Marco Brás é o responsável pelo futebol, o ambiente estoura, crise e tudo mais. Eliminação da Copa Santander Libertadores. O vice é demitido. Zico assume, erra nas contratações de jogadores e de técnicos, os resultados não vêm e o rebaixamento assombra. O galinho sai sob a sombra das denúncias que o Conselho Fiscal, incompetente para zelar pelo patrimônio financeiro do clube, jamais comprova. Wanderley assume, ganha poderes plenos, o time não é rebaixado, mas não tem confiança da torcida de que pode vencer o Brasileiro. E não pode mesmo.
Em todos esses casos a constante é a mesma. É Patrícia Amorim que adooora dar entrevistas para dizer que a semana promete, que o ambiente é outro com Ronaldinho e que críticas são inoportunas (oportunismo é com ela mesmo), mas que some, foge e se escafede quando o bicho tá pegando. Tudo isso com a conivência de boa parte da imprensa esportiva que cai no sorriso simpático da presidente que pegou um clube campeão brasileiro e não consegue patrocínio há quase seis meses. Impressiona como é fácil enrolar quem devia cobrar.
Vanderlei suspeito de inúmeras denúncias de corrupção e de falta de ética, pode ser culpado por muitas delas, mas repare: também é um alvo fácil. Em todo esse tempo ele é culpado por não fazer um elenco sem um único zagueiro, volante ou centroavante incontestável não virar candidato a título. Desconsidere todas as denúncias sobre o técnico fora de campo e julgue apenas o seu trabalho em campo. Dá para fazer algo melhor? Agora, pergunte o mesmo da atual gestão do Flamengo aquela que em menos de dois anos manchou a relação de um ídolo com boa parte da torcida, destruiu um time campeão brasileiro e aumentou em milhões a dívida do clube.
Enquanto isso, há quase duas semanas Patrícia prometia que a semana prometia. E ficou por isso mesmo.
|