terça-feira, 18 de outubro de 2011

Hora de entrar em campo

Antes de desenrolar minhas idéias, gostaria de esclarecer uma parada para os de pouca fé: acreditar nas viradas, nas transformações, na camisa derrotando nossos maiores adversários não é uma obrigação.

É uma dádiva. O cara lá de cima olhou pro Flamengo, olhou para nossa torcida, e disse: "Vocês terão um poder supremo. O poder da superação quando desacreditados". E assim foi, e assim tem sido nos últimos tempos.

Eu sou partidário da prática do defectus at parabulandus para algumas críticas. Mas quando vejo a Magnética com libidinosos pensamentos bostafoguenses, me preocupo. Não é comum ouvir chororô, ouvir o mundo sendo culpado de erros que nós cometemos. Não é.

Portanto, comportem-se como rubro-negros dignos de nossa missão, e vamos à luta.

Ainda no assunto fé, quero relembrar um fato. No fim de semana que se comemoraria o dia de Nsa. Senhora de Aparecida, em 2009, estávamos no meio da tabela, com pretensão zero de título. Na mente do torcedor, era terminar o brasileirão dignamente. Então, vieram os bambis.

Eu ganhei uma promoção da Ale nesse jogo, e saí de Curitiba numa madrugada gelada de sábado pra encontrar os amigos @mrmanson e @lesoba em SP. De lá, partiríamos num vôo para o Rio, e Maraca. Porém, a chuva não permitiu, e o que era vôo virou BR com carro alugado em cima da hora. Chegamos ao Maraca com 5 minutos já jogados. O que aconteceu depois, todos - claro - lembram. Como bem disse o @mrmanson, foi um dia inesquecível.


Eu não me lembro quantos torcedores pagaram ingresso. O Maraca estava cheio, mas longe de estar lotado. Mas a aura daquela tarde era diferente. Era como se o Flamengo dissesse "Quer saber, quero ganhar o hexa. Sai da frente que vou chegar". E assim foi.

Onde quero chegar? 3 pontos nos separam da liderança. 3. Não são 12, 13, como eram em 2009. 3 pontos. E, nesse caso extremo, urge a necessidade da torcida encarar o Engenhão, sem dó nem piedade, e mostrar pra nossa presidente - que se contenta com Libertadores - com quantos rubro-negros se faz a torcida que sabe - como ninguém - fazer a diferença.

É hora de esquecermos nossas contestações sobre jogador A, B ou C. É hora de comprarmos o ingresso, entrarmos no estádio, e nos tornarmos o agente que põe - sim - medo nos adversários. É hora do grito da Magnética ecoar pelo Méier, Engenho de Dentro e quetais. É hora da MAIOR TORCIDA DO MUNDO FAZER A DIFERENÇA.

Não é hora de reclamarmos que fulano não vai jogar, que beltrano está machucado. Temos que empurrar o Manto, não importa quem o vista.

Temos que ter FÉ. Temos que gritar como gritamos em vários momentos de nossas vidas. É hora do poder da nossa torcida incorporar em nossos jogadores. Hora de fecharmos com eles, reservas e titulares.

Pois o título pede alguns sacrifícios. Nunca foi fácil, nem nunca será.

Cabe a mim, a você, a nós, empurramos o Flamengo rumo ao Hepta.

E aí, qual vai ser?

E nada mais digo.

Eu no twitter: @alextriplex

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