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Precisamos de um goleiro. Já!

Dizia o saudoso cronista esportivo João Saldanha, sempre com sua lucidez estapeante, que o bom goleiro é aquele que pega as bolas fáceis. Simples assim.

Bom goleiro, reforçava Saldanha, não era o sujeito voador que fazia defesas espetaculares, vez por outra. Bom goleiro, insistia, era aquele que sempre - sempre, mesmo - defendia as boas defensáveis. Alguém, portanto, que transmita confiança e passe tranquilidade para o time, o técnico e a torcida.

Não é o nosso caso. Diego é um arqueiro esforçado, não lhe neguemos isso. Faz grandes defesas, às vezes. Mas peca no fundamental: as bolas defensáveis. São falhas que se repetem desde que assumiu o posto deixado por Júlio César.

Não podemos ficar à mercê das instabilidades do atual camisa 1. Está mais do que na hora de se buscar uma solução. Um nome que seja o titular da última retaguarda da equipe.

Há de se reconhecer que não há muitas opções disponíveis no mercado. A única viável, penso eu, seria o goleiro Silvio Luiz, do São Caetano. Mesmo sem ser brilhante, ele se destaca pela regularidade.

Embora Silvio Luiz pareça confortável no São Caetano, onde é o titular desde 1999, não creio que o rubro-negro de coração resista a um bom contrato, aos quase 30 anos de idade. Além do mais, seu clube não disputa a Libertadores.

É hora de se mexer, Kleber Leite.