A Última Derrota
Que droga, apesar de todo o universo conspirando a nosso favor, deixamos cair e quebrar a série de vitórias que tava tão maneira. Verdade que jogamos muito mal, no primeiro tempo nem jogar mal conseguimos. Impressionante como os domingos ficam sem graça quando o Mengão não cumpre seu destino de vencer, vencer, vencer. Nada pior do que mandar aquele "eu já sabia", mas tava na cara que o jogo ia ser ruim pra nós.
O Joel escalou malzão. A facção "só o amor constrói" do meio de campo, i.e, Christian, Jaílton e Toró, que tem sido um diferencial tático quando temos o Souza fazendo o pivô e prendendo a bola até que alguém menos grosso chegue de trás, com a ausência do centroavante se transforma na nossa maior fragilidade. Com o Ibson marcadão e exageradamente nervosinho, não havia ninguém pra passar uma bola decente pro Maxi e pro Obina.
Não era preciso possuir grandes poderes de previsão pra adivinhar o que ia acontecer. Ficamos horas sem dar um misero chute a gol. O Cruzeiro veio pra cima, e mesmo com um pênalti irregular no primeiro gol (o beque do Madureira fez falta no Maxi no inicio da jogada), mereceu a vitória porque apertou mais e mostrou mais vontade. Joel, que já tinha escalado mal, demorou muito pra trocar as peças. Eu não consigo entender porque o Joel não fez logo as substituições quando o time estava nitidamente na roda. Esperou muito e pagamos por esse vacilo.
Foi boa a volta do Renato Augusto, quem sabe ele não pode ser o detalhe que fará a diferença na reta final. Mas tirando isso o jogo foi totalmente esquecível. Felizmente o Flamengo vem dando sorte com os resultados dos oponentes diretos. Se o palmeiras perder bem (saldo de gols agora é seminal) podemos até permanecer no G4. Vamos torcer e secar porque tudo pode acontecer. Espero que os caras na Gávea tenham consciência de que, definitivamente, essa foi a última partida do campeonato que o Flamengo podia perder.
Mengão Sempre
domingo, 4 de novembro de 2007
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