segunda-feira, 13 de abril de 2009

ELEVENTH


Pus um texto ontem em que falava de atitudes de uns e outros que geram um crescendo de emoção. Fiz votos de que significassem bons augúrios para o jogo contra o Fluminense. Tudo bem quando acaba bem, escreveu Shakespeare e no nosso caso, acabou melhor do que a encomenda. Grande exibição, evolução visível, o momento é bom. Muitas biografias, que já iam para o lixo, foram retiradas rapidamente da máquina fragmentadora, momentos antes de serem esgarçadas definitivamente. A pergunta é: por quanto tempo?
Quem for profeta que se atreva a responder. Eu não sou.
Torço como nunca para que o momento do Cuca tenha finalmente chegado. Torço ainda mais para que o time surpreenda uma grande parte daqueles que, há poucas semanas, viam numa eventual conquista do Carioca uma miragem, um “engana-trouxa”, com grandes chances do resto do ano ser uma catástrofe. Só não fico cego para a realidade que ainda estamos vivendo. Espero que haja alguém no comando que pense da mesma forma e esteja trabalhando de forma ponderada e equilibrada para que o mundo não acabe, como parecia que ia acontecer não faz nem um mês. Gosto do estilo low-profile do Delair. Não é nada , não é nada, deu a decisão com a Petrobrás, parece ter colocado água fria na panela de pressão onde se cozinhava a rescisão com a Nike, vai pianinho, dando aval a algumas contratações pontuais sem grande impacto financeiro e tentando juntar os cacos de uma administração bombardeada, para ficar na analogia do KL, de um cenário pós bomba atômica. Espero que não fiquemos com a satisfação efêmera da piada do coelho, a do “vai ser bom, não foi? “. Porque o pentatri seria ótimo, mas estamos só começando o ano, e Copa do Brasil e o CB ainda são os desafios que realmente farão a diferença.

Flamengo Net

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