quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Pelo Mundo Flamengo: Sem ovos, não se faz omelete
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por Paulo Lima, de Nova York - @mundoflamengo

O ditado é sábio e claro.

Ainda assim, há gente que não o entende.

Galvão Bueno é apenas um deles:






Aqui nos Estados Unidos, trata-se até de algo culinariamente possível - estão aí os “Egg Beaters” que não me deixam mentir.

No futebol, porém, o provérbio é altamente fidedigno.

A julgar pela Seleção Brasileira de ontem. Que jogo! Clima perfeito, estádio, estreando, abarrotado de gente.

Ninguém se intimidou. Houve valentia e entrega. Mas talento, muito talento. Talento de sobra. É cedo para falar em resultados, projeções. Mas o talento é inegável.

É apenas o primeiro jogo de Mano Menezes. Dois parcos treinamentos, contra um time cuja base é liderada pelo mesmo técnico há quatro anos. No nosso caso, é verdade que as três feras atuam no mesmo time, e isso ajuda. Mas o video abaixo mostra o jogo coletivo, envolvendo praticamente todos os jogadores, em alto nível e com objetividade.






E o que tudo isso quer dizer?

Voltando à velha história da omelete: um cozinheiro só faz um prato gostoso (mas jamais uma iguaria, diga-se) sem ingredientes de primeira linha se for muito, muito competente. E com um pouco de sorte.

Ou seja: um técnico ganha jogo e dá espetáculo quando tem reserva de qualidade à disposição. Quando não tem, só tem sucesso se “inventar”, se “ousar”. Só fará um time mediano evoluir e ser bem-sucedido se for reconhecidamente competente.

Com ovos tal qual Borja, Val Baiano (esse aí mais para um ovo de avestruz, não?) e afins, e principalmente liderados pelo “mestre-cuca estagiário”, teremos realmente uma boa omelete?

--- Pyhtakes do New Meadowlands ---

1) Estádio moderníssimo, escadas rolantes, que estrutura. Temos muito a aprender. Custou US$ 1,5 bi (3 Soccer Citys). Mas alguém duvida que começará a ser rentabilizado em menos de 5 anos? Isso com apenas 32 partidas garantidas da temporada da NFL (16 jogos dos Giants e 16 dos Jets).
2) Flamenguistas? Muitos. Mais do que eu esperava. Vi mais rubro-negros do que cruzeirenses e atleticanos, muito embora eu não estivesse na “Brazilian fans stands”. Mas fiquei feliz. Ainda mandei uma prum rubro-negro: Só falta o Diego Maurício aí (risos)...

3) Sebástian, filho de um amigo salvadorenho (na foto), é o mais novo rubro-negro da praça.

4) Fica uma pergunta aos comentaristas do blog: quão distante está o Flamengo de hoje do que vimos no jogo de ontem e do que veremos em 2014?

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