FLAXFLU EM EMBALAGEM PET
Confesso que, quando se trata de Flamengo, minha personalidade 95% racional/5% emocional, inverte totalmente essa proporção. Muitas pessoas já são pura emoção e isso talvez lhes passe despercebido. Mas no meu caso, tenho consciência plena disso.
Por essa razão, numa semana como a atual, a notícia da vontade do Pet, de encerrar sua carreira no Flamengo, me fez inverter a equação imediatamente. Afinal o cara foi ídolo em vários clubes do Brasil, fez gols antológicos em quase todos eles, jogou no Real Madrid, nas seleções de base e principal da Iugoslávia ( que, vamos convir, é um país de futebol de gente grande ) mas escolheu o Flamengo. Por que? Só ele pode responder essa questão, mas apesar de saber que ele não é mais o Pet daquela final com o Vasco, eu deixo a racionalidade de lado e fico torcendo para isso dar certo, tanto para ele como para nós. É que nesta mesma semana eu assisti a entrevista do Renato Augusto, e o coração ficou apertado. Depois li sobre a reação do Emerson ao gol de domingo, e apertou ainda mais. Em seguida li que o tal Ernani prefere ganhar menos e jogar no Fla do que ir para o Vasco. Mais aperto. E o Adriano teve o problema todo que estamos acompanhando e lembrou do Flamengo numa possível e incerta volta. Está ficando perigoso, eu tenho hipertensão, e temos um FlaxFlu decisivo hoje. É como filho: o pai coruja se emociona sempre que alguma coisa sobre um filho lhe acaricia a alma. Espero que tenham sido sinais de uma grande alegria para hoje à tarde.
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