domingo, 24 de janeiro de 2010


SOBRE LIDERANÇAS E HEGEMONIAS

Disputar liderança, competir para ter o maior destaque e a maior exposição possíveis, atrair o máximo de interesse por parte das pessoas e das empresas, esse parece ser o nome do jogo. Apenas por acaso, trata-se aqui de futebol, mas não é só esse jogo. O principal mesmo é o jogo do poder.
Não é por acaso que o Flamengo serviu de modelo para vários clubes, lá se vão trinta e tantos anos. Ali se antevia uma possibilidade de um domínio longo e duradouro por parte do rubro-negro, em termos de Brasil e, possivelmente, com fortíssimas chances de estender essa influência mundo afora. Aquele que mais se dedicou a estudar e aprimorar as virtudes do nosso trabalho foi exatamente o clube que conseguiu nos alcançar e até ultrapassar. Contaram, é claro, com a decadência contínua de várias de nossas administrações, que se esforçaram para nos apequenar, para nos transformar em nada mais que uma “vaca leiteira”, para usar um termo de marketing bastante conhecido. Só que isso é impossível, por mais que se tente. Se não conseguiram até hoje, não conseguirão mais. E é isso o que, provavelmente, mais inquieta quem está disputando a liderança conosco. Porque bastou uma pequena mudança de atitude interna para retomarmos a hegemonia. E parece que as coisas, mais cedo do que tarde, entrarão no ritmo em que deveriam ter continuado a evoluir, e o potencial, sabemos todos, é ilimitado.
Portanto, não se surpreendam, não se indignem nem acreditem que vai ficar por isso: vamos sofrer muitos outros ataques, diretos ou indiretos. Acredito que a meta é barrar o crescimento do Flamengo. O caso desse zagueiro é o primeiro dessa nova fase da concorrência. Estamos novamente no topo, disputando entre poucos e bons. E nós estamos voltando a ser ótimos.

Flamengo Net

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