DIRETO DA FLAESTATÍSTICA
Dei uma olhada na formação da equipe do Flamengo, jogo a jogo, durante a arrancada do Campeonato Brasileiro do ano passado. Para isso, nada melhor do que recorrer ao excelente site www.flaestatistica.com
Duas perguntas: Qual a formação de meio de campo e qual a dupla de ataque mais comuns naquela campanha memorável? Limito a análise ao período entre os 2 jogos contra o Náutico, o do primeiro turno, em 11/08/07, 2X0 para nós e o do segundo turno, dia 02/12/07, 1X0 para eles.
Nesse período o Flamengo fez 24 partidas. 14 Vitórias, 4 empates e 6 derrotas. Não e nenhuma novidade, mas é interessante relembrar que, nesse período, em 21 dos 24 jogos, o meio de campo foi formado por 3 a 4 dos seguintes 5 jogadores: Rômulo, Jaílton, Cristian, Ibson e Toró.
Em 14 das partidas, pelo menos 4 deles começaram como titulares: Em outras 7 partidas, pelo menos 3 desses 5 iniciaram no time. Todos continuam no clube.
No ataque, em 20 dos 24 jogos, a dupla de ataque foi: Maxi e Souza – 11 jogos; Renato Augusto e Souza – 4 jogos; Maxi e Obina – 2 jogos; Renato Augusto e Obina – 2 jogos; Obina e outro – 1 jogo.
Quando Obina entrou como titular, em 5 jogos, tivemos 3 derrotas, 1 empate e 1 vitória.
Quando Maxi entrou como titular, em 17 jogos, tivemos 10 vitórias, 2 empates e 3 derrotas.
Conclusão? Cada um tire a sua.
É claro que são momentos diferentes dos de hoje, o comando do time é outro. Mas a base ( a defesa daquele time permanece intacta, do Bruno ao Juan ) está aí. O preparador físico é o mesmo. Se o Caio Jr. tiver a capacidade de recuperar o “espírito” e o padrão tático da equipe daquele período e não quiser inventar demais ( e parece que essa é uma de suas maiores características ), bastaria achar um substituto para o Souza ( será que o Marcelinho Paraíba não faz o que ele fazia ainda melhor ? ) e mais um jogador, que não precisa nem estar sempre jogando, mas com um potencial equivalente ao do Renato Augusto ( notem que, das 24 partidas daquele período, o Renato Augusto entrou como titular em apenas 8, ou seja, 33,33% ). O Sambueza pode ser esse cara? a ver... Temos a vantagem de ter o Kleberson a mais para o meio e o Vandinho para o ataque. Com aquela equipe, o padrão tático e o “espírito de corpo” que imperou naqueles 19 últimos jogos, o aproveitamento foi de 65%. Chegaríamos a 68 pontos. Talvez com essas peças a mais dê para alcançar uns 70%? A pontuação iria a 70/71. Difícil, mas não impossível. Dá para ser campeão? O Grêmio só precisa de mais 27 a 30 pontos para chegar nessa mesma pontuação. Mas... quem sabe? Só que tem que começar amanhã.
Dei uma olhada na formação da equipe do Flamengo, jogo a jogo, durante a arrancada do Campeonato Brasileiro do ano passado. Para isso, nada melhor do que recorrer ao excelente site www.flaestatistica.com
Duas perguntas: Qual a formação de meio de campo e qual a dupla de ataque mais comuns naquela campanha memorável? Limito a análise ao período entre os 2 jogos contra o Náutico, o do primeiro turno, em 11/08/07, 2X0 para nós e o do segundo turno, dia 02/12/07, 1X0 para eles.
Nesse período o Flamengo fez 24 partidas. 14 Vitórias, 4 empates e 6 derrotas. Não e nenhuma novidade, mas é interessante relembrar que, nesse período, em 21 dos 24 jogos, o meio de campo foi formado por 3 a 4 dos seguintes 5 jogadores: Rômulo, Jaílton, Cristian, Ibson e Toró.
Em 14 das partidas, pelo menos 4 deles começaram como titulares: Em outras 7 partidas, pelo menos 3 desses 5 iniciaram no time. Todos continuam no clube.
No ataque, em 20 dos 24 jogos, a dupla de ataque foi: Maxi e Souza – 11 jogos; Renato Augusto e Souza – 4 jogos; Maxi e Obina – 2 jogos; Renato Augusto e Obina – 2 jogos; Obina e outro – 1 jogo.
Quando Obina entrou como titular, em 5 jogos, tivemos 3 derrotas, 1 empate e 1 vitória.
Quando Maxi entrou como titular, em 17 jogos, tivemos 10 vitórias, 2 empates e 3 derrotas.
Conclusão? Cada um tire a sua.
É claro que são momentos diferentes dos de hoje, o comando do time é outro. Mas a base ( a defesa daquele time permanece intacta, do Bruno ao Juan ) está aí. O preparador físico é o mesmo. Se o Caio Jr. tiver a capacidade de recuperar o “espírito” e o padrão tático da equipe daquele período e não quiser inventar demais ( e parece que essa é uma de suas maiores características ), bastaria achar um substituto para o Souza ( será que o Marcelinho Paraíba não faz o que ele fazia ainda melhor ? ) e mais um jogador, que não precisa nem estar sempre jogando, mas com um potencial equivalente ao do Renato Augusto ( notem que, das 24 partidas daquele período, o Renato Augusto entrou como titular em apenas 8, ou seja, 33,33% ). O Sambueza pode ser esse cara? a ver... Temos a vantagem de ter o Kleberson a mais para o meio e o Vandinho para o ataque. Com aquela equipe, o padrão tático e o “espírito de corpo” que imperou naqueles 19 últimos jogos, o aproveitamento foi de 65%. Chegaríamos a 68 pontos. Talvez com essas peças a mais dê para alcançar uns 70%? A pontuação iria a 70/71. Difícil, mas não impossível. Dá para ser campeão? O Grêmio só precisa de mais 27 a 30 pontos para chegar nessa mesma pontuação. Mas... quem sabe? Só que tem que começar amanhã.
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