COLUNA DE SEGUNDA-FEIRA - Herminio Correa
Flamengo, a grande razão
Final de semana chato esse. Sem Flamengo em campo parece que o dia não passa, que as coisas não estão normais, que algo está faltando.
E para aqueles que perguntam: “Mas e a seleção?” me perdoem, mas não há como comparar. Não há o que substitua a expectativa e a alegria em ver o Flamengo em campo. Não me entendam mal, mas futebol para mim só tem duas cores: vermelho e preto. Fico feliz pela vitória da seleção contra o Chile, pelo desempenho dos atletas rubro-negros, mas nada substitui o Flamengo.
Lembrei-me da situação que passei em 2007: Brasil e Equador jogaram na quarta-feira no Maracanã. Ótima apresentação, goleada, festa linda. Acabou o jogo, olhei para uns amigos na arquibancada e disse: “Jogo sem graça esse, muito fácil, minha adrenalina é toda para amanhã”. Ponderem, foi muita covardia. Não bastasse ser jogo do Flamengo exatamente um dia depois, era o clássico contra nosso arqui-rival. Situações como essa me convencem de que sou muito mais Flamengo do que Brasil.
Para nossos jogadores esses dias são fundamentais. Puderam descansar, recarregar as energias, curtir suas famílias. Teremos uma semana importante em que a organização tática desse time, que ainda se encontra em formação por conta das novas contratações, pode e deve se fortalecer. Não se deve desconsiderar que essa parada, nesse momento do campeonato, parece ser mais proveitosa do que podemos imaginar.
Mas para nós, apaixonados torcedores, quanta angústia.
Geralmente as segundas-feiras posteriores a uma vitória do Flamengo são dias em que o torcedor vai às ruas, orgulhoso com seu Manto, estampando sua paixão. Dias em que as bancas de jornal, os bares nas esquinas, são extensões do que ocorreu dentro de campo. Mas hoje especificamente nada ou muito pouco disso deve ocorrer. Pior, hoje é dia de ter que escutar aquele seu amigo que não assiste nada sobre futebol falando com propriedade do jogo da seleção, geralmente repetindo os comentários de algum narrador. E como eles sabem que nós gostamos de futebol, preparem vossos ouvidos (se é que já não ocorreu).
E eu só quero saber e pensar no Flamengo. Afinal a próxima rodada nos reserva mais uma das finais dentro do campeonato. É dia do torcedor rubro-negro se encher de expectativa. Aquele que puder pegue a ponte aérea, a Dutra, a Régis Bittencourt (como farei), mas esteja apoiando o Mengão no Morumbi. Aqueles que não puderem encham suas geladeiras, deixem o churrasco no esquema, chamem os amigos e se concentrem à frente da televisão. Fato é que todos os caminhos levam ao Morumbi, esteja onde estiver.
O importante é que a “seleção” volta a campo no próximo domingo. Nesse dia, sim, a Nação estará ansiosa e na expectativa de mais um bom resultado de seus autênticos representantes.
O campeonato entra em seu momento decisivo, naquela fase em que qualquer detalhe, a favor ou contra, pode ser fundamental. Esse confronto é direto, o famoso jogo de “seis pontos”. Mais do que crescer na tabela, vencer o São Paulo fora de casa pode reacender aquela sintonia com a torcida, a mesma que nos premiou com a conquista da vaga à Libertadores em 2007.
E como sabemos time em campo e torcida nas arquibancadas, juntos, conseguimos até o que parece impossível.
É exatamente nisso que sigo acreditando.
Até segunda e saudações rubro-negras, sempre!
Final de semana chato esse. Sem Flamengo em campo parece que o dia não passa, que as coisas não estão normais, que algo está faltando.
E para aqueles que perguntam: “Mas e a seleção?” me perdoem, mas não há como comparar. Não há o que substitua a expectativa e a alegria em ver o Flamengo em campo. Não me entendam mal, mas futebol para mim só tem duas cores: vermelho e preto. Fico feliz pela vitória da seleção contra o Chile, pelo desempenho dos atletas rubro-negros, mas nada substitui o Flamengo.
Lembrei-me da situação que passei em 2007: Brasil e Equador jogaram na quarta-feira no Maracanã. Ótima apresentação, goleada, festa linda. Acabou o jogo, olhei para uns amigos na arquibancada e disse: “Jogo sem graça esse, muito fácil, minha adrenalina é toda para amanhã”. Ponderem, foi muita covardia. Não bastasse ser jogo do Flamengo exatamente um dia depois, era o clássico contra nosso arqui-rival. Situações como essa me convencem de que sou muito mais Flamengo do que Brasil.
Para nossos jogadores esses dias são fundamentais. Puderam descansar, recarregar as energias, curtir suas famílias. Teremos uma semana importante em que a organização tática desse time, que ainda se encontra em formação por conta das novas contratações, pode e deve se fortalecer. Não se deve desconsiderar que essa parada, nesse momento do campeonato, parece ser mais proveitosa do que podemos imaginar.
Mas para nós, apaixonados torcedores, quanta angústia.
Geralmente as segundas-feiras posteriores a uma vitória do Flamengo são dias em que o torcedor vai às ruas, orgulhoso com seu Manto, estampando sua paixão. Dias em que as bancas de jornal, os bares nas esquinas, são extensões do que ocorreu dentro de campo. Mas hoje especificamente nada ou muito pouco disso deve ocorrer. Pior, hoje é dia de ter que escutar aquele seu amigo que não assiste nada sobre futebol falando com propriedade do jogo da seleção, geralmente repetindo os comentários de algum narrador. E como eles sabem que nós gostamos de futebol, preparem vossos ouvidos (se é que já não ocorreu).
E eu só quero saber e pensar no Flamengo. Afinal a próxima rodada nos reserva mais uma das finais dentro do campeonato. É dia do torcedor rubro-negro se encher de expectativa. Aquele que puder pegue a ponte aérea, a Dutra, a Régis Bittencourt (como farei), mas esteja apoiando o Mengão no Morumbi. Aqueles que não puderem encham suas geladeiras, deixem o churrasco no esquema, chamem os amigos e se concentrem à frente da televisão. Fato é que todos os caminhos levam ao Morumbi, esteja onde estiver.
O importante é que a “seleção” volta a campo no próximo domingo. Nesse dia, sim, a Nação estará ansiosa e na expectativa de mais um bom resultado de seus autênticos representantes.
O campeonato entra em seu momento decisivo, naquela fase em que qualquer detalhe, a favor ou contra, pode ser fundamental. Esse confronto é direto, o famoso jogo de “seis pontos”. Mais do que crescer na tabela, vencer o São Paulo fora de casa pode reacender aquela sintonia com a torcida, a mesma que nos premiou com a conquista da vaga à Libertadores em 2007.
E como sabemos time em campo e torcida nas arquibancadas, juntos, conseguimos até o que parece impossível.
É exatamente nisso que sigo acreditando.
Até segunda e saudações rubro-negras, sempre!
|