A Mané is a Mané is a mané
Estávamos eu, Arthur Muhlenberg e o velho lobo Osvaldo Tinhorão conversando via g-talk, quando ele nos contou esta sensacional história, acontecida nesta data corrente. Eu e Arthur corremos pra publicar no blog, mas como ele estava de saída pro Maraca, e eu relegado ao segundo plano de ver o jogo via justin, peguei a incumbência de publicar. Segue o acontecimento, não sem antes pedir minhas desculpas à mesa do bar dos amigos rubronegros.
"Cavalheiros,
Vinha caminhando eu pela Quinta Avenida de Nova York, onde levei meu Manto Sagrado para passear, quando de repente passam ao meu lado três sujeitos olhando-me fixamente.
Um deles não resiste e berra:
-VASCO!
Não sei bem o que deu em mim, eis que os fulanos eram três e eu um só, mas algum instinto bem arraigado, adormecido pelos últimos três anos e meio de exílio, me fez reagir de bate pronto, em alto e bom som para todo o quarteirão ouvir:
-TOMÁ NO CU!
E, achando que o agravo não estava suficientemente vingado, viro-me para eles e solto, do fundo d'alma, um "VICE DE NOVO" que ainda ecoa por Manhattan, para horror dos nova-iorquinos que saíam da missa (foi em frente à catedral de São Patrício).
Foi então que eu me dei conta de que os sujeitos eram três e eu um só e me viro para ver como iam reagir, se iam querer porrada -- eles vinham em bando, mas eu estava meio encachaçado, e portanto valente.
E me dou conta de que os outros dois riam de se escangalhar dos cornos perplexos do vascaíno, quase rebaixado e humilhado pelo eterno algoz no mais improvável dos lugares.
É óbvio que os outros dois contarão para todo o mundo quando chegarem no Brasil, e o otário que quis dar uma de espero ainda há de ser muito sacaneado por amigos, colegas e parentes -- todos majoritariamente rubro-negros, é claro.
Bom domingo e boa vitória.Osvaldo Tinhorão"
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