segunda-feira, 5 de outubro de 2009

COLUNA DE SEGUNDA-FEIRA
Hermínio Correa

Mengão, o justiceiro!

Olá pessoal, Saudações Rubro Negras!

Um clássico para por alguns “pingos nos is”.

Um clássico em que o Flamengo não perdeu a oportunidade de bater o seu prego na tampa do caixão tricolor, que está cada vez mais próximo de uma segunda divisão de onde não saiu por seus méritos, dez anos atrás. E essa dívida parece que vão ter que pagar.

Um clássico que deixou claro – se é que alguém em sã consciência ainda tinha tal dúvida – sobre quem é o verdadeiro Imperador.

Um clássico que mostrou, com uma simples substituição de intervalo, quem tem se superado e mostrado visão de verdadeiro técnico a cada partida.

Resumindo, Flamengo 2 x 0, o G-4 continua sendo possível e ao tricolor a certeza: vocês estão com os dois pés na segundona de onde, quem sabe, poderão tentar subir, mas dessa vez sem armações.

Antes mesmo de começar a partida, o prenúncio do massacre: Sendo bastante humilde, 5x1 nas arquibancadas. Foi o clássico de uma torcida só. Rola a bola e o Flamengo também possui maior presença no ataque, domina bem o meio campo, mas falta um pouco mais de atenção no passe final, falta um pouco mais de ousadia, especialmente de Denis Marques.

O problema é que esse ímpeto ofensivo do Flamengo, ao passo que não se traduzia em gols abria também espaços para o Fluminense. E por pouco o rival não consegue marcar em pelos menos duas boas arrancadas pelo lado direito de nossa defesa. E o primeiro tempo se resume em maior posse do Flamengo, mas pouca objetividade.

Veio o intervalo. O time não jogava mal até então, mas precisava de uma mexida. E Andrade soube tocar exatamente no pronto fraco da equipe: sacou o apagado Denis Marques e colocou Willians aberto pelo lado direito. De uma vez só resolveu dois problemas: Tornou o time mais ágil na frente e segurou Léo Moura um pouco mais recuado, já que por ali o Fluminense havia criado boas chances no primeiro tempo.

Com apenas um minuto Adriano já poderia ter aberto a placar não fosse a boa defesa do goleiro Rafael. A torcida sentiu o momento, entrou em campo com o time, empurrou. E aos seis não houve perdão: Zé Roberto, ligado desde o início na partida, rouba a bola no meio campo, carrega, entrega para quem sabe. Adriano recebe, dribla, chuta cruzado. E o Maracanã enfim explode: Mengão 1x0!

Mais alguns minutos. Novamente Zé Roberto toma a bola, deixa com Leó Moura. Do meio campo o lateral faz belíssimo lançamento. E se durante a semana ouviu-se que se de um lado há o Imperador, do outro há Digão, a jogada resume tudo: Digão contundido não acompanhou e o Imperador, absoluto, apareceu livre, dominou e guardou mais um. Foi o décimo quinto gol do artilheiro.

E poderia ter sido três se Zé Roberto marca o seu após bela arrancada pela direta. Ou então se Willians não conclui em posição de impedimento, após jogada de Adriano pela esquerda.

Um grande Fla x Flu.

Que manteve viva a esperança de conquistar uma vaga na libertadores. Que mostrou Zé Roberto em mais uma bela atuação. Que merece destaque pela decisiva alteração feita por Andrade no intervalo ou ainda que teve magnífica atuação de Adriano, artilheiro do Brasileiro.

Se sexta passada senti o orgulho de ser carioca e brasileiro, justiça seja feita: Estava na hora de sentir orgulho de ser Rubro Negro.

Só está faltando uma vitória fora de casa. Que seja essa quarta feira, em Salvador.

Grande abraço, até segunda e Saudações Rubro Negras, sempre!

Flamengo Net

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