Eu como todo rubro-negro e carioca, amanheci naquele histórico domingo planejando ir bem cedo ao Maracanã para garantir o meu ingresso para a grande final.
Chegando no Maraca, a fila era quilométrica. O sol forte que fazia naquele dia era digno de um clássico domingo carioca.
Na empolgação para comprar o ingresso, sai de casa sem tomar café da manhã.
O jejum, somado ao calor infernal, me impossibilitou de eu continuar na fila (que não andava). Eu tinha na época 18 anos e estava com o dinheiro contado, fato que não me permitiu apelar para os cambistas.
Voltei para a casa frustrado!
Nesse dia meus pais resolveram fazer um churrasco e chamaram parte da minha família (todos rubro-negros).
Durante o jogo foi aquela adrenalina. A cada contra-ataque do Euller meu batimento cardíaco acelerava. Sorte que tínhamos Juan e Júlio Cesar salvando lá atrás.
O gol do Petkovic certamente foi o que eu mais comemorei em toda a minha vida. Para mim, pode não ter sido o mais importante, mas sem dúvida foi o mais marcante.
Flamengo tricampeão!
Jogo encerrado, parti com os meus primos até à Gávea para comemorar o título.
A cidade estava feliz. O Rio amanheceu mais alegre na segunda-feira. E eu, fanático como sempre fui, não perdi a oportunidade para comprar todos os jornais que mencionaram o tricampeonato do meu time de coração.
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