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A alegria de ser rubronegro (ou Inconsequências 2 - A missão).

O meu amigo Arthur traduziu bem o sentimento que nos assustou e assolou no domingo. De "Joel Gênio" da sexta ao "Joel Cachaça" da segunda. De Juan e Léo Moura eficientes e eficazes ao "mulas, namoradores de Pervas...ops, Perla", entre outros.

De que adianta darmos ouvidos aos queridos "setoristas" do clube? Caras que querem mais é ver o circo pegando fogo com o bombeiro em outra cidade. Esse é o nosso dia-a-dia. E se nós, os mais fiéis escudeiros, os que sempre produzem o milagre da multiplicação (sim, ou quem mais consegue transformar 11 em 50? Quem mais consegue fazer o Souza dar um pique pra cobrir uma subida do lateral?), resolvermos xingar, criticar, fazer barulho....aí, meus negos, aí sim a segundona fica perto.

Mas olhem a tabela: temos quantos jogos no Rio? É impossível ganhar todos? É impossível ganharmos 3 pontos em Natal ou em Recife? E que tal ganharmos 3 pontos aqui em Curitiba, contra um bagunçado paraná? Eu vou batucar, vou pedir pros meus Orixás. A Libertadores pode ter ficado longe, mas impossível, ainda não. Aliás, só se tornará impossível quando acabar o campeonato e, ao olhar pra tabela, não nos enxergarmos entre os 4. Que tal você, torcedor, ao invés de mandar o Juan pro inferno, gritar pro cara voltar a produzir como produzia há alguns meses atrás, nesse mesmo campeonato? Que tal gritar pro Souza, pro Maxi, pros caras que estão ali na frente, recebendo bolas redondas, mas na maioria tijolos, fazerem gols, ou pelo menos continuarem a dar sangue?

Vai adiantar colocarmos o Egídio, o Luisinho, ou ficarmos cogitando o tal do paulo bayer, que definitivamente é jogador de goiás e nada mais? Vai adiantar pensarmos no que o Kléberson produziria nesse time? NÃO. Temos que nos abraçar com esse elenco, e levar os caras até onde o gás deles permitir. Com nosso grito, com nosso apoio.

E nada mais digo.