seu(s) motivo(s), justificando sua não adesão ao projeto.

E, por este conjunto de situações, percebo também que, se não começarem a estudar e cuidar, agora e já, de determinados detalhes, o Flamengo estará sujeito a uma vergonha sem precedentes, mal comparando, a que passou (passamos) há poucos anos, com o fim da Rádio AM, no Rio de Janeiro, que apresentava uma programação exclusivamente voltada ao Torcedor Rubro-Negro.
Aos amigos de outros estados, que não conheceram, não ouviram e não souberam, isto aconteceu, mesmo.
.
Mais uma vez, me coloco como exemplo;
Assinei, já paguei, porém, “pouquíssimas vezes” me interesso em viajar no site.
Por quê?
Porque, do que eu gostaria de ver e saber, realmente, muito pouco encontro nas matérias publicadas.
Tem muita coisa, sim, muita quantidade, mas tem pouca qualidade. É tudo muito emboladinho, confuso. Não sei o que é matéria de hoje, o que foi de ontem, ou de anteontem. .....Isso enfraquece.
Eu não tenho tempo, nem paciência, pra clicar, de janelinha em janelinha, e assistir a todas, porque é muita coisa e nem tudo me interessa. Além do que, na maioria das vezes, quando escolho uma janelinha, começo a vê-la e lembro que já assisti aquela matéria. Isto, por falta de, “data” e “identificação do assunto”.
.
Vejo, à esquerda da tela, títulos que me indicam determinados assuntos, entretanto, lá eu encontro matérias diferentes do indicado.
Vejo um monte de janelinhas, com quadros congelados de cenas, sem datas ou subtítulos, que não me fazem identificar o assunto.
Vejo um embolado de takes da concentração e vestiário, tão rápidos, que quase não consigo identificar o jogador, ou o que estava fazendo, naquele determinado momento e saciar esta curiosidade, é exatamente o que aproxima o atleta da torcida, o ídolo do fã.
E o que ele estava falando??? Eu queria saber !!....... Seria mais interessante, que aquelas músicas tão altas. Afinal, eu assinei um “Canal de TV” e não uma Rádio FM.
Não me é de grande importância, ver o Toró, ou o Maxi, rindo, sem eu entender o motivo da graça. Não me é de grande importância, ver o Juan, ou o Souza, carregando suas bagagens em carrinhos, ou falando ao celular, na poltrona do ônibus, sem que eu (nós) possa, pelo menos por instantes, comungar daquele momento. Eu quero ver e ouvir, o Leo Moura, o Cristian, o Marcinho, no momento em que estão indo para o campo de jogo, tão concentrados, apreensivos, calmos, nervosos e esperançosos, quanto eu. É a maneira do "povão", participar da “intimidade do craque”.
.
A falta disto me tira a vontade de “pagar pra ver”, como eu acreditei veria, quando acreditei na propaganda, mas acabei não vendo.
.
Eu quero ver, é um diretor, ao vivo, prestando contas de todo movimento financeiro do Clube, inclusive da FlaTV.
Eu quero ver, é como foi o treinamento das cobranças de falta, na Gávea e o aproveitamento de cada um.
Eu quero ver, não só os gols do coletivo, mas ele todo, ou uma boa parte dele, pra que eu tire as minhas conclusões, sobre o comportamento e desempenho de cada um dos jogadores, pra poder entender, poder concordar ou discordar da escolha do treinador.
Afinal, como Flamenguista/Brasileiro, eu também sou técnico de futebol e eu estou pagando e ajudando a pagar, então, eu quero ver..........e participar,..........nem que seja, com minha humilde e indiscutível opinião.

Olha amigos; Eu só estou fazendo esta cobrança, porque o Kleber Leite me garantiu na propaganda que, “o torcedor iria participar”.

Eu quero gostar, ...............pra renovar.
.
Por fim, eu quero sentir desejo e ansiedade, de entrar no site, todos os dias e, nele encontrar as coisas bem explicadinhas, nos “mííííííínimos” detalhes.
Aqui, é a parte “Treinos”. Tá tudo lá.
Aqui, é a parte de “Concentração”. Tá tudo lá.
Aqui, é a parte de “Mesa Redonda”. Tá ela lá, redondinha e tá lá o bigode do Mulamba.
Aqui, é a parte das finanças. Tá lá um careca explicando, por a+b, o que indicam os gráficos.
.
Enfim; Eu quero sentir pela FlaTV, ao vivo, o mesmo tesão que eu senti, quando o Kleber me mostrou as fotos “Dela” na Play-Boy.

Ou será que rolou um Photoshop ?????
-----------------------------------------
Este texto “TeVe” o patrocínio da
.............FlaTV.............


Porque todo Flamenguista “Te Vê”.

segunda-feira, 24 de março de 2008

É Preto, Vermelho! Balança o Coração da Gente!



Muita gente já não estava gostando da camisa 3 do Mengão antes mesmo de ver como ela era. Ou porque era fabricada pela Nike (a mais nova vilã de Mengotown), ou porque o listradinho abaixo da gola é feio, ou porque o número dourado lembra vagamente o rubro-negro genérico do vergonhoso campeão da segunda divisão de 1987 (aí quebra geral).

Eu mesmo era um que tava cheio de prevenções com a pobre camisetinha. Mas quando eu vi as fotos da peça envergada pelos nossos guerreiros na mítica garagem do remo, a cote du lac, acabei achando a camisa muito bonita.

E digo mais, se tivesse 150 pilas sobrantes certamente a compraria. Não pra usar, mas pra guardar na gaveta dos Mantos Sagrados exóticos, ao lado daquela esquisitíssima camisa azul de 98 (Umbro), da Cobra Coral de 2005 (Nike) ou daquela rara toda vermelhona que marcou nosso 104º aniversário.

A verdade é que seja da Nike, da Adidas, da Bilabong ou da Zorba, o designer precisa ser muito ruim de chinfra pra conseguir estragar uma camisa do Flamengo. A mágica e consagrada combinação do preto com o vermelho, cores da FLN de Daniel Ortega, da CNT de Dolores Ibárruri, das pombas giras, de Balenciaga, Valentino e dos anarcosindicalistas italianos, tem o poder de inflamar as massas. Além de ser bonita e elegante pra caramba.

Deixando a estética de lado e sendo bem objetivo chego à conclusão de que Manto Sagrado bom é Manto Sagrado vencedor. Sabadão contra o Madureirinha o Manto 3 passará pelo seu teste de fogo. Que tal esperar até lá pra decidir se a camisa é feia ou bonita?

Mengão Sempre

Reflexões

Primeiramente, lendo os comentários do último post, fiquei bastante satisfeito ao notar que a galera só pensa na Libertadores. Temos que priorizar sim essa competição. Me desculpem os amantes do Campeonato Carioca, mas este tem todo ano, já temos vários títulos e, ao contrário de outrora, não tem mais prestígio - queiram ou não.

Voltando à Libertadores, creio eu que o nosso presidente Márcio Braga fez a coisa errada ao bater de frente com a Conmebol e conseqüentemente com os times andinos. Na vida, infelizmente temos que nos adaptar às determinadas circunstâncias. Jogar ou não na altitude é uma questão pra lá de polêmica em que cada lado tem a sua razão.

O Flamengo tem prioridades mais sérias para se preocupar do que ficar discutindo a proibição ou não de jogos na altitude. O CRF, apesar de ser pioneiro em várias coisas no esporte, por ora, não deve entrar nessa matéria, ou melhor, não deve perder tempo com isso enquanto Ele tem maiores prioridades.

Uma das prioridades é resolver de vez essa pendenga com os patrocinadores e colocar os salários dos funcionários e atletas em dia. Isso é mais que obrigação! A partir daí, podemos debater o esquema tático do Joel, o rendimento de determinado jogador, o plano de jogo a ser adotado em Cuzco...

Dentro de campo

O Cienciano na prática é um time pra lá de medíocre. Jogar em Cuzco é difícil, mas não é esse inferno todo plantado pela diretoria rubro-negra.

Acompanhei Cienciano 2 x 1 Nacional e Cienciano 1 x 0 Coronel B. Duas partidas onde o time da casa teve de suar para ganhar. Contra o Nacional, o time peruano jogou a maior parte do jogo com um jogador a mais. Atuou bem no primeiro tempo e abriu 2 a 0; na etapa complementar, o time uruguaio, mesmo com menos um, jogou de igual pra igual, diminuiu o marcador, e por pouco não empatou no final. Em tempo: Montevidéu se encontra ao nível do mar.

A receita pro Flamengo é pisar no gramado lá em Cuzco com um objetivo claro: vencer.

O Flamengo, historicamente, não sabe jogar dependendo de empates. Quando isso ocorre, acabamos sempre perdendo. É entrar em campo, sem medo, e impor a nossa superioridade técnica.

No futebol, a técnica ainda faz a diferença.

domingo, 23 de março de 2008

Perú No Cuzco Dos Outros, É Refresco !

























E o jogo de ontem, heim???
Foi um tremendo “chute em cachorro morto”.
.
Vocês repararam que, o pequeno grande Ruan, está quase imitando direitinho um lateral esquerdo de verdade ??!!

Já Leo Moura, deveria continuar fazendo todas as jogadas que faz. Deveria driblar, riscar, cortar, ......aí parar e chamar o Luizinho, pra cruzar pra ele.

Já que estou falando da zaga, tenho um comentário sobre esse moço, o pintor da capela sistina, Leonardo Da Vince:
“_Bandeirantes, o canal do esporte.”

E o Toró??? Mais um cartão amarelo pra coleção......!
Mas, eu posso explicar aos amigos, o “porque” dele estar tão afoito e tão carniceiro assim.
Vejam bem; O cara veio do florminenc,......quer dizer,.......hhhhuummmm.......sei não..........quando ele chegou na Gávea, a primeira coisa que o treinador falou foi:
“_Esse “Caveirão” é patamo.”
Toró já não gostou do clube, de início. Primeiro, porque o porteiro não o deixou entrar com sua necessaire, onde trazia sua camisola de dormir e os colants de treinos. Segundo, porque a Camisa do Flamengo tem o logotipo da Nike e não do “Maiôs Catalina”, ou da “Victória Secret”, como ele estava acostumado nas laranjeiras. Ele disse:
“_Vou usar por obrigação,...mas não é nada fashion...!!

Daí, começou o tal processo de "desembambização”, que eu já falei aqui.
Foram preciso dois anos, até que ele se conscientizasse de que estava “jogando” num time de macho e não “caçando” um.
Então, depois de 730 dias, ele, enfim, deu a primeira coçada no saco, a primeira cuspida no chão e mudou o nome do seu poodle de estimação, de “Bimbo”, pra “Bimbador”.
Depois disso, mais um ano se passou e ele se acostumou a ser, falar, pensar e agir, como um homem!! Gostou tanto, que começou a exagerar e a quebrar os adversários na porrada e gosta de levar cartão amarelo, porque diz que é cor de macho!!!

E o Dalai Lama???.............Peraí: Agora, eu faço questão de cumprimentar o Dalai. Sim,...ontem ele fez, o que se espera de um “camisa 9”, fez Gol.
Pode ser de sola de cabeça, de língua, de “carcanhá”, de orelha, de bunda, de barrig.............esquece.
Pode ser de qualquer jeito, mas, só é preciso “ser o gol”.
Tudo bem que, talvez tenhamos que esperar até o final do outono, pra vê-lo reeditar a façanha, mas valeu pela “solada” de ontem.
O negócio, é o roupeiro do time passar giz na chuteira do Dalai Lama, porque ela está igual a um taco de sinuca, se não “gizar”, espirra.
Por outro lado, só pra garantir uma boa atuação do nosso valoroso centro-avante, que ontem jogou com a camisa número “seis de cabeça pra cima”, acho que deveriam passar um giz, também, na sua careca, porque ele não encaçapa uma com a cabeça, mesmo sendo ela uma baita abóbora moranga, daquele tamanho.
Sei que não seria um primor de visual, o Dalai entrar em campo com a cabeça toda azul, mas, fazer o que??!! Tudo pelo Flamengo Campeão.
------------------
Mas, mudando de assunto, vamos falar de Libertadores.
.
“My Baby” tinha tudo pra tomar satisfação com os caras, aqui dentro do Maracanã, mas não,....deixou escapar a oportunidade.
.
AAhhhmmmm...a propósito; costumo ver os colegas, referindo-se ao Presidente do Flamengo, tratando-o por “MB”, imagino que a sigla queira dizer “My Baby”. Tô certo? Ô tô errado?
.
Mas, voltando à vaca fria, ...porque razão, “My Baby”, representando o Brasil, não tomou satisfação com o presidente do Cienciânus, ainda no primeiro jogo, no Maracanã??
Sim !!......Ele deveria chegar e gritar:
“_EU SOU BRASIL!!!!” VOCÊ É PERÚ !!!! E EU NÃO TENHO MEDO DE PEGAR O PERÚ!!!! O MUNDO INTEIRO VERÁ O ESTRAGO QUE EU VOU FAZER, QUANDO PEGAR O PERÚ !!...... EU PEGO PERÚ AQUI, PEGO PERÚ LÁ,...PEGO PERÚ NO BAIXO,...PEGO PERU NO ALTO..!!....EU PEGO PERÚ EM QUALQUER LUGAR !!!”

Aí sim...!! Seria uma atitude de macho!!....mas não....My Baby deixou quieto, agora vai pegar o peru com balão de oxigênio.
.
E quem, vai se ferrar com o Peru no alto, são os jogadores e não o dono do problema.
Agora, imaginem vocês, o que dirão as esposas e namoradas dos nossos jogadores, quando virem, pela TV, os seus amados companheiros, correndo atrás do Peru, com uma tremenda falta de ar e um palmo de língua pra fora...!!??

O que dirá a Perla ao Leo Moura, pelo celular, após o jogo??
“_Lelé,...você tinha que jogar cantando aquela música que eu canto:

....Tira o Peru, tira o Peru, Tira o Peru....Põe maaaaisss!!

Vai ser um problema !! E tudo, por causa da bobeira do My Baby, que ainda fica provocando, dizendo que não quer ir lá, na altitude, na pontinha do Perú e que só vai até uma certa altura, ali pela região dos.........................................aquilo que o coelhinho da Páscoa entregou hoje pras crianças.

Talvez, na próxima fase, até os jogadores do México tenham que ir no Peru,....mas, só o “MB” não quer ir.
Eu só tenho uma coisa a avisar ao “MB”, quando o México for jogar lá em riba:
“_Márcio Braga; México-Perú.......você vai ver que não tem nada demais e vai gostar.”

Enfim, nossos valentes, bravos e destemidos guerreiros, não terão outra solução, senão, a de aceitar o "Peru no Cuzco", no grande estádio, o “Cuzcuzão”.

Conclusão: Não tomou satisfação no “Estádio do Maracanã”,

...agora, Márcio Braga, “Vai Tomar no Cuzco”!!!!
E eu só espero, que ele vá tomar, mesmo!!!!!!!!


_________________________________________________
Este texto teve patrocínio do
Plano de Assistência "MerdFru",
Segura no Brasil, também segura no Perú.

sábado, 22 de março de 2008

Algumas opiniões acumuladas

- Um comentário me chamou a atenção, sobre um certo jogador que treinava cobrança de falta após os coletivos. Eu sou fã de carteirinha do Zico (ou viúva, como alguns desconhecedores da causa insistem em chamar), e concordo plenamente. Quem é sócio do blog sabe que eu iniciei um movimento anti-boneca depilada exatamente pela falta de fundamento que ele tinha. Jogava de cabeça em pé, se achava o Kaiser, mas errava passes de meio metro e ainda reclamava dos companheiros. Porque Renato Augusto ainda não explodiu? Chute. Porque nossos laterais não são convocados regularmente? Cruzamento. E porque não fazemos gols de falta? Por falta. Falta de treinamento em fundamento. Ou eles treinam com o pensamento de "ah, isso eu sei fazer". Meia hora a mais pra bater umas 30 faltas não matará ninguém.
- Após a tentativa de anti-clímax dos chorões, que insistiam em arrumar conversa sobre o jogo, encaçapamos o nacional. Era o que precisávamos, e agora temos que subir o morro e arrancar um empate contra o cienciano. Eles estão armando resultado? É nojento isso? Sim, é. Mas então, que joguemos o que sabemos, e passemos de fase sem precisar de ninguém. E why not subir a ladeira logo. Mete a molecada pra jogar o que falta na taça Rio, e ponto final. Vamos nos preocupar com o que realmente pode mudar nosso ano.
- O Íbson tá defendendo o dele. Já foi tempo d´eu cobrar amor à camisa. E insubstituível, meus amigos, só vi Zico, Júnior e cia. ltda.
- Deixem o Souza jogar. O cara volta, aporrinha, ajuda na marcação, e tem feito seus golzinhos. Mas a torcida acha que ele é o Ronaldo, ou o Pelé, e cobra 10 gols por jogo.
- Deixem os laterais jogar. Juan foi importantíssimo quarta e hoje. E ainda assim, não convence. Deixem os caras jogar, apoio é fundamental. Estamos numa Libertadores, e as torcidas não podem e não devem ficar vaiando A, B ou C porque implicam com o cara. Isso desestabiliza, e lá na frente, nós é que vamos reclamar. Apoio, galera. Até pelo fato de Júnior, Leandro e Jorginho terem sido os últimos VERDADEIROS laterais no futebol brasileiro, e não somente no Flamengo. Querem mandar o Juan e o Léo Moura embora????Ok. Quem vem pro lugar deles? Cartas para a redação.
- Desejo a todos uma Feliz Páscoa, com muita paz, harmonia e união. Até mesmo pr´aqueles invasores que sempre apareciam aqui, e que sei-lá-por-que-cargas-d´água sumiram. É um dia pra ser celebrado com muita paz.
Bom domingo a todos.

Série: NO MUNDO INTEIRO

Criamos esta série por sugestão de Eduardo Bormann, carioca radicado em Porto Alegre, sócio de carteirinha do Blog da FlamengoNET. O rubro-negro acompanha o Blog há muito tempo. "Desde a época em que o site FlamengNet existia", destaca.

Bormann envia fotos da galera que se reúne em uma bar da capital gaúcha para ver o Mengão. "Somos presença confirmada quando o Flamengo joga por aqui e uma parte do pessoal viajou pra Montevideo para ver Nacional x Flamengo", informa. Segundo ele, a história do grupo começou com cinco pessoas no final do ano passado. "Nessa foto, do jogo de volta contra o Nacional, já contavamos com cerca de 40 rubro-negros de todo o canto do país e que, por algum motivo, hoje estão em Porto Alegre. Tem cariocas como eu, gente do Sul mesmo, Rio Grande do Norte, São Paulo, Brasília, etc", descreve.

Ainda de acordo com Bormann, não há por parte deles qualquer pretensão de formar uma organizada ou uma facção. "Tampouco temos qualquer fim lucrativo. O negócio é chegar no bar, que, por sinal, é de um simpático colorado que nos adotou, pedir sua cerveja e torcer com raça amor e paixão", completa.

Os rubro-negros do sul que querem torcer em paz podem procurar o Restaurante Bom Prato e Lancheria na Rua José de Alencar, nº 953, em frente ao supermercado Nacional, Bairro Menino Deus.

Série -
Quem morar fora do Rio e quiser informar sobre pontos para reunir os amigos e assistir aos jogos do Mengão, pode enviar um e-mail para blogdaflamengonet@gmail.com. Ou se você está em qualquer cidade do mundo e quer começar a formar o seu bonde, envie uma foto vestindo o Manto e contando a sua história.


Borman, segundo sua própria descrição, o gordinho no meio, de camisa preta.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Salve o Dalai Lama































Gosto de analisar o jogo do meu time, sempre, também e primeiro, analisando o adversário. Sim, afinal, às vezes pensamos que nosso time não jogou, ou não está jogando bem, esquecendo de pensar no mérito dos que estão do outro lado, impedindo que nossas jogadas se concretizem em gol.
Vejamos o esquema do Nacional; Um time que, a principio, se postou todo na defesa, com seus doze jogadores à frente da área, com destaque para o excelente zagueiro careca, número “seis de cabeça pra baixo”, que evitou que muitas bolas entrassem em sua baliza.
.
Vendo, observando e analisando todo esse conjunto de situações, já me considero em condições de comentar sobre a atuação do nosso time, nas partes, coletiva e individual.
No conjunto, “veja bem”, continuo preferindo os Beatles. Pra falar a verdade, até Os “Fevers”, ou os saudosos “Menudos” e “Dominó”, se mostrariam bem mais ensaiados.
Olha, pra ser mais sincero, tem um conjunto de pagode, de uns colegas, aqui perto de casa, chamado “Scargot no Samba”, que tem mais coisas ensaiadas que o time do Joel Sacana.
Mas, eu isento o treinador e credito toda a culpa, à incrível burrice dos jogadores, que não conseguem assimilar o que o “mestre” os ensina, nos inúmeros “rachões” de 16 minutos, promovidos na Gávea.
Então, o que se viu, foi uma variedade enorme da “mesma jogada”, o “chuveirinho na área”, ora pela direita, ora pela esquerda, ora pelo centro, ora bolas,......que eram constantemente aniquiladas pelo grande zagueiro careca, número “seis de cabeça pra baixo”.
E, por falar no estupendo zagueiro careca, do Nacional, o número “seis de cabeça pra baixo”, o Flamengo deveria contrata-lo, para o lugar do Angelim, pois seu senso de colocação na área e sua capacidade de afastar todo e qualquer perigo dos cruzamentos, é incomparável.
Voltando à esquemia,.....digo,.....ao esquema tático, eu gostaria de deixar no ar duas perguntas:
1ª: Você reconhece uma jogada ensaiada do Flamengo?
2ª: A quem, na Gávea, você faria a primeira pergunta?

Análises, Léxica e Sintática, com provas, Real e Dos Nove (Nove de cabeça pra baixo).

Bruno: Pegou uma bola dificílima, errando ao espalmá-la pra dentro da área, mas “pegou” e deu sorte no rebote. Considerei que, seu reflexo na hora, tenha sido o de ficar com ela, para repô-la o mais rápido possível ao ataque. Tá perdoado. Nota: 9
Luizinho: Dois cruzamentos dois gols. Vários escanteios bem batidos, tirando a bola do alcance do goleiro e pondo-a “na cabeça dos nossos jogadores” e não nas dos adversários. Nota: 9 (Com Louvor)
Leo Medeiros: Ontem, ele foi com tudo. Foi pro Atlético Paranaense, com mala, cuia, chuteira, chinelo e a foto da mamãe na sua casa em Ipatinga. Nota: Ninguém Notou.
Fabio Luciano: Meu Capitão !!! Com ele não tem caô. Com ele, escreveu, não leu?...é analfabeto. Vai reclamar com o Dalai Lama. Nota: 10
Angelim: Não é uma Brastemp, mas, tá lavando e levando, enxaguando e secando e assim vai vivendo. Eu queria o zagueiro do Nacional em seu lugar, o tal “careca”, camisa seis de cabeça pra baixo. Uma zaga que não leva gol merece.......Nota: 10
Ruan: Apesar da sua longa ausência no time titular, voltou muito bem das férias e jogou de uma forma que até me fez confundi-lo com um lateral esquerdo atuante. Possui a mesma noção de cabeceio e chute que o zagueiro do nacional, aquele careca, que joga com a camisa “seis de cabeça pra baixo”, aliás, ganhou “dele” na cabeçada na trave, no segundo gol. Nota: 8
Leo Medeiros: Bom no jogo aéreo.............quero dizer, no jogo de cartas, dentro do avião, indo pro Paraná. Nota: Falsificada.
Kléberson: Não há como discutir sua habilidade e categoria, assim como não se pode contestar sua importância para o esquema. Quando houver um. Nota: 8
Cristian: Atuação espetacular, graças ao auxílio do Ney Franco, que não o quis e do Claiton, por quem foi trocado e a mais um trocado. Simplesmente, não dá pra entender como um “treinador”, mesmo que de rachões, ainda tenha dúvidas quanto à sua titularidade. Quando vibrou, após cortar “limpamente” aquela jogada, senti no olhar de meu colega tricolor, que secava o Mengão, uma ponta de inveja e admiração, pela Raça, pelo Amor e pela Paixão demonstrados. E a meus olhos, por momentos, a imagem do jogo embaçou, pelo rolar de duas lágrimas de emoção. Nota: A nota que merece um “Verdadeiro Jogador do Flamengo”.
Leo Medeiros: Ficou mais pela direita, próximo à asa direita do avião pro Paraná. Avião da “TAM”.......TAMmos nem aí “. Nota: Fiscal.
Marcinho: Um belo jogador. Pra quem veio de um time pequeno, uma espécie de “botafogo de minas”, até que está se adaptando rapidamente à cidade grande e ao Maior Clube do Mundo. Mais dois, pra sua coleção de gols decisivos. Nota: 9,5
Íbsons: Calma. Muita calma ao analisar os Íbsons. Sim, meus amigos......”Os Íbsons”. São vários. Em cada canto do campo tem um, correndo, lutando. Sem compará-lo ao nosso “Segundo Jesus”, até “Ele”, Zico, teve fases, digamos, “não tão boas”, mas, é um cara que pode, a qualquer momento, desequilibrar, com uma jogada individual. Se não passa por um bom momento, tem meu apoio e fé, para a breve recuperação, até porque, quem é melhor que ele?? Nota: 8,5 com mais 1,5 rendendo juros na poupança.
Leo Medeiros: Com sua atual boa forma, está voando. Voando pro Paraná. Nota: Fria
Renato Augusto: “Ele voltou, o boêmio voltou novamente”............Está voltando a ser aquele que nos deu a esperança de ter-mos um “verdadeiro Camisa 10”. Nota: O número de sua camisa.
Maxi: Deveria ter entrado um pouco antes, pra levar o jogo pras pontas. Nota: 7,5
Leo Medeiros: Parece que encontrou o companheiro ideal, para poder mostrar seu verdadeiro futebol. O Vinícius Nagen, da Fla-Paraná. Nota: De Falecimento.

E agora,.......tcham, tcham, tcham, tcham...........ELE...!!

Dalai Lama: Apesar do exílio, continua mostrando toda sua preocupação com os problemas do Tibet , travando uma árdua luta, à distancia, contra o opressor império Chinês, que maltrata e mata seu humilde povo, religioso e trabalhador. Ele, o “Dalai Lama”, última encarnação do espírito guia tibetano, que ainda recorda onde guardou sua centenária dentadura, segue dando exemplos de amor ao próximo, levando e elevando a paz na terra, entre homens de boa vontade, não revidando, não golpeando, não ferindo e não matando, os adversários, seus semelhantes. Em tempos de desarmonia globalizada, de guerras, quentes e frias, de intrigas e de discórdia mundial, louvemos este Mahatma, pacifista adepto da não violência. Ontem, num campo de batalha, onde todos lutavam ferozmente, nosso “cabeça brilhante”, nosso “Mud” (na acepção da palavra), apartava toda e qualquer tentativa de agressão ao adversário.
Inútil...?????.....Quem se atreveu a proferir tal blasfêmia.....????
Pobre infeliz, que não sabe reconhecer e diferenciar um “santo homem” de um mísero mortal, errante como nós. Pobre infeliz e atormentado mundano, que não valoriza o sentimento de indulgência do nosso “Lama”, preferindo apreciar a rudez miliciana de um Uóxiton”, ou de um Dodô, ou de um outro matador qualquer. Salve o Dalai Lama. Nota= ZEEEEEROOO!!

Obina: Não sou seu fã, mas que é mais participativo que o Dalai Lama, isso eu acho. Nota: Um semitom e uma coma, acima do Lama.

-----------------------------------
Esse texto teve o patrocínio das
Chuteiras Poupou.
“Só uza” atacante que não faz gol.



Mengão Vem-Que-Vem-Que-Vem-Quicando


(chegando agora do Maraca, não procurem coesão)

Quem nasce no morro não morre na pista. Lá vem o Mengão subindo a ladeira. Sem nem ao menos pedir licença ao gigantesco e mal ensaiado naipe de cornetas que perturbaram a nossa preparação durante a semana, o Mengão Sinistro e Indomável já o líder do bagulho todo.

Chuuuuuupa arco-íris hostil e mal vestida! Seus despachos e galinhas pretas de nada serviram, o Mengão gabaritou no dever de casa e, como sempre, desde o início da competição, só depende dele mesmo pra meter outra Libertadores de América lá em nossa magnífica Sala de Troféus a côté du lac. Se vacilar, podemos até escolher o pato que jantaremos nas oitavas.

É impressionante e assustador, quando o Flamengo da arquiba se encontra com o Flamengo do gramado, não tem pra nobody! Nessa hora, meu amigo, não interessa que time vai ser escalado. A Maior do Mundo quando resolve pôr colo nem olha pra cara do menino e nem pergunta quem é o pai da criança. E só larga o guri quando ele tá lá no alto e em total segurança.

Contra o nacionalzinho foi exatamente isso que aconteceu. Nem vamos entrar na interminável conversa fiada sobre o poderio místico da multidão rubro-negra, porque hoje em dia ninguém mais tem tempo pra epopéias. Estamos todos exaustos de saber que nós somos foda e comprovamos que os uruguaios não são de nada. A pergunta que não quer calar é: Por quê o Flamengo não se encontra sempre com seu povo? O quê que tá pegando?

Será que faz alguma diferença treinar 30 ou 60 minutos, escalar Huguinho, Zezinho ou Luisinho ou jogar com 5, 6 ou 10 volantes quando se trata de um time que costuma resolver suas paradas em uma dimensão cósmica muito mais elevada? Tá mais do que na cara que o Flamengo não precisa de centroavante, juiz, bandeirinha ou procurador pra passar que nem trator por cima de qualquer time do mundo.

No ano passado quando saímos do buraco no Brasileiro que nem um foguete, atropelando geral eu pensei que todos, jogadores, time e torcida tivessem aprendido a lição. Mas é evidente que rola uns apagões de parte a parte e não é todo dia que time e torcida atuam solidariamente como contra o fraco tricolor uruguaio.

Por favor, senhores responsáveis, anotem em suas cadernetas e tomem as suas providências: Pra ser o esquadrão invencível que o Mengão tem o dever de ser, não é necessário nenhum planejamento ou investimento internacional. Pra sermos sempre o Mengão Travoltão que Encantou o Japão só precisamos da gente flamenga subindo pelas paredes e se dependurando nos lustres. Façam por onde para que isso aconteça sempre.

Mengão Sempre

FLAMENGO 2 x 0 Nacional (URU)

O time entrou em campo e fez o que tinha que fazer: jogar sério e garantir os três pontos.

Destaques da partida: Cristian, Fabio Luciano e Marcinho (menção honrosa também ao Juan e ao Renato Augusto).

Algumas considerações:

- Daqui a pouco entramos em abril e o Ibson ainda não jogou como 2007. Se o Jonatas reeditar 2006 ele tem condições de barrar tranquilamente o Ibson de 2008.

- Kleberson é um ótimo jogador e está sendo sacrificado nesse esquema. Ele atua totalmente torto pelo lado esquerdo, que chega a dar agonia. Pelo lado direito creio eu que ele pode contribuir muito mais para a equipe.

- Por que o Joel sempre coloca o Obina em campo? Tudo bem que o Souza não é lá essas maravilhas, mas Obina? O cara só vive acima do peso e sempre quando entra coloca a camisa pra fora. Na minha opinião o Diego Tardelli não pode ser reserva do Obina.

- Joel encontrou a verdadeira posição do Cristian. Que partidaça a dele!

- Temos condições de ganhar em Cuzco. O que não pode é o Márcio Braga ficar batendo sempre nessa mesma tecla que o time não vai jogar na altitude, pois isso com certeza já coloca menos responsabilidade aos seus empregados.

- O que falta? Falta ainda o time fazer uma bela exibição longe do Maracanã.

quarta-feira, 19 de março de 2008

"O Flamengo tem o melhor elenco do Brasil"


Há 17 anos atrás o Flamengo enfrentava o Nacional de Montevidéu pela Copa Libertadores de 1991. Era o jogo de encerramento da primeira fase, e o Mengão, já classificado, aplicou uma sonora goleada nos uruguaios garantindo a primeira colocação no grupo, que também contava com o uruguaio Bela Vista e o brasileiro Corinthians.

Começamos de forma irregular empatando em 1x1 com os paulistas em Mato Grosso (mando de campo nosso, cedemos o empate no último minuto), e empatando em 2x2 com o desconhecido Bela Vista no Uruguai (saímos na frente, sofremos a virada, mas conseguimos um golzinho salvador no fim). A situação complicada foi desfeita pela surpreendente vitória de 1x0 em pleno estádio deles, o que encheu o time de moral. Paralelamente estávamos disputando o Brasileiro de 1991 e não estávamos bem. O time comandado pelo jovem técnico revelação Vanderlei Luxemburgo não engrenava no Campeonato Nacional, mas seguia bem na competição sul-americana, e derrotou os corintianos por 2x0, num jogo que sacramentou Gilmar Rinaldi como titular, barrando Zé Carlos, e – para variar – terminou com uma invasão de campo pela torcida corintiana, revoltada com a derrota. Jogamos em Brasília (se não me falha a memória) com os uruguaios o Bela Vista, e ficamos num decepcionante 1x1. A combinação de resultados já garantia a nossa classificação ( na época, apenas o primeiro de cada grupo se classificava), e fizemos a derradeira partida desta fase contra o mesmo Nacional que enfrentamos agora:

02/04/1991 Flamengo 4x0 Nacional

Time: Gilmar, Aílton, Adílson, Rogério e Piá; Charles, Júnior (Djalma Dias), Marquinhos (Paulo Nunes) e Marcelinho; Alcindo e Gaúcho.

Gols: Marcelinho, Gaúcho (2) e Alcindo.

O futebol era outro, ainda livre os Parreirismos e Joeladas, e o time contava com apenas um volante fixo, Charles Guerreiro, e Aílton jogava improvisado de lateral-direito. Júnior era o maestro do time, secundado por Marquinhos, que substituía Zinho, contundido. Marcelinho era o camisa 10, posição que acabou perdendo para Nélio. Alcindo era o atacante veloz que fazia dupla com Gaúcho. Djalminha e Paulo Nunes eram reservas bastante utilizados, sendo que o último ganhando a vaga de titular com a venda de Alcindo. Adílson era um zagueiro emprestado do São Paulo.

Ganhamos bem e seguimos adiante.

Espero que hoje o time saiba ser grande, e entre em campo pensando em jogar futebol, e não preocupado com gandulas, catimbas e outras bobagens. Muitos, inclusive eu, vínhamos erradamente chamando o sistema natalino de “defensivo”. Se fôssemos uma muralha inexpugnável, com zagueiros e volantes firmes, sofrendo quase nenhum gol, tudo bem. Mas nada disso tem acontecido. O que o Flamengo é, e eu cheguei a esta conclusão por um “estalo”, é apenas um time “não-ofensivo”. Abrimos mão de qualquer recurso de ataque pelo medo de perder, por este maldito “futebol de resultados”.

O grande Coutinho já dizia que O MEDO DE PERDER TIRA A VONTADE DE VENCER.

VENCER, VENCER, VENCER.

Não está no nosso hino à toa...

Musica Nova Pra Arrebentar no Maraca


Tava aqui tentando me concentrar pra escrever um texto maneiro pra dar aquele gás antes do nosso jogo do ano. Não é pra valorizar, não, mas a parada nunca sai fácil e fui dar um rolê nas comunidades do orkut pra ver se rolava uma inspiração, um assunto qualquer pra iniciar.


Aí na comunidade Flamengo eu achei um tópico muito interessante, com uma sugestão de música pra cantar no Maraca feita pelo jornalista rubro-negro (e paulista) Rica Perrone, que tem um blog muito bem escrito. Nem sabia que o cara mandava bem na música também. A versão que ele fez pro samba do Salgueiro ficou sinistra. Se pegar incendeia geral.


É difícil pra caramba fazer uma musica dessas pegar no Maraca sem o apoio das organizadas, mas pelo entusiasmo do povo lá da comu, não será impossível. Se um ou dois guerreiros aprenderem a cantar por aqui e cantarem no Maraca já vai ser o maior adianto.



Humildemente coloco aqui um tijolinho na muralha sonora que um dia, quem sabe?, ergueremos todos juntos no Maraca. Mais tarde rola um texto sobre o jogo, eu acho.







Mengão Sempre

terça-feira, 18 de março de 2008

Cena Carioca



No prédio em que eu moro, com seus duzentos e cinqüenta apês por andar, privacidade não é um dos pontos mais fortes. Daqui da janela do meu cafofo eu pude assistir às cenas que agora descrevo. O diálogo ficou por minha conta, infelizmente não moro tão perto assim dos vizinhos pra poder ouvir tudinho.


Segunda-feira, era umas 7 e meia da noite. O cara tava na sala, perfeitamente alerta, escornado no sofá e com os pés na mesinha. Numa mão a latinha e na outra o controle, zapeando entre o Tá na Área e o VT de uma peladinha na ESPN.

Barulho de chave rodando na porta. O cara parece o The Flash. Tira o pé e coloca a lata na mesinha, se deita no sofá e começa a fingir que tá dormindo.

Entra a jovem madame, larga a bolsa na estante, desliga a TV e sem dar sequer uma olhadinha pro individuo prostrado no sofá, pergunta:

- Tem jogo do Flamengo no Domingo?

Ele se levanta e volta a ficar sentado. Não adianta continuar fingindo, ela não caiu mesmo e ele prefere responder da melhor maneira possível.

- Nem sei, querida. Tenho que olhar a tabela e...

Ela nem deixa ele encaixar a segunda mentira completa.

- Eu já olhei, o Flamengo joga sábado.

- Puxa, sábado, é mesmo? Contra quem?

- Não se faça de idiota, você sabe que é Flamengo x Cabofriense.

- Não sabia mesmo, nem tô ligando pra campeonato Carioca.

- É mesmo? Então você tem usado um bocado de horas do seu dia e das nossas noites pra ler e assistir tudo que passa na TV sobre um campeonato que você não está ligando.

O negócio estava indo de mal a pior. Ele não deu uma dentro desde que ela chegou e já estava encurralado. Era melhor cortar o papo furado.

- Por que esse súbito interesse no Flamengo, posso saber?

- Eu não tenho o menor interesse no Flamengo. É que como nessa semana o seu jogo é no sábado, é melhor você saber que nós vamos ao teatro no domingo. Achei que começando o assunto pelo Flamengo ia doer menos pra você receber essa informação cultural.

- Doer? Eu não entendi. Eu gosto de teatro.

- Se você não parar de mentir com essa cara de pau agora eu juro que vou gritar.

Ela era capaz de gritar mesmo. E o pior é que era mentira. Ele não gostava de teatro. Quer dizer, de teatro ele até gostava. Eram as peças de teatro que ele achava chatas.

- Tá certo, eu não gosto muito de teatro. Na verdade eu acho o horário das peças inconveniente. É sempre na hora do jogo.

- O teatro é no horário em que gente normal, não obcecada e adulta pode dedicar ao lazer e ao enriquecimento do espírito após cumprirem suas jornadas de trabalho.

- Ah é? Gente adulta? Explica então os horários do teatro infantil? Sempre na hora dos jogos, um absurdo! Explica.

Ela não acusou o golpe e continuou a levar ele pras cordas.

- Eu não vou explicar coisa nenhuma. Só anota aí no seu caderninho de estatísticas que no sábado, 22 de março, o Flamengo joga contra Cabofriense às 16 horas no Estádio Mário Filho, na Avenida Maracanã, sem número.

- Tá legal, pode deixar que eu sei o endereço.

- E anota também que no Domingo, 23 de março, eu vou ao teatro na sessão das 18 horas, depois vou a um jantar romântico e vou terminar a noite no melhor motel da cidade...

Ao ouvir a promessa lasciva embutida naquele roteiro macabro ele cometeu um erro de avaliação primário, achou que ela tinha desistido da luta e resolveu dar uma dançadinha, mesmo estando nas cordas.

- Ah, meu amor. Vamos estudar melhor esse horário do teatro...

- Anota direito. Domingo às 18 horas...com ou sem marido. Boa noite.

O árbitro abre a contagem. Nocaute. Soa o Gongo.

Mengão Sempre

segunda-feira, 17 de março de 2008

A falsa "grande rivalidade"

De um tempo para cá, boa parte da mídia carioca vem tratando os encontros entre Flamengo e Botafogo como o grande clássico contemporâneo do Rio. Muitos torcedores embarcaram nessa. Dos botafoguenses, ansiosos por um pouquinho de grandeza adquirida por osmose, isso era esperado, mas muitos rubro-negros caíram nessa esparrela. Estão errados por dois motivos.

Em primeiro lugar, não existem clássicos "contemporâneos". As grandes rivalidades míticas estão gravadas nas tábuas da tradição, e não oscilam ao sabor das conjunturas. Tenho pra mim que o Fla-Flu está nesse caso, até pela perfeita antítese entre as duas agremiações, seja pelas cores, pelas origens ou pelos valores que encarnam. Ser Flamengo é uma visão de mundo oposta ao aristocratismo tricolor.

Finalmente, é preciso lembrar da verdadeira condição do Botafogo, esse Atlético-MG sem torcida. Valoroso time de expressão regional, o alvinegro carioca padece das mesmas patologias de seu similar mineiro. Embora tenha um alcance regional e suas conquistas relevantes sejam poucas e perdidas no tempo, acredita figurar no panteão esportivo nacional. Mais ainda: crê que seus fracassos são produtos de uma entidade maléfica, que supostamente o impede de ser glorioso. Auto-ilusão gravíssima. Pra piorar as coisas, o time atual do Botafogo tem a cara de seu técnico: sujeito boa-praça e bonzinho, mas cuja galeria de conquistas recentes é mais vazia do que as estepes da Mongólia.

Amigos, não há rivalidade "clássica" entre Flamengo e Botafogo. O que vejo é uma desesperada luta do alvinegro para colar sua imagem a um gigante esportivo, como forma de sugar um pouco de nossa relevância cósmica. Rubro-negro escolado não entra nessa pilha, sob risco de parecer com um Toró, chutando falsos gigantes e se exasperando à toa.

Parem Com A Presepada Imediatamente!



Se você é rubro-negro e honra as calças que veste (sentido figurado, me dirijo às rubro-negras também) nem comece com essa caôzada de dizer que o jogo não valia nada. Valia, sim. Se valia quase nada pelo Carioca nem que fosse pela manutenção da escritinha (15 jogos não dá pra chamar de Escrita) o jogo algum valor tinha.

E se o jogo valia é lógico que era melhor ter ganhado dos caras, mas a surpreendente derrota não provocou nenhuma comoção nos rubro-negros presentes ao estádio. Todo mundo sabe que o Mengão tem mais bala na agulha e que na hora do vamo ver não tem pra ninguém (não no Estado do Rio de Janeiro). A torcida do Flamengo mostrou consciência e assimilou bem o resultado negativo. Tá certa em concentrar suas forças pro nosso primeiro jogo de vida ou morte do ano, na quarta-feira.

Disse surpreendente derrota porque apesar de muita gente já esperar o tradicional tropeço do Mengão frente a um clube de menor expressão no segundo turno do Carioca (fenômeno de impressionante regularidade, preciso pesquisar melhor pra apresentar números) ninguém podia esperar que os reservas do Mengão fossem se comportar de maneira tão atrabiliária e indigna.

Não foram legais mesmo as palhaçadinhas de vocês sabem muito bem quem e de nem quero falar o nome dessa azêmola, mas o caso do reincidente nãoseiquenzinho é que me deixa mais bolado. De uns tempos pra cá tudo que é jogo o cara perde a linha. Imagem é tudo, esse comportamento quebra a firma, já perdeu completamente a graça. Parem com essa presepada imediatamente.

Não gosto de falar bem de cartolas sem que esteja sendo pago para isso, mas tenho que admitir que o Kleber Leite mandou muito bem ao pedir desculpas pelas jequices praticada pelo time no gramado. Pra quem esperava renúncia coletiva ou um processo no Procon contra o juiz (vendeu e não entregou) até que o dirigente Flamengo foi fairplayzudo. Mas amanhã na Gávea o esporro vai ser generalizado, isso é certo.

Não devemos diminuir o grande feito do foguinho, que está sendo muito justamente comemorado com grande entusiasmo pela sua torcida. Ouvi dizer que a carreata alvinegrinha fechou a Avenida São Sebastião (mas depois que arrumaram uma vaga melhor pra kombi o trânsito voltou a fluir) e quase lotaram o Garota da Urca.

Mas, cá pra nós, a sinceridade nos obriga a comentar a fragilidade do nosso adversário. Mesmo com dois molambos a mais eles conseguiram levar sufoquinho do nosso desorganizado pessoal. Nos minutos finais da partida só faltou se ajoelharem no gramado e pedir pelo-amor-de-Deus pra gente empatar. A vitória deles não encobre a dura realidade: se vierem com esse joguinho muquirana contra o Mengão A é evidente que vão levar outra pisa.

Se nesse domingo os papéis se inverteram e certos uns e outros que representavam o Flamengo se comportaram como jogadores de timinho e deram faniquito, vamos reconhecer o louvável equilíbrio emocional dos jogadores do foguinho. É quase impossível não perder as estribeiras sob as ordens de um técnico completamente fora de si como o Cuca.

O cara não tem o menor simancol, desde o início do jogo ele reclama do juiz e do bandeirinha a cada lateral, a cada disputa de bola, com gestos exagerados de uma canastrice abjeta. Não deve ser fácil conseguir jogar sua bolinha com aquele calvo fazendo uma pressão indecente à beira do gramado e gritando seu nome a cada 30 segundos. Depois não sabe a razão pra não ter título como treinador.

Pra não dizer que eu não dei uma malhada nos nossos derrotados, vamos distribuir os vouchers pra Pensão da Cremilda. Mas sem caça às bruxas, nas internas. Não vou escolher nem o Egidio, nem o Leonardo e nem o Jaílton como exemplos de má atuação, que eu acho isso sacanagem com jogadores que, presumivelmente, desejavam a vitória tanto ou mais que nós, torcedores. Mas que eles podiam ter ficado ontem em casa jogando videogame e comendo jiló, ah isso eles podiam. Se a gente tivesse entrado com 10 certamente não perderíamos essa pelada. Seria um a menos pra errar.

Libertadores é o que interessa. O resto não tem pressa.

Mengão Sempre

Flamengo Net

Comentários