O tamanho da vitória
Olá pessoal, Saudações Rubro Negras!
Some-se a isso o peso, a obrigatoriedade da vitória para o Flamengo. Sim, porque por mais distante que o sonho de um título ainda esteja, a sobrevivência deste dependeria essencialmente de uma vitória sobre o Palmeiras.
O famoso jogo de seis pontos.
Mas rolada a bola o que se viu foi um time extremamente maduro dentro de campo. Ainda que tenha cometido algumas poucas falhas, mostrou-se seguro na defesa. E foi, acima de tudo, competente.
Competência essa com a assinatura, duas na verdade, de quem é craque. De quem chegou sob a desconfiança de boa parte da torcida, principalmente em relação ao seu condicionamento físico. Mas inegavelmente, uma coisa que Petkovic sempre soube fazer é jogar bola.
Tal como um maestro, tem regido esse time do Flamengo com competência incomum. E não apenas dando qualidade, articulando essa equipe em campo. A sua vontade de jogar, de voltar a fazer história com o Manto tem contagiado a quem o reconhece como ídolo dentro do clube.
Tenho aprendido a fazer cada vez menos comparações. Mas alguma coisa começa a remeter o longínquo ano de 1992. Ano em que tudo parecia perdido. Ano em que outro “maestro” provava mais uma vez seu amor ao clube, levando o time a um lugar em que poucos poderiam imaginar.
Ouso dizer que neste momento, a equipe com melhor futebol praticado no campeonato é o Flamengo. Não à toa tem tido excelente desempenho neste segundo turno. A tal arrancada que tanto sonhávamos ganha corpo. As vitórias sobre São Paulo (então vice líder) e Palmeiras não surgiram como acaso, são frutos do amadurecimento tático da equipe, do comportamento vencedor que o Flamengo tem levado a campo, da vontade de cada jogador.
O prêmio por essa arrancada, difícil prever. Dizem que toda conquista leva uma dose da tal “sorte de campeão”.
O Mengão avança, aos poucos, degrau a degrau. Depois da seqüência de bons resultados contra equipes que estão mal na tabela, passou a ter que provar ser forte contra o Internacional fora de casa.
Depois tinha que provar ser forte no clássico. E depois passou a ter que provar ser forte sem Adriano nos confrontos contra Vitória e São Paulo. E novamente teria que provar ser forte contra o líder do campeonato jogando fora de casa. E o Flamengo vem até então provando, jogo após jogo, competência.
Mas mesmo com tudo isso ainda resta oito finais pela frente. Se o Flamengo mantiver a boa seqüência, alguma conquista vai haver. O tamanho dela, no final é que vamos conhecer.
Só sei que a única rodada em que faço questão de chegar à frente dos demais, é a última.
Grande abraço, até segunda e Saudações Rubro Negras, sempre!
|