sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Malandro é malandro. E mané é mané.

Confesso que foi muito difícil escrever esse post comemorativo. Não que me faltassem motivos, muito pelo contrário. O vascuzinho e sua amalucada e entristecida torcidinha são incomparáveis quando o assunto é valorizar uma vitória do mais querido.

Tava mesmo era sem tempo, pois passei a sexta-feira inteira executando as dívidas contraídas por viceínos com mais coragem que juízo, que idiotamente aceitaram apostar no pobre vascu contra o nosso impiedoso esquadrão vermelho e preto. Como é de conhecimento geral da Nação, nem todos são bons pagadores e muitos preferiram se fazer de mortos a pagar as inúmeras caixas de cerveja que honestamente ganhei com o suor do rosto de Toró, Ibson e companhia. Mas eu até compreendo esses caloteiros desclassificados, pra eles é mais fácil se fingir de morto do que fingirem que são homens e pagarem suas apostas.

Depois que levam um sacode do Mengão esses muquiranas se comportam como os doentes que acabam de descobrir que são portadores de moléstia incurável. Primeiro ele negam o fato cristalino, evidenciado na frieza dos números exibidos pelo placar, e tratam de inventar desculpas esfarrapadas que vão desde a injustiça dos deuses do futebol a supostos e inverificáveis complôs arquitetados para beneficiar o Flamengo. São uns comédias.

O passo seguinte são as suas tentativas patéticas de desqualificação da nossa vitória, por isso essa caôzada improcedente de que o jogo não valia nada. Peraí, (pausa pra mais uma gargalhada), não vale nada para eles que completaram ontem 1673 dias sem ganhar absolutamente porra nenhuma. Aliás, a guisa de estatística vale lembrar que desde o longínquo ano de 2003 que nós, flamenguistas favelados, desdentados e analfabetos, não passamos um ano sequer sem ganhar deles e tirar muita onda com a cara de bobo dos bacalhaus.

A terceira fase é o desespero, que se manifesta quando eles começarem a buscar culpados entre as próprias hostes bacalhoescas, iniciando um processo inquisitório que geralmente acaba em quebra-quebra generalizado na pocilga de São Janu. Por mim podem botar aquilo tudo abaixo, não fará a menor falta e ainda livrará a Cidade Maravilhosa de um dos seus mais antiestéticos trambolhos arquitetônicos.

O importante é que pra nós, rubro-negros, a vitória máscula e afirmativa de ontem valeu o importante, exclusivo e valioso Troféu Souza Aguiar, uma homenagem dos médicos aos rubro-negros mais doentes do Brasil. Nem precisava ser flamenguista para saber que era mais do que evidente que com uma taça em jogo o rancoroso freguês ia abrir as perninhas mais uma vez pra nós. Não deu outra, o Troféu Souza Aguiar foi pra Gávea e os vascaínos foram para..., hummpf. Caramba combinamos com os caras da globo.com que não íamos mais escrever palavrões aqui no blog. Me ajuda aí, galera. Pra onde vocês acham que eles foram?

Mengão Sempre

Flamengo Net

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