Show do intervalo
Sobre as incógnitas de que falava no pré-jogo...
Na zaga, Rodrigo Arroz mostrou uma lentidão assustadora, além de falhas de colocação. Tá certo que a vida dele é mais difícil, já que o Léo Moura nunca está em sua posição na defesa, mas ele está sempre tendo que correr atrás do adversário - e normalmente ficando pra trás mesmo. Tiago Sales não teve muito trabalho, já que o Figueirense mal atacou pelo seu lado - mas participou do apagão coletivo da defesa no gol adversário, em que o André Santos apareceu sozinho no meio da área.
O Egídio foi o surpreendente destaque positivo do time. Não teve muito trabalho na defesa e, no ataque, arriscou dribles e chutes perigosos. Mas, depois do gol do Flamengo, deu uma apagada.
No meio-campo, Renato Augusto teve marcação individual e só apareceu com algum perigo no ataque, caindo pelas pontas, além dos bons cruzamentos em bola parada. O Íbson, nem isso - está muito mal no jogo mesmo. Acabou que quem criou alguma coisa no time foi o Cristian, além do Egídio.
No ataque, Leonardo apareceu pouco. Obina conseguiu uma boa jogada pela ponta esquerda, perdeu um gol em um lance de bola parada e deu um chute perigoso em jogada fora da área - bastante até, considerando a baixa produtividade do meio-campo, o que atrapalha a vida de qualquer atacante.
O problema do time, me parece, está no meio-campo. O time não tem saída de bola, apela o tempo inteiro para a ligação direta e o setor de criação não funciona. Pensava no que o Joel faria enquanto o time estava ganhando - não imaginava que fosse fazer nenhuma substituição mais ofensiva com este resultado.
Com o empate no finalzinho, a coisa muda de figura. Uma possível solução seria a entrada do Toró ou do Léo Medeiros no lugar de um dos volantes; com Íbson vindo de trás, talvez consiga o espaço que não está tendo com a marcação individual mais à frente, além de colaborar na saída de bola. Mas talvez o time fique mais aberto do que já está, e a verdade é que oferecemos muito espaço ao Figueirense, especialmente pela direita.
O ideal é que o time volte do intervalo sufocando o Figueirense, pra assustar mesmo e quem sabe conseguir voltar a ter vantagem logo, antes do nervosismo bater de vez. Mas é bom considerar o aspecto físico, já que tem muita gente em campo que sabemos que não está em sua melhor forma.
Até mais tarde.
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
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