segunda-feira, 29 de março de 2010

COLUNA DE SEGUNDA-FEIRA
Hermínio Correa

Deu para o gasto (de novo)

Olá pessoal, Saudações Rubro Negras!

Comentar esse Flamengo e América é tornar repetitivo o discurso de outras tantas partidas do Flamengo nesse Campeonato Carioca. O time entra lento, apresenta alguns erros, toma certo sufoco até que aparece Adriano ou Vagner Love (ou os dois, como ontem) e resolvem a parada.

Flamengo 2 x 1 América pode ser resumido dessa maneira.

Mesmo não jogando aquilo que o torcedor espera, garantimos com a vitória de ontem nossa classificação às semifinais da Taça Rio. E mesmo não mostrando muita motivação - ainda mais em partidas contra os considerados pequenos - não perdemos nesse segundo turno.

E assim, na base da qualidade técnica principalmente de sua dupla de ataque (artilheiro e vice artilheiro da competição) e na boa fase do goleiro Bruno, principal garantidor dos números que tornam a defesa menos vazada da Taça Rio, o Flamengo chega a uma fase em que todos os jogos ganham proporção decisiva.

A partir de agora, à exceção do cumprimento de tabela no próximo domingo, contra o Friburguense, a chapa vai esquentar tanto no Carioca quanto na Libertadores.

Um fato preocupante que observei nesses últimos jogos foi que o Flamengo, ao tomar gols durante as partidas, sempre teve que correr atrás para garantir a vitória – quando conseguiu. É diferente, por exemplo, de tomar um gol já com a partida resolvida. Foi assim contra Macaé e Caracas (quando levamos o gol de empate, mas conseguirmos vencer), contra Tigres e América (quando saímos atrás e conseguimos a virada) ou contra Universidad e Botafogo (quando saímos atrás e não conseguimos vencer).

Enquanto houve espaço para toda essa sonolência e desorganização tática, deu certo. Agora não dá mais. Em momento decisivo não se brinca.

Entrevista do Petkovic

Polêmica. Nem tanto pelo que foi dito, afinal disse muitas verdades, mas pelo seu momento tanto dentro quanto fora de campo. Petkovic não tem sido a unanimidade de 2009, não tem correspondido em campo com a mesma importância que teve no Hexacampeonato. E nesse contexto turbulento, ainda mais em semana de negociações de renovação (ou não), não me pareceu conveniente criar mais esse clima entre ele e comissão técnica, demais companheiros e diretoria.

Ainda que tenha explicitado verdades cruas relacionadas ao clube, só poupou a torcida. Tenho minhas dúvidas sobre sua postura construir algo de positivo nesse momento.

Vamos acompanhar.

Reflexão

Se eu não estiver enganado, essa semana fará um ano do fim da parceira com o antigo patrocinador master. Tempo esse em que se abandonou a obrigatoriedade de certidões federais para recebimento de valores, até alcançar nos dias atuais um somatório em receitas de patrocínio entre os maiores das Américas, com valores comparáveis ao mercado europeu.

É apenas uma pequena reflexão da dimensão de um ano bem trabalhado e sua interferência na história do clube.

Grande Abraço, até segunda e Saudações Rubro Negras, sempre!

Flamengo Net

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