Para tanto, Caio Junior terá que conseguir outra façanha. Ajeitar o time com o campeonato em andamento. Depois de uma longa inércia, a diretoria do Flamengo despejou um caminhão de reforços no colo do treinador. A exceção de Eltinho, todos do meio para frente. Mudar tudo e colocar todos para jogar é suicídio. Nosso técnico terá que ser parcimonioso na hora de escalar os reforços. Até porque nos dois últimos jogos, muito graças à aposentadoria compulsória por desserviços prestados da tropa de elite santaniana, o time voltou a jogar bem.
As opções, outrora escassas, abundam. Kléberson entrou bem. Sua volta fez com que Ibson também evoluísse. Mas ainda há espaço no meio-campo para a entrada de outro jogador mais talentoso. Neste caso, poderíamos escalar Aírton como primeiro volante, com Ibson e Kléberson fazendo uma dupla de volantes-armadores e um ponta-de-lança mais avançado. Temos Everton, Sambueza, Fernandinho e até Marcelinho Paraíba para esta função. Para o ataque, além de Maxi, Obina, Marcelinho e do recuperado Vandinho, chegaram Josiel e Gonzalo Fierro. Ainda temos Erick Flores, Jonatas, Toró, Jaílton e Christian para o meio, e Paulo Sérgio e Fernandão para o ataque. Dá pra sair um time daí.
Contra o Fluminense, sem Ibson e Aírton, Caio Junior vai mostrar o que pretende. Nosso técnico pode optar por mexer o menos possível na estrutura do time e entrar com Toró (ou Christian) na vaga de Aírton e Jonatas (ou Erick Flores) no lugar de Ibson. Pode ser mais ousado e tentar uma formação mais ofensiva, com Everton (ou Sambueza) no meio. Pode também recuar Marcelinho Paraíba para a armação e entrar com outros dois atacantes. Caio Junior só não pode é ceder à tentação de escalar Jaílton, Toró e Christian juntos no meio-campo. Se fizer isso, é sinal de que não aprendeu com a seqüência de pancadas e más atuações que o time teve. E o sonho do hexa ficará, definitivamente, para o ano que vem...
Até terça!
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