COLUNA DE QUARTA-FEIRA João Marcelo Maia
Chutes e pitacos
Um time em eterna preparação?
Em outras colunas, brinquei com o novo time que o Flamengo está montando, escrevendo que ele seria ótimo para 2009. Pois isso nunca ficou tão evidente quanto no jogo contra o São Paulo. Muito se falou sobre a nossa falta de "pegada", mas não dá para exigir consistência tática de uma equipe que muda a toda hora e cuja formação titular é desconhecida do meio para frente. E essa consistência sobra no São Paulo, que parece jogar da mesma forma há séculos, sejam quais forem os titulares. Nenhuma novidade.
Marcelinho
Marcelinho Paraíba foi uma certa surpresa para mim. No domingo, vi-o jogar mais recuado, tentando armar jogadas na meia-esquerda e recuando bastante, deixando Josiel enfiado entre os zagueiros. Dos jogos que assisti da figura na seleção, ele era atacante. Abro o jornal outro dia e descubro que Marcelinho teria sempre sido um meia-esquerda avançado.Interessante, ou o sujeito é polivalente, ou sua identidade tática varia ao sabor das circunstâncias do momento.
Everton?
Em outra coluna, critiquei o excessivo deslumbramento com o jovem Éverton, utilizando o exemplo do Minhoca. Não faltaram indignados, que confundiram um comentário envolvendo oba-oba midiático com uma avaliação técnica dos jogadores. Pois bem, eis que chegamos mais perto de um consenso agora: o rapaz tem qualidades, mas ainda está em formação como bom jogador. Nas duas últimas partidas, foi quase nulo. Espero que não tenha virado "titular absoluto" de repente.
Sambueza
O Sambueza me deixou boas impressões nos últimos jogos. Sabe conduzir a bola, tem bom passe e até se desdobrou na marcação. Mas não pediria tão rapidamente assim sua efetivação no time. De longe, não me parece um sujeito com ótima forma física e capacidade de manter o ritmo ao longo dos noventa minutos. Mas talvez pudesse ser utilizado ao longo de um tempo inteiro, não?
Ibson, Jailton e adjacências
Ibson virou titular absoluto, jogador imprescindível? Se não, por que não experimentar uma formação sem ele para jogos mais duros? Algo como Airton, Kleberson e Sambueza. Esse meio teria acompanhado melhor as jogadas laterais do São Paulo, que sobrecarregaram Kleberson. Aliás, Jaílton é volante ou terceiro zagueiro? Escalá-lo na zaga me parece uma má opção, pois cria-se um certo buraco entre a última linha e nossa intermediária defensiva. Se é para mantê-lo no time (tenho cá minhas dúvidas), que seja de volante.
Estratégias psicológicas
Já repararam como o Flamengo adora desperdiçar grandes oportunidades justamente quando a torcida mais acredita? Foi assim no primeiro turno contra o São Paulo, agora novamente diante do mesmo adversário. Razões psicológicas, sem dúvida. A melhor forma de encarar essas 13 últimas rodadas seria fingir que nada de muito importante está acontecendo, talvez assim o time fique mais relaxado, rs.
Em outras colunas, brinquei com o novo time que o Flamengo está montando, escrevendo que ele seria ótimo para 2009. Pois isso nunca ficou tão evidente quanto no jogo contra o São Paulo. Muito se falou sobre a nossa falta de "pegada", mas não dá para exigir consistência tática de uma equipe que muda a toda hora e cuja formação titular é desconhecida do meio para frente. E essa consistência sobra no São Paulo, que parece jogar da mesma forma há séculos, sejam quais forem os titulares. Nenhuma novidade.
Marcelinho
Marcelinho Paraíba foi uma certa surpresa para mim. No domingo, vi-o jogar mais recuado, tentando armar jogadas na meia-esquerda e recuando bastante, deixando Josiel enfiado entre os zagueiros. Dos jogos que assisti da figura na seleção, ele era atacante. Abro o jornal outro dia e descubro que Marcelinho teria sempre sido um meia-esquerda avançado.Interessante, ou o sujeito é polivalente, ou sua identidade tática varia ao sabor das circunstâncias do momento.
Everton?
Em outra coluna, critiquei o excessivo deslumbramento com o jovem Éverton, utilizando o exemplo do Minhoca. Não faltaram indignados, que confundiram um comentário envolvendo oba-oba midiático com uma avaliação técnica dos jogadores. Pois bem, eis que chegamos mais perto de um consenso agora: o rapaz tem qualidades, mas ainda está em formação como bom jogador. Nas duas últimas partidas, foi quase nulo. Espero que não tenha virado "titular absoluto" de repente.
Sambueza
O Sambueza me deixou boas impressões nos últimos jogos. Sabe conduzir a bola, tem bom passe e até se desdobrou na marcação. Mas não pediria tão rapidamente assim sua efetivação no time. De longe, não me parece um sujeito com ótima forma física e capacidade de manter o ritmo ao longo dos noventa minutos. Mas talvez pudesse ser utilizado ao longo de um tempo inteiro, não?
Ibson, Jailton e adjacências
Ibson virou titular absoluto, jogador imprescindível? Se não, por que não experimentar uma formação sem ele para jogos mais duros? Algo como Airton, Kleberson e Sambueza. Esse meio teria acompanhado melhor as jogadas laterais do São Paulo, que sobrecarregaram Kleberson. Aliás, Jaílton é volante ou terceiro zagueiro? Escalá-lo na zaga me parece uma má opção, pois cria-se um certo buraco entre a última linha e nossa intermediária defensiva. Se é para mantê-lo no time (tenho cá minhas dúvidas), que seja de volante.
Estratégias psicológicas
Já repararam como o Flamengo adora desperdiçar grandes oportunidades justamente quando a torcida mais acredita? Foi assim no primeiro turno contra o São Paulo, agora novamente diante do mesmo adversário. Razões psicológicas, sem dúvida. A melhor forma de encarar essas 13 últimas rodadas seria fingir que nada de muito importante está acontecendo, talvez assim o time fique mais relaxado, rs.
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