quarta-feira, 16 de março de 2011




FLAMENGÔMETRO nº 41

BONDE COM FREIO... OU SEM FREIO NO TRILHO ERRADO?

Mais um clássico e mais uma atuação insossa e decepcionante. Dá a impressão que o Flamengo está chegando no máximo que pode com estas formações testada para o Luxemburgo, e que sem "mudar o trilho do bonde", não conseguiremos deslanchar. É inadmissível que um time com este elenco seja o pior ataque dos quatro grandes do Rio, e que não consiga vencer nenhum jogo com folga. Comparar com Barcelona ou, blasfêmia das blasfêmias, com o Flamengo de 81, é uma bobagem, pois em ambos os times, Wellinton, Egídio, Deivid, Willians jamais seriam titulares.
Vanderlei tem que optar por uma escalação mais simples, sem grandes invenções, onde volantes sejam volantes, meias sejam meias e atacantes, atacantes. Acho que o problema não é tanto o esquema, mas sim as peças que estão sendo usadas nele. Egídio é nulo; Wellinton, inconstante; Willians rouba as bolas, para perdê-las bobamente em seguida; Maldonado jamais recuperou a forma do ano passado, e não tem um substituto à altura; Renato atômico parece ter perdido todos seus prótons e nêutrons, e não acerta chutes nem da marca do pênalti, além de não melhorar a marcação como deveria. Eu arriscaria uma formação com Felipe, Leo Moura, David, Angelim e Rodrigo Alvim (por que continua no plantel se não é usado?); Maldonado, Willians, Fierro e Thiago Neves; Ronaldinho e Wanderley (ou Diego Mauricio)
Mas deixemos por ora este debate tático-filosófico, e fiquemos no jogo contra o Fortaleza, um time que não anda muito bem das pernas, mas que é sempre perigoso pela empolgação de jogar em casa. Que o Flamengo mantenha seus erros sob controle, e chegue a mais uma vitória.

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