COLUNA DA TERÇA-FEIRA - Alexandre Lalas
No páreo
Mesmo sem jogar bem, levando um sufoco danado, ganhamos em Recife e estamos mais vivos do que nunca na luta pelo título. Mas, para isso, não podemos bobear em casa. Vencer os três jogos que teremos contra Atlético-MG, Vasco e Coritiba é imperativo. Se conseguirmos estes nove pontos, chegaremos para a partida contra o Vitória, em Salvador, ainda mais embalados e embolados na luta pela liderança. Já foi muito mais difícil. Mas para que consigamos essas vitórias, precisamos melhorar o nosso jogo.
Contra o Náutico, a boa atuação de Toró escondeu um fato revelador. Jogamos com um volante mais fixo, à frente da zaga. Mas esse posicionamento não impediu que os pernambucanos finalizassem pelo menos seis bolas com perigo, todas de dentro da nossa área. Ou seja, de nada adiantou Caio Junior escalar mais um homem de contenção no meio-campo.
Outro fato importante deste jogo foi Obina. É inacreditável a forma física do baiano. Parece que nosso xodó está em uma competição particular com o argentino Zárate pelo posto de mais rechonchudo centroavante do campeonato. É inconcebível que, a esta altura da temporada, Obina esteja desta forma. Sem exageros, quem freqüenta a Gávea já percebeu que o baiano está mais redondo do que Ronaldo Fenômeno. Com isso, nosso bravo atacante é uma ridícula caricatura do bom jogador que era no começo do ano. Sem velocidade, sem arranque, sem força, sem conseguir prender a bola na frente. As boas jogadas sumiram e sobraram os lances bizarros como a bicicleta furada que tentou dar.
Para o jogo contra o Galo, sem Juan, é provável que Caio Junior improvise, já que Eltinho ainda não goza da confiança do nosso treinador. Luizinho é a solução mais simples. Mas as entradas ou de Sambueza ou de Everton são opções interessantes. Também ainda não está definida a escalação do meio-campo. A boa atuação de Toró pode lhe render uma vaga no time. Mas a manutenção de quatro volantes não me parece uma boa idéia. Vamos aguardar os treinos da semana para ver como Caio solucionará esse problema.
Sobre o pavoroso e inoportuno comentário de nosso presidente, nada a comentar. É apenas mais um sintoma claro do estado de demência senil que ataca nosso grande Márcio Braga. Como dizem por aí, “o doutor mandou não contrariar...”
Até terça!
Contra o Náutico, a boa atuação de Toró escondeu um fato revelador. Jogamos com um volante mais fixo, à frente da zaga. Mas esse posicionamento não impediu que os pernambucanos finalizassem pelo menos seis bolas com perigo, todas de dentro da nossa área. Ou seja, de nada adiantou Caio Junior escalar mais um homem de contenção no meio-campo.
Outro fato importante deste jogo foi Obina. É inacreditável a forma física do baiano. Parece que nosso xodó está em uma competição particular com o argentino Zárate pelo posto de mais rechonchudo centroavante do campeonato. É inconcebível que, a esta altura da temporada, Obina esteja desta forma. Sem exageros, quem freqüenta a Gávea já percebeu que o baiano está mais redondo do que Ronaldo Fenômeno. Com isso, nosso bravo atacante é uma ridícula caricatura do bom jogador que era no começo do ano. Sem velocidade, sem arranque, sem força, sem conseguir prender a bola na frente. As boas jogadas sumiram e sobraram os lances bizarros como a bicicleta furada que tentou dar.
Para o jogo contra o Galo, sem Juan, é provável que Caio Junior improvise, já que Eltinho ainda não goza da confiança do nosso treinador. Luizinho é a solução mais simples. Mas as entradas ou de Sambueza ou de Everton são opções interessantes. Também ainda não está definida a escalação do meio-campo. A boa atuação de Toró pode lhe render uma vaga no time. Mas a manutenção de quatro volantes não me parece uma boa idéia. Vamos aguardar os treinos da semana para ver como Caio solucionará esse problema.
Sobre o pavoroso e inoportuno comentário de nosso presidente, nada a comentar. É apenas mais um sintoma claro do estado de demência senil que ataca nosso grande Márcio Braga. Como dizem por aí, “o doutor mandou não contrariar...”
Até terça!
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