segunda-feira, 24 de março de 2008

Reflexões

Primeiramente, lendo os comentários do último post, fiquei bastante satisfeito ao notar que a galera só pensa na Libertadores. Temos que priorizar sim essa competição. Me desculpem os amantes do Campeonato Carioca, mas este tem todo ano, já temos vários títulos e, ao contrário de outrora, não tem mais prestígio - queiram ou não.

Voltando à Libertadores, creio eu que o nosso presidente Márcio Braga fez a coisa errada ao bater de frente com a Conmebol e conseqüentemente com os times andinos. Na vida, infelizmente temos que nos adaptar às determinadas circunstâncias. Jogar ou não na altitude é uma questão pra lá de polêmica em que cada lado tem a sua razão.

O Flamengo tem prioridades mais sérias para se preocupar do que ficar discutindo a proibição ou não de jogos na altitude. O CRF, apesar de ser pioneiro em várias coisas no esporte, por ora, não deve entrar nessa matéria, ou melhor, não deve perder tempo com isso enquanto Ele tem maiores prioridades.

Uma das prioridades é resolver de vez essa pendenga com os patrocinadores e colocar os salários dos funcionários e atletas em dia. Isso é mais que obrigação! A partir daí, podemos debater o esquema tático do Joel, o rendimento de determinado jogador, o plano de jogo a ser adotado em Cuzco...

Dentro de campo

O Cienciano na prática é um time pra lá de medíocre. Jogar em Cuzco é difícil, mas não é esse inferno todo plantado pela diretoria rubro-negra.

Acompanhei Cienciano 2 x 1 Nacional e Cienciano 1 x 0 Coronel B. Duas partidas onde o time da casa teve de suar para ganhar. Contra o Nacional, o time peruano jogou a maior parte do jogo com um jogador a mais. Atuou bem no primeiro tempo e abriu 2 a 0; na etapa complementar, o time uruguaio, mesmo com menos um, jogou de igual pra igual, diminuiu o marcador, e por pouco não empatou no final. Em tempo: Montevidéu se encontra ao nível do mar.

A receita pro Flamengo é pisar no gramado lá em Cuzco com um objetivo claro: vencer.

O Flamengo, historicamente, não sabe jogar dependendo de empates. Quando isso ocorre, acabamos sempre perdendo. É entrar em campo, sem medo, e impor a nossa superioridade técnica.

No futebol, a técnica ainda faz a diferença.

Flamengo Net

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