quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O aspirante a Xerife

*Lauro Moraes é contador, mora em Manaus, tem um manto autografado e se amarra em misto quente bem torradinho.

Chego em casa na quarta feira à noite, depois de uma estressante sessão de supermercado para assistir a mais um jogo do Mais Querido, o Time de maior Torcida do Brasil, o Pentacampeão Brasileiro, mais conhecido como Flamengo. Depois de comer uns 6 mistos quentes que estavam devidamente acompanhados por um super mega hiper copo de refrigerante, peguei meu Manto A-U-T-O-G-R-A-F-A-D-O e fui ver o que se passava naquela “pelada”.

Sinceramente, o que eu pude notar é que o “flor” pediu para tomar vários gols num jogo que mais parecia uma treino de luxo para aprimorar a parte física e técnica do Denis Marques. Uma pena que nem todo time se ligou nessa “parada” e ficamos num empate mixuruca com um time de reservas da terceira divisão.

No entanto, em determinado momento do jogo, eu comecei a prestar atenção na nossa defesa, em especial no David. Sei que muitos irão discordar de mim, pois como citei acima enfrentamos um time de fraldinha misturado com os masters do fluzinho. Mas desde a entrada desse rapaz ali na zona do agrião, sinto o nosso time mais seguro. Em 2 lances, pude perceber que o rapaz apesar de novo, joga com a seriedade de um veterano. O primeiro foi em um carrinho na área, quando o atacante da unimed se preparava para chutar. Não foi um carrinho qualquer, uma coisa estabanada à la Welliton. Foi um desarme consciente e limpo, totalmente na bola, coisa que estava se tornando rara nos nossos defensores. O segundo momento foi algo mais simples, mas quem conhece de bola como eu (essa é a piada do dia) consegue perceber a técnica do nosso zagueiro. A bola vinha recuada pelo alto, senão me engano e ele sutilmente deslocou a bola para o lado com um toque de cabeça, reiniciando a jogada com o Fabrício. Este lance recebeu um comentário do Junior Maestro , que elogiou muito o David por ele ter a noção exata do tempo de bola e posicionamento.

Pra não dizerem depois que eu sou otimista ao extremo, ou que eu achei o novo Gamarra, vai agora uma critica construtiva (isso existe mesmo?) ao nosso defensor. Quando a jogada apertar, tente não dar um drible em cima do jogador adversário. É muito bonito, muito legal, vários zagueiros experientes fazem, mas deixa todo mundo apreensivo. Não queira conhecer a fúria da magnética quando um jogador comete uma falha bizonha.

Sei muito bem que ainda falta o teste de fogo para o David, que provavelmente será contra aquele time tricolor que se amarra em copiar os argentinos. Porém, preservando a seriedade, a técnica e principalmente e raça, ele tem tudo para se tornar o novo Xerifão da zaga Flamenga.

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