COLUNA DE SEGUNDA-FEIRA - Herminio CorreaFaltou competência
Olá pessoal, Saudações Rubro Negras!
Impressionante a quantidade de gols perdidos. Impressionante a quantidade de impedimentos que mataram boas possibilidades de conclusão. Impressionante a constante inoperância de nossos atacantes. Se somarmos a tudo isso o fato de jogar contra um forte adversário como o Cruzeiro fora de casa, o resultado é o que aconteceu mesmo. Lamentável porque tivemos um a mais por quase toda a partida. O resultado foi justo.
Um fato que essa derrota não deveria apagar é o de que mesmo antes do pênalti perdido pelo Juan, o Flamengo já havia suportado a pressão inicial do Cruzeiro, marcava bem a saída de bola dos mineiros e já tinha perdido pelo menos duas boas chances claras de gol. O time estava bem postado em campo e encarava o Cruzeiro de igual para igual, com uma postura que não havia demonstrado até agora em nenhuma outra partida no ano, seja no Carioca ou na Copa do Brasil.
Então houve o lance do pênalti, com a conseqüente expulsão do lateral do Cruzeiro. Juan bateu mal, perdeu o rebote e aí começou o drama. Até então, pelo que já apresentava em campo, tinha tudo para ser uma boa exibição do Flamengo.
Temos um time que sabe trabalhar razoavelmente bem a posse de bola, dominar bem o meio campo, mas paramos aí. Não chuta com eficiência, não consegue abrir espaços e normalmente não consegue concluir a gol, aliás, deficiência de muito tempo, diga-se. Ontem até conseguiu criar alguma coisa, mas com irritante incompetência para concluir. Cansou de desperdiçar oportunidades. Dos muitos problemas que o time tem, o ataque é sem dúvida o mais crônico.
Com um a mais em campo, tivemos ainda mais posse de bola, mas sem objetividade. Até que veio o “pênalti” deles: Se houve falta, foi fora da área. E o restante do jogo não foge disso: Flamengo com posse de bola, criando, mas perdendo tudo que foi chance. Eles recuando, seguraram o resultado e no finalzinho conseguiram fechar o caixão de vez.
Na cabeça do torcedor, o que fica: Time ruim, afinal perdeu mesmo com um a mais por quase toda a partida ou time que jogou relativamente bem, pressionou, mas que escancarou seu ponto fraco ao perder tantas oportunidades, com clara incompetência e inoperância dos atacantes? Fico com a segunda.
O Mengo não é um incontestável candidato ao título, definitivamente. Vai ter que lutar muito, melhorar muito se quiser algo à altura do investimento feito e do nível de seriedade com o qual um clube como o Flamengo tem que encarar quando entra para disputar o campeonato mais importante do país. Com faixa ou sem faixa, Brasileiro sempre é obrigação.
Mas se quisermos uma boa seqüência de Brasileiro e um bom resultado no importantíssimo jogo de quarta contra o Internacional, a receita ficou clara ontem: Competência. Isso vale para os laterais que não jogaram bem, para a zaga que falhou em dois momentos decisivos, para os atacantes que cansaram de perder gols. O que não pode ocorrer agora é achar que o ano acabou na primeira rodada, ou achar culpa no que está errado há pelo menos 20 anos no clube, entre outros.
O Brasileiro não acabou. Perdemos sim, o que ficou ainda pior pelas circunstâncias da partida. Levantem a cabeça e sejam competentes na seqüência do campeonato. E o que está errado há 20 anos tem que ser corrigido com reformulação: De idéias, pessoas e posturas. Histeria pura não resolve nada.
Aprendidas as lições, esqueçam ontem. Foco agora é para quarta, 21:50, Maracanã. Desafio dos maiores, sem dúvida.
Mas não maior do que o Flamengo.
Até segunda e Saudações Rubro Negras, sempre!
Impressionante a quantidade de gols perdidos. Impressionante a quantidade de impedimentos que mataram boas possibilidades de conclusão. Impressionante a constante inoperância de nossos atacantes. Se somarmos a tudo isso o fato de jogar contra um forte adversário como o Cruzeiro fora de casa, o resultado é o que aconteceu mesmo. Lamentável porque tivemos um a mais por quase toda a partida. O resultado foi justo.
Um fato que essa derrota não deveria apagar é o de que mesmo antes do pênalti perdido pelo Juan, o Flamengo já havia suportado a pressão inicial do Cruzeiro, marcava bem a saída de bola dos mineiros e já tinha perdido pelo menos duas boas chances claras de gol. O time estava bem postado em campo e encarava o Cruzeiro de igual para igual, com uma postura que não havia demonstrado até agora em nenhuma outra partida no ano, seja no Carioca ou na Copa do Brasil.
Então houve o lance do pênalti, com a conseqüente expulsão do lateral do Cruzeiro. Juan bateu mal, perdeu o rebote e aí começou o drama. Até então, pelo que já apresentava em campo, tinha tudo para ser uma boa exibição do Flamengo.
Temos um time que sabe trabalhar razoavelmente bem a posse de bola, dominar bem o meio campo, mas paramos aí. Não chuta com eficiência, não consegue abrir espaços e normalmente não consegue concluir a gol, aliás, deficiência de muito tempo, diga-se. Ontem até conseguiu criar alguma coisa, mas com irritante incompetência para concluir. Cansou de desperdiçar oportunidades. Dos muitos problemas que o time tem, o ataque é sem dúvida o mais crônico.
Com um a mais em campo, tivemos ainda mais posse de bola, mas sem objetividade. Até que veio o “pênalti” deles: Se houve falta, foi fora da área. E o restante do jogo não foge disso: Flamengo com posse de bola, criando, mas perdendo tudo que foi chance. Eles recuando, seguraram o resultado e no finalzinho conseguiram fechar o caixão de vez.
Na cabeça do torcedor, o que fica: Time ruim, afinal perdeu mesmo com um a mais por quase toda a partida ou time que jogou relativamente bem, pressionou, mas que escancarou seu ponto fraco ao perder tantas oportunidades, com clara incompetência e inoperância dos atacantes? Fico com a segunda.
O Mengo não é um incontestável candidato ao título, definitivamente. Vai ter que lutar muito, melhorar muito se quiser algo à altura do investimento feito e do nível de seriedade com o qual um clube como o Flamengo tem que encarar quando entra para disputar o campeonato mais importante do país. Com faixa ou sem faixa, Brasileiro sempre é obrigação.
Mas se quisermos uma boa seqüência de Brasileiro e um bom resultado no importantíssimo jogo de quarta contra o Internacional, a receita ficou clara ontem: Competência. Isso vale para os laterais que não jogaram bem, para a zaga que falhou em dois momentos decisivos, para os atacantes que cansaram de perder gols. O que não pode ocorrer agora é achar que o ano acabou na primeira rodada, ou achar culpa no que está errado há pelo menos 20 anos no clube, entre outros.
O Brasileiro não acabou. Perdemos sim, o que ficou ainda pior pelas circunstâncias da partida. Levantem a cabeça e sejam competentes na seqüência do campeonato. E o que está errado há 20 anos tem que ser corrigido com reformulação: De idéias, pessoas e posturas. Histeria pura não resolve nada.
Aprendidas as lições, esqueçam ontem. Foco agora é para quarta, 21:50, Maracanã. Desafio dos maiores, sem dúvida.
Mas não maior do que o Flamengo.
Até segunda e Saudações Rubro Negras, sempre!
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