quinta-feira, 27 de março de 2008

O Debon Tronissi Do Gomenfla Barrude Isma Um


Moco tem docitecona dato namase, o Gãomen soupas por troden de isma um noquepe. Dostacoi dos nhosmiti no Ocarica esse ona, só vamle sapi, çaco e decosa. Mas o Gomenfla tem dana a ver com saes darapa e tá dossanpa o doro ralge. Lhorme pra tegen que ragoa já mostiranga a gava na mise e mosdepo sarpen só na Taberli.*

Pois é, galera, a pelada dessa quarta foi tão molinha que ficou até sem graça. Pelo ridículo público no Maior do Mundo nessa noite de quarta-feira (7.818 pagantes, 8.970 presentes) só podemos concluir que na torcida do Flamengo o tédio e o desinteresse sejam absolutos a essa altura do campeonato (Uhu, sem querer eu finalmente conseguir usar a expressão “a essa altura do campeonato” contextualizadamente, anulando toda a sua gasta metaforalidade).

Pra que essa fuga do público não se repita aqui no Urublog tive que apelar escrevendo o primeiro parágrafo na Gualim do TTK (o dialeto malandro universal que chegou ao Brasil com os cafetões argentinos nos anos 30 e ganhou fama com a pacífica galera do Catete) e assim colocar algum molho no texto pra chamar a atenção da galera.

Porque, na humildade agora, do jeito que tá mamão essa TR, 4 x1 no antigo Fluzinho de Friburgo não é mais motivo nem pra bater palmas, quanto mais sair escrevendo posts ufanistas como se fossemos joselitos torcedores de times médios que não ganham naaaaada.

Abramos uma exceção discreta para cumprimentar o nosso jovem Homem de Platina pelo seu magnífico tirambaço no segundo gol (velocidade registrada de 135 km por hora, ultrapassar em mais de 40% a velocidade máxima permitida, infração gravíssima, 10 pontos na carteira). Parabéns, REInato Augusto.

E mais uma vez estava certíssima a torcida em nem botar a cara, pois os interesses nacionais são muito maiores e mais abrangentes do que ficar dando sapecada nos caidinhos. A torcida já está fazendo o que o time ainda não começou a fazer, isto é, concentrando-se exclusivamente em Cuzco e no seu ar rarefeito.

Nós sabemos (e todos os palhaços da arco-íris também o sabem, apesar das suas bravatas, choros e faniquitos) que o Flamengo vai ser Bicampeão Carioca e da Libertadores, como está escrito há milhares de séculos. Não é hora de dispersão e muito menos de ficar dando importância excessiva a jogos para cumprir tabela.

Isto posto, camaradas, enquanto torcedores acostumados a seguidas conquistas todos os anos desde 1895, não temos o direito de nos ocupar com miudezas. Além do mais, há que se economizar cada vintém para fazer frente às inevitáveis despesas internacionais que nossa escalada rumo ao topo da América acarretará. O público dessa noite, não condizente com a pujança de nossa Nação, é mais uma prova de que é exatamente isso que a torcida está fazendo.

Sem querer ser excessivamente otimista, mas sendo rabugentamente previdente, digo aos rubro-negros que economizem ainda mais. Mesmo com a estabilização da economia, a valorização do real e o nosso superávit primário, uma passagem pro Japão ainda custa os olhos da cara.

* Como tem acontecido toda semana, o Mengão passou por dentro de mais um pequeno. Coitados dos timinhos no Carioca desse ano, só levam pisa, coça e sacode. Mas o Flamengo tem nada a ver com essa parada e tá passando o rodo geral. Melhor pra gente que agora já garantimos a vaga na semi e podemos pensar só na Liberta. (N.T.)



Mengão Sempre

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