segunda-feira, 27 de setembro de 2010




FLAMENGÔMETRO nº 15
A VACA NO BREJO
Não sendo este o espaço adequado, e sendo o limite de caracteres insuficiente para expressar todos os xingamentos e expressões de baxíssimo calão que me ocorrem, limitar-me-ei, com mesóclise, a dizer que mais uma vez o Flamengômetro acusa um valor baixo demais, e inadequado para nossas tradições "cósmicas". O time incorporou um espírito de perdedor, encarnado em zumbis cambaleantes que, a menos que venhamos a descobrir que uma força-tarefa de invasores alienígenas decidiu assumir disfarces humanos para dominar os terráqueos, e começou o processo substituindo os jogadores do maior clube do planeta, indica uma preparação física pífia. Nenhuma contratação funcionou, e mesmo os que seriam bons jogadores estão total e completamente fora de forma.

As atuações são tão previsíveis que dá até mesmo imaginar como vai ser a derrota para o Goiás: um gol no inicio, com alguém penetrando livre pelo meio da zaga, ou um cruzamento para área encontrando o centroavante sozinho para cabecear pro gol. Aí o time vai melhorar, o juiz vai ignorar um pênalti, talvez empatemos, aí eles fazem mais um golzinho em outra falha; ou então vamos dominar a partida, mas sem conseguir empatar. É assustador ver como um time campeão e uma base experiente que vinha colecionando títulos e boas coloações no Brasileiro, mais uma vez venha nos colocar em posição vexatória. O gráfico abaixo mostra o aproveitamento a cada rodada. Todos os anos o Flamengo sempre tem uma queda de rendimento no meio do ano, seguido de uma melhora sensível no segundo semestre, tendência essa que ainda não estamos seguindo.

O relacionamento entre Silas e o elenco está satisfatório? Há jogadores fazendo corpo mole? Tem gente fora de forma sendo escalada? Minha vontade é parar de escrever, largar o blog, me trancar em casa, alheio à realidade, assistindo DVDs antigos de uma época remota quando o Flamengo fazia craques, os zagueiros marcavam, os laterais cruzavam, os meias passavam, e os atacante faziam gols. A luzinha no peito do Ultraman está piscando, e na vida real não temos garantia de final feliz.

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