Mesa de Bar - Atlético-PR x FLAMENGO
Arena da Baixada - 16:00h
Assistindo ao jogo da $ele$ $ão ontem, escutei o Galvão dizer sobre o Júlio César: "Sem dúvida, o melhor goleiro do Mundo!"
Como sempre, tem que sair do Flamengo para esses caras começarem a dar algum valor.
Mas com a afirmação do locutor comentarista ex árbitro, lembrei-me imediatamente das tardes no Maraca, onde a torcida sabiamente entoava: "PQP! É o maior goleiro do Brasil! Jú-lio!"
E nos revoltávamos porque a CBF S.A. não o convocava (hoje, talvez, damos Graças!) e ainda tínhamos que escutar que o injustiçado era o Rogério Ceni...
Foi quando num flash de memória tentei me lembrar de alguma falha grotesca do César dos Cesares... Apenas para eliminar qualquer possibilidade de patriotada gratuita.
Só consegui me lembrar, ironicamente, de um jogo na Arena pelos idos de 2004, quando o Flamengo jogava com consistência, apesar da pressão usual dos donos da casa, e segurava um tão insperado 1x0, gol de Júnior Baiano ainda no início do primeiro tempo, até boa parte da etapa complementar. Foi numa saída de bola desastrosa da defesa que Washington conseguiu o empate. Pronto. A vitória escorrera entre os dedos, mas ainda havia o empate para consolar. Foi então que nos minutos finais, em mais uma bizarrice da defesa, a bola sobra na direita para o mesmo Washington, sozinho, dentro da área, sem ângulo, fechado pelo Júlio César. Nunca que ele passaria aquela bola ou a chutaria às redes. Foi naquele momento, quando o maior goleiro do Brasil abraça o Washington dentro da área. A atitude mais imprevisível e inesperada possível. Eras passam em segundos pela nossa cabeça. Foi em uma fração de segundo! Pois o arqueiro, tão rápido quanto tomou atitude tão insólita e desesperada, solta o atual atacante são-paulino., levantando as mãos aos céus. A única reação do eterno tricolete foi, numa cena digna de Tela Class, soltar o corpo e cair se estribuchando no chão. De dar inveja ao mais canastrão dos atores mexicanos.
Cena dantesca de ridícula. E era a que o Simon esperava: Pênalti para o Atlético. 2x1 de virada. Mais um vexame pra conta.
O maior goleiro do Brasil, só hoje do Mundo, decretava talvez o que seria o momento mais bizarro de sua vitoriosa carreira... Mas quem não os tem?
Que seja no ano em que o Brasil - ironia do destino - com o Dunga no comando! (sic) consegue ganhar do Uruguai e da Argentina fora de casa; e que mesmo com um gol contra, o Flamengo de Andrade quebrou o longevo jejum da Vila Belmiro, é dia de torcer por um 1x0 feio. Mesmo que Obina não esteja mais lá, pra fazer aquele gol de bico.
Valei-me, S.Judas Tadeu!
Links para o jogo: www.rojadirecta.com
Como sempre, tem que sair do Flamengo para esses caras começarem a dar algum valor.
Mas com a afirmação do locutor comentarista ex árbitro, lembrei-me imediatamente das tardes no Maraca, onde a torcida sabiamente entoava: "PQP! É o maior goleiro do Brasil! Jú-lio!"
E nos revoltávamos porque a CBF S.A. não o convocava (hoje, talvez, damos Graças!) e ainda tínhamos que escutar que o injustiçado era o Rogério Ceni...
Foi quando num flash de memória tentei me lembrar de alguma falha grotesca do César dos Cesares... Apenas para eliminar qualquer possibilidade de patriotada gratuita.
Só consegui me lembrar, ironicamente, de um jogo na Arena pelos idos de 2004, quando o Flamengo jogava com consistência, apesar da pressão usual dos donos da casa, e segurava um tão insperado 1x0, gol de Júnior Baiano ainda no início do primeiro tempo, até boa parte da etapa complementar. Foi numa saída de bola desastrosa da defesa que Washington conseguiu o empate. Pronto. A vitória escorrera entre os dedos, mas ainda havia o empate para consolar. Foi então que nos minutos finais, em mais uma bizarrice da defesa, a bola sobra na direita para o mesmo Washington, sozinho, dentro da área, sem ângulo, fechado pelo Júlio César. Nunca que ele passaria aquela bola ou a chutaria às redes. Foi naquele momento, quando o maior goleiro do Brasil abraça o Washington dentro da área. A atitude mais imprevisível e inesperada possível. Eras passam em segundos pela nossa cabeça. Foi em uma fração de segundo! Pois o arqueiro, tão rápido quanto tomou atitude tão insólita e desesperada, solta o atual atacante são-paulino., levantando as mãos aos céus. A única reação do eterno tricolete foi, numa cena digna de Tela Class, soltar o corpo e cair se estribuchando no chão. De dar inveja ao mais canastrão dos atores mexicanos.
Cena dantesca de ridícula. E era a que o Simon esperava: Pênalti para o Atlético. 2x1 de virada. Mais um vexame pra conta.
O maior goleiro do Brasil, só hoje do Mundo, decretava talvez o que seria o momento mais bizarro de sua vitoriosa carreira... Mas quem não os tem?
Que seja no ano em que o Brasil - ironia do destino - com o Dunga no comando! (sic) consegue ganhar do Uruguai e da Argentina fora de casa; e que mesmo com um gol contra, o Flamengo de Andrade quebrou o longevo jejum da Vila Belmiro, é dia de torcer por um 1x0 feio. Mesmo que Obina não esteja mais lá, pra fazer aquele gol de bico.
Valei-me, S.Judas Tadeu!
Links para o jogo: www.rojadirecta.com
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