terça-feira, 8 de abril de 2008

Nariz,....ái meu Nariz.
















Se os amigos lembram, ano passado, a pré-temporada do Flamengo não havia sido feita de maneira tão satisfatória.
Fomos enfrentar o Real Potosi, em Asgard, terra natal de Thor, uma pequena cidade, tão alta, mas tão alta, que cada vez que a bola subia, num cruzamento qualquer, batia na bunda de Odin, pai do Deus do Trovão.
Naquele jogo, logo no início no ano, com o time ainda sem um preparo físico aceitável, todos devem recordar, tomamos um sufoco inicial, comum, conhecido e já esperado, em todo jogo fora de casa, onde a torcida adversária empurra seu time pro ataque. Com o descontrole inicial, levamos dois gols e vimos os nossos jogadores caindo e sentindo-se mal, devido à rarefação do ar.
Lembro de ter visto o Clayton recebendo oxigênio de um balão, à beira do campo, com o corpo curvado à frente, conversando alguma coisa com o médico que o atendia, então, perguntei a um amigo ao lado, que conhece “leitura labial”, o que diziam e ele me traduziu:


Médico: “_Clayton, respire fundo e mantenha seu corpo ereto, pra abrir os pulmões!!”
Clayton: “_Aaaaafffhh.......Não consiiiigo...uuufffhhhhh...dotô.....aaaafhhhhh....Tô com sério problema de ereção !!!....uuufffhh.....!!!!”

E essa mesma “brochossitude pulmonar”, afetou de Renato Augusto a Bruno, de Obina a Leonardo Moura. Mesmo assim, no segundo tempo, conseguimos um empate heróico.

Já este ano, vamos enfrentar o Cienciânus, no estádio “Cuzcuzão”, que fica duas prateleiras abaixo, mas que, também, costuma prejudicar os times visitantes,...........ou, facilitar o time da casa, como queiram.

Bem disse o Mulamba, em seu texto abaixo:
“_Pra encerrar esse assunto que já encheu o saco e porque agora é hora de torcer pro Mengão e não de ficar arrumando encrenca...”

Mas, só pra ilustrar, retirei esta informação de uma matéria que li, sobre a Seleção Brasileira, que se sagrou Tri-Campeã, no México em 1970.
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http://www.geocities.com/colosseum/field/9295/1970.html
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“Tornara-se evidente, após a escolha pela FIFA do México como país sede da IX Copa do Mundo em 1970, que o preparo físico do selecionado deveria ser feito com base nas elevadas altitudes dos gramados mexicanos situados a mais de 2000 m. Apesar de ser nesta copa a primeira vez em que se utilizava a chamada regra três, a qual permitia duas substituições, o desempenho físico dos jogadores era fundamental às aspiraçõe nosso selecionado. A CBD havia entregue a preparação física de nosso selecionado a três professores com expreriência nos melhores centros de educacão física : Admildo Chirol, Carlos Alberto Parreira e o Capitão Cláudio Coutinho. A programção brasileira para superar os problemas de altitude foi elaborada em detalhes. O Brasil viajaria ao México em 1o. de maio de 1970, cerca de 4 semanas de antecedência ao início da competição, passando ainda por períodos de adaptação nas cidades de Guanajuato e Iraputo, ambas com altitudes superiores à cidade onde jogaria a maior parte de suas partidas, Guadalajara. De fato, a equipe brasileira seria considerada pela Organizaçnao Mundial de Saúde, através de testes realizados em todas as delegações, como o selecionado de melhor preparo físico e Brito seria o atleta com o melhor desempenho físico. Para a estréia do Brasil no jogo contra a Checoslováquia, Zagalo finalmente abandonava a sua inflexível formação tática e escalava o ataque preferido do torcedor brasileiro: Jairzinho, Tostão, Pelé e Rivelino. Estava dando um grande passo à vitória brasileira no México.”
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Por várias vezes, eu e os amigos citamos, aqui no blog, que “a diretoria deveria ter mandado os jogadores pra riba do mundo, com antecedência, o que não foi feito, para se aclimatarem e adquirirem mais glóbulos vermelhos, principalmente, em razão de ter poupado os titulares por diversas vezes”, então, percebe-se aí, um certo descaso, para com a saúde dos jogadores e para com a importância da partida.

Ou será, que eles acham que será fácil? Ou será, que eles achavam que iriam conseguir a mudança de local da partida?

Não sei. Só sei que, nunca se deve provocar um adversário, ao ponto dele se tornar seu “inimigo”.

Agora, a merda tá feita. “Seu Márcio Praga” vai assistir ao jogo de uma confortável cabine, ou camarote, bebericando e “tiragostando”, às custas do Clube e os nossos guerreiros e nossos poucos torcedores, que lá estarão, que se lasquem. E que se lasquem, também, aqueles que assistirão pela TV, que não puderam ou não tiveram condições de viajar, mas que depois, também vão se lascar pra irem ao maracanã, empurrar o time, caso fique difícil a nossa classificação.

Tá bom. Você, amigo, já está careca de falar sobre esse assunto, então eu mudo.

Que tal, pensarmos no início do Brasileirão?

Vamos lá: Este ano, a pré-temporada do time foi mais bem elaborada. Talvez, já estejamos quase no ponto em que terminamos o ano passado, quando achamos que, “se tivesse sido assim, desde o início, poderíamos ter brigado pelo título”.
Será?

Quantas pedreiras os titulares já escalaram este ano? Bem, são elas que dão forma ao time e estimulam o sentimento de união e superação de um grupo.

Só jogamos no Maracanã. Só contra times pequenos e fracos, como Cardoso Moreira, América, vascú, Mesquita, etc, etc, etc,...e isso, não dá sustância a ninguém, para um Brasileirão de centos meses.
Lá, em Sum Paulo, os grandes estão enfrentando pedreiras, desde o início da temporada. Quando o Brasileiro começar, eles vão estar mais preparados para jogos fora da casa deles.

Bem, tomara que agora, com as finais do estadual e o aperto da Libertadores, nossos titulares e reservas, consigam se enturmar e se entrosar, para o restante do ano.

E se o Joel continuar a colocar o mesmo time do ano passado, acho que entrosamento não faltará.
Mas, então, de que serviram as contratações, se o nosso bom e salvador Natalino, para a batalha de amanhã, ainda está em dúvida entre, Marcinho, Kléberson, ou........pasmem.........jailton...??!! ..........Quebrei.

O buraco de amanhã, também é alto, mas é mais embaixo. Tem que aproveitar o gás no início, pra segurar o primeiro ímpeto dos caras e de sua torcida. Depois, é colocar a bola no chão, tocar direitinho, sem errar, pra cansar menos, deixar o tempo passar e o nervosismo chegar neles. Nada de empurrar bandeirinha, chutar barriga, fazer muita cera, ou revidar provocações. Mas, têm que entrar em campo, com um “egg” a mais que eles. Vai ser o melhor rachão de apronto, para as finais da “Taça RiodeLágrimas”.

Desse instante em diante, não critico mais nada e só penso no jogo de amanhã, na vitória e na classificação do Mengão. Boa sorte a todos.

Souza,.....confio em você.........Sempre confiei !!!....Meu “ídalo” !!!”
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Este texto, teve o patrocínio dos
--Narizes Postiços “Pai Joel” --
É garantia de ar pro seu plantel.

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