segunda-feira, 30 de junho de 2008

Quando ia postar o texto (escrito ontem) percebi que tinha alguma semelhança com o texto recém postado pelo Tiago Bosco...e quase desisti de postar. Para reforçar o ponto, entretanto, mudei de idéia, e resolvi fazê-lo assim mesmo... Afinal, um é pouco, dois é bom...

Vitória com Autoridade

O Mengão foi a Ilha do Retiro e venceu o Sport com autoridade. Venceu um time que mantinha uma invencibilidade de 22 jogos em casa, um time que mal ou bem, é o Campeão da Copa do Brasil (seu único título Nacional (de primeira divisão)).

Há muito tempo não se via o time do Flamengo, num jogo difícil e fora de casa como o de ontem, se portar tão bem dentro de campo. Não estou falando que foi uma partida primorosa, perfeita, mas estou me referindo à postura do time. Tal como tem que ser, o Flamengo ontem se portou como time grande, e mesmo consciente que enfrentava um adversário complicado (jogando em casa) e mesmo tendo sido pressionado em alguns (poucos) momentos, nunca se retraiu demais e teve sempre opções de saída de jogo e de contra-ataque. Caio Júnior soube usar bem o elenco, e até o final deixou o time com potencial de arrancar os 3 pontos, sendo premiado com o gol da vitória aos 48 minutos do segundo tempo, marcado pelo gigante Obina, e a liderança, agora sim, isolada do campeonato..

Obina, aliás, tem a cara do Flamengo. O Manto lhe cai e lhe faz muito bem. Espero que desta vez, tenha convencido de vez o treinador que ele tem total condições de ser o titular absoluto. Obina é homem gol: chuta, cabeceia, briga, e o mais importante de tudo, está sempre lá quando se precisa dele, muito diferente daquele bonde chamado Souza, nosso “até então" titular da posição. O jogo de ontem por si só ("ex-resultado") não teria sido muito diferente com a nossa escalação titular: teríamos jogado relativamente “bem” da mesma maneira que jogamos, com uma única e fundamental diferença: no final teríamos perdido o jogo e a liderança do campeonato, pois certamente não haveria ninguém lá na frente para converter as poucas chances de gol que conseguimos obter.
E uns e outros por aí, diriam, em relação ao Souza: “mas ele não tem culpa, a bola é que quase não chega nele, pode ver, ele fez muito bem o papel de pivô...”

Rezo todos os dias pra que ele vá fazer o pivô lá pelas bandas de São Januário, ou pelo menos, no banco de reservas...

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Se depois de ontem, pela mílesima quinquagésima terceira vez, o Obina não virar titular absoluto, não entendo mais nada....

Flamengo Net

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