domingo, 6 de abril de 2008

De novo, aos protagonistas reservas!


Pela terceira vez no ano, um clássico. E pela terceira vez, os reservas. Não vou discutir a prioridade entre libertadores e estadual, mas cadê o respeito com o torcedor? Alguém se imagina pagando R$40 para ver Leonardo e Rodrigo Arroz jogando? Muito melhor é gastar metade em um barzinho com pay-per-view (se alguém quiser marcar uma reunião no Norte Shopping avisaê nos comentários).

É obrigação ganhar do bacalhau. Primeiro que derrotar a quarta força com o time reserva abate a moral dos caras e faz o Joel pensar que o artilheiro do time não pode ser reserva (especialistas em psicologia esportiva chamam essa teimosia natalina de "complexo de Iranildo"). De quebra, garantimos o primeiro lugar do grupo e nos classificamos para jogar contra o vice novamente. Aí é se classificar pra final da Taça Rio obrigando o adversário a ganhar duas vezes enquanto nós só precisamos de uma vitória. Bicampeonato garantido!

De qualquer jeito, o lado bom dessa partida é que o time dito reserva possui jogadores que poderiam - e até deveriam - ser titulares como: Kleberson (no lugar do Jaílton), Marcinho (no lugar de Toró) e Thiago Salles (no lugar de Souza). Uaréva, agora não é hora de criticar Joel, vaiar ou afins. As próximas semanas são decisivas e na decisão o Flamengo é mais forte porque apoiamos enquanto outras torcidas inferiores invadem gramado, desequilibram os jogadores etc.


E, convenhamos, futuro é previsivelmente aterrador. Estamos em terceiro na liberta, dependendo de um resultado na altitude - porque não levamos a sério o jogo contra o cabo Bolognesi - e jogaremos contra o Botafogo-melhor-futebol-que-não-ganha-nada-tadinho ou o Fluminense-que-toma-lição-de-moral-do-Eurico-Miranda. E é aí que a arco-íris treme.

Porque quando a derrota é inevitável, as luzes da ribalta rubro-negra são mais brilhantes. Quando estamos mais fracos e mais cambaleantes é que a torcida aparece e a camisa joga sozinha. Aquele dramaturgo tricolor de talento questionável já dizia: chegará um dia em que a camisa jogará sozinha. Esses dias já chegaram, já foram e virão novamente. E que venham nas próximas semanas porque a gente não quer nada mais além de vencer, vencer, vencer.

Flamengo Net

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