Episódio I - A Ameaça Bugrina
Semana agitada essa aqui no blog. Mesmo com o feriado, tivemos discussões acaloradas sobre temas que variaram da ruindade do Jean à eleição do país do Jeans. E tudo isso às vésperas do primeiro jogo da trilogia "Guerra pela primeira divisão". Considero trilogia, porque os três próximos jogos serão os mais importantes, por se tratarem de rivais diretos.
Mudamos o treinador, mas, pelo visto, a atitude do time continua a mesma. Os próprios jogadores já deixaram claro que não era o RG o problema e nessa, estou com eles e não abro. É difícil trabalhar para um chefe que não te trata com respeito. E não me refiro ao Júnior, porque os jogadores sabem que ele não manda nada ali. É figura decorativa. Mas ele procurou isso.
Um diretor de uma empresa tem anos de estudo, tem experiência e se impõe pelo currículo. O Júnior se garante pelo que fez DENTRO de campo, mas fora dele, é tão experiente quanto eu, você... Vejam o Leonardo, por exemplo: o Milan investiu nele. Deu um cargo pra ele e funções administrativas. Pegou um ex-jogador e transformou num executivo. Vê se o Leonardo coloca colete e vai treinar com o time? Cada macaco no seu galho. Mas isso não é incompetência. É incapacidade. É o mesmo que pegar um moleque que recém completou o ginásio e mandar passar no vestibular de uma Unicamp, por exemplo, para se ter idéia da dificuldade. Por mais vontade que tenha, só isso não basta. E os dirigentes amadores dos outros clubes, possuem muito mais experiência do que o Capacete. Acho que o Júnior funcionaria mais como um gerente para lidar com o time, apenas.
Já vimos no 30/06 que a camisa e a torcida não pesam como antes, visto que o time não possui um Júnior-jogador que empurra o pessoal. Os adversários sabem disso. Quem nos resta? São Judas Tadeu? Para quem é religioso, pode até se apegar nisso. Mas quem não é, já sabe que só depende da boa vontade dos 11 jogadores.
quinta-feira, 4 de novembro de 2004
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