Um ano para se esquecer
*Por Alexandre Lalas, no Polaroids Rubro-Negro
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Este 2010 foi um ano para a torcida do Flamengo apagar da memória. Para a torcida, e apenas a torcida, esquecer. É bom que presidente e diretores tenham bem vivo na cabeça o desastre que foi 2010. Um ano que se apresentava histórico e terminou de forma melancólica, com o clube contando com a preciosa incompetência dos adversários para conseguir permanecer na primeira divisão.
Desde 2005, ano igualmente catastrófico, o Flamengo melhorava ano a ano. Melhorava um pouquinho apenas, isso lá é verdade, mas melhorava. Muitas vezes apostava em contratações furadas, como o uruguaio Peralta, o argentino Sambueza e outras figuras menos cotadas e que saudade nenhuma deixaram aos rubro-negros. Mas mantinha uma base e melhorava esta base gradualmente. Assim, o grupo foi encorpando, ganhando confiança e campeonatos. Levou a Copa do Brasil em 2006, o tri-estadual em 2007, 08 e 09 e finalizou com o Brasileiro do ano passado. Foram três participações nas últimas quatro edições da Taça Libertadores. Aí sim está um retrospecto digno de um clube como o Flamengo.
Neste horroroso 2010, o comando do clube conseguiu a proeza, a façanha, de fazer o relógio andar para trás.
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