
PAPO DE SEGUNDA - Luciana Zogaib
ANSIEDADE MÁXIMA
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Flanews: http://www.flanews.com.br/
Futeblog: http://luzogaib.wordpress.com/
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Flamengo em dois tempos
Olá pessoal, Saudações Rubro Negras!
Tenho um raciocínio sobre futebol, que não necessariamente faz sentido, para jogos em que um time é muito superior ao rival no primeiro tempo: Se possível, aplica logo um 3x0, desce para o vestiário com tranqüilidade e joga a batata assando no colo do time adversário.
No meu pensamento, “3x0” – ou mais, claro – é o resultado capaz de fazer com que o técnico adversário se preocupe muito mais em fechar o time e impedir uma goleada. Qualquer outro resultado abaixo disso, ainda que tenha havido uma superioridade em campo como foi o Flamengo ontem, permite ao adversário a opção de tentar reverter o resultado mesmo que na base do “tudo ou nada”.
A partir daqui, começo o post dessa segunda.
O Mengão jogou certinho no primeiro tempo. Abriu as jogadas pelas pontas, trocou passes com muito mais qualidade do que nas partidas anteriores, virava bem o jogo fazendo o adversário correr atrás da bola e, tão importante quanto, não deu muito sossego ao Vasco quando eles tentavam jogadas ofensivas, com pelo menos um jogador na sobra pronto para o desarme.
Pelo primeiro tempo percebeu-se quanto o time ganha em qualidade na saída de bola optando por Maldonado a Fernando. Até mesmo Willians, menos sobrecarregado na ligação, se destacou no desarme embora ainda comprometa pelo excesso de passes errados.
Deivid se apresentou um pouco mais para as jogadas, Thiago Neves se mostrou em melhor forma avançando bastante pelo meio e pela direita, Leonardo Moura voava pela lateral entortando os adversários, a zaga não comprometia. O Flamengo tocava bem a bola, o Vasco não conseguiu jogar e os 2x0 do primeiro tempo saíram com naturalidade. Poderia ter sido mais, mas o Flamengo não criou muita coisa além para isso.
Aliás, que golaço do Thiago Neves... Como é bom ver atacante do Flamengo fazendo gols assim.
Mas veio o segundo ato, o segundo tempo.
E o Vasco que apanhou no primeiro tempo, mas não bastante para desistir do placar, começou a ganhar espaços, cedidos por um Flamengo estranhamento acomodado, satisfeito com um placar perigoso. E por pior que seja o adversário, o Flamengo não se pode dar ao luxo de imaginar que resolve qualquer partida no momento que quiser.
Ainda mais em um clássico.
O jogo que esteve fácil passou a ser equilibrado. E quando se esperava uma melhora, as substituições de Luxemburgo não surtiram qualquer efeito. Tomamos um gol que, a meu ver, se deu por uma falha individual – expondo inclusive uma das fraquezas desse time - e de repente passou a ser mais fácil garantir o resultado do que criar oportunidades para ampliar o placar.
Vencemos o clássico e mantivemos os 100% de aproveitamento. Por um placar mais apertado do que o imaginado depois do primeiro tempo, mas vencemos. Com aspectos positivos e negativos a serem ressaltados. Mais do que isso: A serem trabalhados.
Só que agora temos que passar uma borracha e saber que vai começar um novo Flamengo. Com as chegadas de Ronaldinho e Botinelli, passa a ser outro time, outro posicionamento, outra arrumação tática.
É importante saber que isso só se ajusta em campo, jogando. O entrosamento não surgirá já na próxima quarta feira contra o Nova Iguaçu. Vai demandar tempo e paciência da torcida.
Um time melhor? É o que se espera. Os craques já estão todos a disposição.
O resultado, nós veremos a partir de quarta.
Grande Abraço, até segunda e Saudações Rubro Negras, sempre!
*************
P.s.: Pegando um gancho na entrevista do Júlio Mariz, Presidente da Traffic, ao jornal "O Globo", pretendo fazer um fórum de discussões sobre o tema "Plano de Sócios" para o Flamengo. Avisarei previamente também aqui no blog, mas a parada deverá rolar via twitter. Quem quiser me adicionar e já encaminhar temas que gostariam de ver abordados nessas discussões, aí vai: http://twitter.com/herminio_correa
Crise em São Sanuário. Que Chato.
Crise em São Sanuário. Que Chato.
*Texto descaradamente copiado do sócio honorário do FlamengoNet, Arthur @urublog Muhlemberg
Olho nele
Virou lugar-comum a comparação entre o time campeão da Copinha neste ano com o que levantou o troféu em 1990. Embora esta seja, de fato, a melhor geração que o Flamengo preparou desde aquela fornada que tinha Djalminha, Marcelinho, Paulo Nunes, Nélio e companhia limitada, a comparação não procede. E não procede por um principal motivo: Djalminha.



O Flamengo sofre com dívidas e com a incapacidade de atrair jogadores renomados. O time não consegue repor a saída dos seus principais jogadores, negociados em cascata com o futebol europeu. Com isso, o Manto vai sendo trajado por uma série de jogadores medianos e pouco expressivos, e o rubro-negro perde o protagonismo em nível regional. Já se vão oito anos de jejum. Nem mesmo o título do Rio-São Paulo em 61, o canto do cisne da geração dos anos 50, é capaz de disfarçar o mau momento. E a equipe que o rubro-negro põe em campo para a disputa do Carioca é reflexo dessa má fase. Seus melhores jogadores são os médios Carlinhos e Nelsinho e o lateral-esquerdo Paulo Henrique. Ladeando esse bom trio estão nomes como os atacantes Osvaldo Ponte-Aérea, Espanhol e Airton Beleza, o zagueiro Ananias e o goleiro Marcial, aposta trazida do Atlético-MG. O treinador Flávio Costa, considerado superado, sofre inúmeras críticas por afastar do elenco justamente seu melhor jogador, Gérson (Canhotinha) e o veterano ídolo Dida, enfraquecendo ainda mais um grupo já limitado. Mas Flávio Costa consegue montar um time brigador e aguerrido. O Flamengo surpreende quando destroça o Botafogo no início (3-1) e engata uma série de vitórias. Mas logo perde jogos e pontos bobos e vai ficando pra trás. Na reta final da competição, está em terceiro, a quatro pontos do líder Bangu (a vitória vale 2 pontos). Normalmente, essa distância é inalcançável, e todos consideram a briga pelo título restrita ao time de Moça Bonita e ao Fluminense. Descartado, o Flamengo trabalha.
Acostumados a vaias e apupos, os jogadores estranham, parecem anestesiados. E demoram a entrar no jogo. O Vasco, com os brios feridos, parte pra cima, começa num ritmo alucinante. E, com 16 minutos, já vence por 2-0. Incrédula, a Nação não acredita no que assiste. O Flamengo é inteiramente dominado pelo adversário, que faz Marcial trabalhar intensamente. Acuado, sem forças, inerte, o time agradece aos Céus quando a arbitragem trila o apito encerrando a primeira etapa. Nunca uma derrota por dois gols fora recebida com tanto alívio. Apenas dois gols.
Pode ter sido um esporro antológico de Flávio Costa. Pode ter sido a vergonha por ter sofrido um vareio de um time meia-boca, pode ter sido a fé da Nação, que mesmo com a escovada permanece ali, firme, pronta pra voltar a cantar, pode ter sido uma mãozinha de São Judas Tadeu, pode ter sido uma dessas coisas que só quem é Flamengo sabe e explica. O fato é que o Flamengo volta Flamengo do vestiário, entra salivando, porejando sangue, cada jugular vascaína vira canela. Como uma determinação messiânica, bíblica, o Flamengo se abandona contra a assustada área cruzmaltina. Com apenas um minuto, Aírton Beleza diminui, mais um pouco e Aírton Beleza empata. Jogador curioso, esse Aírton Beleza. Dono de uma queixada proeminente, temperamento difícil, mas faz gols com facilidade, normalmente de canela ou coisa parecida. Enfim, o artilheiro da temporada empata a partida, e ainda temos apenas 12’. Logo depois do empate, o atacante Geraldo avança e é derrubado por Brito, mas o árbitro ignora. Não faz mal. Vai virar, o estádio sabe disso, o Rio sabe disso. Mas não vira. O Flamengo se torna vítima de sua fúria, e sua cidadela em abandono é explorada pelo perigoso atacante Mário, que num contragolpe põe novamente o Vasco em vantagem. O Flamengo está atrás do placar (2-3), e tem trinta minutos pra reagir. Após o gol, o Vasco resolve optar pela defesa pura, simples e despudorada. Entrega-se obscenamente ao bicão e à porrada, chamando o Flamengo pra seu campo. É um erro que se mostra fatal. A Nação, como em tantas vezes, pega o time no colo e empurra. A raça dos heróis flamengos inebria o estádio, Carlinhos vai regendo os ataques da equipe, as chances de gol vão sendo empilhadas, a clava bate, bate, bate, até que aos 24’ o árbitro se redime e marca pênalti pro Flamengo. Na confusão, o enjoado Mário vai expulso, o jogo fica parado um bom tempo. Mas Osvaldo Ponte-Aérea dá uma porrada e empata. Com dez, o Vasco está entregue taticamente, mas não na alma. Um vascaíno jamais aceitará perder pro Flamengo nem em desenho animado. Mas os lusitanos pouco podem fazer, agora é o Flamengo, a Nação, São Judas, todo o âmago da essência flamenga que se amalgama e se mobiliza na busca por um gol. Um único gol. Vai virar, vai virar, todo mundo sabe que vai virar.
E vira. Vira quando Aírton Beleza arromba as redes de Marcelo, já na reta final da partida, tornando-se figura mitológica e personagem indelével na história do clássico. O Maracanã, acostumado a Pelé, Garrincha, Didi e tantos outros, curva-se ao futebol tosco e vencedor de Aírton Beleza, que com três rústicos gols crava Flamengo 4-3 Vasco. Um jogo sensacional, antológico, um dos mais espetaculares encontros entre esses rivais seculares. O Flamengo segue vivo, o Vasco retorna à obscuridade. A vitória flamenga é tão retumbante que logo começa a ecoar. No final de semana, o Fluminense é surpreendido pelo Botafogo (0-3) e o Bangu, após abrir dois de vantagem, cede empate ao América (2-2). Ambos ainda são os maiores candidatos ao título. Mas seu favoritismo é apreensivo, tenso, nervoso. Porque logo atrás, bufando, chegando, ali pertinho, está o Flamengo. (PS – O Flamengo atropelaria o Bangu, 3-1, e, beneficiado por mais um tropeço tricolor, chegaria à última rodada na liderança. Com o 0-0 no Fla-Flu decisivo, o “jogo do século”, maior público entre clubes da história, o rubro-negro se sagrou campeão de 1963).
Em 90, eles não eram nem nascidos.
sse time me surpreendeu. É um time que joga junto a muito tempo, ganhou o ultimo estadual juvenil invicto mas durante a competição cresceu muito, só pegou pedreira e foi tombando um a um até chegar a essa final. Quem viu o primeiro jogo contra o Mogi Mirim não acreditava que esse time faria a final, foi um jogo horroroso empatado em zero que não dava esperança pra nenhum rubro negro, mesmo o mais fanático. Ainda na fase de grupos batemos o fraquissimo Gurupi de Tocantins por 7 a 1 e depois ganhamos do São José/SP por 3 a 0. Mesmo com esses resultados o Mogi ficou em primeiro do grupo e entramos na segunda fase como um dos melhores segundo lugares. Assim encaramos logo um dos favoritos, que era o atual campeão brasileiro sub20, o Cruzeiro e depois de um jogo bem aberto e disputado empatamos em dois gols e levamos a melhor nos penaltis. Nas oitavas de final encaramos o São Paulo, atual campeão da Copinha e faturamos por 1 gol a zero, num jogo que valeu quem tinha mais folego. Mengão deu aquele sprint final e conseguimos um gol faltando menos de 10 minutos pro fim do jogo. Depois nas quartas encaramos mais um dos favoritos, a bola da vez era o Curitiba. O atual campeão da Taça BH entrou cheio de marra e nem viu a cor da bola, dessa vez a chinelada foi sem dó nem piedade, e o Mengão enfiou meia duzia nas redes curitibanas, que descontou duas vezes. Na semifinal o Mengão encarou talvez seu jogo mais dificil, contra um bom time chamado Desportivo Brasil, que eu não quero saber de onde veio e pra onde vai, sei que deram um trabalho danado e depois de um zero a zero suado e sinistro o Mengão também faturou nos penaltis, sempre com o goleirão Cesar pegando algum. E depois dessa ma
ratona toda o adversário de hoje é o Bahia, que eu não posso emitir nenhuma opinião pois não vi nenhum jogo deles, mas se chegou até ali tem seus méritos, não deve ser bobo.
ratação diante o CFZ tinha sido prejudicial. O garoto mostrou na grama que não é por aí. Poderia citar também o Negueba, que ja atuou com os profissionais e o Thomás, mas o Thomás meteu cinco gols contra o Gurupi e parece que mascarou, parou por aí.
Um chocolate de aniversário
Dia 25 de janeiro de 1990. A cidade de São Paulo estava de aniversário e decidiu comemorar no Pacaembu, em dose dupla. Às 15 horas, seguindo o script, a seleção paulista fez 3x1 na seleção carioca, amistoso transmitido pela Rede Globo. Mas o que se ouvia nas arquibancadas do Pacaembu era a torcida do Corinthians cantando, à espera do jogo de fundo: Flamengo e Corinthians duelariam por uma vaga na semifinal da então Taça São Paulo de Juniores.
E como cantou a torcida corintiana antes do jogo. Timão eô, Timão eô, berravam a partir do tobogã os maloqueiros sofredores pela graça de Deus. Afinal, estava no script que os gambazinhos venceriam os urubuzinhos. Mas quando a bola rolou, o garoto Djalminha rasgou o roteiro e improvisou. Driblou todos os corintianos, um por um.
Foi assim: com uma finta, papou todos os jogadores do Timãozinho. Aí veio Vicente Matheus e levou um chapéu. O boquirroto Roque Citadini tomou um traço desmoralizante. Luís Inácio Lula da Silva foi para a caçapa com um drible-da-vaca. Roberto Rivellino caiu de bunda diante de um elástico. Juarez Soares fugiu de vergonha. Então desceram todos os torcedores que estavam nas arquibancadas e Djalminha foi driblando, um totó ali, um olezinho aqui. Fez fila e fez gol de todo jeito, de bola parada, correndo, de cabeça, por cobertura.
Quando os corintianos olharam para o placar, estava escrito assim: Flamengo 7, Corinthians 1. Foi uma festa muito bonita, tinha chocolate para todo mundo. Dias depois, o Flamengo ganhou do Juventus com um gol esculachante de Júnior Baiano e ficou com a taça. Mas quer saber? Bonito mesmo naquele ano foi a chocolateria do Djalminha, distribuindo bombons para toda a Fiel.
Foi meio chato, porque estragou a festa da cidade. Quer saber? Bem feito. Ninguém mandou convidar o Flamengo.
Flamengo 7x1 Corinthians
25 de janeiro de 1990
Taça São Paulo de Juniores
Pacaembu – São Paulo
Árbitro: João Paulo Araújo
Flamengo: Adriano, Mário Carlos, Tita, Júnior Baiano e Piá (Selé); Edmilson, Rodrigo Dias (Fábio Augusto), Fabinho e Djalminha; Nélio e Luís Antônio. Técnico: Ernesto Paulo
Corinthians: Márcio, Joice, Robson, Santana (Duda) e Bezerra; Pardal, Ari Bazão, Luís Fernando e Alemão; Abelardo e Juarez (Wladimir).
Gols: Nélio aos 15, Djalminha (falta) aos 29 e Djalminha (pênalti) aos 42 do 1º tempo; Piá aos 5, Wladimir aos 9, Djalminha (pênalti) aos 17, Djalminha (de cabeça) aos 34 e Djalminha (de cobertura) aos 42 do 2º tempo.
Vencer, Vencer, Vencer!
Olá pessoal, Saudações Rubro Negras!
Depois de um ano tão conturbado quanto o de 2010, o Flamenguista enfim vive um momento de estado de graça, de auto estima elevada. Não quero, ao dizer isso, cometer nenhum exagero ou criar algum clima de “já ganhou” seja lá em que esfera for. Mas não devemos deixar de valorizar tudo o que foi alcançado pelo Flamengo nesse mês de janeiro, especialmente nessa última semana.
A começar pelo nosso basquete que ao vencer seus jogos contra Quimsa (ARG), Mavort (ECU) e Español de Talca (CHI), terminou sua participação como líder do grupo C da Ligas das Américas, conseguindo a inédita vaga a segunda fase da competição. Agora, o Mengão se junta a Capitanes de Arecibo (PUR), Halcones Rojos de Veracruz (MEX), Halcones de Xalapa (MEX), Peñarol Mar del Plata (ARG), Quimsa (ARG), Regatas Corrientes (ARG) e Uniceub/BRB/Brasília (BRA) na busca pelo título. Os próximos confrontos serão entre os dias 3 e 5 de fevereiro – caso o Flamengo caia no grupo norte – ou entre os dias 11 e 13 de fevereiro, caso esteja no grupo sul.
No NBB, depois da preocupante derrota sofrida para o Uberlândia na última terça, o Flamengo se recuperou com duas vitórias seguidas sobre o São José e Limeira, o que nos garante a liderança nesse momento. Apesar do pouco tempo a frente do comando, Gonzalo Garcia tem conseguido dar ainda mais experiência ao time do Flamengo, algo que deverá ser fundamental principalmente na próxima fase da Liga.
Falando de futebol e campeonato Carioca, mesmo ainda sem as estréias de Thiago Neves e Ronaldinho, o Flamengo está tranqüilo na liderança do grupo A da Taça Guanabara.
Mais importante do que vencer os adversários, é o fato de o time demonstrar padrão tático, jogadas ensaiadas, posicionamento em campo, ter opções no banco de reservas capazes de suprir uma eventual falta ou alterar uma forma de jogo. Luxemburgo enfim montou um grupo com bastante qualidade, capaz de brigar por títulos.
Nem tanto pelos resultados apresentados, mas pela evolução que se observa desde o primeiro jogo da temporada contra o Londrina até a tranqüila vitória sobre o América, o Flamengo gera confiança na torcida. Obviamente que há o que ser corrigido, setores que já debatemos e sabemos que precisam ser reforçados. Mas pelo o que já começa a apresentar, o time tem condições de nos dar grandes alegrias esse ano.
Mas, junto até da contratação de Ronaldinho, nada tem dado tamanha alegria ao Rubro Negro do que a garotada na Taça São Paulo de futebol Junior.
Digo isso porque ver o Flamengo brilhar na copinha não é apenas o amor pela camisa ou o simples fato de ser o Flamengo. Ver esses meninos brilhando resgata, no coração e nos olhos de cada torcedor, a máxima de que Craque, o Flamengo faz em casa.
Não sei qual o resultado dessa final de amanhã contra o Bahia, jogo aliás que deve ser encarado com o máximo de seriedade, trata-se de uma final e ninguém chega até aí por acaso.
O que sei é que esse Flamengo da copinha 2011, depois de enfrentar e derrubar um a um Mogi Mirim, Gurupi, São José, Cruzeiro, São Paulo, Coritiba e Desportivo Brasil, nos convence de que é merecedor de se tornar histórico, tanto quando o espetacular time de 1990.
Como Flamengo é Flamengo e a razão já foi pro espaço há algum tempo, amanhã cedo estarei no Pacaembu, torcendo pela conquista dessa molecada.
Grande Abraço, até segunda e Saudações Rubro Negras, sempre!
COLUNA DE SEXTA-FEIRA - André Monnerat
Estamos assistindo a dois personagens receberem uma segunda oportunidade para reescreverem seus capítulos na História Rubro-Negra. Curiosamente, há diversas coincidências entre o momento vivido hoje pelos dois principais comandantes diretos do futebol do Flamengo e situações que eles enfrentaram em suas passagens anteriores pelo clube.
Muitos já notaram as coincidências para Vanderlei Luxemburgo, que foi técnico do Flamengo em 1995, ano do centenário do clube. Teve a chance de dirigir Romário, a maior contratação do futebol brasileiro em muito tempo, então melhor jogador do Mundo. Vanderlei teve apenas um semestre para trabalhar, teve acertos e erros, perdeu os dois títulos que disputou – a Copa do Brasil e o Estadual – e acabou demitido depois de bater de frente com o astro maior do elenco.
Agora, no ano do centenário do futebol do Flamengo, Luxemburgo novamente poderá dirigir no Flamengo aquele que foi o protagonista da maior contratação do futebol brasileiro em um bom tempo. A data não está sendo tão celebrada quanto foram os 100 anos de Flamengo em 1995 e Ronaldinho Gaúcho não tem o status que Romário tinha na época, claro - mas são os equivalentes possíveis. Luxemburgo já falou disso, comentaristas já falaram disso, até mesmo Joel Santana já andou tirando uma casquinha do assunto. Vamos torcer para que o fim da história seja bem diferente.
E há ainda Luiz Augusto Veloso. Em 1993, ano seguinte à conquista do Penta, Veloso assumiu a presidência do Flamengo. O clube já vivia uma situação financeira não muito confortável, mas contava com uma geração de ouro chegando das categorias de base: o grupo que conquistou a primeira e única Taça São Paulo da história do Flamengo e que, em parte, chegou a participar da campanha do título brasileiro de 1992. Eram nomes como Júnior Baiano, Marquinhos, Marcelinho, Djalminha, Fabinho, Fábio Augusto, Paulo Nunes, Nélio. Porém, Veloso passou pelo clube sem conquistas e não conseguiu aproveitar aquele momento para fazer com que os garotos talentosos que tinha formassem a base de uma equipe vencedora nos profissionais. Parte deles até teve carreiras muito vitoriosas – mas longe do Flamengo. Ao clube, eles não conseguiram sequer deixar um legado financeiro; os dirigentes que passaram pelo clube naquela época não conseguiram nem mesmo lucrar com as transferências destes jogadores.
Veloso volta a assumir um cargo importante de direção do clube, novamente no ano seguinte à conquista de um título brasileiro. E, vejam vocês, pode estar novamente tendo a chance de trabalhar com uma geração especialmente talentosa surgida na base do Flamengo. Daquele time de 1990 pra cá, o Flamengo até revelou grandes jogadores – Júlio César, Juan, Íbson, Renato Augusto, Adriano. Mas – pode ser por contraste em relação à fraquíssima produção nos últimos anos - não lembro de ver aparecendo na base de lá pra cá, de uma só vez, tantos garotos que pareçam ter um bom futuro nos profissionais quanto estamos vendo nesta Taça São Paulo.
Eles são hoje mais novos do que eram aqueles jogadores de 1990 – hoje, os times da Taça São Paulo têm uma idade mais baixa. É preciso paciência para fazer a transição deles para o profissional, sem queimar etapas. Mas gente como Alex, Muralha, Anderson, Adryan e Rafinha pode dar bastante caldo mais pra frente. Luiz Augusto Veloso pode ter um papel decisivo para que isso aconteça. Que aproveite bem esta segunda chance.
* * * * * * * * * *
Será mesmo que a transação que trouxe Rafinha de graça para o Flamengo foi mesmo tão prejudicial ao clube quanto denunciam?
- ANDRÉ MONNERAT escreve também no SobreFlamengo (www.sobreflamengo.com.br e twitter.com/sobreflamengo)
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