sábado, 7 de julho de 2012

FLAMENGÔMETRO Nº 130








FLAMENGÔMETRO nº 131
O CRAQUE INVISÍVEL E A TRÊS-A-UM-FOBIA
A sutil diferença que um craque de verdade faz: fosse qualquer outro, aquela bola rolada para trás pelo Amaral sairia da órbita terrestre ou seria atrasada para o goleiro. Mas Adryan estava lá. É revoltante ver como no Flamengo patriciano da atualidade, os verdadeiros craques em potencial (não estou em momento algum dizendo que o Adryan seja o Neymar rubro-negro nem um novo Zico) são "preservados" não jogando, embora rodem o mundo pelas seleções sub-17, sub-21, etc, enchendo de grana os bolsos parasíticos da CBF e atraindo os olhos dos empresários estrangeiros. Ninguém se preocupou em preservar Wellinton ou Negueba, que sempre jogaram. Enquanto isso, Adryan ou Thomás só conseguem jogar em situações de calamidade pública. Até mesmo quando o Flamengo pareceu engrenar na partida, mais uma vez chegamos ao fatídico e cabalístico 3x1 que vem nos perseguindo este ano: o que poderia ser uma goleada acabou virando uma vitória suada e magrinha, quase uma derrota moral, contra o lanterna. O Flamengo merecia um time melhor para disputar o Fla-Flu do Centenário.
Um técnico completamente confuso e esvaziado, um elenco indefinido, liderado pelo Renato Abreu, que apesar ainda mal, voltou a fazer seus golzinhos de falta, e - pasmem - já é o quarto maior artilheiro do Mengão em Brasileiros: 36 gols, ultrapassando Nunes, com um a menos que Romário, atrás também de Bebeto, com 41 gols, e o soberano ZICO, com 133 gols. Só nos resta torcer para que a aura mística do clássico mais tradicional do futebol brasileiro desperte o Flamengo de sua letargia momentânea. Ano passado também andamos claudicando, mas isso não nos impediu de derrotar os tricolores duas vezes, com direito a calcinhas arriadas e muito chilique e faniquito. Nesta data solene, que tenhamos um grande jogo.

Flamengo Net

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