COLUNA DE SEGUNDA FEIRA
HERMÍNIO CORREA
Impressões de Figueirense 2x2 Flamengo, 16ª rodada
Campeonato Brasileiro 2011
Olá pessoal,
Figueirense e Flamengo fizeram ontem uma partida bastante movimentada em Florianópolis, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro 2011.
Apesar de estar à frente do placar com dois gols de diferença, o empate fora de casa não foi de todo um mal resultado, principalmente pela manutenção da segunda colocação, com o mesmo número de pontos do Corinthians, ainda líder da competição.
A verdade é que ontem, o Figueirense se mostrou um adversário complicado no caminho do Flamengo. Desde o início da partida, efetuaram uma marcação forte na saída de bola, tendo em seus alas Juninho pela esquerda e Bruno pela direita, uma força ofensiva que impedia os avanços de nossos laterais com a habitual liberdade.
Durante os vinte primeiros minutos, o Figueirense era mais presente ao campo de ataque. A zaga do Fla passava por dificuldades, mas sem comprometer ou permitir ao adversário, oportunidades mais claras de gol.
À medida que a partida avançava, o Flamengo passou a ter maior e melhor posse da bola. Conseguia articular melhor as jogadas de meio campo e já conseguia alguns avanços, sobretudo pelo lado direito de ataque, ora com Leonardo Moura, ora com Willians.
Em um momento em que o goleiro Wilson só havia passado apuro após cobrança de falta de Ronaldinho, o Flamengo encaixou uma bela e rápida jogada pelo meio, abrindo a bola na direita para que Léo Moura colocasse na cabeça de Deivid, que completou com categoria para as redes.
O Flamengo mostrava ali, a efetividade de seu sistema ofensivo. E poderia ter ampliado ainda no primeiro tempo, na bola em que Renato deixou Deivid na cara de Wilson.
O técnico do Figueirense voltou do intervalo demonstrando que buscaria o resultado. Era de se esperar um jogo ainda mais aberto, com mais espaços para o Flamengo atuar. Mas antes que tudo isso se desenhasse, saiu o segundo gol: Deivid bem posicionado, completou para as redes após escanteio cobrado por Ronaldinho.
Menos de três minutos depois, em um raro cochilo da zaga, Somália ficou livre para diminuir para os Catarinenses. E tão importante quanto o gol, foi a segunda mexida que Jorginho fez em sua equipe, sacando um cabeça de área e colocando mais um meia. O Figueirense viria com tudo para o empate.
E esse foi o momento em que o Flamengo não usou da competência observada nos últimos jogos. Faltou o terceiro gol para meter a faca, rodar e matar o jogo.
Por aproximadamente 10 minutos, o Flamengo exerceu leve domínio na partida. Tinha os contra ataques abertos, mas não conseguia encaixar o passe final. Teve uma única chance que Thiago Neves, visivelmente incomodado com o desconforto muscular constatado dois dias antes, desperdiçou. Essa bola selaria a partida para o Flamengo.
E o Figueirense cresceu. Conseguiu seu empate em uma saída atrapalhada de Felipe. E não ampliou porque o mesmo Felipe e o sistema defensivo do Flamengo conseguiram se virar e segurar o resultado.
Pelas circunstâncias, depois dos dois gols de vantagem, o resultado seria ruim. Mas consigo ver muitos méritos no adversário, que soube bloquear o Flamengo e ainda assim se mostrar ofensivo, fazendo por merecer o empate.
Como também vejo méritos em um Flamengo que, mais uma vez, encarou um adversário longe de seus domínios jogando de maneira franca, buscando o ataque, ainda que tenha sofrido bastante dificuldade com a forte marcação exercida pelo adversário.
O Flamengo de hoje, que carrega a invencibilidade e continua firme na busca pelo Hepta, possui uma maturidade tática e uma eficiência de conjunto que justificam o fato de estar bem no Campeonato Brasileiro. Isso é tão ou mais importante do que a posição na tabela.
E para seguir na boa fase, nada melhor do que fazer agora o dever de casa. Jogo como o próximo frente ao Atlético Goianiense, só serve um resultado: a vitória.
Grande abraço, até segunda e Saudações Rubro Negras, sempre!
HERMÍNIO CORREA
Impressões de Figueirense 2x2 Flamengo, 16ª rodada
Campeonato Brasileiro 2011
Olá pessoal,
Figueirense e Flamengo fizeram ontem uma partida bastante movimentada em Florianópolis, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro 2011.
Apesar de estar à frente do placar com dois gols de diferença, o empate fora de casa não foi de todo um mal resultado, principalmente pela manutenção da segunda colocação, com o mesmo número de pontos do Corinthians, ainda líder da competição.
A verdade é que ontem, o Figueirense se mostrou um adversário complicado no caminho do Flamengo. Desde o início da partida, efetuaram uma marcação forte na saída de bola, tendo em seus alas Juninho pela esquerda e Bruno pela direita, uma força ofensiva que impedia os avanços de nossos laterais com a habitual liberdade.
Durante os vinte primeiros minutos, o Figueirense era mais presente ao campo de ataque. A zaga do Fla passava por dificuldades, mas sem comprometer ou permitir ao adversário, oportunidades mais claras de gol.
À medida que a partida avançava, o Flamengo passou a ter maior e melhor posse da bola. Conseguia articular melhor as jogadas de meio campo e já conseguia alguns avanços, sobretudo pelo lado direito de ataque, ora com Leonardo Moura, ora com Willians.
Em um momento em que o goleiro Wilson só havia passado apuro após cobrança de falta de Ronaldinho, o Flamengo encaixou uma bela e rápida jogada pelo meio, abrindo a bola na direita para que Léo Moura colocasse na cabeça de Deivid, que completou com categoria para as redes.
O Flamengo mostrava ali, a efetividade de seu sistema ofensivo. E poderia ter ampliado ainda no primeiro tempo, na bola em que Renato deixou Deivid na cara de Wilson.
O técnico do Figueirense voltou do intervalo demonstrando que buscaria o resultado. Era de se esperar um jogo ainda mais aberto, com mais espaços para o Flamengo atuar. Mas antes que tudo isso se desenhasse, saiu o segundo gol: Deivid bem posicionado, completou para as redes após escanteio cobrado por Ronaldinho.
Menos de três minutos depois, em um raro cochilo da zaga, Somália ficou livre para diminuir para os Catarinenses. E tão importante quanto o gol, foi a segunda mexida que Jorginho fez em sua equipe, sacando um cabeça de área e colocando mais um meia. O Figueirense viria com tudo para o empate.
E esse foi o momento em que o Flamengo não usou da competência observada nos últimos jogos. Faltou o terceiro gol para meter a faca, rodar e matar o jogo.
Por aproximadamente 10 minutos, o Flamengo exerceu leve domínio na partida. Tinha os contra ataques abertos, mas não conseguia encaixar o passe final. Teve uma única chance que Thiago Neves, visivelmente incomodado com o desconforto muscular constatado dois dias antes, desperdiçou. Essa bola selaria a partida para o Flamengo.
E o Figueirense cresceu. Conseguiu seu empate em uma saída atrapalhada de Felipe. E não ampliou porque o mesmo Felipe e o sistema defensivo do Flamengo conseguiram se virar e segurar o resultado.
Pelas circunstâncias, depois dos dois gols de vantagem, o resultado seria ruim. Mas consigo ver muitos méritos no adversário, que soube bloquear o Flamengo e ainda assim se mostrar ofensivo, fazendo por merecer o empate.
Como também vejo méritos em um Flamengo que, mais uma vez, encarou um adversário longe de seus domínios jogando de maneira franca, buscando o ataque, ainda que tenha sofrido bastante dificuldade com a forte marcação exercida pelo adversário.
O Flamengo de hoje, que carrega a invencibilidade e continua firme na busca pelo Hepta, possui uma maturidade tática e uma eficiência de conjunto que justificam o fato de estar bem no Campeonato Brasileiro. Isso é tão ou mais importante do que a posição na tabela.
E para seguir na boa fase, nada melhor do que fazer agora o dever de casa. Jogo como o próximo frente ao Atlético Goianiense, só serve um resultado: a vitória.
Grande abraço, até segunda e Saudações Rubro Negras, sempre!
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