Caraca, moleque!!!
Eu não tenho a inteligência pra falar difícil como alguns caras daqui, mas caraca, preciso contar uma historinha pra chegar no ponto.
Há muito tempo atrás, eu tava de férias no serviço e resolvi assistir um treino. Quando cheguei, já tinha rolado o aquecimento, e os jogadores estavam assim (vou tentar explicar, não sei desenhar na internet): uma fileira lá do outro lado, na linha lateral, e outra fileira, de jogadores, é claro, do lado de cá. A parada era a seguinte: eles ficavam cruzando a bola pro seu companheiro de treino, de um lado pro outro. Ficaram assim uns 20 minutos. E o que era mais maneiro? Ninguém reclamava, nenhum deles dava ataque de pelanca por querer rachão.
E onde quero chegar com essa resenha aí de cima? Pô, quantos cruzamentos acertamos hoje? E chutes a gol? É politicamente incorreto pedir pra rapaziada treinar essas paradas? Meu Deus, eles me lembram o Perivaldo, mais conhecido no meio como Peri da Pituba. Pra cada cruzamento correto, eram uns trezentos mil na bandeira de escanteio do outro lado. Galera, vamos abrir os olhos, temos o Imperador Postão parado lá no meio da área. Se acertar o cruzamento, é sacode na certa.
Eu não estou feliz. Perdemos a chance de encostar no pessoal lá de cima, fizemos 2 pênaltis bobos, por sorte Vossa Senhoria o homem de preto não deu aquele no finalzinho (se bem que, cá pra nós, naquela pixotada do Jorbison foi pênalti no Adriano, eu mesmo ouvi aquele Arnaldo falando na tv), e o que é pior, perdemos 2 pontos pra um time que jogou um tempão com um a menos.
Não sou de queimar ninguém não. Acho errado, acho até ruim pra mim, depois eu não consigo dormir. Mas tem uns malucos nesse elenco que não sei não. Se a bambizarada jogou com um a menos, posso dizer que o Mengão passou pela mesma coisa, só que sem ter jogador expulso. O chileno foi pedido, quase imploraram pro garoto jogar. Ele fez o gol, coisa e tal, maneiro. Mas parecia o Alexotan. Sumiu de campo, evaporou, e só lembramos dele quando foi substituído. E o baiano? Socorro, galera. Afinou a cintura, e pelo jeito, afinou no futebol também.
Agora sobrou pra encararmos os porcos no meio da semana. Tem que ganhar mesmo, meter pressão, ligar o turbo e subir. Se isso não acontecer, vai ficar sinistro chegar e abraçar o caneco de hexa.
Tenho fé, sou rubronegro e não desisto nunca.
E vamos que vamos.
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