quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Contribuição especial de meu amigo Oswaldo Tinhorão para o Flamengo NET. (Alex do Triplex)

RONALDO NÃO!


Depois do 2010 horroroso que tivemos, todo rubro-negro -- até os que, como eu, têm enormes prevenções à Patrícia Amorim -- anda esperançoso com este princípio de ano muito melhor que a encomenda. Mas eis que, quando tudo ameaça dar certo, algum gênio plantou a idéia de jerico na cabecinha da presidente: e se trouxéssemos também o Ronaldo gordo, aquele dos travestis? Era ou não era um grande golpe de marketing?

Isso a acreditar na fofoca que nos conta um tal Cosme Rímoli, que eu não sei que crédito merece, mas bate com rumores que há algumas semanas lemos na imprensa.

Não há muito o que dizer a respeito: Ronaldo é hoje motivo de chacota entre todos os torcedores brasileiros. Há muito que não joga nada e, não se tratasse de figurinha tão desprezível, sua forma de barril hoje despertaria a mesma pena que o Garrincha despertou no final da vida. Talvez até mais, que os desvios de conduta do Mané se limitaram ao alcoolismo. De resto, o Mané cansou de bater no Flamengo, mas, quando teve a ocasião de jogar pelo clube do coração, abraçou-a e não a deixou escapar. Não jogou nada, mas ao menos devolveu o carinho da torcida que o amava e admirava apesar de ele nos ter feito sofrer tanto, com a camisa do Botafogo.

Bem diferente desse gordo escroto, que, no momento mais vergonhoso de sua vida, quando desceu mais baixo do que qualquer jogador jamais desceu, só teve o apoio da torcida do Flamengo, contra o escárnio unânime de toda a torcida brasileira. E nos pagou como pagou, negociando em nossas costas com nosso maior inimigo, com o clube que vive com uma única obsessão (além de um dia, quem sabe, ganhar a Libertadores): a de desbancar o Flamengo do posto de Mais Querido do Brasil.

Até aqui falou o torcedor passional, o que teve orgasmos com a coletiva chorosa do gordo traíra depois de ele ser brutalmente sodomizado (e, uma vez na vida, não gostar) pelo Flamengo de Vágner Love. Falou o rubro-negro que chegou ao cúmulo de torcer pelo Fluminense no Brasileiro passado, só para negar a esse sujeitinho sem caráter o gostinho de ser campeão brasileiro. Acredito que haja alguns milhões de rubro-negros como eu, prontos a receber Ronaldo com cinco pedras em cada mão.

Mas a recomendação que faço é também como torcedor racional: Patrícia Amorim, cuidado com o marketing. Depois do 2010 horroroso, a senhora está acertando, para a agradável surpresa de muitos (eu inclusive). Não vá pôr tudo a perder por confundir as prioridades. Marketing é muito bom e bonito como meio para um fim. Ganhar R$ 900 mil de patrocínio por um único jogo é excelente se for para tornar o Flamengo mais forte e vencedor.

Nós tivemos, num passado não tão distante assim, um Presidente que começou com uma senhora jogada de marketing, ainda mais impressionante que trazer o Ronaldinho: trouxe o Romário, em plena forma, maior jogador do mundo. Gostou tanto do efeito que, por quatro anos, só fez golpes de marketing, e o Flamengo andou de vexame em vexame. Converse com o Luxemburgo. Ele estava lá. Ele viu tudo. Ele viu como um projeto promissor acabou transformando o Flamengo em chacota nacional.

Patrícia Amorim, a senhora está acertando. Não vá desviar-se desse caminho agora, contratando um ex-centroavante que não só não agrega nada, tecnicamente, como é desprezado pela torcida.

Quero crer que a fofoca do Cosme Rímoli é só isso: fofoca. Mas, se for verdade, fico aqui com a dúvida: por que dar ao desprezível Ronaldo a saída honrosa que a senhora se recusa a dar ao herói rubro-negro Petkovic?

Flamengo Net

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