domingo, 11 de outubro de 2009
Triplex Top Ten
1 - A volta ao Maraca: Depois de quase 5 anos ao lado dos justin´s da vida, ontem voltei ao Maracanã, graças a uma promoção da ALE - patrocinadora do Manto Sagrado. A viagem foi um prêmio ao trabalho desenvolvido pelo FlamengoNet, e agradeço imensamente aos (novos) amigos Leandro, Wagner e Gabriela, da Espalhe, que viabilizaram a tarde ímpar que passei no Maior do Mundo. Os detalhes da promoção? Solto amanhã. Vou deixar o teaser pra aguçar a curiosidade da rapaziada.
2 - O jogo: O jogo de ontem pode ser resumido em 4 nomes - claro, sem desmerecer o resto: Pet, Zé Roberto, Maldonado e Toró. Creio que cada um merece um tópico, e assim o farei. Mas não posso deixar de falar da vocação ofensiva que Andrade implantou no time. Se antes nos acostumamos a não perder pra depois pensar em ganhar, hoje enxergo um time que vai pra cima, que agride o adversário o tempo inteiro, mas que é compacto na volta pra defesa. Temos falhas? Claro, se fôssemos perfeitos, estaríamos em primeiro. Mas ao ver o HORROROSO time dos bambis ontem, me permito sonhar até em título. Devaneio? Pode ser, mas, as I said, eu me permito sonhar.
3 - Maldonado: 8 jogos sem perder. E levanto aqui uma estatística - me corrijam se eu estiver errado: até agora não vi o chileno dar UM carrinho sequer. Impressiona a segurança dele, mesmo nas horas em que somos atacados. E nesse ponto, concordo plenamente com o amigo Alexandre Lalas: o futebol do Aírton tende MUITO a crescer com o Professor Chileno ao seu lado. Uma das grandes contratações deste ano.
4 - Toró: Mudou o jogo ontem. E nesse ponto, méritos para o Andrade, que não tem a menor vergonha de admitir o erro e consertar. Juan fez um primeiro tempo em que parecia uma barata tonta. Ainda sem tempo de jogo, não conseguiu cumprir sua função tática. E ao colocar Toró, Andrade soltou de vez Zé Roberto e Pet, equilibrou a marcação e ainda qualificou o passe, pois o passado de atacante de Toró o ajuda muito quando sobe. Sofreu um pênalti claro, e ainda uma entrada criminosa do bambi-mor, que me permitam uma colocação, parece uma gazela encantada correndo, além de sofrer de problemas mentais.
5 - Zé Roberto: Talvez a grande reviravolta em nosso elenco. Comprometido, cheio de gás, e muito, mas muito afim de jogo. Quem viu o Zé Roberto que tanto criticávamos e este de ontem, pode não aceitar que sejam a mesma pessoa. E ali pela ponta esquerda, rende muito. No seu gol, saiu depois e chegou dois dias antes do limitadíssimo zagueiro bambino - não me recordo, mas acho que foi o babão Rodrigo, que mostrou ontem que está no clube certo. Bola, ele tem. Se focar, será muito útil até o fim do campeonato. Como escrevo este post de Congonhas, posso contar que encontrei o Lédio Carmona no mesmo vôo, e ele elogiou o Zé mas disse que "não o acha confiável". Até concordo com ele, mas independente de qualquer ato do passado, agora é hora de abraçar os caras. Apoiados, eles podem surpreender os mais pessimistas.
6 - Contusões: Preocupa ver como apanha o time do Flamengo. Todo jogo é uma baixa, e o que é pior, os juízes brincam de cegueira noturna com isso. Ontem foram Everton e Álvaro. O primeiro tá fora de 2009. E Álvaro depende de exames. Mas tem uma parada: como não sou chorão, tenho mais é que acreditar nos que entrarem, e apoiá-los. Agora é a hora, e não adianta entrarmos na choradeirazinha de "putz, vai entrar fulano". Manter a fé, sempre.
7 - Maracanã: Faz sei-lá-quantos-dias que chove no Rio. Diferentemente daquele estádio de water-polo, o gramado do Maraca provou ser um dos melhores do país. A bola correu solta, sem poças d´água, e mostrou o motivo do Rio ter conquistado vitórias num passado recente. E olha: O Maraca em vermelho-e-preto é lindo. É absurdamente lindo. De quebrar qualquer nível de frieza do torcedor.
8 - A torcida: O abraço mútuo. A torcida abraçou o time, e vice-versa. Mesmo com o placar adverso, não se parou de cantar. Apoio total e irrestrito. E a catarse coletiva generalizada global nos gols do Fuderosão foi enlouquecedora. Devo ter abraçado um monte de maluco que nunca vi na vida, mas que estavam ali lutando pela mesma causa. Arrepiante. Como sou chato, tenho que perguntar: porque a torcida INTEIRA não canta a mesma música? Tem horas que não se entende o grito. Mas...como eu disse, o mais importante disso tudo é o abraço mútuo.
9 - Festival internacional de abraços: Um dia de Rio e encontrei Lalas, Gustavo de Almeida, Arthurzão Foderosão Muhlemberg, Mário Cruz, Dão e Merçon. Fora, como eu disse acima, dos caras que se comemoraram - mesmo sem se conhecer - os gols de nossa vitória.
43 - Pet: 10.
E nada mais digo.
Alex do triplex no twitter: http://www.twitter.com/alextriplex
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