FLAMENGÔMETRO nº 16
O FILHO PRÓDIGO
Vanderlei Luxemburgo está de volta. Não dá para negar que
habemus technicum, mas, desta vez não chega para a missão gloriosa de buscar títulos, e sim a tarefa emergencial de mantermos fora da zona de rebaixamento, longe das divisões inferiores para onde nossos
inferiores dirigentes tanto querem nos levar. Vanderlei foi jogador do Flamengo por algum tempo, entre 1971 e 1978, um discreto integrante de uma geração de supercraques, e jamais escondeu sua paixão. Tem problemas de ego inflado? Tem. Vem de algumas últimas passagens desastrosas ou insípidas pelos últimos times onde esteve? Vem. Mas ninguém pode negar sua inteligência e qualidade, e eu particularmente gosto dele porque é um dos poucos que sabe armar times sem apequená-los, sem enchê-los de volantes, como bom discípulo do iluminado Cláudio Coutinho. Se isso vai funcionar no nosso malemolente elenco, não sei, não tenho bola de cristal, mas é uma boa escolha.
O Flamengômentro permanece estagnado na barrinha dos 36%, com 1 vitória, 6 empates e 4 derrotas nos últimos 11 jogos. Ruim, chinfrim, insatisfatório, como a fuzarca abissal que manda no clube. Cabe a nós torcer para que pelo menos dentro das quatro linhas as coisas melhorem...
NOTAS FLAESTATÍSTICAS1- Léo Moura chegou aos 26 gols em Brasileiros, igualando a marca de Adílio e Adriano.
2- Petkovic e Renato Abreu completaram 90 jogos, mas não sei se terão fôlego para chegar à marca dos 100 jogos este ano.
3- Seguimos como o segundo pior ataque da competição, junto com o lanterna Prudente.
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