terça-feira, 21 de abril de 2009

CLIMA DE MARACA - Dale Emerson.

Com linguagem informal, João Tavares - o Dão - comenta a movimentação dos torcedores antes/durante/depois dos jogos no Maracanã.


Fala Rubro Negrada, saudações. O Clima de Maraca tarda mais não falha. Domingão de sol no Rio de Janeiro e parto rumo ao Maraca com a galera. Final vocês sabem como é né, todo mundo vai. Meu bonde tava completo, tinha amigo e amiga que nunca vai, tinha cunhada, namorada, amigo de amigo, tinha até tricolor que dizem por aí ter se convertido depois do jogo. Mas também tinha aquela galera que sempre comparece o ano todo, faça chuva ou faça sol.

Faltando duas horas pro jogo começar e simplesmente o Bar do Chico´s já tava abarrotado, nunca tinha visto tanta gente aportada ali. Como sempre encontrei com diversos brothers, dentre eles o Arthur, que até que enfim resolveu dar o ar da graça no agradável buteco da esquina de Luiz Gama com Canabarro. Pré jogo é coisa séria e só depois de 20 ampolas bem geladas rumamos ao Mario Filho.

Lá dentro arquibancada cheia, fomos lá pra cima tentar fuigir daquele solzão na lata, claro que em vão. Cabe dizer aqui que se não fosse o belo espetáculo da torcida corria o risco de nego cochilar durante a partida, que foi bem ruinzinha tecnicamente. Mas a nossa torcida deu aquele show, a UBZ além do já tradicional papel picado distribuiu uma bandeira no tamanho A3 para cada assento da amarela que deu um belo visual assim que o Bandeirão saiu. A Raça e a Jovem também ajudaram no visual com balões e durante o jogo todo apoiaram o time. Quanto as vaias para Léo Moura e Zé Roberto, fazer o que né? Duas lástimas no jogo, o Léo então bizarro, não acertou nada. Mas eu tenho até preguiça de vaiar esses caras, nessa hora eu economizo as cordas vocais. Que bom que o zagueirinho deles nos deu a alegria de disputar esse Penta Tri Campeonato. Mas eu gostei mesmo foi quando a torcida gastou o gogó pra dar uma moral pro Cuca, importante o cara ter a confiança da galera.

Alguns contratempos no setor aonde estávamos, como duas bombas tipo cabeção de nego, em que uma estourou bem próximo a nós, o que gerou certo pânico na mulherada e outra graças a Deus falhou. Depois do jogo terminado algum sábio daqueles bem sábios acendeu aquela bomba de fumaça, amarela, e jogou na arquibancada para fuder com a paciência de quem ta ali pra curtir.

Na saída tudo tranqüilo partimos então para o Baixo Gávea para bater aquele rangão clássico pós jogo e comemorar né, porque não é todo dia que a gente ganha uma Taça Rio e nesse caso que nos da a oportunidade de um Tri Campeonato do Carioquinha, aliás Penta Tri, não podemos esquecer. E como não podia ser diferente o BG tava lotadão de Rubro Negro, choque de ordem travando a birita da camelozada, aquele fuzuê todo. Para a alegria da rapaziada, meia dúzia de meninas que tocam no “Mulheres de Chico” estavam com seus instrumentos a postos e fizeram um samba Flamengo até a madrugada. Pra quem achava que só tricolor gostava de Chico Buarque...

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