quinta-feira, 20 de março de 2008

Salve o Dalai Lama































Gosto de analisar o jogo do meu time, sempre, também e primeiro, analisando o adversário. Sim, afinal, às vezes pensamos que nosso time não jogou, ou não está jogando bem, esquecendo de pensar no mérito dos que estão do outro lado, impedindo que nossas jogadas se concretizem em gol.
Vejamos o esquema do Nacional; Um time que, a principio, se postou todo na defesa, com seus doze jogadores à frente da área, com destaque para o excelente zagueiro careca, número “seis de cabeça pra baixo”, que evitou que muitas bolas entrassem em sua baliza.
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Vendo, observando e analisando todo esse conjunto de situações, já me considero em condições de comentar sobre a atuação do nosso time, nas partes, coletiva e individual.
No conjunto, “veja bem”, continuo preferindo os Beatles. Pra falar a verdade, até Os “Fevers”, ou os saudosos “Menudos” e “Dominó”, se mostrariam bem mais ensaiados.
Olha, pra ser mais sincero, tem um conjunto de pagode, de uns colegas, aqui perto de casa, chamado “Scargot no Samba”, que tem mais coisas ensaiadas que o time do Joel Sacana.
Mas, eu isento o treinador e credito toda a culpa, à incrível burrice dos jogadores, que não conseguem assimilar o que o “mestre” os ensina, nos inúmeros “rachões” de 16 minutos, promovidos na Gávea.
Então, o que se viu, foi uma variedade enorme da “mesma jogada”, o “chuveirinho na área”, ora pela direita, ora pela esquerda, ora pelo centro, ora bolas,......que eram constantemente aniquiladas pelo grande zagueiro careca, número “seis de cabeça pra baixo”.
E, por falar no estupendo zagueiro careca, do Nacional, o número “seis de cabeça pra baixo”, o Flamengo deveria contrata-lo, para o lugar do Angelim, pois seu senso de colocação na área e sua capacidade de afastar todo e qualquer perigo dos cruzamentos, é incomparável.
Voltando à esquemia,.....digo,.....ao esquema tático, eu gostaria de deixar no ar duas perguntas:
1ª: Você reconhece uma jogada ensaiada do Flamengo?
2ª: A quem, na Gávea, você faria a primeira pergunta?

Análises, Léxica e Sintática, com provas, Real e Dos Nove (Nove de cabeça pra baixo).

Bruno: Pegou uma bola dificílima, errando ao espalmá-la pra dentro da área, mas “pegou” e deu sorte no rebote. Considerei que, seu reflexo na hora, tenha sido o de ficar com ela, para repô-la o mais rápido possível ao ataque. Tá perdoado. Nota: 9
Luizinho: Dois cruzamentos dois gols. Vários escanteios bem batidos, tirando a bola do alcance do goleiro e pondo-a “na cabeça dos nossos jogadores” e não nas dos adversários. Nota: 9 (Com Louvor)
Leo Medeiros: Ontem, ele foi com tudo. Foi pro Atlético Paranaense, com mala, cuia, chuteira, chinelo e a foto da mamãe na sua casa em Ipatinga. Nota: Ninguém Notou.
Fabio Luciano: Meu Capitão !!! Com ele não tem caô. Com ele, escreveu, não leu?...é analfabeto. Vai reclamar com o Dalai Lama. Nota: 10
Angelim: Não é uma Brastemp, mas, tá lavando e levando, enxaguando e secando e assim vai vivendo. Eu queria o zagueiro do Nacional em seu lugar, o tal “careca”, camisa seis de cabeça pra baixo. Uma zaga que não leva gol merece.......Nota: 10
Ruan: Apesar da sua longa ausência no time titular, voltou muito bem das férias e jogou de uma forma que até me fez confundi-lo com um lateral esquerdo atuante. Possui a mesma noção de cabeceio e chute que o zagueiro do nacional, aquele careca, que joga com a camisa “seis de cabeça pra baixo”, aliás, ganhou “dele” na cabeçada na trave, no segundo gol. Nota: 8
Leo Medeiros: Bom no jogo aéreo.............quero dizer, no jogo de cartas, dentro do avião, indo pro Paraná. Nota: Falsificada.
Kléberson: Não há como discutir sua habilidade e categoria, assim como não se pode contestar sua importância para o esquema. Quando houver um. Nota: 8
Cristian: Atuação espetacular, graças ao auxílio do Ney Franco, que não o quis e do Claiton, por quem foi trocado e a mais um trocado. Simplesmente, não dá pra entender como um “treinador”, mesmo que de rachões, ainda tenha dúvidas quanto à sua titularidade. Quando vibrou, após cortar “limpamente” aquela jogada, senti no olhar de meu colega tricolor, que secava o Mengão, uma ponta de inveja e admiração, pela Raça, pelo Amor e pela Paixão demonstrados. E a meus olhos, por momentos, a imagem do jogo embaçou, pelo rolar de duas lágrimas de emoção. Nota: A nota que merece um “Verdadeiro Jogador do Flamengo”.
Leo Medeiros: Ficou mais pela direita, próximo à asa direita do avião pro Paraná. Avião da “TAM”.......TAMmos nem aí “. Nota: Fiscal.
Marcinho: Um belo jogador. Pra quem veio de um time pequeno, uma espécie de “botafogo de minas”, até que está se adaptando rapidamente à cidade grande e ao Maior Clube do Mundo. Mais dois, pra sua coleção de gols decisivos. Nota: 9,5
Íbsons: Calma. Muita calma ao analisar os Íbsons. Sim, meus amigos......”Os Íbsons”. São vários. Em cada canto do campo tem um, correndo, lutando. Sem compará-lo ao nosso “Segundo Jesus”, até “Ele”, Zico, teve fases, digamos, “não tão boas”, mas, é um cara que pode, a qualquer momento, desequilibrar, com uma jogada individual. Se não passa por um bom momento, tem meu apoio e fé, para a breve recuperação, até porque, quem é melhor que ele?? Nota: 8,5 com mais 1,5 rendendo juros na poupança.
Leo Medeiros: Com sua atual boa forma, está voando. Voando pro Paraná. Nota: Fria
Renato Augusto: “Ele voltou, o boêmio voltou novamente”............Está voltando a ser aquele que nos deu a esperança de ter-mos um “verdadeiro Camisa 10”. Nota: O número de sua camisa.
Maxi: Deveria ter entrado um pouco antes, pra levar o jogo pras pontas. Nota: 7,5
Leo Medeiros: Parece que encontrou o companheiro ideal, para poder mostrar seu verdadeiro futebol. O Vinícius Nagen, da Fla-Paraná. Nota: De Falecimento.

E agora,.......tcham, tcham, tcham, tcham...........ELE...!!

Dalai Lama: Apesar do exílio, continua mostrando toda sua preocupação com os problemas do Tibet , travando uma árdua luta, à distancia, contra o opressor império Chinês, que maltrata e mata seu humilde povo, religioso e trabalhador. Ele, o “Dalai Lama”, última encarnação do espírito guia tibetano, que ainda recorda onde guardou sua centenária dentadura, segue dando exemplos de amor ao próximo, levando e elevando a paz na terra, entre homens de boa vontade, não revidando, não golpeando, não ferindo e não matando, os adversários, seus semelhantes. Em tempos de desarmonia globalizada, de guerras, quentes e frias, de intrigas e de discórdia mundial, louvemos este Mahatma, pacifista adepto da não violência. Ontem, num campo de batalha, onde todos lutavam ferozmente, nosso “cabeça brilhante”, nosso “Mud” (na acepção da palavra), apartava toda e qualquer tentativa de agressão ao adversário.
Inútil...?????.....Quem se atreveu a proferir tal blasfêmia.....????
Pobre infeliz, que não sabe reconhecer e diferenciar um “santo homem” de um mísero mortal, errante como nós. Pobre infeliz e atormentado mundano, que não valoriza o sentimento de indulgência do nosso “Lama”, preferindo apreciar a rudez miliciana de um Uóxiton”, ou de um Dodô, ou de um outro matador qualquer. Salve o Dalai Lama. Nota= ZEEEEEROOO!!

Obina: Não sou seu fã, mas que é mais participativo que o Dalai Lama, isso eu acho. Nota: Um semitom e uma coma, acima do Lama.

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Esse texto teve o patrocínio das
Chuteiras Poupou.
“Só uza” atacante que não faz gol.



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