COLUNA DE SEGUNDA-FEIRAHermínio Correa
G-4
Olá pessoal, Saudações Rubro Negras!
Passada a bela exibição de sábado, principalmente de um Adriano cheio de vontade de se firmar na seleção, acompanhei com certa expectativa da rodada desse domingo. Fui fazendo contas, vendo quem é quem nesse momento. E para mim ficou claro que ainda não há nada definido. Mesmo quem está há dez pontos de distância pode buscar algo.
Mas claro, aqui entra o famoso jargão da fórmula 1 (aliás, outro esporte em que o brasileiro vive um clima de “será que dá?”): Uma coisa é chegar, a outra é passar.
Interessante foi ver ontem, pouco depois do fechamento da rodada, as manchetes nos sites esportivos:
“Santos vence e já pensa em G-4”
“Grêmio vence a primeira fora e sonha com G-4”
“Galo vira e entra no G-4”
“Barueri na cola do G-4”
O lema é o tal do G-4. E o campeonato está tão equilibrado nesse momento que não há absurdo algum em, estando no G-4, pensar em título. Mas qual será o diferencial? O que pode definir um campeonato com todo esse equilíbrio?
Em minha opinião, o que definirá o campeonato nas próximas 14 rodadas são dois fatores: Encaixar uma boa seqüência e conquistar o máximo de pontos fora de casa.
Analisando quem hoje está diretamente na disputa, o São Paulo é o clube que está em meio a tal seqüência. Não à toa conseguiu chegar nos líderes. Desde a 12ª rodada até agora foram 10 vitórias (4 delas fora de casa), 2 empates e apenas uma derrota, 82% de aproveitamento. Se mantiver a seqüência dificilmente perde o título. Essa é a questão: Conseguirá manter?
O Internacional é o time que mais pontos conquistou fora de casa, foram 5 vitórias, 2 empates e 5 derrotas. É uma equipe equilibrada, tem um padrão muito bem definido, independente de onde esteja atuando. Mas dentro da casa tem perdido pontos irrecuperáveis e isso tem feito diferença.
O Palmeiras foi o time que já teve sua boa seqüência no campeonato, entre a terceira e décima nona rodada foram 9 vitórias, 7 empates e uma derrota. Mas é a equipe que mantém o terceiro melhor aproveitamento em casa e o quarto melhor fora, demonstrando também bastante equilíbrio na forma de atuar. Mas nas últimas rodadas tem mostrado alguma dificuldade e a perda da liderança parece questão de tempo.
O Atlético Mineiro, último a compor o G-4 no momento, tem a terceira melhor campanha como visitante, perdendo apenas para o Internacional (já citado) e o Goiás, quinto colocado na competição. Grêmio e Barueri de destacam pela boa pontuação em seus domínios: O Grêmio é o melhor mandante enquanto o Barueri, o quarto.
Ou seja, analisando os números fica mais ou menos claro a fórmula do sucesso de quem está à frente da competição. Invertidas algumas posições, os 5 melhores desempenhos como visitantes são hoje os 5 melhores times do campeonato. Os que estão vindo na seqüência (Grêmio e Barueri) são por terem excelente aproveitamento em casa.
Mas claro, aqui entra o famoso jargão da fórmula 1 (aliás, outro esporte em que o brasileiro vive um clima de “será que dá?”): Uma coisa é chegar, a outra é passar.
Interessante foi ver ontem, pouco depois do fechamento da rodada, as manchetes nos sites esportivos:
“Santos vence e já pensa em G-4”
“Grêmio vence a primeira fora e sonha com G-4”
“Galo vira e entra no G-4”
“Barueri na cola do G-4”
O lema é o tal do G-4. E o campeonato está tão equilibrado nesse momento que não há absurdo algum em, estando no G-4, pensar em título. Mas qual será o diferencial? O que pode definir um campeonato com todo esse equilíbrio?
Em minha opinião, o que definirá o campeonato nas próximas 14 rodadas são dois fatores: Encaixar uma boa seqüência e conquistar o máximo de pontos fora de casa.
Analisando quem hoje está diretamente na disputa, o São Paulo é o clube que está em meio a tal seqüência. Não à toa conseguiu chegar nos líderes. Desde a 12ª rodada até agora foram 10 vitórias (4 delas fora de casa), 2 empates e apenas uma derrota, 82% de aproveitamento. Se mantiver a seqüência dificilmente perde o título. Essa é a questão: Conseguirá manter?
O Internacional é o time que mais pontos conquistou fora de casa, foram 5 vitórias, 2 empates e 5 derrotas. É uma equipe equilibrada, tem um padrão muito bem definido, independente de onde esteja atuando. Mas dentro da casa tem perdido pontos irrecuperáveis e isso tem feito diferença.
O Palmeiras foi o time que já teve sua boa seqüência no campeonato, entre a terceira e décima nona rodada foram 9 vitórias, 7 empates e uma derrota. Mas é a equipe que mantém o terceiro melhor aproveitamento em casa e o quarto melhor fora, demonstrando também bastante equilíbrio na forma de atuar. Mas nas últimas rodadas tem mostrado alguma dificuldade e a perda da liderança parece questão de tempo.
O Atlético Mineiro, último a compor o G-4 no momento, tem a terceira melhor campanha como visitante, perdendo apenas para o Internacional (já citado) e o Goiás, quinto colocado na competição. Grêmio e Barueri de destacam pela boa pontuação em seus domínios: O Grêmio é o melhor mandante enquanto o Barueri, o quarto.
Ou seja, analisando os números fica mais ou menos claro a fórmula do sucesso de quem está à frente da competição. Invertidas algumas posições, os 5 melhores desempenhos como visitantes são hoje os 5 melhores times do campeonato. Os que estão vindo na seqüência (Grêmio e Barueri) são por terem excelente aproveitamento em casa.
E onde entra o Flamengo nessa história?
Entra por não ter tido sua boa seqüência na competição. O máximo foram 5 jogos sem perder, com duas vitórias e três empates (os três em casa). Como visitante foram apenas duas vitórias, campanha esta que somada à pontuação mediana conquistada dentro do Maracanã nos deixa no meio da tabela.
Dos confrontos considerados “diretos” nesse momento, serão 5 fora de casa (Palmeiras, Internacional, Atlético Mineiro, Barueri, Corinthians) e 4 em casa (São Paulo, Goiás, Grêmio e Santos). À exceção dessas partidas serão três no Rio de Janeiro (Coritiba, Fluminense e Botafogo) e duas fora contra Vitória e Náutico.
Dá para chegar ao G-4? Em minha opinião dá sim. Vai ter que achar uma maneira eficiente de atuar fora de casa - como parece ter encontrado para jogos no Maracanã - e conquistar esses pontos também fora. Se optar pelo esquema adotado na partida contra o Atlético Paranaense, por exemplo, não levaremos nossas esperanças por muito mais tempo.
Em outros tempos eu apostaria minhas fichas na força da torcida, no poder de superação da equipe, na força de um Flamengo que demonstrou tantas vezes seu poder de reverter situações impossíveis. Mas a mesma torcida que tem força está cansada de se iludir. O time que muitas vezes se supera, muitas vezes também parece se esquecer do compromisso com as vitórias. E muitas vezes quando parecia inadmissível sair derrotado, perdeu.
Portanto mais do que torcer, acreditar, iludir: Tem que jogar!
Se fizer isso, o G-4 é logo ali.
Grande abraço, até segunda e Saudações Rubro Negras, sempre!
|