COLUNA DE SEGUNDA-FEIRAHermínio Correa
Chora! Não vou ligar...
Olá pessoal, Saudações Rubro Negras!
Desde que cheguei, sexta feira à noite em Belo Horizonte, até poucos minutos antes de entrar no Mineirão no domingo, o clima era único: Galo campeão e Flamengo – o eterno rival - como mero “sparring”. Ainda que seja normal euforia de torcedor, era perceptível que esse clima havia entrado de alguma forma dentro do ambiente atleticano. Para eles, era só atropelar o Mengão e partir para o abraço.
E por isso vimos tudo o que ocorreu nesse final de semana: Fogos pela madrugada, trotes telefônicos, entre outros. Fizeram de tudo para decidir o campeonato na partida de ontem. Seria o roteiro perfeito alcançar a liderança contra o Flamengo. E transferiram essa cobrança para os jogadores.
O Flamengo fez uma partida de campeão. Teve uma postura digna de elogios. Soube suportar a já previsível pressão do adversário no início da partida e fez um bloqueio defensivo perfeito. Antes mesmo do gol olímpico do Pet, o Atlético não conseguia fazer mais do que girar a bola. Era perceptível nas tentativas de ataque dos mineiros ver jogadores sem saber o que fazer com a bola diante do paredão formado.
E o Atlético não jogou, simples. Por total competência do Flamengo que criou um bloqueio perfeito. Isso já assustava a torcida rival quando Petkovic fez mais um golaço. Ali, ao ver aquela bola passar no único local possível e morrer nas redes, o estádio calou. E começou a sentir que era mais um dia de freguês.
Aliás, vamos assumir logo uma postura. Flamengo e Atlético é clássico, tudo bem, pode ser. Mas não dá para continuar sendo rivalidade, se é que foi um dia. Rival é aquele que vez ou outra consegue ganhar algo importante. Dá para considerar rival um clube que insistentemente perde para o Mengão na hora do “vamos ver”? Portanto ao torcedor atleticano, que tinha como certa para ontem mesmo a pré festa de campeão, “chora, não vou ligar...”
Rapa geral
Tá todo mundo na humildade no Mais Querido, e assim há de ser. Mas a gente tem que ressaltar aquilo que o clube conquistou em campo até aqui nesse campeonato. Contra o São Paulo não perdemos, contra o Palmeiras nos superamos e devolvemos a derrota em casa tirando a invencibilidade deles no Palestra. E contra o Galo ganhamos duas vezes, no primeiro turno enquanto eram líderes, ontem evitando que voltassem à liderança. Daqueles que estão mais diretamente na disputa pelo título, o Flamengo encarou todos e com razoável superioridade. Não é mero acaso estar disputando o título nesse momento. E enquanto os demais não conseguem abrir vantagem na liderança, o Mengão vem jogando bola e tirando a diferença. Se derem mole...
A próxima final
São Paulo e Palmeiras terão confrontos em casa na próxima rodada. É fundamental que o Flamengo consiga também os três pontos em Recife, ainda que seja um jogo complicado. Além do aspecto positivo de mais três pontos fora de casa, seria a consolidação do time no G-4. E a plena demonstração de quem está firme na busca pelo título.
Superação
Ver o Petkovic entrar em campo no sacrifício, ver o Adriano sozinho, se virando no ataque sacrificando sua forma de atuar garantindo a postura da equipe em campo, são exemplos máximos de que esse Flamengo tem nova cara, muito diferente daquelas às quais nos acostumamos a ver, não muito tempo atrás.
Não é “oba oba”, puro e simples. Mas a atuação de ontem faz com que o Flamengo mereça conquistar essa taça. Agora obviamente precisa garantir isso dentro de campo nas próximas quatro finais.
Nosso grito de apoio continua, forte: “Vamos Flamengo... Vamos ser Campeões!”
Grande abraço, até segunda e Saudações Rubro Negras, sempre!
E por isso vimos tudo o que ocorreu nesse final de semana: Fogos pela madrugada, trotes telefônicos, entre outros. Fizeram de tudo para decidir o campeonato na partida de ontem. Seria o roteiro perfeito alcançar a liderança contra o Flamengo. E transferiram essa cobrança para os jogadores.
O Flamengo fez uma partida de campeão. Teve uma postura digna de elogios. Soube suportar a já previsível pressão do adversário no início da partida e fez um bloqueio defensivo perfeito. Antes mesmo do gol olímpico do Pet, o Atlético não conseguia fazer mais do que girar a bola. Era perceptível nas tentativas de ataque dos mineiros ver jogadores sem saber o que fazer com a bola diante do paredão formado.
E o Atlético não jogou, simples. Por total competência do Flamengo que criou um bloqueio perfeito. Isso já assustava a torcida rival quando Petkovic fez mais um golaço. Ali, ao ver aquela bola passar no único local possível e morrer nas redes, o estádio calou. E começou a sentir que era mais um dia de freguês.
Aliás, vamos assumir logo uma postura. Flamengo e Atlético é clássico, tudo bem, pode ser. Mas não dá para continuar sendo rivalidade, se é que foi um dia. Rival é aquele que vez ou outra consegue ganhar algo importante. Dá para considerar rival um clube que insistentemente perde para o Mengão na hora do “vamos ver”? Portanto ao torcedor atleticano, que tinha como certa para ontem mesmo a pré festa de campeão, “chora, não vou ligar...”
Rapa geral
Tá todo mundo na humildade no Mais Querido, e assim há de ser. Mas a gente tem que ressaltar aquilo que o clube conquistou em campo até aqui nesse campeonato. Contra o São Paulo não perdemos, contra o Palmeiras nos superamos e devolvemos a derrota em casa tirando a invencibilidade deles no Palestra. E contra o Galo ganhamos duas vezes, no primeiro turno enquanto eram líderes, ontem evitando que voltassem à liderança. Daqueles que estão mais diretamente na disputa pelo título, o Flamengo encarou todos e com razoável superioridade. Não é mero acaso estar disputando o título nesse momento. E enquanto os demais não conseguem abrir vantagem na liderança, o Mengão vem jogando bola e tirando a diferença. Se derem mole...
A próxima final
São Paulo e Palmeiras terão confrontos em casa na próxima rodada. É fundamental que o Flamengo consiga também os três pontos em Recife, ainda que seja um jogo complicado. Além do aspecto positivo de mais três pontos fora de casa, seria a consolidação do time no G-4. E a plena demonstração de quem está firme na busca pelo título.
Superação
Ver o Petkovic entrar em campo no sacrifício, ver o Adriano sozinho, se virando no ataque sacrificando sua forma de atuar garantindo a postura da equipe em campo, são exemplos máximos de que esse Flamengo tem nova cara, muito diferente daquelas às quais nos acostumamos a ver, não muito tempo atrás.
Não é “oba oba”, puro e simples. Mas a atuação de ontem faz com que o Flamengo mereça conquistar essa taça. Agora obviamente precisa garantir isso dentro de campo nas próximas quatro finais.
Nosso grito de apoio continua, forte: “Vamos Flamengo... Vamos ser Campeões!”
Grande abraço, até segunda e Saudações Rubro Negras, sempre!
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