segunda-feira, 16 de novembro de 2009

COLUNA DE SEGUNDA-FEIRA
Hermínio Correa

Olá pessoal, Saudações Rubro Negras!

Antes de mais nada

Para muitos de nós, “Flamengo” é a imediata e perfeita tradução de um sentimento chamado “amor”. Ainda que os mais racionais digam que um clube não mereça tanto, e que acima dele há outras tantas esferas importantes como Deus ou a família, não creio que caiba qualquer nível de comparação ou que o sentimento por um seja excludente em relação aos demais. Amo a Deus, amo minha família e amo o Flamengo. Cada um com sua devida parcela, cada um com seu nível de intensidade.

Portanto é vivendo esse sentimento, em um momento tão recompensador a essa Nação que sente o clima e a expectativa dos dias de grandes glórias, os meus parabéns ao Clube de Regatas do Flamengo, por seus vitoriosos 114 anos de vida.

6, 5, 4, 3, 2...

Desde o gol de Zé Roberto, nos minutos de acréscimo da partida contra o Vitória em Salvador – rodada em que terminamos na sexta colocação na tabela - até agora, o Flamengo vem com uma campanha quase irrepreensível com seis vitórias e apenas uma derrota sofrida contra o Barueri. Dentre aqueles que ainda disputam o título é a equipe com melhor momento na competição, tendo inclusive assumido a liderança do segundo turno após a vitória obtida ontem em Recife. E desde a trigésima segunda rodada vem conseguindo subir um degrau por vez na tabela, a cada jogo. Se permanecer nesse ritmo...

O próximo adversário é o Goiás

Parece redundância, mas é isso mesmo: Nosso próximo adversário é o Goiás, oitavo colocado no campeonato e que faz nesse segundo turno a pior campanha entre as 20 equipes. Precisamos ter em mente que é esse nosso adversário no próximo domingo no Maracanã e não o São Paulo. É muito importante manter o foco e fazer acima de tudo o nosso papel, independente do que aconteça nos demais jogos. Ainda que comissão técnica e jogadores tenham um discurso que mostra extrema consciência e responsabilidade, nunca é demais ressaltar que essa conquista pode chegar para premiar o comportamento maduro desta equipe, sempre com os pés no chão e muito consciente de sua capacidade e de seus objetivos. “Foco” e “humildade” seguem como palavras chave no Mengão.

O jogo de Ontem

Foi mais uma bela atuação de uma equipe que amadureceu no momento certo na competição e que dá cada vez mais esperança ao torcedor na possibilidade de conquista desse hexa campeonato. Novamente suportou bem a pressão adversária, fez prevalecer o seu modo de jogar mesmo fora de casa, se impôs como tem sido nos últimos jogos e teve chances, inclusive, de fazer um placar mais tranqüilo. Há o que corrigir: O lado esquerdo não funcionou como deveria, ressentido da falta de proteção pela ausência de Maldonado e pela sobrecarga tática sobre Angelim - já que Juan também desfalcou a equipe. Ainda assim o sistema defensivo Rubro Negro teve boa atuação e nas oportunidades em que o Náutico conseguiu furar esse bloqueio foi a vez de Bruno mostrar bom serviço. De uma forma geral a equipe esteve bem e foi extremamente competente dentro da proposta de jogo apresentada.

Adriano, pela visão de jogo ajudando na criação, no auxílio à defesa em algumas tentativas de jogo aéreo, pela presença no ataque fazendo muito bem sua função e principalmente pelo gol que o deixou isolado na artilharia, merece total destaque pela partida.

Não custa nada relembrar

Fato: O Flamengo tem buscado seu título dentro de campo. Já é líder no segundo turno, junto com o São Paulo é quem tem mais vitórias no campeonato até o momento, tem a segunda melhor campanha como mandante e uma das melhores como visitante, o futebol de momento vem convencendo a todos, enfim. Tem toda a pinta de campeão com méritos.

Mas, como recordar é viver...

Em relação à história que envolve a conquista de nosso último título brasileiro, já encontramos algumas coincidências fortes: Técnico “da casa”, jogador mais veterano carregando a equipe, time superando os momentos de descrença total e crescendo na reta final.

E poderemos ter, no próximo domingo, mais um item acrescentado a essa lista:

Tal como agora, em 1992 não mais dependíamos de nossas forças para chegar ao título. Além de fazer nosso resultado, quando enfrentamos o Santos no Maracanã no último jogo da segunda fase, precisávamos de um tropeço de quem? Do São Paulo. E o time tricolor enfrentaria um rival nosso, Vasco. O final todos conhecem: Apesar dos apelos de “entrega” ecoando desde as arquibancadas de São Januário por parte dos “donos de padaria” – vulgo vascaínos – a verdade é que o São Paulo perdeu, o Flamengo fez a sua parte e dois jogos depois levantou a Taça das Bolinhas.

Histórias à parte, continua nosso grito de apoio, cada vez mais forte:

“Vamos Flamengo... Vamos ser Campeões!”

Grande abraço, até segunda e Saudações Rubro Negras, sempre!

Flamengo Net

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