Um alento do ano passado
Claro que o jogo seria difícil. O Flamengo abriu o placar, num gol contra, mas o Figueirense empatou no finalzinho do primeiro tempo. Depois do intervalo, os catarinenses tiveram chances de virar o jogo, mas Obina trouxe o alívio, justamente no momento em que o time sofria mais pressão. Dali em diante, viria a goleada, com gols de Ibson e Paulo Sergio.
E tudo isso começou com a seguinte formação: Bruno, Leonardo Moura, Rodrigo Arroz, Thiago Sales, Egidio, Romulo, Cristian, Ibson, Renato Augusto (Léo Medeiros), Leonardo (Toró), Obina (Paulo Sergio).
Não temos a pretensão de reduzir a justa revolta de ninguém. A torcida tem que cobrar, mesmo, dentro de padrões civilizados e dos canais adequados.
Só uma coisa: tem muito campeonato pela frente para jogar a toalha.
Nessas horas, o melhor conselheiro é o pragmatismo. Vamos mirar num objetivo realista e coerente, que é a vaga na Libertadores. Impor a conquista do Brasileiro como obrigação é impor uma meta desejável, mas não totalmente factível. Isto porque em momento algum o Flamengo teve status de favorito absoluto - era um dos tantos em condições de disputar o título. E uma das razões dessas reações explosivas, criminosas ou não, é o peso quase insustentável de uma expectativa gerada por 16 anos sem um dos títulos que a torcida quer.
O que vier - de bom ou de ruim - será consequência da somatória de rodadas. E a próxima vale três pontos. Mesmo desfalcado, o Flamengo pode vencer o Atlético-PR, outro que tenta sair de uma crise. Para quem tem pouca fé, aí está o exemplo de uma equipe que, anote, foi escalada com Arroz, Egidio e Thiago Salles.
* LEIA MAIS SOBRE o JOGO: http://www.flamengo.com.br/portal//AgenciaFla/Flamengo-derrota-o-Figueirense-no-Maracana
** VEJA OS MELHORES LANCES: http://www.youtube.com/watch?v=WRiEyfZJcVs
*** Na foto, o atacante Paulo Sergio.
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